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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP CURSO DE PEDAGOGIA Andreza Nogueira Borges – UP:19133965 Elaine Cristina Silva Dos Santos - UP:19105172 Gracilene Cruz Silva - UP:19130945 Lucicleia Das Mercês Silva - UP:19111432 Rosiane Ribeiro De Oliveira- UP: 19115172 BULLYING NO AMBIENTE ESCOLAR BELÉM-PA 2021 UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP CURSO DE PEDAGOGIA Andreza Nogueira Borges – UP:19133965 Elaine Cristina Silva Dos Santos - UP:19105172 Gracilene Cruz Silva - UP:19130945 Lucicleia Das Mercês Silva - UP:19111432 Rosiane Ribeiro De Oliveira- UP: 19115172 BULLYING NO AMBIENTE ESCOLAR Projeto de Ação Pedagógica apresentado á Universidade Paulista - UNIP, como parte do Curso de Pedagogia, sob a orientação da Profª Cilene Correia de Melo. BELÉM – PA 2021 ÍNDICE 1. TEMA............................................................................................................................04 2. PROBLEMA.................................................................................................................05 3. JUSTIFICATIVA E EMBASAMENTO TEÓRICO................................................06 1. JUSTIFICATIVA....................................................................................................06 2. EMBASAMENTO TEÓRICO................................................................................07 4. PÚBLICO-ALVO.........................................................................................................11 5. OBJETIVOS.................................................................................................................11 6. PERCURSO METODOLÓGICO..............................................................................11 7. RECURSOS..................................................................................................................11 8. AVALIAÇÃO...............................................................................................................12 9. PRODUTO FINAL......................................................................................................13 10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................14 4 1. TEMA Este artigo faz considerações sobre o fenômeno Bullying, das mais atuais e preocupantes formas de violência escolar. Aponta conceitos, características e implicações do Bullying, bem como sobre que forma a escola pública, por meio da gestão democrática, vem lidando com tal questão. Escolhemos como tema principal do nosso artigo o tema: Bullying no ambiente escolar. Para tanto foi feita uma pesquisa bibliográfica buscando uma visão mais ampla sobre o Bullying nas escolas públicas e privadas e como é enfrentado esse problema nas escolas. Nosso trabalho tem como objetivo levar os professores a desenvolver um olhar diferenciado para a identificação do Bullyingno ambiente escolar e fora do ambiente escolar, e, sobretudo nas salas de aula. Criando alternativas para minimizar o problema existente. Portanto abordamos alguns temas que explicam os principais significados do Bullying, esses temas são: Origem do bullying, Um fenômeno chamado bullying, O que é o bullying, Porque ocorre o bullying? , Bullying e Gestão Escolar: Quando a escola não é um paraíso, O papel da gestão democrática no enfrentamento do bullying, O papel da Gestão Democrática, Como o Bullying é conhecido nesse contexto, Quais as dificuldades que são encontradas, Políticas Educacionais, Leis, o papel das políticas educacionais frente ao bullying escolar. Este trabalho pretende conscientizar a reflexão por parte dos professores de escolas públicas e privadas, em relação aos atos de violência física ou psicológica, intencionais, praticadas por um indivíduo ou demais grupos de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir ou incapaz de se defender. Esse tipo de comportamento é conhecido por Bullying. Contudo, enfatiza-se a necessidade de orientar as famílias e a comunidade sobre os principais tipos de violências e agressões conhecidas como, Bullying. 