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FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR - FISIOLOGIA VETERINÁRIA - VET112

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Fisiologia Cardiovascular 
ANA LUISA ARRABAL DE ALMEIDA – VET 112 
INTRODUÇÃO – 
ESTRUTURA E 
PROPRIEDADES 
GERAIS 
-Sistema cardiovascular 
consiste em duas 
circulações abertas 
(pulmonar e sistêmica) no 
coração dispostas em 
série. 
-Cada circulação contém: 
 -Sistema de 
distribuição: ventrículos, 
artérias e arteríolas. 
 -Sistema de 
perfusão e troca: 
capilares. 
 -Sistema de coleta: 
vênulas, veias e átrios. 
-Os órgãos estão 
dispostos em “paralelo”, 
com exceção dos sistemas porta. 
-Sistema porta: dois leitos capilares 
conectados em série entre uma artéria 
e uma veia. Ex.: sistema porta hepático 
-> veia faz o recolhimento do sangue 
dos órgãos digestórios para levar ao 
fígado. Na circulação renal, há um leito 
capilar glomerular entre duas 
arteríolas e outro leito capilar normal 
entre uma arteríola e uma vênula. 
SISTEMA ARTERIAL 
-Alta pressão produzida pelo coração e 
pela própria características dos vasos 
– tecido elástico nos vasos tem função 
de retribuir a força feita pela coração 
para o sangue, movimentando-o. 
-Baixa complacência: baixa capacidade 
de comportar mais volume sem alterar 
a pressão. 
Obs.: complacência é a relação entre 
volume e pressão. Ou seja, quanto mais 
volume colocado em um recipiente, 
maior a pressão na parede desse 
recipiente. 
𝑪𝑶𝑴𝑷𝑳𝑨𝑪Ê𝑵𝑪𝑰𝑨 =
𝑽𝑶𝑳𝑼𝑴𝑬
𝑷𝑹𝑬𝑺𝑺Ã𝑶
 
SISTEMA VENOSO 
-Baixa pressão devido à baixa 
elasticidade dos vasos. O próprio 
movimento hidráulico é responsável 
pelo movimento do sangue. 
-Alta complacência: grande 
capacidade de variar o volume nesse 
vaso sem obter alteração na pressão. 
-DÉBITO CARDÍACO (DC): quantidade de 
volume que sai do coração em um 
determinado espaço de tempo (em 
litros por minuto). O débito cardíaco 
pode ser esquerdo ou direito, sendo ele 
o principal parâmetro responsável por 
assegurar as necessidades de oxigênio 
nos tecidos. 
Obs.: o débito cardíaco esquerdo é igual 
ao direito. Uma insuficiência em algum 
dos débitos cardíacos indica 
distribuição desigual de sangue pelo 
organismo. O acúmulo de sangue causa 
EDEMA. 
-Existem prioridades para o 
recebimento de débito cardíaco, ou 
seja, a quantidade de sangue recebida 
não pode ser alterada três locais 
específicos: sistema nervoso, coronárias 
e músculo esquelético em atividade. 
-O coração não pode bombear para o 
sistema arterial mais sangue do que 
chega pelo sistema venoso. A 
quantidade de sangue expulsada pelo 
ventrículo precisa ser proporcional à 
quantidade que chega. 
-As veias concentram dentro de si o 
maior volume de sangue corporal. 
Porém, quando se trata de área em 
contato com tecidos, capilares e 
vênulas concentram o sangue. 
 
