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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
CURSO DE PEDAGOGIA
Andreza Nogueira Borges – UP:19133965
Elaine Cristina Silva Dos Santos - UP:19105172
Gracilene Cruz Silva - UP:19130945
Lucicleia Das Mercês Silva - UP:19111432
Rosiane Ribeiro De Oliveira- UP: 19115172
BULLYING NO AMBIENTE ESCOLAR
BELÉM-PA
2021
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
CURSO DE PEDAGOGIA
Andreza Nogueira Borges – UP:19133965
Elaine Cristina Silva Dos Santos - UP:19105172
Gracilene Cruz Silva - UP:19130945
Lucicleia Das Mercês Silva - UP:19111432
Rosiane Ribeiro De Oliveira- UP: 19115172
BULLYING NO AMBIENTE ESCOLAR
Projeto de Ação Pedagógica apresentado á Universidade Paulista -
UNIP, como parte do Curso de Pedagogia, sob a orientação da
Profª Cilene Correia de Melo.
BELÉM – PA
2021
ÍNDICE
1. TEMA............................................................................................................................04
2. PROBLEMA.................................................................................................................05
3. JUSTIFICATIVA E EMBASAMENTO TEÓRICO................................................06
1. JUSTIFICATIVA....................................................................................................06
2. EMBASAMENTO TEÓRICO................................................................................07
4. PÚBLICO-ALVO.........................................................................................................11
5. OBJETIVOS.................................................................................................................11
6. PERCURSO METODOLÓGICO..............................................................................11
7. RECURSOS..................................................................................................................11
8. AVALIAÇÃO...............................................................................................................12
9. PRODUTO FINAL......................................................................................................13
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................14
4
1. TEMA
Este artigo faz considerações sobre o fenômeno Bullying, das mais atuais e
preocupantes formas de violência escolar. Aponta conceitos, características e implicações
do Bullying, bem como sobre que forma a escola pública, por meio da gestão democrática,
vem lidando com tal questão. Escolhemos como tema principal do nosso artigo o tema:
Bullying no ambiente escolar. Para tanto foi feita uma pesquisa bibliográfica buscando uma
visão mais ampla sobre o Bullying nas escolas públicas e privadas e como é enfrentado esse
problema nas escolas. Nosso trabalho tem como objetivo levar os professores a desenvolver
um olhar diferenciado para a identificação do Bullyingno ambiente escolar e fora do
ambiente escolar, e, sobretudo nas salas de aula. Criando alternativas para minimizar o
problema existente. Portanto abordamos alguns temas que explicam os principais
significados do Bullying, esses temas são: Origem do bullying, Um fenômeno chamado
bullying, O que é o bullying, Porque ocorre o bullying? , Bullying e Gestão Escolar:
Quando a escola não é um paraíso, O papel da gestão democrática no enfrentamento do
bullying, O papel da Gestão Democrática, Como o Bullying é conhecido nesse contexto,
Quais as dificuldades que são encontradas, Políticas Educacionais, Leis, o papel das
políticas educacionais frente ao bullying escolar. Este trabalho pretende conscientizar a
reflexão por parte dos professores de escolas públicas e privadas, em relação aos atos de
violência física ou psicológica, intencionais, praticadas por um indivíduo ou demais grupos
de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir ou incapaz de se defender. Esse tipo
de comportamento é conhecido por Bullying. Contudo, enfatiza-se a necessidade de
orientar as famílias e a comunidade sobre os principais tipos de violências e agressões
conhecidas como, Bullying.
5
2. PROBLEMA
Combater o bullying nas escolas não é tarefa fácil e requer o envolvimento tanto do
poder público quanto dos integrantes da comunidade escolar: diretores, famílias,
professores, funcionários e alunos. Seja qual for a ação, a solução para o problema passa
pela construção de um ambiente escolar onde as crianças se sintam protegidas.
Por muito tempo, o bullying escolar foi aceito socialmente. As pessoas costumavam
encará-lo como “coisa de criança”, “zoeira” ou “brincadeira”. Por isso, para romper essa
cultura de permissividade e mostrar que o bullying não é mera “zoeira”, é importante que
todos os atores envolvidos façam a sua parte.
O que a escola pode fazer?
À escola cabe trabalhar a questão do respeito às diferenças em sua grade curricular.