5 2. PROBLEMA Combater o bullying nas escolas não é tarefa fácil e requer o envolvimento tanto do poder público quanto dos integrantes da comunidade escolar: diretores, famílias, professores, funcionários e alunos. Seja qual for a ação, a solução para o problema passa pela construção de um ambiente escolar onde as crianças se sintam protegidas. Por muito tempo, o bullying escolar foi aceito socialmente. As pessoas costumavam encará-lo como “coisa de criança”, “zoeira” ou “brincadeira”. Por isso, para romper essa cultura de permissividade e mostrar que o bullying não é mera “zoeira”, é importante que todos os atores envolvidos façam a sua parte. O que a escola pode fazer? À escola cabe trabalhar a questão do respeito às diferenças em sua grade curricular. Esse tema pode ser incluído em sequências didáticas de disciplinas, especialmente das humanidades. É importante que os alunos tenham consciência da importância do respeito ao outro, seja na escola ou fora dela. A escola também pode criar projetos interdisciplinares de caráter mais abrangente. Semanas temáticas, sessões de cinema, debates com convidados, palestras etc. São muitas as formas de se criar um ambiente escolar positivo, respeitoso e seguro por meio da conscientização. Outra medida importante é a escola sempre manter os canais de comunicação abertos. É fundamental que orientadores, professores e diretores estejam sempre dispostos a escutar as crianças, e que estas se sintam à vontade para falar de seus problemas. Orientar crianças e jovens a dar apoio a quem sofre bullying também é uma atitude que pode ajudar bastante. Quem é vítima de bullying tende a se isolar. Em situações de crise, o apoio moral de colegas é fundamental. Em casos de risco elevado, convém que a escola faça um acompanhamento individualizado da vítima e tome medidas educativas para conter o agressor. Não se deve esperar para agir. 6 3. JUSTIFICATIVA E EMBASAMENTO TEÓRICO 3.1. JUSTIFICATIVA A realidade escolar tem se mostrado perversa para alguns alunos. A escola precisa encontrar meios e métodos de intervenção para amenizar a violência que se instala em seu ambiente e que causa grandes consequências às vítimas dessas agressões repetidas. O bullying, caracterizado como violência, traz consequências psicológicas, sociais profundas para a vítima e influencia consideravelmente no seu rendimento escolar. Para Coloroso (2004) o bullying é: […] uma atividade consciente, desejada e deliberadamente hostil orientada pelo objetivo de ferir, induzir o medo pela ameaça de futuras agressões e criar terror. Seja premeditada ou aleatória, obvia ou sutil, praticada de forma evidente ou as escondidas, identificada facilmente ou mascarada em uma relação de aparente amizade, o bullying sempre incluirá três elementos: desequilíbrio de poder, intenção de ferir e ameaça de agressão futura. (COLOROSO Apud ROLIM,2008, p.14) Dados da Pesquisa Nacional de Saúde Escolar de 2012 revelaram que apesar de a maioria – cerca de 51,2% dos alunos participantes – não ter conseguido identificar os motivos que os fizeram serem vítimas do bullying, nos relatos dos alunos que informaram, a possível motivação para esse tipo de violência esteve relacionada a questões que envolviam a imagem e a aparência corporal alcançando um percentual de 18% das indicações. A mesma pesquisa também revelou que houve um grande número de vítimas entre os estudantes que se declaram preto e também entre os alunos que tinham mães sem nenhuma escolaridade. Tais dados reforçam o preconceito, a estigmatizarão e a estereotipificação como base para esse tipo de perseguição dentro da escola. Conquanto já se possa observar um crescente número de artigos acadêmicos com abordagens sobre o bullying, os estudos nessa área precisam ser mais intensificados, tendo em vista o grau de importância que essa problemática se apresenta para a comunidade escolar e para a sociedade como um todo. Portanto,partindo da premissa de que é função da escola proporcionar momentos de reflexão para que os alunos tomem consciência acerca de suas ações e das consequências dessas no outro; de que a escola deve formar cidadãos capazes de viver pacificamente em sociedade; de que o ambiente escolar é o mais propício para abordar temas como diferença, 7 tolerância, respeito, uma vez que no seu interior ocorre o encontro de crianças e de pessoas com grande diversidade cultural; de que a escola se coloca como lugar de aprendizagem e de formação de seres humanos com senso crítico, capazes