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estágio em ambientes não escolares (bullyng)

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Enfrentamento e prevenção à violência na escola articulado com a rede de Proteção. 
 
Ficha Cartográfica da Produção Didático-Pedagógico 
Professor – PDE 2016 
Violência na escola - Bullying 
Autora Izabel Cristina Henrique Rosato 
Disciplina/Área Pedagogia 
Escola de implementação do 
Projeto 
Colégio Estadual Cyríaco Russo. E.M. e N. 
Município: Bandeirantes- Paraná. 
Núcleo Regional de Educação Cornélio Procópio 
Professor Orientador Profº Dr. Luiz Antônio de Oliveira 
Instituição de Ensino Superior UENP – Campus de Cornélio Procópio 
Relação Interdisciplinar 
Resumo A prevenção e combate ao Bullying escolar é um 
assunto importante e necessário, visto que é uma 
prática observada no meio escolar e analisado como um 
fenômeno social agressivo presente em toda sociedade. 
Essa constatação justifica a escolha do tema “Violência 
na Escola - Bullying”. A proposta tem por objetivo, 
analisar as mudanças e permanências desse 
comportamento nos artigos do Programa de 
Desenvolvimento Educacional –PDE, para desenvolver 
um trabalho com os alunos do 1º. Ano do Ensino Médio 
do Colégio Estadual Cyríaco Russo. E.M. e N. de 
Bandeirantes-Paraná. A relevância do tema é verificada 
em uma infinidade de artigos mapeados e alguns, 
publicados na área de Gestão Escolar foram elencados 
para compor o referencial teórico desta produção. É um 
número que confirma o tamanho da incidência do 
fenômeno e mostra a urgência de um efetivo trabalho de 
prevenção e de contenção por meio de programas que 
mostrem aos alunos os efeitos devastadores para quem 
sofre as agressões, e as medidas punitivas cabíveis 
contra a prática dessa violência, uma vez que, a 
legislação brasileira já analisa o Bullying como uma 
conduta criminosa por quem pratica e da instituição que 
fica impassível diante desse crime. 
Palavras-chave Violência na Escola. Bullying. Prevenção 
Formato do Material Didático Unidade Didática 
Público Alvo 1º ano do Ensino Médio 
2 
 
 
1 APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA 
 
A violência é um fenômeno que ocorre com velocidade e proporções que 
muitas vezes a escola não consegue assumir uma postura de contenção. É uma 
realidade inegável que mostra um problema multifacetado e abrangente, sendo que 
quem a pratica, geralmente são portadores de comportamentos insociáveis, de 
oposição, de delinquência, vandalismo, e praticantes do Bullying, sendo este último 
objeto dessa intervenção pedagógica. 
A necessidade efetiva de trabalho de prevenção e de contenção deste 
problema, por meio de programas que mostrem aos alunos os efeitos devastadores 
para quem sofre as agressões, motivou a escolha do tema para desenvolver minha 
produção didático-pedagógica. 
O Bullying, muitas vezes, tem origem no meio familiar, com brincadeiras 
consideradas inocentes, sem maiores consequências. Assim, responsabilidade deve 
ser igualmente dividida entre família, escola e sociedade, uma vez que todos esses 
seguimentos serão atingidos. Os envolvidos na prática do Bullying são divididos em 
grupos de agressores, vítimas, e espectadores. 
A relevância do tema pode ser medida na quantidade de produções didático 
pedagógicas e artigos científicos, nas edições do Programa de Desenvolvimento 
Educacional- PDE - produzido pelos professores da Rede Estadual de Ensino do 
Estado do Paraná, mapeadas entre os anos 2007/2008 e 2013/2014, o fenômeno 
Bullying foi tema escolhido e publicado no Dia-a-dia Educação em vinte e oito artigos 
na área de Pedagogia. Já na área de Gestão Escolar foram encontrados seis artigos 
que serviram como fonte de pesquisa nessa produção. 
Essa constatação mostra uma escola preocupada em promover ações que 
aproximem os envolvidos nesse fenômeno (vítimas, praticantes e expectadores), 
com a família e a escola. É um problema sério, uma vez que, essa prática está 
relacionada como uma das causas da evasão escolar, de danos psicológicos tão 
severos que podem levar a vítima ao suicídio. 
Diante dessa comprovação a proposta dessa unidade didática é desenvolver 
um Projeto de Intervenção, junto à comunidade escolar intitulado “A prevenção e o 
combate à violência escolar – violência na escola e violência da escola (Bullying 
3 
 
