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PROCEDIMENTOS RELACIONADOS AO SISTEMA RESPIRATÓRIO MANUTENÇÃO DAS VIAS AÉREAS Mobilização das secreções pulmonares; HIDRATAÇÃO; UMIDIFICAÇÃO – é o processo de acrescentar água ou gás. MOBILIZAÇÃO DAS SECREÇÕES PULMONARES Técnicas de tossir; Nebulização; Fisioterapia respiratória; Oxigenoterapia; Aspiração. Encorajar o paciente a tossir: ▪ Pacientes com doenças pulmonares respirar fundo e tossir - a cada 2 horas ▪ Grande quantidade de escarro – 2-3 horas; ▪ Pós –cirúrgico – 2-4 horas. ▪ Travesseiro, cobertor ou palmas das mãos segurando a incisão abdominal ou torácica minimiza a dor ao tossir Técnicas de tossir; 1. É O PROCESSO DE ACRESCENTAR UMIDADE E/OU MEDICAMENTOS AO AR INSPIRADO. 2. UMIDIFICAÇÃO INTENSIFICA A DEPURAÇÃO CILIAR E REMOVER MUCO E RESÍDUOS. 3. ADMINISTRAÇÃO DE BRONCODOLATADORES, CORTICÓIDES E MUCOLÍTICOS. PRESCRIÇÃO! NEBULIZAÇÃO FISIOTERAPIA TORÁXICA – É UM GRUPO DE TERAPIAS USADAS EM COMBINAÇÃO PARA MOBILIZAR AS SECREÇÕES PULMONARES. Fisioterapia Respiratória DRENAGEM POSTURAL PERCUSSÃO TORÁXICA VIBRAÇÃO Contra indicação: ▪ aplicação direto a pele ▪ ruídos sibilares, dispneia ▪ edema agudo do pulmão ▪ pós cirúrgicos ▪ fraturas de costelas. Percussão torácica - tapotagem A percussão (expiração), promovendo ondas de energia cinética, deslocam as secreções das regiões periféricas para as centrais. A vibração manual consiste em movimentos, rítmico, rápidos e com intensidade suficiente para causar vibração em nível bronquial; Expiração lenta durante processo; Visa uma forma de fluidificação, além deslocar as secreções. Vibração Manual DRENAGEM POSTURAL Ação da gravidade Movimentação de secreções Remoção com a tosse DRENAGEM POSTURAL- CRIANÇA SEGMENTO DO PULMÃO POSIÇÃO DO PACIENTE BILATERAL SEG APICAIS SENTADA NO COLO, LIGEIRAMENTE CURVADA PARA FRENTE, FLETIDA SOBRE UM TRAVESSEIRO BILATERAL SEG ANTERIORES MÉDIOS SENTADA NO COLO RECOSTADA CONTRA A PESSOA QUE A SEGURA LOBOS BILATERIAS SEG ANTERIORES DEITADA NO COLO EM POSIÇÃO SUPINA, APOIADA EM UM TRAVESEIRO O X I G E N O T E R A P I A 1 2 Aliviar a dificuldade respiratória ( prevenir a hipóxia tecidual) Precisa de prescrição: atelectasia ou toxicidade. Deve ser monitorizado continuamente. Cuidados com faíscas de equipamentos e avisos de “não fumar” É preciso ser umidificado Sistemas de Baixo Fluxo Fornece oxigênio suplementar às vias aéreas diretamente com fluxos de 8 l/min. ou menos. O2 fornecido por este dispositivo será diluído com o ar, FiO2 baixa e variável. Catéter nasal Cânula nasal Máscara facial Cateter Nasal Fluxo recomendável: (1 a 6 L) Baixa concentração de O2. Permite que o paciente converse, se alimente, sem interrupção. ➢ Vantagem: facilidade de aplicação. ➢ Desvantagem: ➢ Baixa tolerância; ➢ deslocamento do cateter; ➢ revezamento das narinas (8/8h) Cânula Nasal Baixa concentração de