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As doenças pulmonares difusas crônicas e não infecciosas podem ser classificadas em uma de duas categorias: doenças obstrutivas (ou doenças das vias aéreas), caracterizadas pelo aumento da resistência ao fluxo aéreo devido a uma obstrução parcial ou completa em qualquer nível, da traqueia e brônquios maiores até os bronquíolos terminais e respiratórios; e doenças restritivas, caracterizadas por redução da expansão do parênquima pulmonar e diminuição da capacidade pulmonar total. DOENÇAS PULMONARES OBSTRUTIVAS: É a obstrução da passagem do ar pelos pulmões provocada geralmente pela fumaça do cigarro ou de outros compostos nocivos. A doença se instala depois que há um quadro persistente de bronquite ou enfisema pulmonar. • Obstrução crônica do fluxo aéreo parcial ou completo, em qualquer nível da árvore respiratória. à dificuldade de o ar entrar e sair (principalmente a saída do ar). • Resistência ao fluxo de ar • Diminuição das taxas de fluxo aéreo máximo durante a expiração forçada. à o relaxamento não ocorre para que o ar saia. DOENÇAS PULMONARES RESTRITIVAS: Condição caracterizada por redução do volume pulmonar. Isso pode ser devido a perda da elasticidade dos pulmões ou a um problema com a parede torácica. Os distúrbios pulmonares restritivos mais comuns incluem fibrose pulmonar e doença pulmonar intersticial. • Redução da expansão do parênquima. • Diminuição da capacidade pulmonar total. • Taxa de fluxo expiratório normal ou proporcionalmente menor Parede torácica, interstícios e infiltração no pulmão. O principal agente agressivo desses males é o CIGARRO. FATORES DE RISCO DA DPOC: 1. Tabaco (cigarro, charuto, maconha, narguilé...) 2. Poluição (fogão a lenha, churrasqueiras, fábricas). 3. Alérgenos 4. Ocupacional 5. Estados pós infecção 6. Dieta/estados nutricionais. Metaplasia à transição do epitélio simples pseudoestratificado cilíndrico ciliado (normal) para o epitélio estratificado escamoso (metaplásico). DOENÇAS PULMONARES OBSTRUTIVAS CRÔNICAS: BRONQUITE CRÔNICA: • Tosse persistente com muco excessivo, na maioria dos dias no período de 3 meses, por pelo menos 2 anos consecutivos. PATOGÊNESE: POLUENTES AMBIENTAIS E TABACO. Os poluentes ambientais e o tabaco levam a uma agressão do epitélio brônquico, e essa agressão causa uma inflamação. Ela age na marcação dos linfócitos, que estimulam a chegada de macrófagos, que por sua vez liberam TNF-alfa e IL-8 (interleucinas) que vão atrair os neutrófilos. (resposta imunológica) à liberam elastase, quebrando fibras elásticas (rigidez da árvore brônquica), além de que as células epiteliais se modificam (hipersecreção na tentativa de proteção, produzindo muco em excesso; metaplasia para se defender da agressão do cigarro ou do agente poluente). Essa inflamação gera o aumento das células caliciformes + hiperplasia das glândulas submucosas + metaplasia escamosa + perda da elastase = fibrose da árvore brônquica. Isso tudo favorece infecções e lesões. Aumenta cada vez mais a fibrose = remodelação da árvore brônquica (rígida, hipersecretiva) = cor pulmonale à hipertensão pulmonar = metaplasia podendo evoluir para displasia, até chegar ao câncer (in situ ou invasivo). Sistema Respiratório • Antracose: é um tipo de pneumoconiose caracterizada por lesões no pulmão causadas pela inalação constante de pequenas partículas de carvão ou de poeira que acabam por se alojar ao longo do sistema respiratório, principalmente nos pulmões. o Espessamento da camada mucosa à epitélio pavimentoso estratificado escamoso (reações e modificações do brônquio). ENFISEMA • Aumento anormal e permanente dos ácinos, com destruição de septos, sem fibrose evidente. Os pulmões perdem a elasticidade devido à exposição constante a poluente ou tabaco, principalmente, o que leva à destruição dos alvéolos, que são