escolar)” com a intenção de abordar os conceitos, implicações físicas, psicológicas 
e morais do fenômeno Bullying praticados nas escolas. 
 A abordagem pretende fazer uma reflexão sobre o papel da família e da 
escola numa perspectiva do fenômeno de violência e os efeitos na sociedade e 
apresentar sugestões de abordagem já com crianças pequenas, no meio familiar e 
alertar os pais sobre possíveis mudanças de comportamentos dos filhos que podem 
ter origem na agressividade sofrida, praticada, ou testemunhada na escola. 
Os aspectos citados mostram que a escola deve promover um trabalho com 
ações preventivas para contenção dessa violência, fomentar debates entre os alunos 
para agilizar soluções por meio de Leis e informações pertinentes. Desta forma, 
defendemos que os alunos são os proponentes de ações contra o Bullying, as 
chances de sucesso das intervenções são bem maiores. 
 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
Segundo Pinela (1999), a escola é uma instituição na qual (onde) a criança, 
jovem e adolescentes têm direito a uma educação formativa orientada para o 
desenvolvimento integral do indivíduo. Ou seja, a escola não é só um lugar de 
hominização, mas também de humanização. Esse direito é garantido em 
conformidade com a Constituição Brasileira, o Estatuto da Criança e do Adolescente 
e pela Convenção sobre os Direitos da Criança da Organização das Nações Unidas. 
Esse documento garante o respeito, a dignidade e a educação, esta última entendida 
como uma forma de assegurar o desenvolvimento integral do indivíduo para o 
exercício da cidadania. 
A função da escola é proporcionar um ambiente seguro, sereno, agradável e 
acolhedor de modo que o aluno possa construir conhecimento, isso propõe a oferta 
de uma releitura dos sujeitos sociais que compõem o ambiente escolar, para adotar 
procedimentos pedagógicos, embasados por fundamentos técnicos e jurídicos mais 
adequados à atual realidade COLARES ET AL, 2009). 
Nota-se que alunos indisciplinados, mal-educados estão cada vez mais 
presentes no ambiente escolar. Rego apud Aguiar (2009) observa que o 
comportamento, 
 
(in) disciplinado é aprendido, ninguém nasce rebelde ou disciplinado, 
o comportamento indisciplinado não resulta de fatores isolados como, 
4 
 
por exemplo, exclusivamente da educação familiar, influência da TV, 
da falta de autoridade do professor, da violência da sociedade atual, 
mas da multiplicidade de influências que recaem sobre a criança e o 
adolescente ao longo do seu desenvolvimento (REGO apud AGUIAR, 
2009 p. 05). 
 
 
O comportamento indisciplinado, muitas vezes, leva à agressividade e além 
dos fatores já citados por este autor, vários outros implicam na desordem indisciplinar 
e aponta para a urgência de trabalhos para afugentar esse tipo de comportamento 
para que de fato a escola seja um ambiente formador de cidadãos. 
Nesse contexto, a escola cidadã que todos sonham deve oferecer ambientes 
próprios e seguros, onde crianças e adolescentes possam ampliar suas habilidades 
e potencialidades cognitivas, afetivas, motoras e sociais diferente da escola, 
caracterizada como um ambiente, onde a violência ocorre com uma frequência que 
merece atenção. Essa violência de natureza pluralizada e abrangente, aparece em 
manifestações de variadas formas, como, por exemplo, o Bullying - objeto dessa 
Unidade Didática. 
A violência crescente no meio escolar contra crianças, adolescentes e até 
mesmo professores desvincula a ideia de escola como um ambiente próprio para a 
aquisição de conhecimentos, de aprendizagem, de formação da cidadania se 
configurando como um local onde impera o desrespeito, a violência, insegurança, 
vivência de conflitos e intrigas, causando possíveis transtornos físicos e psíquicospara quem sofre essas agressões (ROSSATO, 2009) e coloca quem pratica como 
um infrator que fere os princípios da Constituição Federal (1988) que diz: 
 
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, 
será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, 
visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o 
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Art. 206. O 
ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I – 
igualdade de condições para o acesso e permanência na escola 
(CONSTITUIÇÃO FEDERAL. 1988 p. 130) 
 
 
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei n° 8.069 de 13 de junho 
de 1990 que os protegem contra qualquer tipo e forma de violência. Diz o Artigo 53 
 
A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno 
desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da 
cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes: I - 
5 
 
igualdade de condições para o acesso e permanência na 
escola;(BRASIL, 1990, p. 31). 
 