 
𝑭𝑳𝑼𝑿𝑶 
= 
𝑫𝑰𝑭𝑬𝑹𝑬𝑵Ç𝑨 𝑫𝑬 𝑷𝑹𝑬𝑺𝑺Ã𝑶 𝑬𝑵𝑻𝑹𝑬 𝑫𝑶𝑰𝑺 𝑷𝑶𝑵𝑻𝑶𝑺
𝑹𝑬𝑺𝑰𝑺𝑻Ê𝑵𝑪𝑰𝑨
 
-É possível então estimar a pressão 
sanguínea entre dois pontos sabendo a 
distância entre eles no vaso e o seu 
diâmetro. 
-O corpo emite sinais em regiões em que 
há maior necessidade de fluxo 
sanguíneo: acúmulo de metabólicos, 
aumento de temperatura, diminuição 
da concentração de oxigênio etc. 
-Quando há vasodilatação, há aumento 
de fluxo na região e no caso de 
vasoconstrição, há diminuição de fluxo. 
𝑷 = 𝑫𝑪 𝒙 𝑹𝑷𝑻 (𝟏) 
𝑫𝑪 = 𝑽𝑺 𝒙 𝑭𝑪 (𝟐) 
D.C.: débito cardíaco. 
V.S.: volume sistólico – volume que sai 
do ventrículo a cada batida. 
F.C.: número de contrações cardíacas 
por unidade de tempo. 
R.P.T.: resistência periférica total, é a 
resistência dos vasos como um todo. 
-Em caso de atividade física, por 
exemplo, o corpo aumenta o fluxo 
sanguíneo para o músculo esquelético. 
Dessa forma, a resistência dos vasos cai 
e consequentemente a pressão cai. Com 
a queda de pressão, o corpo possui 
formas de reajuste, como aumento da 
FC e do VS, por exemplo. OU SEJA, a 
pressão arterial sistêmica é monitorada 
pelo sistema nervoso central e 
controlada por vários mecanismos: FC e 
VS, os quais são regulados por fatores 
tanto extrínsecos quanto intrínsecos. 
-Dessa forma, o organismo ajusta a 
pressão sanguínea mexendo no DC 
(quantidade de litros de sangue saindo 
do coração por minuto) e na RPT. 
Obs.: o coração tem capacidade de 
aumentar o volume sistólico porque, a 
cada contração dos ventrículos, nunca 
sai a quantidade total de sangue 
contida nele. 
-A quantidade de água dentro dos 
vasos também influencia no volume 
sistólico (animal desidratado se 
encontra com uma pressão menor). 
-Pressão alta: a maior força com que o 
sangue passa aumenta o risco de edema 
(maior saída de plasma do sangue do 
que deveria). 
-Tônus vascular é o grau de contração 
natural de um vaso. O tônus basal 
determina a resistência natural do 
vaso. 
-As arteríolas têm seu diâmetro 
controlado pela dinâmica entre sistema 
nervoso simpático e parassimpático. 
-Agentes vasoativos: moléculas que 
sinalizam necessidade de aumento de 
fluxo sanguíneo. 
-Ambiente iônico e metabólico: se 
refere em como a concentração de 
oxigênio influencia no fluxo sanguíneo. 
PRESSÃO SANGUÍNEA 
-Pressão sistólica (mais alta); 
-Pressão diastólica (mais baixa, seja 
nas artérias ou nos ventrículos); 
-Pressão de pulso: é a pressão 
detectada pelo tato na região do pulso 
– é a diferença entre a pressão sistólica 
e diastólica. 
-Pressão média: valor médio referente à 
pressão sistólica e diastólica -> 
PRESSÃO MÉDIA AÓRTICA. É 
aproximadamente um terço da pressão 
de pulso + pressão diastólica. 
 
- A pressão arterial média irá variar 
ligeiramente, dependendo dos efeitos 
da gravidade sobre os leitos vasculares. 
Um bom exemplo disso é a pressão 
arterial aórtica média da girafa (média 
de 190 mmHg) ou de outros animais de 
pescoço longo. Nesse exemplo, a 
pressão vascular no nível do coração 
precisa ser aumentada para superar a 
pressão hidrostática criada pela coluna 
de sangue proveniente da cabeça da 
girafa até o nível do coração, a fim de 
perfundir adequadamente o cérebro. 
-No gráfico, o retorno do sangue 
impedido pelas valvas é visualizado. A 
pressão média é a média de um ciclo de 
pressão mostrado pela área sombreada. 
 
Formas de onda de pressão 
características nos sistemas vasculares 
sistêmico e pulmonar (mmHg). (A) 
Ventrículo esquerdo; (B) aorta; (C) 
pequenas artérias e arteríolas; (D) 
capilares; (E) veia cava; (F) ventrículo 
direito; (G) artéria pulmonar; (H) 
pequenas artérias pulmonares e 
arteríolas; (I) capilares pulmonares; (J) 
ventrículo esquerdo. 
-É válido observar nesse gráfico uma 
gradativa redução da pressão 
sanguínea conforme o sangue passa 
pela circulação pulmonar. Isso porque, 
por ser um tecido delicado, uma pressão 
alta nessa região resultaria no 
extravasamento de plasma (edema). 
NODO SINOATRIAL E 
ATRIOVENTRICULAR 
 