estruturas responsáveis pela troca de oxigênio. PATOGÊNESE O agente agressivo leva ao quadro inflamatório, fazendo com que haja a produção de citocinas (que vão trazer mais células para ter a resposta inflamatória). A inflamação aumenta os ERO’s (espécies reativas de oxigênio – O2, H2O2 – produção em excesso) fazendo com que haja a redução de agentes antioxidantes, os neutrófilos irão estar presentes para combater essa infecção, liberando elastase, destruindo fibras elásticas. No fígado, produzimos a enzima Alfa-1-antitripsina, ela inibe proteases, não deixando haver uma lesão no pulmão, elimina elastase. Se há o excesso de consumo dessa enzima, há o aumento de proteases que automaticamente produz elastase, que vai destruir as fibras elásticas, aumentando a inflamação. ASMA • Doença inflamatória crônica das vias respiratórias, com hiperatividade brônquica em resposta a diferentes estímulos com broncoconstrição, potencialmente reversível ou pelo menos em parte reversível, espontaneamente ou com tratamento (corticoide). o Episódios recorrentes: dispneia, chiado/sibilo, opressão torácica e tosse, principalmente a noite ou no início da manhã, espasmo brônquico, produção de muco. o Fatores desencadeantes: alérgenos, exercícios, infecções virais, poluição, estresse, ácido acetilsalicílico, frio, pólen. o Tratamento: corticosteroides, anticorpo monoclonal anti-IL-5 à pacientes com asma grave e eosinofílica. • Síndrome de sobreposição de Asma-DPOC à geralmente não é fumante, porque o cigarro ataca a asma. • Classificação: (quanto à patogênese.) • Atópica (alérgica/extrínseca) à pó, alimentos, animais.... – Boa resposta a corticosteroides. • Não Atópica (não alérgica/intrínseca) à alérgenos pouco conhecidos – testes cutâneos; infecções virais, tabaco, poluição só para alguns. • Induzida por medicamentos: aspirina, anti-inflamatórios não esteroidais. o Ocupacional: plásticos, madeira, algodão, formol, penicilinas. o (quanto à gravidade) – dose de medicação o Leve, moderada e grave o (quanto à gravidade) – nova o Intermitente o Persistente ▪ Leve, moderada e grave. PATOGÊNESE A síntese de citocinas são os fatores desencadeantes, grande produção de IgE, formação de T h 2. Atuação sobre mastócito, que atuam encima de macrófagos e eosinófilos, vão recrutar neutrófilos e vão fazer destruição do parênquima brônquico, o modificando. O alérgeno atua no epitélio brônquico, por sua vez, ele passa esse alérgeno para as células dendríticas (que pertence ao sistema de reconhecimento), irá atuar sobre os linfócitos T auxiliares, que fazem proliferação de T h 2, formando plasmócitos, produzindo IgE, participando da ativação de mastócitos e sobrevida de eosinófilos, e recruta neutrófilos, basófilos e macrófagos, havendo broncoconstrição e edema, tampões mucosos e obstrução. • Sinais e sintomas (30 a 60’) à desaparece espontaneamente ou tratamento. • Fase tardia (60%) nova crise - 6 a 8 horas depois da primeira crise à nova broncoconstrição, edema e hipersecreção. SNA PULMONAR • fibras colinérgicas à acetilcolina à broncoconstritora • fibras adrenérgicas à adrenalina à broncodilatadora sistema NANC à fibras nervosas à substância P e neurocinina A à broncoconstrição, vasodilatação, edema e secreção de muco. REMODELAMENTO o Indivíduo suscetível + exposição ao Ag (alérgeno) à inflamação crônica à lesão tecidual à reparo a alterações estruturais precoce. o Membrana basal: colágenos tipo I, II e V, fibronectina, lâmina. o Submucosa: colágeno e proteoglicanos, elastose à perda de elasticidade. o Camada muscular: hipertrofia e hiperplasia + hiperplasia glandular. o Espessamento das paredes das vias aéreas. Células neuroendócrinas à função sensitiva e secretora (responde: hipóxia, variações de temperatura, osmolaridade do fluido brônquico à ação parácrina à modula proliferação celular, reparo brônquico, permeabilidade