 
Assim, observa-se que quando uma criança ou adolescente sofre qualquer 
atitude que acarrete danos morais, físico ou psicológico de qualquer natureza, o seu 
direito constitucional não está sendo respeitado. O assédio por meio de prática do 
Bullying escolar fere o direito à educação e à cidadania. 
O Bullying escolar é um assunto sério e pode ter um desfecho trágico, pois 
marca a autoestima, a personalidade e a vida de quem sofre essa violência. Muitos 
sentem revolta contra seus agressores e contra os expectadores. Outros sofrem 
calados, sem expectativas de mudanças, sentem-se excluídos e ficam depressivos, 
isso pode levar a tentativa de suicídio. São casos raros, mas reais. O problema tem 
muitas implicações do ponto de vista da prática educativa, e traz preocupação aos 
pais e educadores (NOGUEIRA, 2012). 
Silva (2010), aponta que algumas atitudes podem se configurar o Bullying. A 
vítima, sem motivos específicos ou justificáveis sofre a violência por parte de um 
indivíduo ou de um grupo de indivíduos. As ações são realizadas de forma quase 
natural como mero objeto de diversão, prazer e poder, com objetivo de maltratar, 
intimidar, humilhar e amedrontar as vítimas. 
Essa prática violenta vem ganhando espaço no ambiente escolar e se 
configura como um transtorno de grandes proporções muitas vezes mascarados 
como brincadeiras, porém quem sofre a agressão fica marcado com problemas de 
ansiedade, de apatia de depressão decorrente dessa agressividade, que segundo 
Fante (2005) é caracterizada 
 
[...] por um conjunto de atitudes agressivas, intencionais e repetitivas 
que ocorrem sem motivação evidente, adotado por um ou mais 
alunos contra outro (s), causando dor, angústia e sofrimento, insultos, 
intimidações, apelidos cruéis, gozações que magoam 
profundamente, acusações injustas, atuação de grupos que 
hostilizam, ridicularizam e infernizam a vida de outros alunos 
levando-os à exclusão (FANTE, 2005, p. 28-29). 
 
 
É um comportamento em que um indivíduo se aproveita da fragilidade do outro 
e o toma objeto de sua diversão, por meio de práticas de agressões físicas e 
psicológicas com o propósito de intimidar. Quanto mais sofrimento da vítima, mais 
6 
 
prazer para o praticante. A prática do Bullying envolve atos, palavras ou 
comportamentos intencionais e repetitivos. 
Dificilmente a vítima do Bullying recebe apenas um tipo de agressão, 
normalmente os comportamentos desrespeitosos do bullie1 costumam vir de várias 
formas. Essas versatilidades de atitudes maldosas são expressas em forma verbal, 
física, material, psicológica, moral e virtual contribuindo, em muitos casos, para a 
evasão escolar e exclusão social das vítimas. 
Bullying verbal: é o mais praticado em forma de apelidos, zombarias, há 
difamações, críticas cruéis, telefonemas abusivos, intimidações e ofensas nas redes 
sociais, ameaças, fofocas, brincadeiras de mau gosto sobre raça, religião e 
orientação sexual. Por ser mais uma prática que pode ser feita por meio de 
sussurros, de forma que só a vítima ouve é o mais comum entre meninos e 
meninas. Em sala de aula pode ser praticado por meio de bilhetinhos passados na 
turma escondido do professor (SILVA 2010). 
 Bullying físico: é o mais visível e o mais fácil de ser identificado. A agressão 
acontece repetidas vezes, sem motivo aparente e Inclui bater, puxar o cabelo, 
beliscar, morder, trancar a pessoa em algum lugar (estas ações já aparecem na 
escola com crianças da Educação Infantil e dos primeiros anos do Ensino 
Fundamental. Algumas atitudes consideradas como simples brincadeiras, quando se 
torna repetitiva configura-se também como Bullying físico. É importante o professor 
ficar atento para essas situações. 
Bullying psicológico e moral: são verbalizados sutilmente. O agressor é cruel 
e dissimulado, de forma a inverter os papéis e fazer com que os outros pensem que 
a vítima é a culpada. Já o Bullying virtual ou cyberBullying trata-se de ofensas e 
ridicularização de um indivíduo em sites de relacionamento. É uma forma de 
violência que não escolhe classe social pois é praticado em todo lugar especialmente 
nas escolas (SILVA, 2010). 
A variedade de práticas de Bullying, é um problema endêmico presente nas 
escolas de todos os países. As vítimas, geralmente são eleitas e não precisam fazer 
nada para serem escolhidas. Os agressores simplesmente as elegem no meio de 
um grupo para serem alvos de seus ataques (CALHAU, 2009). 
 