-Estruturas que possuem células com 
fibras modificadas com feixes que se 
espalham pela estrutura do coração, 
sendo especializadas em condução 
rápida. 
-Sincício atrial: tecido conjuntivo 
fibroso entre os átrios e os ventrículos, 
atuando como isolante elétrico e 
possibilitando a correta coordenação 
entre átrios e ventrículos (atraso do 
potencial de ação). 
-O nodo atrioventricular atua como um 
mecanismo de segurança caso o nodo 
sinoatrial não funcione. 
𝒗𝒐𝒍𝒖𝒎𝒆 𝒔𝒊𝒔𝒕ó𝒍𝒊𝒄𝒐
= 𝒗𝒐𝒍𝒖𝒎𝒆 𝒅𝒊𝒂𝒔𝒕ó𝒍𝒊𝒄𝒐 𝒇𝒊𝒏𝒂𝒍
− 𝒗𝒐𝒍𝒖𝒎𝒆 𝒔𝒊𝒔𝒕ó𝒍𝒊𝒄𝒐 𝒇𝒊𝒏𝒂𝒍 
-O volume diastólico final é a 
quantidade de sangue dentro do 
coração ao final da diástole. 
𝒇𝒓𝒂çã𝒐 𝒅𝒆 𝒆𝒋𝒆çã𝒐
=
𝒗𝒐𝒍𝒖𝒎𝒆 𝒔𝒊𝒔𝒕ó𝒍𝒊𝒄𝒐
𝒗𝒐𝒍𝒖𝒎𝒆 𝒅𝒊𝒂𝒔𝒕ó𝒍𝒊𝒄𝒐 𝒇𝒊𝒏𝒂𝒍
 
-A fração de ejeção e volume sistólico 
se referem à porcentagem de sangue 
que sai do coração a cada sístole. 
REGULAÇÃO DO CORAÇÃO 
-O coração possui dois tipos de 
regulação: 
 -Intrínseca: são de dois tipos- 
 -Mecanismo de Frank 
Starling ou Auto-regulação 
heterométrica: há alteração de 
tamanhodo sarcômero. O mecanismo 
afirma que a força de contração do 
coração é proporcional à quantidade 
de sangue que chega nele, ou seja, 
quanto mais o miocárdio for distendido 
durante o enchimento, maior será a 
força da contração e maior será a 
quantidade de sangue bombeada para 
a aorta. Ou, em outras palavras: dentro 
de limites fisiológicos, o coração 
bombeia todo o sangue que a ele 
retorna pelas veias. 
-O gráfico acima demonstra que, 
quando se elevam as pressões atriais 
esquerda e direita, o volume ventricular 
por minuto respectivo também aumenta 
(mecanismo que também ajuda a 
aumentar o débito cardíaco além do 
aumento do volume comportado no 
miocárdio). 
-Auto-regulação homeométrica: 
quanto maior a frequência cardíaca, 
maior a força de contração. 
 -Extrínseca: realizada pelo 
sistema nervoso autônomo e endócrino. 
Pode ter controle simpático e 
parassimpático. 
-Sistema nervoso simpático possui 
efeito positivo sobre os efeitos da 
inervação autonômica, enquanto o 
parassimpático possui efeitos 
negativos. 
-O sistema nervoso simpático mantém o 
tônus cardiovascular. 
-ARRITMIA SINUSAL RESPIRATÓRIA: na 
inspiração, o aumento do volume 
torácico aumenta a pressão nessa 
região – o nervo vago é comprimido e a 
inibição do sistema parassimpático 
aumenta a frequência cardíaca. Dessa 
forma, arritmia sinusal respiratória é 
aceleração da frequência cardíaca 
durante a inspiração e sua redução 
durante a expiração 
-Alguns hormônios, ao modular o 
trabalho cardíaco, possuem efeitos 
contraditórios. 
CICLO CARDÍACO 
 
 
1. Contração atrial: volume sistólico 
aumenta e, ao final, fecham-se as 
valvas atrioventriculares (mitral 
e tricúspide). 
2. Contração isovolumétrica 
(diástole atrial): fase que, com 
uma contração ventricular, há 
fechamento das valvas 
semilunares e grande aumento de 
pressão no ventrículo, mas ainda 
não o suficiente para abrir as 
valvas atrioventriculares. 
3. Ejeção ventricular: abertura das 
valvas semilunares devido à 
grande pressão nos ventrículos e 
saída do sangue. 
4. Relaxamento isovolumétrico: 
sangue tenta retornar para os 
ventrículos, porém ocorre 
fechamento das valvas 
semilunares e os ventrículos 
continuam a relaxar, o que causa 
diminuição da pressão até 
retornar ao valor da pressão 
diastólica. 
5. Enchimento atrial: entrada de 
sangue com abertura das valvas 
atrioventriculares (conforme há 
enchimento atrial, o sangue 
escorre para os ventrículos). 
6. Enchimento ventricular: quando 
os ventrículos começam a se 
encher de sangue (valvas 
atrioventriculares abertas e 
semilunares fechadas. 
 
