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Dobras cutâneas

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DOBRAS CUTÂNEAS
· No total são 9 dobras cutâneas e elas avaliam a composição da gordura corporal e a gordura localizada na região subcutânea. Varia de acordo com o estado de hidratação, idade e entre os sexos e essas medidas não são consistentes em situações de obesidade mórbida e edema, por isso, nessas situações não são avaliadas. É um método simples, de baixo custo e não invasivo, estima a quantidade de gordura corporal e permite conhecer o padrão de distribuição do tecido adiposo subcutâneo pelas diferentes regiões anatômicas.
· Para aferir as dobras cutâneas são usados os adipômetros. São encontrados adipômetros clínicos analógicos (o ponteiro aponta diretamente ao valor) e científico analógico (tem dois “relógios” onde o menor indica a dezena e o maior indica a unidade), sendo o científico mais preciso quando comparado ao clínico. Também são vistos adipômetros simples analógico de plástico, mas seu uso não é recomendado devido a imprecisão, e o digital que é muito bom, mas tem custo mais elevado.
Científico analógico
É importante ter cuidado ao usar o equipamento para não causar desgaste. Deve-se soltar as mandíbulas com calma para que os apalpadores não sofram impacto contra o outro, realizar higienização após consulta, após aferição voltar a escala ao zero, entre outros.
PROCEDIMENTOS PARA AFERIÇÃO
1. Padronizar o lado da aferição, sempre no hemicorpo direito do avaliado.
2. Identificar e marcar cuidadosamente com lápis dermográfico o ponto anatômico correspondente à dobra cutânea (marcar todas as 9 dobras).
3. Definir o tecido celular subcutâneo das estruturas mais profundas por intermédio do polegar e o dedo indicador da mão esquerda enquanto manuseia o equipamento com a mão direita.
4. Elevar a dobra cutânea por aproximadamente 1cm acima do ponto de medida.
5. Posicionar o adipômetro perpendicular à dobra e soltar a pressão das hastes lentamente.
6. Manter a dobra pressionadas com os dedos durante a aferição.
7. Aguardar 2 a 3 segundos depois de soltar a pressão das hastes do adipômetro para que a leitura da medida seja realizada.
8. Abrir as hastes do adipômetro, para removê-la do local e fechá-lo lentamente para prevenir danos ou perda de calibragem.
9. Aferir a dobra 3 vezes em cada local, de forma alternado em relação à demais para minimizar erros de medida.
10. Calcular a média aritmética com as medidas coletadas.
11. A avaliação deve ser feita pelo mesmo examinador a fim de evitar variações interobservadas.
12. Não é recomendada a aferição das dobras após exercícios físicos, pois há deslocamento de fluidos corporais, e no período pré-menstrual.
IMPORTANTE que só seja aferido pele e gordura, caso o avaliador tenha dúvida se está pegando o músculo, perguntar ao avaliado se ele sente dor.
· A exatidão e precisão das medidas dependem de alguns fatores como o tipo de adipômetro, familiarização dos avaliadores com as técnicas, a prefeita identificação do ponto anatômico a ser medido.
TIPOS DE DOBRAS CUTÂNEAS
· Algumas referências trazem apenas as dobras cutâneas tricipital, bicipital, subescapular e suprailíaca porque com o somatório delas é possível classificar o percentual de gordura corporal e categorizar. Além delas, com as dobras cutâneas abdominal, da coxa, peitoral ou torácica, axilar média e da panturrilha medial, é possível determinar a densidade corporal e classificar o percentual de gordura corporal. 
Dobra Cutânea Tricipital
· É a mais utilizada na prática clínica, pois além de conseguir usa-la isoladamente, pode ser usada associada a outras. Apresenta forte correlação com o percentual de gordura corporal total e é determinada na face posterior do braço, paralelamente ao eixo longitudinal, no ponto médio entro o acrômio e o olécrano.
 
Dobra Cutânea Bicipital 
· Em combinação com outras dobras cutâneas, serve para estimar a gordura corporal total. É determinada na face anterior do braço, no sentido do eixo longitudinal e no ponto de maior circunferência do braço.
Dobra Cutânea Subescapular 
· Em combinação com outras dobras cutâneas, serve para estimar a gordura corporal total. É determinada obliquamente em relação ao eixo longitudinal, seguindo a orientação dos arcos costais, formando um ângulo de 45° com o eixo horizontal e fica localizada 2 centímetros abaixo do ângulo inferior da escápula. Uma estratégia para garantir a localização correta, principalmente em obesos, é pedir ao avaliado que coloque o braço para trás, assim será possível identificar claramente o fim da escápula (lembrar de pedir ao paciente para relaxar o braço após identificação).
Dobra Cutânea Suprailíaca 
· Em combinação com outras dobras cutâneas, serve para estimar a gordura corporal total. É determinada obliquamente em relação ao eixo longitudinal, na altura do prolongamento da linha axilar anterior. Existe duas propostas de pontos anatômicos para aferição da DCS: imediatamente acima da crista ilíaca (Guedes, 1985) e no ponto médio da distância entre a última costela e a crista ilíaca (Pollock e Wilmore, 1993), sendo a recomendação de Guedes é a mais utilizada.
Dobra Cutânea Abdominal
· É uma dobra importante, pois apresenta relação com as mudanças do peso corporal e, apesar de ser de fácil medida, em obesos apresenta algumas limitações. É determinada no sentido paralelo ao eixo longitudinal do corpo, 2 centímetros à direita da borda lateral da cicatriz umbilical.
Dobra Cutânea da Coxa 
· Muito utilizada em equações para mensurar a densidade corporal. É determinada paralelamente ao eixo longitudinal, sobre o músculo reto femoral, tendo duas recomendações de ponto anatômico: terço superior da distância entre o ligamento inguinal e a borda superior da rótula (Guedes, 1995) ou o ponto médio da distância entre o ligamento inguinal e a borda superior da rótula (Pollock e Wilmore, 1993), sendo a última é a mais recomendada.
Dobra Cutânea Peitoral
· Utilizada em várias equações com o objetivo de predizer o percentual de gordura corporal. Nos homens, é determinada no ponto médio entre a linha axilar anterior e o mamilo; nas mulheres, é determinada no terço superior entre a linha axilar média anterior e o mamilo.
 