1 Bullie: agressor 
7 
 
O autor alerta que, o grupo de espectadores de Bullying escolar, em geral, 
não denunciam as agressões presenciadas para os pais e professores porque 
sentem medo de se tornar vítima. Silva (2010) destaca que, muitas vezes, os 
expectadores se tornam cúmplices, por medo de denunciar a prática da violência e 
apresentam fragilidade insegurança, sem saber o que fazer. 
A maior barreira que as escolas encontram para agir contra essa 
agressividade é a dificuldade em identificar estes comportamentos, para se fazer 
uma intervenção e evitar um ambiente conturbado. Assim, uma das formas mais 
prováveis para evitar o Bullying é promover uma ampla discussão com pais, 
professores e alunos e a orientação particular de casos observados. 
No meio escolar, o tema violência tornou-se prioridade. Conhecendo melhor 
o Bullying, a comunidade escolar, os pais e a sociedade poderão realizar ações 
preventivas, paliativas ou diagnósticas e corretivas para o combate dessa violência. 
Entre essas ações, pode-se apontar a adoção de práticas restaurativas, e até mesmo 
a participação da sociedade na divulgação de informações acerca do tema. 
Consideramos que o sucesso de uma proposta de intervenção depende do 
que a subsidia. Assim, ele faz parte de um projeto de pesquisa que tem como fonte 
os artigos e demais produções do Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) 
na área de Gestão Escolar, entre os anos de 2007 a 2014, no que se refere ao tema 
objeto da presente proposta, conforme fica evidenciado nos objetivos logo abaixo. 
 
 
PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA 
 
 Conforme foi destacado no Referencial Teórico, o Bullying é um fenômeno 
crescente no meio escolar sendo constatada uma frequência cada vez maior de 
flagrantes de agressões físicas e psicológicas praticadas, entre alunos e também 
contra professores. 
A constatação foi apontada em 2008 pela organização não-governamental 
Internacional humanitarista do Brasil (Plan)2, que atua em defesa dos direitos da 
criança em uma infinidade de países. Pesquisas realizadas por essa ONG em 
Estados brasileiros apontaram que em cerca de 12 mil estudantes, 70% afirmaram 
 
2 PLAN: Organização não-governamental Internacional humanitarista do Brasil 
8 
 
que sofreram violência escolar e 84% desse total apontaramsuas escolas como 
locais violentos. 
Esses números assustadores que sinalizam para a urgência de trabalhos 
direcionados a combater esse fenômeno, motivou a escolha do tema dessa Unidade 
Didática que será trabalhada com os alunos do 1º ano Ensino Médio do Colégio 
Estadual Cyríaco Russo. E.M. e N. do Município de Bandeirantes - Paraná, público 
alvo dessa intervenção. O trabalho será desenvolvido por meio de oficinas, com 
atividades de leitura projeção de slides, filmes, seminários, pesquisas, tomada de 
depoimentos entre outras. 
 Para dar início a sequência de atividade é importante fazer um diagnóstico 
sobre o conhecimento dos alunos sobre as implicações da prática do Bullying e 
verificar o conhecimento prévio do aluno a respeito do assunto. Assim, essa proposta 
de trabalho será dividida em três oficinas seguindo uma sequência de ações. 
Disponibilizada no Caderno Pedagógico a seguir. 
 