Esse tema pode ser incluído em sequências didáticas de disciplinas, especialmente das
humanidades. É importante que os alunos tenham consciência da importância do respeito
ao outro, seja na escola ou fora dela.
A escola também pode criar projetos interdisciplinares de caráter mais abrangente.
Semanas temáticas, sessões de cinema, debates com convidados, palestras etc. São muitas
as formas de se criar um ambiente escolar positivo, respeitoso e seguro por meio da
conscientização.
Outra medida importante é a escola sempre manter os canais de comunicação
abertos. É fundamental que orientadores, professores e diretores estejam sempre dispostos a
escutar as crianças, e que estas se sintam à vontade para falar de seus problemas.
Orientar crianças e jovens a dar apoio a quem sofre bullying também é uma atitude
que pode ajudar bastante. Quem é vítima de bullying tende a se isolar. Em situações de
crise, o apoio moral de colegas é fundamental.
Em casos de risco elevado, convém que a escola faça um acompanhamento
individualizado da vítima e tome medidas educativas para conter o agressor. Não se deve
esperar para agir.
6
3. JUSTIFICATIVA E EMBASAMENTO TEÓRICO
3.1. JUSTIFICATIVA
A realidade escolar tem se mostrado perversa para alguns alunos. A escola precisa
encontrar meios e métodos de intervenção para amenizar a violência que se instala em seu
ambiente e que causa grandes consequências às vítimas dessas agressões repetidas. O
bullying, caracterizado como violência, traz consequências psicológicas, sociais profundas
para a vítima e influencia consideravelmente no seu rendimento escolar. Para Coloroso
(2004) o bullying é:
[…] uma atividade consciente, desejada e deliberadamente hostil
orientada pelo objetivo de ferir, induzir o medo pela ameaça de
futuras agressões e criar terror. Seja premeditada ou aleatória, obvia
ou sutil, praticada de forma evidente ou as escondidas, identificada
facilmente ou mascarada em uma relação de aparente amizade, o
bullying sempre incluirá três elementos: desequilíbrio de poder,
intenção de ferir e ameaça de agressão futura. (COLOROSO Apud
ROLIM,2008, p.14)
Dados da Pesquisa Nacional de Saúde Escolar de 2012 revelaram que apesar de a maioria –
cerca de 51,2% dos alunos participantes – não ter conseguido identificar os motivos que os
fizeram serem vítimas do bullying, nos relatos dos alunos que informaram, a possível
motivação para esse tipo de violência esteve relacionada a questões que envolviam a
imagem e a aparência corporal alcançando um percentual de 18% das indicações. A mesma
pesquisa também revelou que houve um grande número de vítimas entre os estudantes que
se declaram preto e também entre os alunos que tinham mães sem nenhuma escolaridade.
Tais dados reforçam o preconceito, a estigmatizarão e a estereotipificação como base para
esse tipo de perseguição dentro da escola. Conquanto já se possa observar um crescente
número de artigos acadêmicos com abordagens sobre o bullying, os estudos nessa área
precisam ser mais intensificados, tendo em vista o grau de importância que essa
problemática se apresenta para a comunidade escolar e para a sociedade como um todo.
Portanto,partindo da premissa de que é função da escola proporcionar momentos de
reflexão para que os alunos tomem consciência acerca de suas ações e das consequências
dessas no outro; de que a escola deve formar cidadãos capazes de viver pacificamente em
sociedade; de que o ambiente escolar é o mais propício para abordar temas como diferença,
7
tolerância, respeito, uma vez que no seu interior ocorre o encontro de crianças e de pessoas
com grande diversidade cultural; de que a escola se coloca como lugar de aprendizagem e
de formação de seres humanos com senso crítico, capazes de questionar a realidade da qual
fazem parte, objetivou-se nesse trabalho agregar conhecimento a temática bullying e
contribuir para que os professores, diretores e a comunidade de forma geral tenham uma
maior compreensão sobre o assunto e com isso desenvolvam programas que tornem o
ambiente das escolas mais humanizado, com desenvolvimento de atitudes e
relacionamentos visando uma cultura de paz. Levando em consideração de que a escola
reflete o tempo na qual está inserida e que por isso, há que se compreender que a violência
crescente dentro do ambiente educacional possui sustentação em um modelo de sociedade
que está ancorada no preconceito, na estigmatização, este trabalho abordou o bullying e 13
relacionou-o as formas de discriminação presentes na sociedade que refletem nos
relacionamentos dentro das escolas.