de questionar a realidade da qual fazem parte, objetivou-se nesse trabalho agregar conhecimento a temática bullying e contribuir para que os professores, diretores e a comunidade de forma geral tenham uma maior compreensão sobre o assunto e com isso desenvolvam programas que tornem o ambiente das escolas mais humanizado, com desenvolvimento de atitudes e relacionamentos visando uma cultura de paz. Levando em consideração de que a escola reflete o tempo na qual está inserida e que por isso, há que se compreender que a violência crescente dentro do ambiente educacional possui sustentação em um modelo de sociedade que está ancorada no preconceito, na estigmatização, este trabalho abordou o bullying e 13 relacionou-o as formas de discriminação presentes na sociedade que refletem nos relacionamentos dentro das escolas. 3.2. EMBASAMENTO TEÓRICO Existe atualmente nas escolas um grande problema que desafia professores, diretores pais de alunos, ou seja toda a comunidade escolar. Trata-se do bullying, considerado fênomeno mundial, pois acontece em todas as escolas, no mundo inteiro, tanto em países ricos, como em países pobres. Segundo Gabriel Chalitta (2008, p. 81) “O fenônomeno bullying não escolhe classe social ou economica, escola pública ou privada, ensino fundamental ou médio, área rural ou urbana. Está presente em grupos de crianças e de jovens, em escolas de países e culturas diferentes”. As atitudes de violência, que ocasionam tanta preocupação e medo, podem estar relacionadas com o ambiente onde o aluno interage, como por exemplo a própria familia, a escola e a comunidade a qual pertence. Para Cléo Fante (2005, p.44) “O bullying é um fenômeno mundial tão antigo quanto à própria escola”. Deduzimos portanto que o bullying sempre existiu no interior das escolas, não merecendo muito destaque da imprensa até então, pelo fato de não existirem estudos e pesquisa conceituando e identificando o fenômeno. Segundo Silva (2015), os primeiros estudos desse fenômeno se deve ao Dr. Dan Olweus, professor de Psicologia da Universidade de Bergen na Noruega. Em 1970 ele iniciou um projeto de grande escala que hoje é considerado como o primeiro estudo científico de bullying no mundo. Este fenômeno só começou a ganhar notoriedade, quando em 1982 na Noruega, três crianças com idade entre 10 e 14 anos se suicidaram, tudo levando a crer que o motivo da tragédia 8 foi terem sido submetidos a maus tratos de seus colegas na escola. A partir de então, o governo norueguês promoveu campanha em escala nacional oferecendo apoio e estimulando a realização de estudos e pesquisas para reduzir os casos de violência nas escolas. Conforme Silva (2015), somente a partir do final da década de 90 e início do ano de 2000 que começou os estudos no sentido de identificar e combater o bullying, quando Cléo Fante se propôs a realizar uma pesquisa mais abrangente sobre o problema onde perceberam portanto que o Brasil está pelo menos 15 anos atrasado nos estudos sobre o bullying em ralação à Europa. Para combater esse fenômeno, é necessário compreender primeiramente do que ele se trata. Para Céo Fante (2005, p.28): Bullying é um conjunto de atitudes agressivas, intencionais e repetitivas que ocorrem sem motivação evidente, adotado por um ou mais alunos contra outro(s), causando dor angústia e sofrimento. Insultos, intimidações, apelidos cruéis, gozações que magoam profundamente, acusações injustas, atuação de grupos que hostilizam, ridicularizam e infernizam a vida de outros alunos levando-os à exclusão, além de danos físicos, morais e materiais. Portanto precisamos conscientizar nossos alunos de que o bullying é um mal que necessita ser prevenido e combatido, pois conforme Silva (2015, p. 23): “A prática do bullying agrava o problema preexistente, podendo abrir quadros graves de transtornos psíquicos e/ou comportamentais que, muitas vezes, trazem prejuízos irreversíveis”. Dentro dessa perspectiva, Constantini (2004, p. 64) nos diz: Trata-se de um comportamento ligado à agressividade física, verbal ou psicológica. É uma ação de transgressão individual ou de grupo, que é exercida de maneira continuada, por parte de um indivíduo ou de um grupo de jovens definidos como intimidadores nos confrontos com uma vítima predestinada. Não são conflitos normais ou brigas