9 
 
 
 
10 
 
A necessidade efetiva de trabalho de prevenção e de contenção do fenômeno 
exige intervenções por meio de projetos que mostrem aos alunos os efeitos 
devastadores para quem sofre as agressões, e punições para os agressores já 
previsto Assédio moral que vítima crianças e jovens dentro do ambiente escolar, 
conhecido como Bullying, também deve ser criminalizado, segundo os juristas, com 
pena de 1 a 4 anos de prisão se o autor for maior de idade. Se o autor for menor, 
será submetido a medidas socioeducativas previstas no Estatuto da Criança e do 
Adolescente. 
O Bullying, muitas vezes, tem origem no meio familiar, com brincadeiras 
consideradas inocentes, sem maiores consequências. Assim, responsabilidade deve 
ser igualmente dividida entre família, escola e sociedade, uma vez que todos esses 
seguimentos serão atingidos. Os envolvidos na prática do Bullying são divididos em 
grupos de agressores, vítimas, e espectadores. 
É uma prática tão antiga que, Rossato (2012), em seu artigo aponta que na 
história da humanidade e na bíblia há citações em relação à prática da violência nos 
convívios sociais. Xisto (2012) também aborda o problema numa visão 
contemporânea em nível mundial, como uma prática criminosa, mas que só 
recentemente vem sendo estudado no Brasil. 
A relevância do tema pode ser medida na quantidade nos artigos científicos, 
das edições PDE que, além do artigo de Rossato e Xisto, o fenômeno Bullying é 
abordado em dezenas de outras produções de gestores e professores da Rede 
Estadual de Ensino do Estado do Paraná, mapeadas entre os anos 2007/2008 e 
2013/2014. 
É um problema sério, está relacionada como uma das causas da evasão 
escolar, de danos psicológicos tão severos que podem levar a vítima ao suicídio. 
Essa constatação que é necessário promover ações que aproximem os envolvidos 
nesse fenômeno (vítimas, praticantes e expectadores), com a família e a escola, e 
atividades os problemas caudados e as prováveis punições para os praticantes. 
11 
 
A Lei n° 13.185, de 6 de novembro de 2015, em seu Artigo 1º institui o 
Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying) em todo o território 
nacional 
§ 1o No contexto e para os fins desta Lei, considera Intimidação Sistemática 
(Bullying) todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo 
que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, 
contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, 
causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder 
entre as partes envolvidas (2016, p. 01). 
 
A penalidade para o agressor maior dezoito anos está prevista no Código 
Penal como: a ofensa à integridade física (art. 129); calúnia (art. 138); difamação 
(art. 139); injúria (art. 140); ameaça (art. 147), entre outros. Há possibilidade de 
punição do agressor também no âmbito civil, art. 927 Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro 
de 2002, Parágrafo 1 (CODIGO CIVIL, 2012). 
 
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a 
outrem, fica obrigado a repará-lo. 
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente 
de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade 
normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, 
risco para os direitos de outrem (CC 2012, p. 246). 
 
Segundo a ABRAPIA (2008), não existem soluções simples para se combater 
o Bullying. Trata-se de um problema complexo e de causas múltiplas. É dever da 
escola tomar ciência dos fatos, e se responsabilizar pelas medidas necessárias para 
minimizar o problema. No caso de omissão ou negação a instituição também será 
responsabilizada e terá que reparar o dano juntamente com o agressor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Para dar início a sequência de atividade que compõe 
esse Caderno Pedagógico é importante fazer um diagnóstico 
sobre o conhecimento dos alunos sobre as implicações da 
prática do Bullying e verificar o conhecimento prévio do aluno 
a respeito do assunto. Assim, essa proposta de trabalho será 
dividida em três oficinas seguindo uma sequência de ações. 
 
12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cleo Fante (2005), conferencista, escritora, a maior especialista da 
brasileira no assunto evidencia que o Bullying Escolar se resume em: 
1ª. Oficina 
Introduzindo o tema Bullying 
Objetivos: 
 
 Apresentar a proposta de trabalho aos alunos, 
 Dar significância ao tema praticado muitas vezes em forma de 
brincadeiras, 
 Coletar dados para conhecer o que o aluno sabe sobre o tema; 
 Analisar o resultado da coleta. 
 