3.2. EMBASAMENTO TEÓRICO
Existe atualmente nas escolas um grande problema que desafia professores,
diretores pais de alunos, ou seja toda a comunidade escolar. Trata-se do bullying,
considerado fênomeno mundial, pois acontece em todas as escolas, no mundo inteiro, tanto
em países ricos, como em países pobres. Segundo Gabriel Chalitta (2008, p. 81) “O
fenônomeno bullying não escolhe classe social ou economica, escola pública ou privada,
ensino fundamental ou médio, área rural ou urbana. Está presente em grupos de crianças e
de jovens, em escolas de países e culturas diferentes”. As atitudes de violência, que
ocasionam tanta preocupação e medo, podem estar relacionadas com o ambiente onde o
aluno interage, como por exemplo a própria familia, a escola e a comunidade a qual
pertence. Para Cléo Fante (2005, p.44) “O bullying é um fenômeno mundial tão antigo
quanto à própria escola”. Deduzimos portanto que o bullying sempre existiu no interior das
escolas, não merecendo muito destaque da imprensa até então, pelo fato de não existirem
estudos e pesquisa conceituando e identificando o fenômeno. Segundo Silva (2015), os
primeiros estudos desse fenômeno se deve ao Dr. Dan Olweus, professor de Psicologia da
Universidade de Bergen na Noruega. Em 1970 ele iniciou um projeto de grande escala que
hoje é considerado como o primeiro estudo científico de bullying no mundo. Este
fenômeno só começou a ganhar notoriedade, quando em 1982 na Noruega, três crianças
com idade entre 10 e 14 anos se suicidaram, tudo levando a crer que o motivo da tragédia
8
foi terem sido submetidos a maus tratos de seus colegas na escola. A partir de então, o
governo norueguês promoveu campanha em escala nacional oferecendo apoio e
estimulando a realização de estudos e pesquisas para reduzir os casos de violência nas
escolas. Conforme Silva (2015), somente a partir do final da década de 90 e início do ano
de 2000 que começou os estudos no sentido de identificar e combater o bullying, quando
Cléo Fante se propôs a realizar uma pesquisa mais abrangente sobre o problema onde
perceberam portanto que o Brasil está pelo menos 15 anos atrasado nos estudos sobre o
bullying em ralação à Europa. Para combater esse fenômeno, é necessário compreender
primeiramente do que ele se trata. Para Céo Fante (2005, p.28):
Bullying é um conjunto de atitudes agressivas, intencionais e
repetitivas que ocorrem sem motivação evidente, adotado por um
ou mais alunos contra outro(s), causando dor angústia e sofrimento.
Insultos, intimidações, apelidos cruéis, gozações que magoam
profundamente, acusações injustas, atuação de grupos que
hostilizam, ridicularizam e infernizam a vida de outros alunos
levando-os à exclusão, além de danos físicos, morais e materiais.
Portanto precisamos conscientizar nossos alunos de que o bullying é um mal que
necessita ser prevenido e combatido, pois conforme Silva (2015, p. 23): “A prática do
bullying agrava o problema preexistente, podendo abrir quadros graves de transtornos
psíquicos e/ou comportamentais que, muitas vezes, trazem prejuízos irreversíveis”. Dentro
dessa perspectiva, Constantini (2004, p. 64) nos diz:
Trata-se de um comportamento ligado à agressividade física, verbal
ou psicológica. É uma ação de transgressão individual ou de grupo,
que é exercida de maneira continuada, por parte de um indivíduo
ou de um grupo de jovens definidos como intimidadores nos
confrontos com uma vítima predestinada. Não são conflitos
normais ou brigas que ocorrem entre estudantes, mas verdadeiros
atos de intimidação preconcebidos, ameaças, que,
sistematicamente, com violência física e psicológica, são
repetidamente impostos a indivíduos particularmente mais
vulneráveis e incapazes de se defenderem, o que os leva no mais
das vezes a uma condição de sujeição, sofrimento psicológico,
isolamento e marginalização.