vascular, tônus da musculatura dos vasos e brônquios). • Asma severa aguda/ mal asmático: o Hiperinsuflação,bronquios obstruídos por tampões mucosos, focos atelectasia. o Membrana basal espessa, descamação epitelial, edema, infiltrado inflamatório – linfócitos e eosinófilos; hipertrofia/hiperplasia muscular. • Biópsia brônquica: o Inflamação constante: linfócitos, eosinófilos, mastócitos, todo trato respiratório; presente fora da crise. o Orienta tratamento precoce BRONQUIECTASIAS • Dilatações da árvore brônquica distal secundária à destruição da cartilagem dos músculos lisos, glândulas; bronquíolos distais. o Infecções de repetição à acúmulo de secreções à destruição do epitélio à novas infecções à destruição das glândulas do musculo liso; cartilagem. • Infecção do parênquima pulmonar (parte funcional) • Acontece quando os mecanismos de defesa local são prejudicados ou resistência sistêmica está diminuída LOCAIS • Perda ou supressão do reflexo de tosse • Lesão do aparelho mucociliar • Acúmulo de secreções • Interferência da ação bactericida dos macrófagos alveolares • Congestão e edema pulmonares SISTÊMICOS • Doenças crônicas • Imunossupressão • Deficiência imunológica ETIOLOGIA • Bactérias** • Vírus • Fungos • Protozoários VIAS DE ENTRADA • Vias aéreas • Hematogênica • Translocação bacteriana SÍNDROME DE PNEUMONIA • Classificar: agente, contexto clínico, evolução -> facilitam o tratamento PNEUMONIAS AGUDAS ADQUIR IDAS NA COMUNIDADE • Infecção pulmonar em indivíduos sob os demais aspectos • Adquirida em ambiente normal • Bacterianas -> infecção segue uma infecção viral do trato respiratório superior • Preenchimento dos alvéolos com um exsudato inflamatório com consolidação • Streptococcus pneumoniae, ou pneumococos + comum, 90% das lobares EXAME DO ESCARRO • Presença de numerosos neutrófilos contendo diplococos lancetados • Gram-positivos OUTROS AGENTES • Gram -, alcoólatras (NOSOCOMIAIS) o Lobar - mucoide - pleurite fibrinosa o Necrose extensa - abcessos • Gram +, broncopneumonia o Pulmonar crônico, queimados, imuno, neoplasia hematológica PNEUMONIA BACTERIANA - 2 PADRÕES DE DISTRIBU IÇÃO ANATÔMICA MORFOLOGIA • Broncopneumonia: consolidação irregular • Pneumonia lobar: grande porção do lobo ou lobo inteiro consolidado; apresenta 4 estágios inflamatórios o Congestão: pulmão é pesado, encharcado, vermelho, ingurgitamento vascular, acúmulo de líquido interalveolar com alguns neutrófilos, presença de numerosas bactérias o Hepatização vermelha: pulmão vermelho, firme e desprovido de ar, com consistência semelhante a fígado; exsudação confluente maciça, com neutrófilos e fibrina preenchendo os espaços alveolares o Hepatização cinzenta: pulmão castanho-acinzentado, desintegração progressiva das hemácias e pela persistência de um exsudato fibrinossupurativo o Resolução: exsudato no interior dos espaços alveolares sobre digestão enzimática, são reabsorvidos por macrófagos, permitindo a penetração de ar nos alvéolos COMPLICAÇÕES • Destruição e necrose dos tecidos: abcessos • Disseminação da infecção para cavidade pleural: empiema • Disseminação bacterêmica para valvas cardíacas, pericárdio, cérebro, rins, baço ou articulações • Abcessos metastáticos, endocardite, meningite ou artrite supurativa MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS • Sintomas: o Febre alta de início abrupto o Calafrios com tremores o Tosse produtiva com escarro mucopurulento o Ocasionalmente hemoptise o Dor pleurítica: pleurite presente, atrito pleural • Quadro modificado dramaticamente com a administração de antibióticos • Morte geralmente ocorre nos casos de complicação, como empiema, meningite, endocardite ou pericardite ou de alguma influência predisponente, como debilidade ou alcoolismo crônico PNEUMONIA V IRAL MORFOLOGIA • Trato respiratório superior • Hiperemia da mucosa, edema, infiltrado