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Gabarito das Autoatividades de Direito Ambiental

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Gabarito das Autoatividades
DIREITO AMBIENTAL
(GAM)
2012/2
Módulo III
3UNIASSELVI
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GABARITO DAS AUTOATIVIDADES DE
DIREITO AMBIENTAL
UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 Relacione as causas da problemática ambiental da atualidade.
R.: A problemática ambiental atual decorre do consumo desenfreado, 
que trouxe, ao longo do tempo, várias consequências ao meio ambiente 
(aquecimento global, degelo das calotas polares, poluição do ar, 
desmatamento, contaminação das águas). 
2 Apresente propostas para superação da crise ambiental.
R.: Conforme disposto na Declaração Rio-92, no princípio 8, algumas das 
soluções seriam a eliminação e a redução dos padrões insustentáveis de 
produção e consumo, bem como a promoção de políticas demográficas 
adequadas. Pode ser apontada como solução, ainda, a introdução de normas 
de gestão para a qualidade ambiental nas operações industriais. Ademais, 
podem-se relacionar soluções simples, mas de grande significância no auxílio 
da proteção do planeta, tais como: a coleta seletiva de lixo, o racionamento 
da água, a escolha de produtos ecologicamente corretos etc.
3 Discorra acerca do consumo sustentável.
R.: Entende-se por consumo sustentável a utilização dos produtos naturais 
e industrializados de maneira consciente, desde a extração, a produção, a 
comercialização até o descarte de bens.
TÓPICO 2 
1 Quais são as diferenças entre recursos culturais e artificiais?
R.: Os recursos culturais são constituídos pelo patrimônio histórico, 
paisagístico, artístico, arqueológico e turístico, que possuem um valor 
específico, trazendo a interação do homem com o ambiente. Por sua vez, os 
recursos artificiais compreendem os espaços urbanos construídos (edificações 
e equipamentos públicos).
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2 Apresente um conceito de poluição.
R.: Conforme art. 3º, inciso III, da lei nº 6.938/81, entende-se por poluição 
a degradação da qualidade ambiental resultante das atividades que, direta 
ou indiretamente, prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da 
população, criem condições adversas às atividades sociais e econômicas, 
afetem desfavoravelmente a biota, as condições estéticas ou sanitárias do 
meio ambiente e lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões 
ambientais estabelecidos.
3 Quais são as principais causas da poluição atmosférica?
R.: A poluição atmosférica é causada principalmente pela emissão de gases 
dos veículos e das fábricas.
TÓPICO 3 
1 O direito ambiental possui ligação com outros ramos do direito?
R.: Sim, o direito ambiental possui ligação com diversos ramos do direito. É um 
ramo que estuda as relações jurídicas ambientais, com enfoque constitucional, 
difuso e transindividual dos direitos e interesses ambientais.
2 Em que consiste o princípio da precaução?
R.: Em razão do princípio da precaução, os Estados devem tomar as 
medidas necessárias para evitar o dano ambiental, não podendo ser utilizado 
o argumento da falta de certeza científica para postergarem medidas de 
proteção ao meio ambiente.
3 Em que consiste o princípio de poluidor-pagador?
R.: O princípio do poluidor-pagador pode ser compreendido como um 
instrumento econômico, segundo o qual o poluidor deverá arcar com todas 
as despesas relacionadas ao dano ambiental praticado. Está previsto 
constitucionalmente, no artigo 225, § 2º e 3º, obrigando a recuperação 
do ambiente degradado e sujeitando os infratores a sanções penais e 
administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos 
causados.
TÓPICO 4 
1 Como está dividida a competência em matéria ambiental?
R.: A competência ambiental está dividida em:
- Competência administrativa: referente aos aspectos de proteção e 
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fiscalização das atividades que envolvem o interesse ambiental. A competência 
administrativa se divide em: competência material exclusiva e competência 
material comum.
- Competência legislativa: referente à atribuição para edição de leis e 
regulamentos de interesse ambiental. A competência legislativa se divide em: 
privativa, exclusiva, remanescente ou reservada, concorrente e suplementar.
2 O que podemos considerar direito ambiental constitucional?
R.: A Constituição Federal de 1988 trouxe como um dos fundamentos da 
República Federativa do Brasil, o meio ambiente ecologicamente equilibrado. 
Assim, o meio ambiente passou a ser um bem tutelado constitucionalmente. 