Potencial de Ação – 
Miocárdio 
 
 
Fases de potencial de ação no 
miocárdio 
0- Despolarização com abertura dos 
canais de sódio e rápido influxo. 
1- Fechamento dos canais de sódio e 
abertura dos canais de potássio. 
2- FASE DE PLATÔ: canais de cálcio 
são abertos e os canais de 
potássio se fecham. Os canais de 
íons cálcio, ativados por 
voltagem, abrem lentamente 
durante as fases 1 e 0, e o cálcio 
entra na célula. Depois, os canais 
de potássio se fecham e a 
combinação da redução do efluxo 
de íons potássio e o aumento do 
influxo de íons cálcio conduz a 
que o potencial de ação alcance 
um platô. 
3- Canais de cálcio se fecham e os 
canais de potássio se abrem. 
4- Potencial de membrana em 
repouso. 
 
 
Potencial de Ação – 
Nó Sinoatrial 
 
-Potencial “de repouso”: as aspas se 
referem a um repouso não estável 
devido aos canais de sódio de resposta 
lenta. Esses canais respondem à 
voltagem da membrana, ou seja, quanto 
mais sódio entra, mais sódio tende a 
entrar (uma espécie de feedback 
positivo, apesar de o termo não ser 
apropriado por não se tratar de um 
mecanismo endócrino) até atingir o 
limiar de excitação. 
 
Eletrocardiograma 
-Complexo QRS: corresponde à 
despolarização do ventrículo. 
-Onda P: corresponde à despolarização 
atrial. A repolarização do átrio não é 
visualizada no eletrocardiograma. 
-Onda T: corresponde à repolarização 
do ventrículo. Pode ser para cima ou 
para baixo, dependendo do aparelho. 
Obs.: uma onda T sem onda P significa 
que o nodo atrioventricular está 
funcionando, mas o sinoatrial não. Já 
um complexo QRS sem onda T é 
impossível – despolarização necessita 
de repolarização. 
Microcirculação
 
-Os capilares e as 
vênulas pós-capilares 
constituem os principais 
vasos da 
microcirculação onde 
ocorre a troca entre o 
sangue e o interstício. 
As paredes dos capilares 
e das vênulas formam 
uma barreira semipermeável, que 
possibilita o transporte de líquidos e 
solutos. 
-Analisado os valores referentes às 
pressões hidrostáticas e oncóticas, 
tem-se: 
 
-Pressão na extremidade arterial: 
+30 − 28 + 3 + 8 = +13𝑚𝑚𝐻𝑔 
• Valor positivo resultante significa 
que está ocorrendo processo de 
filtração. 
-Pressão na extremidade venosa: 
+10 − 28 + 3 + 8 = −7𝑚𝑚𝐻𝑔 
• Valor negativo resultante 
significa que está ocorrendo 
processo de reabsorção. 
PRESSÃO DE PERFUSÃO 
-Diferença de pressão entre todo o 
sistema – Pressão média da veia cava e 
aórtica. Perfusão é a passagem e 
introdução lenta e contínua de um 
líquido num organismo ou órgão. A 
pressão de perfusão é um valor 
constante, 
-Circulação sistêmica: 95 mmHg; 
-Circulação pulmonar: 8 mmHg. 
Qualquer aumento de pressão no tecido 
pulmonar estimula extravasamento de 
plasma – é um tecido delicado. 
-Circulação brônquica: ramo que vem 
da aorta para suprir. É comum mistura 
(pequena anastomose) de sangue como 
mecanismo de defesa – é uma saída 
alternativa de sangue em caso de 
pressão muito alta. 
 
-Perda de velocidade no percurso 
artéria-veia se deve à maior 
complacência do sistema venoso (força 
aplicada na parede do vaso não 
retorna ao sangue). Apesar da 
velocidade ser menor, o fluxo (volume 
por tempo) desses sistemas é 
aproximadamente igual. 
 
Gráfico pressão x segmento da 
circulação sistêmica 
-Queda de pressão observada nas 
arteríolas, já que são o principal sítio de 
atrito (grande quantidade de 
ramificações, além de que se localizam 
na entrada de cada órgão). 
 
