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casamento - direito de família

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CasamentoCasamentoCasamento
considera - se capaz para o casamento, todos
aqueles que atingirem a "idade núbil", ou seja, a
partir dos 16 anos de idade. 
a capacidade civil é um requisito objetivo para
aquisição do casamento; a falta da capacidade
torna o casamento anulável {Art.1550/CC}
contrato especial do Direito de família,
por meio do qual os cônjuges formam
uma comunidade de afeto e existência. 
Conceito doutrinário
Noivado 
 Capacidade Civil
Espécies de casamento 
Civil: celebração gratuita, tem
habilitação, registro e primeira certidão
isentos de selos, sem custas para as
pessoas que tiver pobreza declarada. 
Religioso {efeitos civis}: Art. 1515/CC,
equipara-se a casamento civil, quando
este tem todos os requisitos necessários
exigidos em Lei, desde que registrado no
registro próprio.
Por procuração: Art.1542/CC, pode ser
celebrado mediante procuração, em
instrumentos públicos com poderes
especiais 
Putativo: Os cônjuges acham que estão
casados, mas na verdade não estão, existe
um vício que o torna anulável ou
totalmente nulo. 
Nuncupativo: Quando um dos cônjuges se
encontra em iminente perigo de vida. 
Consular: Art. 1544/CC, casamento de
brasileiros, celebrado no estrangeiro. 
Princípios regentes do casamento 
os maiores de 16 e menores de 18 anos,
casam mediante autorização dos pais, ou
representantes legais, se houver
divergência entre os pais, a decisão ficará
a cargo do judiciário [Art. 1517/CC e Art.
1631/CC}
Monogamia, Art.1521, VI/CC
Liberdade de escolha, Art.1513/CC
Comunhão de vidas, Art.1511/CC
vínculo afetivo que por meio dele, homem e
mulher formam a promessa recíproca de
unirem-se por meio do casamento, formando
comunhão familiar de vida. 
a ruptura injustificável do noivado pode
acarretar dano moral ou material
indenizável {algumas situações}
Provas do casamento 
O casamento celebrado no Brasil prova-se
pela certidão do registro.
Em caso da falta ou perda do documento,
serão admitidas outras provas, como
depoimento de testemunhas, fotografias,
outros documentos pessoais que comprovem
o casamento.
Discente: Kelly Costa Pizzani
6º Semestre, Direito. 
Art. 1.533. Celebrar-se-á o casamento, no dia, hora e
lugar previamente designados pela autoridade que
houver de presidir o ato, mediante petição dos
contraentes, que se mostrem habilitados com a certidão
do art. 1.531.cc
Celebração do casamento 
Em geral, o local deve ser na sede do cartório onde foi processada
a habilitação, porém, é permitido escolher outro local, público ou
particular, consentindo a autoridade celebrante. Em todas as
celebrações, as portas devem estar abertas, permitindo o livre
ingresso de qualquer pessoa no recinto, respeitando á publicidade
do casamento. 
O casamento pode ser realizado durante o dia ou à noite, e em
qualquer dia, inclusive aos domingos e feriados, desde que não
ocorra de madrugada.
É obrigatório a presença de pelo menos duas testemunhas,
podendo ser parente ou não dos contraentes. Se algum destes
não souber, ou não puder escrever, será colhida as impressões
digitais, e diante dessa hipótese, a quantidade de testemunhas
é dobrado. Se o casamento for celebrado em edifício particular,
o número de testemunha também será dobrado, ou seja, 4
testemunhas. 
Efeitos pessoais do casamento
 Art.1566 do Código Civil
fidelidade recíproca, ou seja, respeito à monogamia;
vida em comum no domicílio conjugal
mútua assistência {não abandonar o cônjuge quando ele mais
precisa}
sustento, guarda e educação dos filhos, responsabilidade de
ambos os cônjuges, independente de diferenças salariais; 
respeito e consideração mútuos, que ultrapassa a fidelidade,
em termos afetivos-sexuais, e desemboca em completa lealdade,
ou seja, comportamento norteado pela boa-fé em todos os
âmbitos da vida.
Anulabilidade do casamento 
Art. 1.550. É anulável o casamento: (Vide Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)
I - de quem não completou a idade mínima para casar;
II - do menor em idade núbil, quando não autorizado por seu representante legal;
III - por vício da vontade, nos termos dos arts. 1.556 a 1.558 ;
IV - do incapaz de consentir ou manifestar, de modo inequívoco, o consentimento;
V - realizado pelo mandatário, sem que ele ou o outro contraente soubesse da
revogação do mandato, e não sobrevindo coabitação entre os cônjuges;
VI - por incompetência da autoridade celebrante.
§ 1 o . Equipara-se à revogação a invalidade do mandato judicialmente decretada.