 
Descrevendo o problema 
Nas escolas de modo geral há sempre situações conflitantes que 
envolvem agressões físicas e verbais com termos grosseiros 
depreciativos repetitivos configurando como prática de Bullying 
que geram constrangimento, revolta em muitos casos danos 
morais e psicológicos sérios. Essa, em muitos casos deixam o 
professor em situação difícil, com receio de interferir e também ser 
vítima de violência. 
 
 
13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Multimídia, Textos, Questionário 
 
Procedimentos metodológicos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Insultos. Intimidações apelidos constrangedores, gozações que magoam profundamente, 
acusações injustas, atuações em grupo que hostilizam e ridicularizam a vida dos outros 
alunos, levando-os a exclusão, além de danos físicos, psíquicos e danos na aprendizagem.” 
Recursos didáticos 
 Após a projeção do clássico de Andersen, “O Patinho Feio”, promover uma roda 
de conversas para levantar a opinião crítica dos alunos sobre esse 
desenho sem, necessariamente fazer quaisquer referências sobre o 
termo Bullying. 
Considero que esta seja uma abordagem interessante porque: oferece 
possibilidades de aproximação lúdica de um tema tão representativo no quadro da 
violência escolar. A abordagem lúdica descontrai, e pode quebrar resistências e 
ainda servir de estímulos para os alunos exercer sua oralidade. Assim que surgir 
oportunidade falar sobre o porquê do uso de uma história infantil para se chegar 
num tema tão sério e presente no dia a dia escolar. A conversa deve ser 
descontraída sem chamar a atenção, sem focar diretamente no problema. 
É importante usar este momento para esclarecer o 
Motivo da escolha do tema e diagnosticar o que o aluno já 
Sabe, o que representa o Bullying na vida de quem sofre a 
Violência e as consequências do mesmo. 
O diagnóstico será em forma de formulário de acordo 
Com o modelo abaixo. 
14 
 
 
Perguntas sobre o Bullying Sim Não Algumas 
vezes 
1 Você já conhece o termo Bullying? 
2 Na sua escola já foi abordado o tema Bullying? 
3 Na escola, você já presenciou algum caso de Bullying? 
4 Você já presenciou prática deBullying em sua sala de aula? 
5 Você já sofreu algum tipo de Bullying na escola 
6 Você acha que as atitudes do professor influenciam a pratica 
dessa violência em sala de aula? 
 
7 Você já fez ou tentou fazer alguma intervenção diante de uma 
prática de Bullying na escola? 
 
 
Após fazer a leitura, os resultados serão tabulados, transformados em gráficos 
a para ser discutido em roda de conversas com os alunos 
 
 
 
 
 
 
 
Objetivos: 
 
 Projetar um desenho animado de um clássico da Literatura Infantil. 
 Provocar discussões sobre o tratamento recebido pelo Patinho Feiro 
 
O objetivo de usar a literatura infantil “O patinho Feio de Hans Christian 
Andersen é um meio de mostrar para os alunos as diversas formas de agressão. 
Nesse conto infantil é possível destacar o preconceito, a exclusão e às diferenças 
físicas, intelectuais, raciais e culturais, características estas do fenômeno “Bullying”. 
 
 
 
2º Oficina 
 
15 
 
 
 
 
 
Em roda de conversa levantar questionamento sobre os sentimentos do 
personagem principal da animação o Patinho Feio em relação a rejeição, 
discriminação, piadinhas que ele sofria. 
Espera-se uma reflexão crítica literatura feita com discussões, com 
oportunidades em dos alunos se colocar em situações semelhantes a sentir as 
situações têm lugar no espaço escolar, além de se identificarem com os 
personagens. Essa postura assumida pelos professores e pelos alunos pode 
contribuir para o aprofundamento da consciência quanto a alguns aspectos da 
identidade cultural e das diferentes realidades culturais, tornando-se um auxílio na 
formação dos professores com uma atividade de ação/investigação e a prática de 
uma visão crítica por parte dos alunos. 
Em seguida pedir aos alunos construam frases de auto estima que serão 
colocadas em um mural 
 
Dinâmica de grupo3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 Pesquisado em <http://www.webartigos.com/artigos/projeto-bullying-uma-ameaca-na-escola/115881/> 
…sobre a obra de Andersen... 
 