Ainda segundo Cléo Fante (2005, p.81):
O agressor (de ambos os sexos) envolvidos no fenômeno bullying
estará propenso a adotar comportamentos delinquentes, tais como:
agressão a grupos delinquentes, agressão sem motivo aparente, uso
de drogas, porte ilegal de armas, furtos, indiferença à realidade que
o cerca, crença de que deve levar vantagem em tudo, crença de que
é impondo-se com violência que conseguirá obter tudo o que quer
na vida…afinal foi assim nos anos escolares.
Diante dessa realidade podemos constatar então que os alunos que praticam o
bullying se não forem devidamente orientados em suas escolas, através de um trabalho
9
sério podem futuramente se tornar adultos delinquentes. Não obstante, com os avanços
tecnológicos, as ações maldosas tomaram proporções ainda maiores, transformando
aparelhos de comunicação em verdadeiras armas nas mãos dos agressores, difundindo de
forma viral informações constrangedoras sobre as pessoas, trata-se do cyberbullying.
Conforme Silva (2015, p.134):
Os praticantes de cyberbullying ou “bullying virtual”, utilizam os
mais modernos e atuais instrumentos da internet e de outros
avanços técnológicos na área da informação e da comunicação
(fixa ou móvel) com o covarde intuito de constranger, humilhar, e
maltratar suas vítimas.
Presume-se então que o bullying pode se tornar ainda mais perverso, pois o espaço
virtual não tem limites, aumentando o poder de agressão tornando as pessoas mais
indefesas e desprotegidas pelo fato de não saberem sequer quem é o agressor. Silva (2010,
p.21-22) aponta as diversas formas de praticar o bullying no ambiente escolar, como
podemos observar abaixo:
• Verbal: Insultar, ofender, xingar, fazer gozações, colocar apelido pejorativo, fazer
piadas ofensivas, zoar.
• Físico e material: Bater, chutar, espancar, empurrar, ferir, beliscar, roubar, furtar
ou destruir os pertences da vítima, atirar objetos contra as vítimas.
• Psicológica e moral: Irritar, humilhar, ridicularizar, excluir, isolar, ignorar,
desprezar, fazer pouco caso, discriminar, difamar, aterrorizar, ameaçar, chantagear,
intimidar, tiranizar, perseguir, dominar, passar bilhetes e desenhos entre os colegas de
caráter ofensivo, fazer intrigas, fofocas ou mexericos (mais comuns entre as meninas).
• Sexual: Abusar, violentar, assediar, insinuar
• Virtual: cyberbullying – uso de aparelhos e equipamentos de comunicação (celular
e internet) e que são capazes de difundir, de maneira avassaladora, calúnias e
maledicências. Os personagens dessa tragédia para Fante (2005) e Silva (2015) são as
vítimas, os agressores e as testemunhas:
1- As vítimas Vítima típica: é o aluno que apresenta pouca habilidade de
socialização, em geral é tímido ou reservado e não conseguereagir aos comportamentos
provocadores e agressivos contra ele. Normalmente são mais frágeis fisicamente. São
gordinhos ou magros demais, baixos ou altos demais, apresentam sardas ou manchas na
pele, usam óculos, são de raça, credo, condição sócio-econômica, ou orientação sexual
diferente, enfim qualquer coisa que fuja ao padrão imposto por um determinado grupo.
Vítima provocadora: aquela que provoca e atrai reações agressivas contra as quais não
10
consegue lidar com eficiência. Ela em geral discute ou briga quando é atacado ou insultada.
São crianças ou adolescentes hiperativos ou impulsivos e/ou imaturos. Vitima agressora:
aquela que reproduz os maus tratos sofridos como forma de compensação, procurando
outra vítima mais frágil e vulnerável como forma de descontar as agressões sofridas.
2- Os agressores Eles podem ser de ambos os sexos. Possuem em sua personalidade,
traços de desrespeito e maldade, e na maioria da vezes, essas características, estão
associadas a um perigoso perdendo liderança obtido ou legitimado por meio da força física
ou de um intenso assédio psicológico. Geralmente são alunos que vêm de famílias
desestruturadas, em que há pouco ou nenhum relacionamento afetivo.