Dobra Cutânea Axilar Média 
· Importante na determinação do tecido adiposo na região do tronco e apresenta menor associação à gordura corporal total do que a subescapular. É determinada no ponto de interseção entre a linha axilar média e uma linha imaginária transversal na altura do apêndice xifoide do esterno. A medida é realizada obliquamente ao eixo longitudinal, com o braço do avaliado voltado para trás.
 Apêndice xifoide
Dobra Cutânea da Panturrilha Medial 
· O avaliado deve estar sentado, com a flexão do joelho em ângulo de 90°, o tornozelo em posição anatômica e o pé sem apoio. É determinada no ponto de maior perímetro da panturrilha medial. 
EQUAÇÕES PREDITIVAS
· Viabilizam o emprego das medidas das dobras cutâneas na avaliação da composição corporal. Para selecionar o método e a equação mais adequada, deve-se levar em consideração alguns fatores: sexo, idade, etnia, nível de atividade física e a quantidade de gordura corporal.
Método de 3 dobras 
Para homens adultos (18 a 61 anos) Jackson e Pollock, em 1978, propuseram as seguintes fórmulas, considerando as dobras cutâneas da coxa, tórax e abdome, para determinar a densidade corporal:
Para mulheres adultas (18 a 55 anos) Jackson, Pollock e Ward, em 1980, propuseram as seguintes fórmulas, considerando as dobras cutâneas tricipital, suprailíaca e da coxa, para determinar a densidade corporal:
· Para conversão da densidade corporal em percentual de gordura, utiliza-se a equação de Siri, 1961. Após a conversão, o %G é classificado.
Método de 4 dobras 
· Durnin e Wormersley, 1974, consideram o somatório das dobras cutâneas tricipital, bicipital, suprailícia e subescapular e o resultado é conferido numa tabela proposta pelos mesmos autores. 
· Os mesmos autores propõem outra forma de encontrar o %G através da densidade corporal. O resultado da densidade corporal é convertido em percentual de gordura pela equação deSiri.
Método de 7 dobras 
· Para homens adultos (18 a 61 anos) Jackson e Pollock (1978) consideram as dobras cutâneas torácica, axilar, tricipital, subescapular, abdominal, suprailíaca e coxa.
Para mulheres adultas (18 a 55 anos), Jackson, Pollock e Ward, em 1980, consideram as mesmas 7 dobras para determinar a densidade corporal.
Depois, a conversão de densidade corporal em percentual de gordura é feita pela equação de Siri.
Outras equações 
· Guedes (1985) considera em sua fórmula as dobras cutâneas abdominal, torácica e suprailíaca, para ambos os sexos, para determinar a densidade corporal. Posteriormente, usa a equação de Siri para conversão.
· Petroski (1995) considera em sua fórmula a subescapular, torácica, suprailíaca e panturrilha, para ambos os sexos, para determinar a densidade corporal. Posteriormente, usa a equação de Siri para conversão.
· Deurenberg et. al. (1990) propõe uma fórmula, para ambos os sexos, que já determina o percentual de gordura corporal. Devido a não utilização de dobras cutâneas, não são fidedignas, pois IMC não determina quantidade de gordura.
· Lean et. al. (1996) propõe para ambos os sexos: 
· Gallangher et. al. (2000) propõe para ambos os sexos:
National Institute of Diabetes and Digestive and Kidney Diseases, 1993
Limitações das equações
· Sexo: Os homens apresentam maior massa muscular, enquanto que as mulheres maior massa gordurosa.
· Idade: Com a idade, ocorre aumento da gordura corporal e diminuição da massa muscular.
· Etnia: Mulheres negras apresentam maior quantidade de gordura corporal e homens negros apresentam maior densidade corporal.
· Quantidade de gordura corporal: As equações foram elaboradas considerando uma população eutrófica.
· Nível de atividade física: A prática de exercício físico é capaz de reduzir a gordura corporal e aumentar ou preservar a massa muscular.
· Devido à enorme variedade de etnias no Brasil e ao crescente aumento da obesidade e da população idosa, as estimativas obtidas na prática clínica e em estudos populacionais, por meio das equações existentes na literatura, podem apresentar erros sistemáticos importantes, influenciando a precisão do diagnóstico.

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