inflamatório na submucosa, superprodução de secreções mucosas • Pulmão: o Pode envolver lobos inteiros bi ou unilateral, áreas afetadas são violáceas e congestas o Padrão histológico ▪ Reação inflamatória intersticial envolvendo as paredes dos alvéolos ▪ Septos alveolares alargados e edematosos ▪ Infiltrado inflamatório mononuclear de linfócitos, macrófagos e, ocasionalmente, plasmócitos ▪ Alvéolos podem estar livres de exsudato ▪ Presença de membrana hialinas (SARA) • Vírus influenza A e B, dos vírus sinciciais respiratórios, o metapneumovírus humano, adenovírus, rubéola e vírus da varicela • Causam: simples infecção do trato respiratório superior ou inferior mais severa • Em alguns casos, a infecção pode causar dano pulmonar suficiente para causar a síndrome da angústia respiratória aguda (SARA0 • Geralmente mais grave e fetal é a doença pulmonar que se origina de uma pneumonia bacterina superposta (Staphylococcus aureus) SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA SEVERA (SARA) • SARS, do inglês, severe acute respiratory syndrome • Primeiro diagnóstico: 2002 na Província de Guangdong, na China -> epidemia na região • Causa: novo coronavírus • Infecta o trato respiratório inferior e se dissemina por todo o organismo • SARS-Cov-2 : covid-19 ? • Desenvolvem SARA: 20 a 67% dos internados; 100% dos intubados • Achados: diminuição da complacência e aumento do peso do pulmão • Lesão complicada por microtrombos • Resposta inata: macrófagos, APCS->linfonodo: TCD4+, TCD8+ o TCD4: linfócitos B o TCD8: eliminação de células infectadas o Excesso de citocinas o Aumento da permeabilidade vascular o Influxo de grande número de neutrófilos -> lesão tecidual o Exaustão celular MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS • Curso clínico variado • Sintomas o Poucos localizados o Tosse pode estar ausente o Febre, dor de cabeça, dores muscualres e dores nas pernas o Edema e exsudação estão localizados, causando desequilíbrio da reação entre ventilação e fluxo sanguíneo e, consequentemente, produzindo sintomas desproporcionais aos achados físicos escassos PNEUMONIAS ASSOCIADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE • Passagem rápida por serviço de saúde • Isolados: Staphylococcus aureus e P. aeruginosa à meticilina PNEUMONIA HOSPITALAR • Infecções pulmonares adquiridas no curso de uma internação hospitalar • Pacientes com doença subjacente grave, imunossupressão, antibioticoterapia prolongada ou dispositivos de acesso invasivos, como cateteres intravasculares • Ventilação mecânica • Mais grave • Cocos gram +: principalmente S. aureus e S. pneumoniae • Bacilos gram -: espécies de enterobacteriaceare e pseudomonas PNEUMONIA POR ASPIRAÇÃO • Pacientes muito debilitados ou naqueles que aspiram o conteúdo gástrico quando estão inconscientes • Efeito irritantes do ácido gástrico + bactérias microbiota oral • Geralmente é necrotizante, segue um curso clínico fulminante e ´´e uma frequente causa de morte PNEUMONIA CRÔNICA • Geralmente paciente imunocomprometidos • Reação inflamatória granulomatosa: bactérias ou fungos PNEUMONIA NECROTIZANTES E ABCESSO PULMONAR PNEUMONIA NO HOSPEDEIRO IMUNOCOMPROMETIDO • Com ou sem sinais de infecção • Agentes infecciosos oportunistas • Mais de um agente envolvido • Alta mortalidade INCIDÊNCIA ETIOPATOGÊNESE FATORES AMBIENTAIS TABAGISMO • 80% dos casos -> fumantes ou ex fumantes • Quantidade de maços/ano x Câncer • Fumantes (risco60x) • Fumantes passivos (risco2x) -> 15% dos casos • Hidrocarbonetos policíclicos aromáticos e as nitrosaminas são os carcinógenos mais potentes contidos na fumaça do cigarro o Hidrocarbonetos: deposição em brônquios proximais o Nitrosaminas: deposição em bronquíolos terminais GENÉTICA ONCOGENE • KRAS, EGFR, ALK, ROS, MET e RET • Mais relacionados à adenocarcinomas • Proto-oncogenes -> genes que