que ocorrem entre estudantes, mas verdadeiros atos de intimidação preconcebidos, ameaças, que, sistematicamente, com violência física e psicológica, são repetidamente impostos a indivíduos particularmente mais vulneráveis e incapazes de se defenderem, o que os leva no mais das vezes a uma condição de sujeição, sofrimento psicológico, isolamento e marginalização. Ainda segundo Cléo Fante (2005, p.81): O agressor (de ambos os sexos) envolvidos no fenômeno bullying estará propenso a adotar comportamentos delinquentes, tais como: agressão a grupos delinquentes, agressão sem motivo aparente, uso de drogas, porte ilegal de armas, furtos, indiferença à realidade que o cerca, crença de que deve levar vantagem em tudo, crença de que é impondo-se com violência que conseguirá obter tudo o que quer na vida…afinal foi assim nos anos escolares. Diante dessa realidade podemos constatar então que os alunos que praticam o bullying se não forem devidamente orientados em suas escolas, através de um trabalho 9 sério podem futuramente se tornar adultos delinquentes. Não obstante, com os avanços tecnológicos, as ações maldosas tomaram proporções ainda maiores, transformando aparelhos de comunicação em verdadeiras armas nas mãos dos agressores, difundindo de forma viral informações constrangedoras sobre as pessoas, trata-se do cyberbullying. Conforme Silva (2015, p.134): Os praticantes de cyberbullying ou “bullying virtual”, utilizam os mais modernos e atuais instrumentos da internet e de outros avanços técnológicos na área da informação e da comunicação (fixa ou móvel) com o covarde intuito de constranger, humilhar, e maltratar suas vítimas. Presume-se então que o bullying pode se tornar ainda mais perverso, pois o espaço virtual não tem limites, aumentando o poder de agressão tornando as pessoas mais indefesas e desprotegidas pelo fato de não saberem sequer quem é o agressor. Silva (2010, p.21-22) aponta as diversas formas de praticar o bullying no ambiente escolar, como podemos observar abaixo: • Verbal: Insultar, ofender, xingar, fazer gozações, colocar apelido pejorativo, fazer piadas ofensivas, zoar. • Físico e material: Bater, chutar, espancar, empurrar, ferir, beliscar, roubar, furtar ou destruir os pertences da vítima, atirar objetos contra as vítimas. • Psicológica e moral: Irritar, humilhar, ridicularizar, excluir, isolar, ignorar, desprezar, fazer pouco caso, discriminar, difamar, aterrorizar, ameaçar, chantagear, intimidar, tiranizar, perseguir, dominar, passar bilhetes e desenhos entre os colegas de caráter ofensivo, fazer intrigas, fofocas ou mexericos (mais comuns entre as meninas). • Sexual: Abusar, violentar, assediar, insinuar • Virtual: cyberbullying – uso de aparelhos e equipamentos de comunicação (celular e internet) e que são capazes de difundir, de maneira avassaladora, calúnias e maledicências. Os personagens dessa tragédia para Fante (2005) e Silva (2015) são as vítimas, os agressores e as testemunhas: 1- As vítimas Vítima típica: é o aluno que apresenta pouca habilidade de socialização, em geral é tímido ou reservado e não conseguereagir aos comportamentos provocadores e agressivos contra ele. Normalmente são mais frágeis fisicamente. São gordinhos ou magros demais, baixos ou altos demais, apresentam sardas ou manchas na pele, usam óculos, são de raça, credo, condição sócio-econômica, ou orientação sexual diferente, enfim qualquer coisa que fuja ao padrão imposto por um determinado grupo. Vítima provocadora: aquela que provoca e atrai reações agressivas contra as quais não 10 consegue lidar com eficiência. Ela em geral discute ou briga quando é atacado ou insultada. São crianças ou adolescentes hiperativos ou impulsivos e/ou imaturos. Vitima agressora: aquela que reproduz os maus tratos sofridos como forma de compensação, procurando outra vítima mais frágil e vulnerável como forma de descontar as agressões sofridas. 2- Os agressores Eles podem ser de ambos os sexos. Possuem em sua personalidade, traços de desrespeito e maldade, e na maioria da vezes, essas características, estão associadas a um perigoso perdendo liderança obtido ou legitimado por meio da força física ou de um intenso assédio psicológico. Geralmente são alunos que vêm de famílias desestruturadas, em que há pouco ou nenhum relacionamento afetivo. 