Dividir os participantes em grupos de 5 ou 4 participantes, cada; 
Entregar para cada grupo uma folha de sulfite e canetas coloridas. 
Explicar que cada componente do grupo só poderá fazer um traço de cada vez para executar o barco 
e que quando terminar o seu traço deve passar a folha para o próximo colega que por sua vez irá 
executar o traço que lhe cabe. 
Por exemplo: 
 
 
 
Iniciar a atividade enfatizado que cada grupo deve ter seu desenho pronto no prazo máximo de 2’. 
Após a execução da atividade verificar se todos completaram o desenho e qual grupo a terminou mais 
rapidamente. (A tendência é que todos os grupos terminem rapidamente e não tenham dificuldade para 
executar a tarefa). 
Agora, explicar que isso foi apenas um ensaio e que irão novamente fazer o desenho do barco, só que 
agora serão estabelecidas algumas características para cada participante como descritas a seguir. 
(Colocar na lousa ou levar um cartaz). 
O primeiro participante faz o traço que se refere à parte de baixo no barco, cabe 
então ao próximo participante fazer uma das laterais. E assim por diante até que 
todos possam ter executado sua parte e o barco esteja, totalmente, desenhado. 
 
http://www.webartigos.com/artigos/projeto-bullying-uma-ameaca-na-escola/115881/
16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assim pretende - se de forma lúdica, abordar esse último tema para com 
textos informativos e se possível palestra do ponto de vista de um psicólogo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Objetivo 
 
 Produzir materiais antibullying com recortes de notícias e de imagens. 
 
A produção pessoal do aluno poderá também deverá ser mostrada em 
desenhos e frases. Todo material produzido comporão a Mostra Pedagógica no final 
dessa implementação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Participante 1- É cego e só tem o braço direito. 
Participante 2- É cego e só tem o braço esquerdo. 
Participante 3- É cego. 
 Participante 4- É mudo. 
 Participante 5- Não tem os dois braços. 
 Obs: Essas combinações são feitas de acordo com o número de participantes de cada 
grupo, podendo ser acrescentadas ou retiradas dificuldades. O facilitador pode levar fitas para prender a 
mão ou mãos dos participantes que não podem usá-las, pois estes tendem a não respeitar as instruções 
até mesmo por ato reflexo. Outras combinações podem ser feitas: cego e surdo, só tem o braço 
esquerdo, etc. 
. 
 
 
Depois de explicado quais serão as dificuldades dos membros do grupo, pedir para que estabeleçam 
quem irá assumir qual característica, entregando as vendas para os que serão cegos, tiras de pano para 
amarrar os braços que não deverão utilizar e tapa ouvidos para os surdos. 
Quando todos estiverem prontos, estabelecer o tempo de 4’ para que executem a tarefa 
Obs: O facilitador deverá permanecer em silêncio, apenas observando o trabalho. Caso alguém solicite 
ajuda ou informações, reforçar as instruções já ditas sem dar outras orientações. 
Não deve interferir. Estas situações poderão ser retomadas no momento de debate, para análise e como 
ilustração para outros comentários. 
 
 Adaptado de http://www.webartigos.com/artigos/projeto-bullying-uma-ameaca-na-escola/115881/ 
 
 
 
http://www.webartigos.com/artigos/projeto-bullying-uma-ameaca-na-escola/115881/
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Verificar a mudança de comportamento do aluno em relação ao durante o 
período da Intervenção Pedagógica 
Serão avaliados: desempenho progressivo do aluno; interesse em participar 
das ações propostas; mudança de atitudes; participação nas discussões explicativas 
ou conclusivas, espontâneas ou a partir dos estímulos apresentados pelo professor. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
ABRAPIA – Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à 
Adolescência, 2008. 
 
AGUIAR, Cleusa do Rocio Batista de. Conhecendo os fatores da indisciplina 
 
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Capítulo III, Seção I, 
da Educação. Brasília, 1988. 
 
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Providências: Lei nº 8069/90. Brasília, 1990. 
 
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei nº 9394/96. 
Brasília, 1996. 
 
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https://www2.senado.leg.br/bdsf/%20bitstream/%20handle/id/70327/C%C3%B3digo%20Civil%202%20ed.pdf?sequence
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<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_
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