O2. Permite que o paciente converse, se alimente, sem interrupção. Desvantagem: ▪ não usar em paciente com problemas nos condutos nasais; ▪ pouca aceitação por cças pequenas Máscara Facial São os sistemas mais comumente utilizados; Simples Reinalação Parcial Máscara Facial São os sistemas mais comumente utilizados; Reinalação Parcial Reservatório: 1l FiO2: 40 – 60% Fluxo mín.: 6l/min. Fluxo máx.: 10l/min. 2 portas exalação abertas (permite mistura) Máscara Facial Mascara de Venture Não Reinalação Sistemas de Alto Fluxo Máscara de Venturi - é um sistema de alto fluxo, no qual o paciente respira a mistura de ar ambiente mais oxigênio. Fornece diferentes concentrações de O2 controladas por meio de diluidores codificados em seis cores para diferentes concentrações de 24%, 28%, 31%, 35%, 40%, 50%. Sistemas de Alto Fluxo Máscara de Venture Conector Concentração O2 Fluxo O2 Azul 24% 4 L/min Amarelo 28% 4 L/min Branco 31% 4 L/min Verde 35% 6 L/min Vermelho 40% 8 L/min Laranja 50% 12 L/min Sistema mais usado por pacientes que devem evitar altos níveis de oxigênio, aqueles com DPOC, ou pacientes com risco de desenvolver hipercapnia devido à administração de oxigênio. Máscara Facial Não Reinalação Sistemas de Alto Fluxo Reservatório: 1l FiO2: 60 – 100% Fluxo mín.: 6l/min. Fluxo máx.: 15l/min. 2 portas exalação vedadas (com membrana) SÃO USADAS QUANDO O PACIENTE FOR INCAPAZ DE LIMPAR AS VIAS AÉREAS PELA TOSSE. 1. SUCÇÃO OROFARÍNGEA E NASOFARÍNGEA; 2. SUCÇÃO OROTRAQUEAL E NASOTRAQUEAL; 3. SUCÇÃO DE VIA AÉREA ARTIFICIAL. Técnica de Aspiração PRINCÍPIOS UTILIZAR TÉCNICA ESTÉRIL ORDEM; A FREQUÊNCIA DA SUCÇÃO. A ASPIRAÇÃO MUITO FREQUÊNTE PODE COLOCAR O CLIENTE EM RISCO DE HIPOXEMIA, HIPOTENSÃO, ARRITMIAS E POSSÍVEL TRAUMA DE MUCOSA DE PULMÃO; SUCÇÃO OROFARÍNGEA E NASOFARÍNGEA Capaz de TOSSIR, mas incapaz de limpar as secreções por meio da expectoração ou deglutição SUCÇÃO OROTRAQUEAL E NASOTRAQUEAL Não consegue eliminar pela tosse. Duração: NÃO + que 15 seg. Suporte de O2 período de descanso. SUCÇÃO TRAQUEAL ATRAVÉS DE UMA VIA AÉREA ARTIFICIAL http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.fradel-med.com.br/imagens/thumb_gde_canula_a.jpg&imgrefurl=http://www.fradel-med.com.br/sembalao.htm&usg=__QC7_04UAerHp9Hl5xBO_J5EBAVg=&h=239&w=260&sz=25&hl=pt-BR&start=13&itbs=1&tbnid=sCNzHwz5YcevAM:&tbnh=103&tbnw=112&prev=/images?q=TRAQUEOSTOMIA&gbv=2&hl=pt-BR Oximetria de pulso Técnica para medir a saturação O² no sangue. SaO2 é a porcentagem de O2 ligado à hemoglobina. Adulto 95% a 100% SaO2 < 90 % - atenção SaO2 < 70% - iniciar oxigenoterapia Análise da Gasometria Arterial Utilizado para avaliar a adequação da ventilação(PCO2) e (PO2). Avalia O2, CO2 e PH; Avalia o estado ácido-básico(PH) do corpo – acidose ou alcalose de origem respiratória ou metabólica, compensada ou descompensada. pH: 7,35 – 7,45 PaCO2: 35 – 45mmHg HCO3: 22 – 26mEq/L