Além disso, trouxe mecanismos para a proteção e controle não somente do 
meio ambiente natural, mas também em relação aos seguintes aspectos: 
artificial, cultural, do trabalho e do patrimônio genético, tratados em diversos 
dispositivos.
3 Por que somente a partir da década de 80 temos uma proteção constitucional 
autônoma?
R.: Em virtude do relatório “Nosso Futuro Comum” (também conhecido como 
“Relatório Brundtland”), lançado em 1987, alertando para a necessidade de 
um novo tipo de desenvolvimento capaz de manter o progresso em todo o 
planeta e, a longo prazo, ser alcançado pelos países em desenvolvimento e 
também pelos desenvolvidos.
UNIDADE 2
TÓPICO 1 
1 Explique o que é o SISNAMA.
R.: Conforme material de estudo, o SISNAMA (Sistema Nacional do 
Meio Ambiente) tem por finalidade estabelecer uma rede de agências 
governamentais, em diversos níveis da federação, com o intuito de assegurar 
mecanismos capazes de implementar a política nacional do meio ambiente. 
2 Qual é a competência do CONAMA?
R.: De acordo com o artigo 8º da lei nº 6.938/81, compete ao CONAMA: 
I- estabelecer, mediante proposta do IBAMA, normas e critérios para o 
licenciamento de atividades efetivas ou potencialmente poluidoras, a ser 
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concedido pelos Estados e supervisionado pelo IBAMA; 
II- determinar, quando julgar necessário, a realização de estudos das 
alternativas e das possíveis consequências ambientais de projetos públicos 
ou privados, requisitando aos órgãos federais, estaduais e municipais, bem 
como às entidades privadas, as informações indispensáveis para apreciação 
dos estudos de impacto ambiental, e respectivos relatórios, no caso de obras 
ou atividades de significativa degradação ambiental, especialmente nas áreas 
consideradas patrimônio nacional;
III- decidir, como última instância administrativa em grau de recurso, mediante 
depósito prévio, sobre as multas e outras penalidades impostas pelo IBAMA; 
IV- homologar acordos visando à transformação de penalidades pecuniárias 
na obrigação de executar medidas de interesse para a proteção ambiental; 
V- determinar, mediante representação do IBAMA, a perda ou restrição 
de benefícios fiscais concedidos pelo poder público, em caráter geral 
ou condicional, e a perda ou suspensão de participação em linhas de 
financiamento em estabelecimentos oficiais de crédito; 
VI- estabelecer, privativamente, normas e padrões nacionais de controle da 
poluição por veículos automotores, aeronaves e embarcações, mediante 
audiência dos ministérios competentes; 
VII- estabelecer normas, critérios e padrões relativos ao controle e à 
manutenção da qualidade do meio ambiente com vistas ao uso racional dos 
recursos ambientais, principalmente os hídricos.
3 Qual é a competência do Instituto Chico Mendes?
R.: Compete ao Instituto Chico Mendes, autarquia em regime especial, 
executar as ações do Sistema Nacional de Unidades de Conservação, 
podendo propor, implantar, gerir, proteger, fiscalizar e monitorar as unidades 
de conservação ambiental instituídas pela União. Ainda, compete ao Instituto 
fomentar e executar programas de pesquisa, proteção, preservação e 
conservação da biodiversidade e exercer o poder de polícia ambiental para 
proteção das unidades de conservação federais.
TÓPICO 2 
1 Qual é o objetivo da Lei de Política Nacional do Meio Ambiente?
R.: Conforme art. 2º, caput, da lei nº 6.938/81,o objetivo geral é a preservação, 
melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando 
assegurar, no país, condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos 
interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana.
2 Quais são os princípios da Lei de Política Nacional do Meio Ambiente?
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R.: De acordo com os incisos I a X, do artigo 2º, da lei nº 6.938/81, são 
princípios da lei de Política Nacional do Meio Ambiente: 
I- ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando 
o meio ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente 
assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo; 
II- racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar; 
III- planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais; proteção dos 
ecossistemas, com a preservação de áreas representativas; 
V- controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras; 
VI- incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso 
racional e a proteção dos recursos ambientais; 
VII- acompanhamento do estado da qualidade ambiental; 
VIII- recuperação de áreas degradadas; 
IX- proteção de áreas ameaçadas de degradação; 
X- educação ambiental de todos os níveis de ensino, inclusive a educação 
da comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa 
do meio ambiente.
3 Quais são os objetivos específicos da Lei de Política Nacional do Meio 
Ambiente?
