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EXCITABILIDADE: propriedade de uma célula alterar transitoriamente seu potencial elétrico de repouso, de gerar bioeletricidade. @abarbara_souza barbarasouzapinto147@gmail.com É a propriedade de algumas células de gerar e alternar a diferença de potencial elétrico da membrana. Esses processos modificam a diferença de potencial elétrico da membrana. Ou seja, a diferença da carga elétrica entre os meios intra e extracelular, possibilitando a passagem dos sinais elétricos. POTENCIAIS EM BIOELETROGÊNESE Mecanismos básicos para a transmissão da informação no sistema nervoso e em todos os tipos de músculos. 1- Potencial de repouso: é a diferença de potencial elétrico, em Volts (V) gerada a partir de um gradiente eletroquímico através da membrana plasmática, que é semipermeável. Se refere às diferenças de concentração de íons entre o meio intracelular e o meio extracelular quando a célula não está despolarizada. Ou seja, quando está em repouso; 2- Potencial de ação: refere- se às variações rápidas do potencial de repouso das células excitáveis. Elas variam de voltagens negativas a positivas, retornando a valores negativos após a despolarização. Ou seja, ao potencial de repouso, que possui valor negativo. • Os neurônios transportam esses sinais elétricos de um para o outro com uma grande rede de transmissão elétrica; • Em uma célula em repouso o padrão é o meio interno negativo e o externo positivo; • O potencial de membrana é alterado através da difusão de componentes por meio da membrana biológica; • Com a abertura do canal de K+: saída de potássio na célula (o interior perde carga positiva), ou seja, em repouso o interior da célula fica negativo +/- -75mV; • Com a abertura dos canais de Na+: entrada de sódio na célula, o interior da célula fica positivo +55mV. • Com a excitação da células nervosa, por estímulos que atinjam o limiar de excitabilidade da célula ( - 55mV), um potencial de ação será disparado dentro de um princípio denominado de “tudo ou nada”; • O potencial de ação se caracteriza por três etapas distintas: 1- Despolarização: etapa em que a membrana torna-se extremamente permeável aos íons Na+, ocorre portanto influxo de Na+ e consequente aumento de carga positiva no interior da célula. Nesta fase a célula parte de -75mVe atinge +35 mV; 2- Repolarização: etapa em que ocorre fechamento dos canais de Na+ e abertura dos canais de K+. Nesta fase a célula parte de +35 mV e atinge -75 mV; 3- Hiperpolarização: período de alguns milissegundos em que a célula não reage aos neurotransmissores pois estão com excesso de negatividade em seu interior o que impede a ocorrência de um novo potencial de ação. Nesta fase a célula parte de -75mv e chega até -90 mV. PERMEABILIDADE DA MEMBRANA EM REPOUSO • K+: altamente permeável – o gradiente de concentração é mantido pela bomba de ATPases Na/K dependente • Na+ e Cl-: pouco permeável. PERÍODO REFRATÁRIO: intervalo mínimo entre dois estímulos para que possa ser gerado dois potenciais elétricos diferentes. A propagação do potencial de ação se dá de uma maneira segmentada, vai em direção ao outro neurônio.
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