normalmente ajudam às células a crescer; quando sofre mutaçõesou existem muitas cópias do mesmo, torna-se um gene "ruim", que pode ficar permanentemente ligado ou ativado quando não deveria ser assim HISTÓRICO FAMILIAR • Risco 2,5x maior SUPRESSOR DE TUMOR • TP53 e CDKN2A • Mais relacionados à carcinoma de célula escamosas • Impede que a célula se divida rapidamente COMPONENTES CELULARES DOS PULMÕES TIPOS HISTOLÓGICOS DE NEOPLASIAS PULMONARES • Carcinoma de pequenas células X Não carcinoma de pequenas células ADENOCARCINOMA • Por definição: neoplasia maligna com diferenciação glandular ou produção de mucina • Mais prevalente • Acomete preferencialmente mulheres • Tipo cuja associação com o tabagismo é menos evidente LOCALIZAÇÃO • Origem: vias respiratórias periféricas, por células do epitélio bronquial, bronquiolar, células da clara e pneumócitos tipo 2 • Em geral, periféricos • Podem ocorrer próximos ao hilo ORIGEM • Hiperplasia adenomatosa atípica -> adenocarcinoma in situ -> adenocarcinoma minimante invasivo -> adenocarcinoma invasivo H IPERPLASIA ADENOMATOSA AT ÍPICA • Pequena lesão • Caracterizada por penumócitos displásicos revestindo paredes alveolares que são levemente fibróticas • Pode ser única ou múltipla ADENOCARCINOMA IN S ITU • Lesão <3cm • Composta por células displásicas que crescem ao longo do septo alveolar prees=xistente • Células exibem mais displasia que na hiperplasia adenomatosa atípica • Não apresenta destruição da arquitetura alveolar, nem invasão MINIMAMENTE INVASIVO • Lesão <3cm de diâmetro com componente invasivo <5cm INVASIVO • Tumor de qualquer tamanho com área de invasão >5cm METÁSTASE • Distância inclui extensão a um lobo contralateral, nódulos pleurais ou pericárdico, ou qualquer local distante CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS • Tumor derivado da transformação do epitélio respiratório em um epitélio metaplásico escamoso • Conhecido como carcinoma epidermoide ou espinocelular • Transformação do epitélio brônquico pelo tabagismo • Compromete principalmente vias aéreas de maior calibre LESÕES PERCURSORAS • Metaplasia escamosa -> displasia -> carcinoma in situ -> carcinoma invasivo CARCINOMA DE CÉLULAS PEQUENAS PRINCIPAIS CARACTERÍST ICAS • Fortemente relacionado ao tabagismo (98%) • Redução da incidência no mundo • Agressivo • Alto risco de metástase • Alto índice proliferativo (resposta a QT) • Tumores centrais • Associação com síndromes paraneoplásicas CARCINOMA DE CÉLULAS GRANDES • 10% de todos os cânceres de pulmão • À medida que formas mais exatas de diagnosticar câncer de pulmão são utilizados, esse percentual caindo para possivelmente tão baixo quanto 2% CURSO CLÍNICO • Perda de peso • Tosse • Dor torácica • Hemoptise • Dispneia • Pneumonia de repetição • Tosse crônica e expectoração DIAGNÓSTICO • Broncoscopia: amostra de tecido (biópsias) • Exame de imagem: raio-x dos pulmões pode revelar uma massa ou nódulo • Citologia: análise dos componentes celulares SÍNDROMES NEOPLÁSICAS TUMOR DE PANCOAST • Sinais e sintmoas decorrentes do acometimento do ápice pulmonar e estruturas adjacentes do tumor • Plexo braquial • Pleura • Osso costal • Nervos torácicos • Gânglios cérvico-torácico • Cadeia simpática paravertebral S ÍNDROME DE HORNER • Acometimento do gânglio cervico-torácico e envolvimento da cadeia simpática paravertebral • Ptse ipisilateral • Miose (redução da pupila) • Enoftalmia (afundamento do globo ocular para dentro da órbita) • Anidrose (incapacidade de transpirar) S ÍNDROME DA VE IA CAVA SUPERIOR • Obstrução da VCS -> estase sanguínea • Dispneia + edema e pletora facial • Veias cervicais e torácicas dilatadas ESTADIAMENTO • "nota" que se da ao câncer • T+N+M TRATAMENTO • Medicina personalizada: terapias alvo-molecular (receptor tirosina-cinase) • Imunoterapias
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