Doença de Chagas - Conferência

Prévia do material em texto

Doença de Chagas
Curiosidade
“Berenice” - 1° Caso Clínico Humano
descrito da Doença de Chagas.
Importância epidemiológica de MG para
doença de Chagas
Transmissão
● Oral - Casos vem aumentando,
especialmente, via caldo de cana
e açaí
○ Registrado casos agudos
da doença de chagas no
Pará. Açaí contaminado
com tripomastigotas
metacíclicos
○ Surto de doença em RN
e SC por conta da
transmissão oral por
caldo de cana
○ Surto em PE por conta
da transmissão oral via
açaí
● Vetorial - Insetos do gênero
triatoma ou gênero (?) - Com a
picada da fêmea, a simultânea
defecação e liberação das
formas tripomastigota
metacíclica
● Transfusional
● Congênita- Não é tão comum
● Outros - Acidental, aleitamento,
transplante de órgãos
Ciclo de vida do Trypanosoma Cruzi
- Fêmeas na maioria das vezes
picam durante á noite, no
momento, que o indivíduo está
dormindo
- Através das fezes da fêmea os
tripomastigotas são liberados e,
com a abertura da picada, eles
entram no organismo
- Vão para a corrente sanguínea
-> Se transformam na forma
amastigota (na célula)
- Amastigotas proliferam e
arrebentam a célula
- Célula preferencial - musculares,
mas infecta muitas células,
inclusive adipócitos
- Amastigotas -> tripomastigota
sanguíneo -> epimastigotas ->
tripomastigota metacíclico
(Fecha o ciclo)
´- Flagelo da amastigota é invaginado,
enquanto os dos outros é do tipo livre
Período de incubação
● De 5 a 14 dias após a picada do
vetor quando existe
sintomatologia
● Por transfusão, o período é mais
longo, de 30-40 dias
● As formas crônicas se
manifestam mais de 10 anos após
a infecção inicial
Profilaxia
1. Medidas específicas
- Luta Antivetorial
- Cuidados para evitar a
transmissão transfusional
2. Medidas inespecíficas
- Melhoria da qualidade de vida da
população
- Construção de casas
apropriadas
- Educação sanitária da população
- Exposição dos colchões ao sol
- Manter o quarto limpo
- Não manter dentro de casa
animais de sangue quente
3. Prevenção da transmissão
vetorial.
4. Detecção dos casos agudos,
congênitos e crônicos
assintomáticos.
5. Assistência aos doentes
chagásicos agudo indeterminado e
crônico.
6. Cuidado no manejo de animais
silvestres ou de laboratório
contaminados ou suspeitos de
contaminação.
7. Estudo e pesquisa em doença de
chagas
Profilaxia
Controle Específico (controle químico):
- Borrifação com inseticidas: casa e
peridomicílio.
- Institucionalizado no Brasil em 1950,
pelo Serviço Nacional de Malária.
- Inseticidas: Usados atualmente:
piretróides: cyfluorina, cypermetrina,
deltametrina