-Qualquer adição de volume na artéria 
resulta em grande aumento de pressão, 
devido à sua baixa complacência. 
-Resistência vascular é a pressão de 
perfusão dividida pelo fluxo (mL/L). 
𝒇𝒍𝒖𝒙𝒐 𝒔𝒂𝒏𝒈𝒖í𝒏𝒆𝒐 𝒆𝒎 𝒖𝒎 ó𝒓𝒈ã𝒐
=
𝒑𝒓𝒆𝒔𝒔ã𝒐 𝒅𝒆 𝒑𝒆𝒓𝒇𝒖𝒔ã𝒐
𝒓𝒆𝒔𝒊𝒔𝒕ê𝒏𝒄𝒊𝒂 𝒗𝒂𝒔𝒄𝒖𝒍𝒂𝒓
 
-A pressão de perfusão é constante, 
enquanto a resistência vascular das 
arteríolas é variável – vasoconstrição e 
vasodilatação. 
MECANISMOS DE REGULAÇÃO 
-Esse mecanismo de regulação do fluxo 
sanguíneo pode ser intrínseco ou 
extrínseco. Lembrando que, 
anteriormente, o mecanismo de 
regulação de tratava do coração. 
Intrínsecos 
-Controle metabólico do fluxo 
sanguíneo – adequar o fluxo sanguíneo 
à taxa metabólica (retroalimentação 
negativa). A concentração de oxigênio, 
CO2, H+ influenciam em caso de 
vasodilatação e vasoconstrição. 
↓ 𝑜𝑥𝑖𝑔ê𝑛𝑖𝑜 𝑒 ↑ 𝑚𝑒𝑡𝑎𝑏ó𝑙𝑖𝑡𝑜𝑠
− 𝑣𝑎𝑠𝑜𝑑𝑖𝑙𝑎𝑡𝑎çã𝑜 ℎ𝑖𝑝ó𝑥𝑖𝑐𝑎 
 -Abertura de esfíncteres pré-
capilares (aumento do número de 
capilares); 
 -Vasoconstrição hipóxica na 
circulação pulmonar - baixa 
concentração de O2 no tecido pulmonar 
induz vasoconstrição das arteríolas, 
necessitando maior esforço do coração 
– risco de insuficiência cardíaca. A 
vasoconstrição hipóxica tem efeito de 
afastar o fluxo sanguíneo das regiões 
hipóxicas do pulmão e direcioná-lo 
para regiões que apresentam 
oxigenação adequada. A resposta é 
ativada pela PO2 do gás alveolar, e não 
pela PO2 do sangue arterial pulmonar. 
 
Obs.: normalmente, em outros órgãos, a 
diminuição da pressão de O2 local 
resultaria em vasodilatação. 
Extrínsecos 
-Controle neuro-humoral. 
-Mecanismos: 
• Regulação do débito cardíaco; 
• Regulação do fluxo em órgãonão 
crítico (coração, sistema nervoso 
e músculo esquelético em 
atividade) – é possível diminuir o 
fluxo de sangue para lugares não 
críticos. 
• Regulação do volume do sangue. 
-Monitoramento da pressão arterial. 
-Vias efetoras: 
 
• Reflexo barorreceptor arterial – 
na região dos seios carotídeos e 
no arco aórtico (há terminações 
nervosas sensoriais para detectar 
variação de pressão). A principal 
função dos barorreceptores é 
fornecer ao cérebro informações 
quanto à pressão arterial a cada 
batimento cardíaco. 
 
• Reflexo receptor de volume atrial 
os átrios são ricos em 
mecanorreceptores (mais que o 
resto do coração) que detectam 
variação de volume. 
-Quando há diminuição da pressão 
arterial, o sistema nervoso simpático 
responde com vasoconstrição. 
-Mecanismos de integração endócrina 
na regulação da circulação sanguínea: 
 -ADH (retenção de água nos 
túbulos renais pelo aumento de 
aquaporinas); 
 -Peptídeo natriurético atrial 
(PNA): hormônio liberado pelas paredes 
atriais do coração quando são 
distendidas (em resposta a aumento de 
pressão)s. O PNA exerce, por sua vez, 
efeito direto sobre os rins para elevar, 
muito intensamente, sua excreção de 
sal e água e, consequentemente, a 
diurese, diminuindo a pressão arterial. 
 -Sede; 
 -Sistema renina-angiotensina-
aldosterona. 
-Mecanismos intrínsecos estão 
predominantes em órgãos críticos. 
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO 
-O exercício físico estimula o aumento 
da quantidade de sangue circulante: 
baço, coração e sistema venoso.

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