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NPJ 30 03 2021 ação de alimentos

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AO DOUTO JUIZO DA___VARA DE FAMILIA DA CIDADE DE xx.
CARTOLINA, menor impúbere representada por sua mãe BORRACHA ROSA, ambas residentes e domiciliadas em XXX, usuária do endereço eletrônico (XX@XXXX.XXX, vem por intermédio de seu advogado que esta subscreve, OAB xxxx/RO, com escritório profissional na Rua XXXX nr XXXX, Centro, Ji-paraná-RO CEP 76980-000, onde recebe suas intimações de estilo, Vem respeitosamente a presença de Vossa Excelência, com base na Lei nº 5.478/1968 e no 1.694 do Código Civil propor 
AÇÃO DE ALIMENTOS COM PEDIDO LIMINAR DE ALIMENTOS PROVISÓRIOS em face de 
CLIPS BRANCO, brasileiro, divorciado, inscrito no CPF sob o número XXX, com endereço em xxxx, Ji-paraná-RO, pelas razões de fato e de direito a seguir aduzidos.
1. DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA
A Representante da Autora vem inicialmente destacar que recebe salários no valor de 800 reais mensais e por não estar recebendo auxílio financeiro do Réu não possui condições de arcar com os custos do processo, sem que venha causar- lhe prejuízo ao seu sustento e da autora, razão pela qual requer os benefícios da justiça gratuita, na forma do art. 98 e seguintes do CPC e do inciso LXXIV do artigo 5º da CF.
2. DOS FATOS
A Representante da Autora teve um relacionamento com o Réu durante 06 meses e engravidou nascendo em 02 de janeiro de 2021 a Autora da presente ação que é filha do Réu conforme comprovado por certidão de nascimento.
A representante da Autora é Manicure com salários de 800 reais, necessitando, pois, da prestação de alimentos para a subsistência da autora, pois quem vem assegurando a alimentação e os seus cuidados sem assistência do réu, e não dispõe de condições financeiras de arcar sozinha com as despesas de alimentação e outros cuidados somente com sua remuneração.
Desta maneira, devido a não prestação de assistência do Réu é imprescindível o ajuizamento desta Ação de Alimentos, como único meio de satisfazer as necessidades básicas da criança.
3. DO DIREITO
3.1 DA OBRIGAÇÃO DE ALIMENTOS PROVISÓRIOS
Conforme arguido nos fatos, A Representante da Autora não possui condições de arcar sozinha com as despesas da Menor e diante da necessidade e da impossibilidade custear sozinha todas as despesas, de forma exclusiva, além da responsabilidade do Réu, Surge à urgência que seja, determinado a prestação de alimentos provisórios.
Nos termos do art. 4º, da Lei 5.478/68 o Juiz ao despachar o pedido fixará desde logo os alimentos provisórios a serem pagos pelo devedor, caracterizando como exceção, caso a Representante da Autora dispusesse de condições financeiras e declarasse que não necessitar o que não se revela no caso em tela.
Assim, tal fixação de alimentos se equipara à tutela de urgência, pois apresenta os requisitos da probabilidade do direito e do perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo, nos termos do art. 300 e 311 do CPC/15.
Requer desde já a fixação dos alimentos provisórios, sugerindo a Vossa Excelência o arbitramento da pensão alimentícia no percentual de 28 por cento do salário do réu, considerando que o réu é funcionário público municipal com vencimentos de 2.180 reais conforme portal da transparência, equivalendo o valor de 600 reais.
3.2 DA OBRIGAÇÃO DA PRESTAÇÃO DA PENSÃO ALIMENTÍCIA
A legislação ao tratar sobre a obrigação de prestar alimentos traz no art. 229 da Constituição Federal o dever de assistência, criação e educação dos pais para com seus filhos, sendo plenamente aplicável a autora.
O Código Civil de 2002 por sua vez no art. 1.695, dispõem que a prestação de alimentos é devida quando quem os pretende não tem bens suficientes, nem pode prover, pelo seu trabalho, à própria mantença, bem como a Lei 5.478 de 25 de Julho de 1968 no artigo 4º reforça tal entendimento.
Desta forma, a autora não pode se manter e a sua representante necessita do respaldo jurisdicional em determinar que o réu venha dividir a responsabilidade de prestação alimentícia a autora que busca respaldar seus direitos aos alimentos de subsistência.
3.3 DO VALOR DA PENSÃO ALIMENTÍCIA
A pretensão da Autora é plenamente proporcional e razoável, considerando que o réu é funcionário público municipal com vencimentos de 2.180 reais e sugere a Vossa Excelência a fixação no percentual de 28 por cento sobre o salário, equivalendo ao valor de 600 reais, sendo que este valor não compromete a subsistência do réu e a autora tem necessidade além da alimentação de vestuário, higiene, medicamentos e moradia.
Considera-se ainda, que a Representante da autora vem arcando sem ajuda das referidas despesas e tem como salário 800 reais, sendo insuficiente para a provisão das partes, sendo o pedido fundamentado na razoabilidade e proporcionalidade entre as despesas do alimentando e subsistência do réu.
4.  DOS PEDIDOS
Ante todo o exposto, requer a Vossa Excelência:
1. Que seja concedido os benefícios da justiça gratuita nos termos da lei  Lei nº 1.060/50 e nos termos do art. 98 a 102, do CPC/2015;
2. Que seja concedido o pedido de alimentos provisórios no percentual de 28% do salário do réu equivalendo ao valor de 600 reais na presente data;
3. Posteriormente, Que seja fixado a pensão alimentícia de forma definitiva no percentual de 28% do salário do réu equivalendo ao valor de 600 reais na presente data, sendo ainda condenado a arcar com o ônus da sucumbência atinente a custas, despesas e honorários advocatícios.
4. A designação de audiência prévia de conciliação e mediação, nos termos do art. 319, VII, do CPC;
5. A citação do o réu citado, nos termos do art. 5º da Lei nº 5.478/1968 por carta, com aviso de recebimento para, querendo, comparecer à audiência de conciliação, instrução e julgamento, ocasião em que deverá apresentar sua defesa, sob pena de revelia, bem como produzir as provas que tiver interesse.
6. Protesta provar o alegado por todos os meios de prova, em especial a testemunhal e documental, bem como todas aquelas necessárias à obtenção da justiça.
Dá-se a causa o valor de R$ 7.200 reais (7 mil e duzentos reais).
Nestes termos, pede deferimento.
Local e data.
advogada
OAB xxxx/RO

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