3- Os espectadores São aqueles alunos que testemunham as ações dos agressores
contra as vítimas, mas tomam nenhuma atitude quanto a isso, por medo de se tornarem as
próximas vítimas. Podem ser classificado em 3 grupos distintos:
Espectadores passivos: adotam a lei do silêncio por medo de se tornar o próximo alvo do
agressor.
Espectadores ativos: São aqueles alunos que não participando dos ataques contra as vítimas
dão certo apoio moral aos agressores, com risadas e palavras de incentivo. –
Espectadores neutros: são aqueles que não demonstram nenhuma sensibilidade pelas
situações de bullying que presenciam, em função do próprio contexto no qual estão
inseridos. Existe ainda outra forma de bullying virtual que vem sendo praticada de maneira
acintosa, é o sexting. Segundo Silva (2015, p.139): “A prática consiste em compartilhar
fotos, mensagens de texto e vídeos sensuais ou de cunho erótico sem a autorização da
vítima”. Conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (BRASIL, 2015) artigos 240 e
241, a publicação de fotos ou vídeos de crianças e adolescentes em situações eróticas ou
pornográficas é qualificada como crime grave. Para combater esse fenômeno é preciso
envolver toda comunidade escolar. Como afirma Lopes (2005), é necessário a participação
dos pais, funcionários, professores e alunos nos projetos antibullying. Essas ações visam
uma conscientização geral, o apoio às vítimas e a reflexão dos agressores sobre os seus
atos. Essa problemática ainda está longe de ser solucionada por completo, para tanto as
ações contra o bullying devem ser continuas. É preciso incitar os discentes a participar das
atividades de intervenção, demonstrando sua contrariedade e repulsa contra os atos de
violência praticados pelo agressor. As medidas mais eficazes para contenção desses atos
seriam o apoio, o diálogo, a confiança e os acordos de convivência, além da intolerância
contra qualquer opressão. Entendendo que as ações partem de influências afetivas e sociais,
11
precisamos estar convictos da mudança de cada indivíduo, mesmo em situações muito
difíceis. Se a sociedade não estiver preparada para combater o problema do bullying,
mínimas serão as oportunidades de diminuírem as outras formas de violência.
4. PÚBLICO ALVO
● Alunos do Ensino Fundamental e Ensino médio
● Professores e demais profissionais da instituição familiar
5. OBJETIVOS
● Conscientização de professores sobre o fenômeno bullying e suas consequências
● Mapeamento do bullying na escola
● Conscientização de alunos sobre o fenômeno bullying e suas consequências
6. PERCUSO METODOLÓGICO
Utilizou-se nesta pesquisa, a abordagem qualitativa por entender que: A pesquisa
qualitativa tem o ambiente natural como sua fonte direta de dados e o pesquisador como
seu principal instrumento. Utilizou-se também o método bibliográfico de investigação
buscando encontrar na literatura existente as definições e as possíveis implicações do que
se convencionou denotar “fenômeno bullying”. Com esse objetivo, foram utilizados
diversos tipos de materiais e os dados foram pesquisados baseando-se em publicações
como: livros, revistas, TCCs, artigos impressos, teses, dissertações, além de publicações na
internet. A sequência de procedimentos se deu da seguinte forma: primeiramente foi feita
uma seleção do material encontrado sobre o tema, optando-se pelas fontes consistentes e
pertinentes de acordo com os objetivos da pesquisa. Em seguida, procedeu-se com o
fichamento de todas as obras selecionadas.
7. RECURSOS
A Lei Nº 13.185/2015 que estabelece o Programa de Combate à Intimidação Sistemática
(Bullying) em todo o Brasil..
12
∙ A LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação).
∙ Pesquisa na internet.
8. AVALIAÇÃO
Este trabalho teve o propósito de refletir sobre a violência na escola. Por ser algo
abrangente delimitamos para um dos fenômenos da violência que é o bullying. A violência
é um fato complexo e não aparece só em manifestações físicas, como: crimes, homicídios,
roubos, mas também nas situações de humilhação, indiferença, desrespeito, exclusão.