3- Os espectadores São aqueles alunos que testemunham as ações dos agressores contra as vítimas, mas tomam nenhuma atitude quanto a isso, por medo de se tornarem as próximas vítimas. Podem ser classificado em 3 grupos distintos: Espectadores passivos: adotam a lei do silêncio por medo de se tornar o próximo alvo do agressor. Espectadores ativos: São aqueles alunos que não participando dos ataques contra as vítimas dão certo apoio moral aos agressores, com risadas e palavras de incentivo. – Espectadores neutros: são aqueles que não demonstram nenhuma sensibilidade pelas situações de bullying que presenciam, em função do próprio contexto no qual estão inseridos. Existe ainda outra forma de bullying virtual que vem sendo praticada de maneira acintosa, é o sexting. Segundo Silva (2015, p.139): “A prática consiste em compartilhar fotos, mensagens de texto e vídeos sensuais ou de cunho erótico sem a autorização da vítima”. Conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (BRASIL, 2015) artigos 240 e 241, a publicação de fotos ou vídeos de crianças e adolescentes em situações eróticas ou pornográficas é qualificada como crime grave. Para combater esse fenômeno é preciso envolver toda comunidade escolar. Como afirma Lopes (2005), é necessário a participação dos pais, funcionários, professores e alunos nos projetos antibullying. Essas ações visam uma conscientização geral, o apoio às vítimas e a reflexão dos agressores sobre os seus atos. Essa problemática ainda está longe de ser solucionada por completo, para tanto as ações contra o bullying devem ser continuas. É preciso incitar os discentes a participar das atividades de intervenção, demonstrando sua contrariedade e repulsa contra os atos de violência praticados pelo agressor. As medidas mais eficazes para contenção desses atos seriam o apoio, o diálogo, a confiança e os acordos de convivência, além da intolerância contra qualquer opressão. Entendendo que as ações partem de influências afetivas e sociais, 11 precisamos estar convictos da mudança de cada indivíduo, mesmo em situações muito difíceis. Se a sociedade não estiver preparada para combater o problema do bullying, mínimas serão as oportunidades de diminuírem as outras formas de violência. 4. PÚBLICO ALVO ● Alunos do Ensino Fundamental e Ensino médio ● Professores e demais profissionais da instituição familiar 5. OBJETIVOS ● Conscientização de professores sobre o fenômeno bullying e suas consequências ● Mapeamento do bullying na escola ● Conscientização de alunos sobre o fenômeno bullying e suas consequências 6. PERCUSO METODOLÓGICO Utilizou-se nesta pesquisa, a abordagem qualitativa por entender que: A pesquisa qualitativa tem o ambiente natural como sua fonte direta de dados e o pesquisador como seu principal instrumento. Utilizou-se também o método bibliográfico de investigação buscando encontrar na literatura existente as definições e as possíveis implicações do que se convencionou denotar “fenômeno bullying”. Com esse objetivo, foram utilizados diversos tipos de materiais e os dados foram pesquisados baseando-se em publicações como: livros, revistas, TCCs, artigos impressos, teses, dissertações, além de publicações na internet. A sequência de procedimentos se deu da seguinte forma: primeiramente foi feita uma seleção do material encontrado sobre o tema, optando-se pelas fontes consistentes e pertinentes de acordo com os objetivos da pesquisa. Em seguida, procedeu-se com o fichamento de todas as obras selecionadas. 7. RECURSOS A Lei Nº 13.185/2015 que estabelece o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying) em todo o Brasil.. 12 ∙ A LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação). ∙ Pesquisa na internet. 