§ 2 o A pessoa com deficiência mental ou intelectual em idade núbia poderá contrair
matrimônio, expressando sua vontade diretamente ou por meio de seu responsável ou
curador. (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)
Certidão de nascimento ou documento equivalente
Autorização por escrito das pessoas sob cuja dependência legal estiverem,
ou ato judicial que a supra
Declaração de duas testemunhas maiores, parentes ou não, que atestem
conhecê-los e afirmem não existir impedimento que os iniba de casar
Declaração do estado civil, do domicílio e da residência atual dos
contraentes e de seus pais, se forem conhecidos 
Certidão de óbito do cônjuge falecido, de sentença declaratória de nulidade
ou de anulação de casamento, transitada em julgado, ou do registro da
sentença de divórcio 
 é um procedimento administrativo, que deverá ser requerido por ambos os
nubentes, ou por procurador, a pedido dos nubentes, e deve ser instruído com os
devidos documentos: 
Causas suspensivas
do casamento 
Viúvo ou viúva que tiver filho do cônjuge
falecido enquanto não fizer o inventário
dos bens do casal com a respectiva partilha; 
Viúva ou mulher cujo casamento se desfez
por nulidade absoluta ou relativa até dez
meses depois do começo da viuvez ou da
dissolução da sociedade conjugal
O divorciado, enquanto não houver sido
homologado ou decidida a partilha dos bens
do casal
Tutor e curador e seus descendentes,
ascendentes, irmãos, cunhados ou sobrinhos
com a pessoa tutelada ou curatelada,
enquanto não cessada a tutela ou curatela
as causas suspensivas são um impedimento para
a realização do casamento, e podem gerar
sanções para aqueles que contraírem o
matrimônio, porque o casamento é irregular. São
causas suspensivas do casamento: 
OBS: Em todas as hipóteses desaparece a
causa suspensiva se for comprovada a
ausência de prejuízo aos envolvidos.
Habilitação para o casamento 
O pedido deverá ser dirigido ao oficial da comarca da residência de um dos
nubentes, de acordo com o art.67 da Lei de Registro Públicos:
“Art. 67. Na habilitação para o casamento, os interessados, apresentando
os documentos exigidos pela lei civil, requererão ao oficial do registro do
distrito de residência de um dos nubentes, que lhes expeça certidão de
que se acham habilitados para se casarem”. 
após a entrega dos documentos, e se forem atendidas todas as
formalidades legais, e não for verificado nenhum fato obstantivo, o Oficial
de Registro extrairá a certidão de habilitação no prazo de 90 dias. 
Impedimentos do casamento
o casamento não é permitido com determinadas
pessoas, exemplo aqueles que tem relação de
parentesco em linha reta {natural, civil ou por
afinidade} ou colateral {2º grau} / Art. 1521 CC
Art. 1522/CC: "Os impedimentos podem ser opostos,
até o momento da celebração do casamento, por
qualquer pessoa capaz" 
decorrente do vínculo matrimonial: proibição da
monogamia 
Impedimento relativo: 
Impedimento absoluto
proibição decorrente do crime: o cônjuge viúvo não
pode realizar casar com o condenado por homicídio ou
tentativa de homicídio contra o seu consorte. 
Anulabilidade do casamento 
Art. 1.550. É anulável o casamento: (Vide Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)
I - de quem não completou a idade mínima para casar;
II - do menor em idade núbil, quando não autorizado por seu representante legal;
III - por vício da vontade, nos termos dos arts. 1.556 a 1.558 ;
IV - do incapaz de consentir ou manifestar, de modo inequívoco, o consentimento;
V - realizado pelo mandatário, sem que ele ou o outro contraente soubesse da
revogação do mandato, e não sobrevindo coabitaçãoentre os cônjuges;
VI - por incompetência da autoridade celebrante.
§ 1 o . Equipara-se à revogação a invalidade do mandato judicialmente decretada.
§ 2 o A pessoa com deficiência mental ou intelectual em idade núbia poderá contrair
matrimônio, expressando sua vontade diretamente ou por meio de seu responsável ou
curador. (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)
Casamento putativo 
Considera-se putativo o casamento nulo ou anulável, mas
contraído de boa-fé, ou seja, celebrado com a convicção de se
tratar de um casamento plenamente válido. 
A boa-fé referida no Código Civil ao tratar do casamento
putativo, refere-se a boa-fé subjetiva, ou seja, a de
conhecimento. Entende-se portanto que o nubente não tinha
conhecimento a causa de nulidade ou anulabilidade, e que se
houvesse o conhecimento, não teria se casado. 
Art. 1.561. Embora anulável ou mesmo nulo, se contraído de boa-fé por
ambos os cônjuges, o casamento, em relação a estes como aos filhos,
produz todos os efeitos até o dia da sentença anulatória.
§1º Se um dos cônjuges estava de boa-fé ao celebrar o casamento, os
seus efeitos civis só a ele e aos filhos aproveitarão.
§2º Se ambos os cônjuges estavam de má-fé ao celebrar o casamento,
os seus efeitos civis só aos filhos aproveitarão.
Entende-se, portanto, o casamento putativo aquele celebrado
com a mácula de algumas das causas de nulidade ou
anulabilidade do casamento, gerando, todavia, efeitos jurídicos.
porém somente para o casal e o cônjuge que agiu de boa-fé.
Nesses casos, os efeitos jurídicos incidem sobre os dois.

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