A mídia veicula com frequência que estamos vivendo uma epidemia de violência na
sociedade. Como não poderia ser diferente, essa violência generalizada adentra os muros da
escola de muitas formas. Neste trabalho, refletimos acerca da violência na escola, pois
apesar de ser um tema bem debatido na sociedade, vimos a necessidade e urgência dessa
discussão no âmbito acadêmico. O estudo mostrou que as consequências do bullying
escolar afetam todos os envolvidos, mas a vítima é a que apresenta maiores prejuízos, pois
prejudica seu desenvolvimento e as suas relações com outras pessoas. As consequências
são múltiplas: baixa autoestima, insegurança, isolamento, medo, angústia, agressividade,
ansiedade, falta de vontade de ir à escola, dificuldade de concentração, diminuição no
desempenho escolar, mudanças de humor, choros constantes, insônia, abuso de álcoois e
drogas, stress e suicídio. O principal propósito desta pesquisa foi analisar as consequências
do bullying na aprendizagem. Através da investigação pode-se notar que o bullying,
quando ocorre, interfere na aprendizagem dos alunos, trazendo inúmeras consequências,
tais como: perda de raciocínio, reprovação, evasão escolar, tira a concentração nas aulas,
em alguns casos chega até a afetar o emocional. O estudo teórico realizado nos permitiu
concluir que os casos bullying podem até evoluir para quadros graves de transtornos
psíquicos e/ou comportamentos que, muitas vezes, trazem prejuízos irreversíveis. Também
se conclui que o bullying é algo que de forma muito direta interfere na aprendizagem. O
estudo permitiu refletir sobre nosso papel enquanto educadores, nossas práticas em relação
a aprendizagem, as quais devem proporcionar, na medida do possível, um ambiente
saudável para nossos alunos, onde haja respeito, diálogo, justiça, amizade, solidariedade e
cooperação. Acredita-se ser possível encontrar caminhos para ressignificar as relações
13
humanas, tanto no cotidiano escolar quanto na vida em sociedade e foi o que pretendi
através desse trabalho.
9. PRODUTO FINAL
Como futuros Pedagogos acredito que resultados efetivos serão atingidos com a
realização de ações contínuas, pois o bullying é um problema que ocorre no interior da
grande parte das escolas e que para atuarmos preventivamente é necessário discutirmos
constantemente só assim é possível detectar situações e intervir evitando situações de
sofrimento e prejuízos educacionais aos envolvidos. A relevância do trabalho foi de ter
sensibilidade maior de que o bullying é um problema que vai causando muita dor e prejuízo
aos envolvidos principalmente das vítimas e muitos telespectadores que sofrer por ver seu
colega vivendo esse tipo de situações,mas que não sabe como agir ou é ameaçado pelos
agressores para não denunciar. A contribuição que este projeto nos deixa foi a
conscientização a sensibilização e ainda a convicção de que não é possível “dar um tempo”
nas ações ou realizá-las esporadicamente, o trabalho de prevenção precisa ser contínuo e de
responsabilidades de todos. Discutir o bullying no espaço escolar é extremamente
necessário para a conscientização tanto dos alunos bem como dos professores, agentes e
familiares. Sendo pautado em ações direta e indiretamente com os alunos de maneira
continua, pois na maioria das vezes o problema é deixado de lado e só retomado quando
surgem episódios envolvendo violência física ou virtual são realizadas intervenções.
14
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA
BRASIL. LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Brasília: Senado Federal/ Senador
Flavio Arns. 2004.
Lei 13185-06 de novembro de 2015.
Disponívelem:https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/253144600/lei-13185- 15.
Acesso em 15 de abril, de 2016
CHALITA, Gabriel. Pedagogia da Amizade – BULLYING: o sofrimento das vítimas e dos
agressores. São Paulo: editora Gente, 2008.
FANTE, C. Fenômeno BULLYING: como prevenir a violência nas escolas e educar para a
paz. Campinas: Verus, 2005.
SILVA, Ana Beatriz Barbosa. Bullying: Mentes perigosas nas escolas. São Paulo: Globo,
2015.
FANTE, C. Fenômeno BULLYING: como prevenir a violência nas escolas e educar para a
paz. Campinas: Verus, 2005.
CONSTANTINI, Alessandro. BULLYING, como combatê-lo: prevenir e enfrentar a
violência entre jovens. SP: Itália Nova editora, 2004.
LOPES, Neto AA. BULLYING- comportamento agressivo entre estudantes. Jornal de
pediatria (Rio J). 2005; 81 (5 Supl.): S164-S172.
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