8. AVALIAÇÃO Este trabalho teve o propósito de refletir sobre a violência na escola. Por ser algo abrangente delimitamos para um dos fenômenos da violência que é o bullying. A violência é um fato complexo e não aparece só em manifestações físicas, como: crimes, homicídios, roubos, mas também nas situações de humilhação, indiferença, desrespeito, exclusão. A mídia veicula com frequência que estamos vivendo uma epidemia de violência na sociedade. Como não poderia ser diferente, essa violência generalizada adentra os muros da escola de muitas formas. Neste trabalho, refletimos acerca da violência na escola, pois apesar de ser um tema bem debatido na sociedade, vimos a necessidade e urgência dessa discussão no âmbito acadêmico. O estudo mostrou que as consequências do bullying escolar afetam todos os envolvidos, mas a vítima é a que apresenta maiores prejuízos, pois prejudica seu desenvolvimento e as suas relações com outras pessoas. As consequências são múltiplas: baixa autoestima, insegurança, isolamento, medo, angústia, agressividade, ansiedade, falta de vontade de ir à escola, dificuldade de concentração, diminuição no desempenho escolar, mudanças de humor, choros constantes, insônia, abuso de álcoois e drogas, stress e suicídio. O principal propósito desta pesquisa foi analisar as consequências do bullying na aprendizagem. Através da investigação pode-se notar que o bullying, quando ocorre, interfere na aprendizagem dos alunos, trazendo inúmeras consequências, tais como: perda de raciocínio, reprovação, evasão escolar, tira a concentração nas aulas, em alguns casos chega até a afetar o emocional. O estudo teórico realizado nos permitiu concluir que os casos bullying podem até evoluir para quadros graves de transtornos psíquicos e/ou comportamentos que, muitas vezes, trazem prejuízos irreversíveis. Também se conclui que o bullying é algo que de forma muito direta interfere na aprendizagem. O estudo permitiu refletir sobre nosso papel enquanto educadores, nossas práticas em relação a aprendizagem, as quais devem proporcionar, na medida do possível, um ambiente saudável para nossos alunos, onde haja respeito, diálogo, justiça, amizade, solidariedade e cooperação. Acredita-se ser possível encontrar caminhos para ressignificar as relações 13 humanas, tanto no cotidiano escolar quanto na vida em sociedade e foi o que pretendi através desse trabalho. 9. PRODUTO FINAL Como futuros Pedagogos acredito que resultados efetivos serão atingidos com a realização de ações contínuas, pois o bullying é um problema que ocorre no interior da grande parte das escolas e que para atuarmos preventivamente é necessário discutirmos constantemente só assim é possível detectar situações e intervir evitando situações de sofrimento e prejuízos educacionais aos envolvidos. A relevância do trabalho foi de ter sensibilidade maior de que o bullying é um problema que vai causando muita dor e prejuízo aos envolvidos principalmente das vítimas e muitos telespectadores que sofrer por ver seu colega vivendo esse tipo de situações,mas que não sabe como agir ou é ameaçado pelos agressores para não denunciar. A contribuição que este projeto nos deixa foi a conscientização a sensibilização e ainda a convicção de que não é possível “dar um tempo” nas ações ou realizá-las esporadicamente, o trabalho de prevenção precisa ser contínuo e de responsabilidades de todos. Discutir o bullying no espaço escolar é extremamente necessário para a conscientização tanto dos alunos bem como dos professores, agentes e familiares. Sendo pautado em ações direta e indiretamente com os alunos de maneira continua, pois na maioria das vezes o problema é deixado de lado e só retomado quando surgem episódios envolvendo violência física ou virtual são realizadas intervenções. 14 10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA BRASIL. LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Brasília: Senado Federal/ Senador Flavio Arns. 2004. Lei 13185-06 de novembro de 2015. Disponívelem:https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/253144600/lei-13185- 15. Acesso em 15 de abril, de 2016 CHALITA, Gabriel. Pedagogia da Amizade – BULLYING: o sofrimento das vítimas e dos agressores. São Paulo: editora Gente, 2008. FANTE, C. Fenômeno BULLYING: como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz. Campinas: Verus, 2005. SILVA, Ana Beatriz Barbosa. Bullying: Mentes perigosas nas escolas. São Paulo: Globo, 2015. FANTE, C. Fenômeno BULLYING: como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz. Campinas: Verus, 2005. CONSTANTINI, Alessandro. BULLYING, como combatê-lo: prevenir e enfrentar a violência entre jovens. SP: Itália Nova editora, 2004. LOPES, Neto AA. BULLYING- comportamento agressivo entre estudantes. Jornal de pediatria (Rio J). 2005; 81 (5 Supl.): S164-S172. 15
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