R.: Os objetivos específicos da Lei de Política Nacional do Meio Ambiente 
estão previstos no artigo 4º da lei nº 6.938/81, e compreendem: 
I- a compatibilização do desenvolvimento econômico social com a preservação 
da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico; 
II- a definição de áreas prioritárias de ação governamental relativa à qualidade 
e ao equilíbrio ecológico, atendendo aos interesses da União, dos Estados, 
do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios; 
III- o estabelecimento de critérios e padrões de qualidade ambiental e de 
normas relativas ao uso e manejo de recursos ambientais; 
IV- o desenvolvimento de pesquisas e de tecnologias nacionais orientadas 
para o uso racional de recursos ambientais; 
V- a difusão de tecnologias de manejo do meio ambiente, a divulgação de 
dados e informações ambientais e a formação de uma consciência pública 
sobre a necessidade de preservação da qualidade ambiental e do equilíbrio 
ecológico; 
VI- a preservação e restauração dos recursos ambientais com vistas à 
sua utilização racional e disponibilidade permanente, concorrendo para a 
manutenção do equilíbrio ecológico propício à vida; 
VII- a imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou 
indenizar os danos causados, e ao usuário, de contribuição pela utilização 
de recursos ambientais com fins econômicos. 
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TÓPICO 3 
1 Quais são os instrumentos da Lei de Política Nacional do Meio Ambiente?
R.: Os instrumentos da lei de Política Nacional do Meio Ambiente estão 
previstos no artigo 9º da lei nº 6.938/81 e são: 
I- o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental; 
II- o zoneamento ambiental; 
III- a avaliação de impactos ambientais; 
IV- o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente 
poluidoras; 
V- os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou 
absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental; 
VI- a criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo poder 
público federal, estadual e municipal, tais como áreas de proteção ambiental, 
de relevante interesse ecológico e reservas extrativistas; 
VII- o sistema nacional de informações sobre o meio ambiente; 
VIII- o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa 
Ambiental; 
IX- as penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento das 
medidas necessárias à preservação ou correção da degradação ambiental;
X- a instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser divulgado 
anualmente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais 
Renováveis – IBAMA; 
XI- a garantia da prestação de informações relativas ao meio ambiente, 
obrigando-se o poder público a produzi-las, quando inexistentes; 
XII- o Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e/
ou utilizadoras dos recursos ambientais;
XIII- instrumentos econômicos, como concessão florestal, servidão ambiental, 
seguro ambiental e outros.
2 Quais empreendimentos dependerão de prévia licença ambiental?
R.: De acordo com o artigo 10 da lei nº 6.938/81, a construção, a instalação, 
a ampliação e o funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadoras 
de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, 
sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, dependerão de prévio 
licenciamento ambiental.
3 Quais são os três tipos de licença em matéria ambiental?
R.: São espécies de licença em matéria ambiental (artigo 8º da Resolução 
nº 237/97 do CONAMA): a licença Prévia (lP), a licença de Instalação (lI) 
e a licença de Operação (lO).
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TÓPICO 4 
1 Defina Poder de Polícia Ambiental.
R.: “O poder de polícia ambiental é a atribuição, conferida pela Constituição 
Federal de 1988, aos órgãos da administração pública direta e indireta, que 
limita ou disciplina direito, interesse ou liberdade, regula prática de ato ou a 
abstenção de fato em razão de interesse público concernente à saúde da 
população, à conservação dos ecossistemas, à disciplina da produção do 
mercado, ao exercício de atividades econômicas ou de outras atividades 
dependentes de concessão, autorização/permissão ou licença do poder 
público, de cujas atividades possam decorrer poluição ou agressão à natureza” 
(MACHADO, 2009, p. 350).
2 Para que serve o Poder de Polícia Ambiental?
R.: O poder de polícia ambiental tem como fundamento a proteção do meio 
ambiente.
3 Quais são os elementos do Poder de Polícia Ambiental?
R.: O poder de polícia possui como elementos a discricionariedade, a 
autoexecutoriedade e a coercibilidade.
UNIDADE 3
TÓPICO 1 
1 Apresente o conceito de dano ambiental.
R.: O conceito de dano ambiental é aberto, sendo que, muitas vezes, utiliza-
se da definição de degradação ambiental prevista no artigo 3º, inciso II, da 
lei nº 6.938/81, que assim dispõe: “a alteração adversa das características 
do meio ambiente”.
2 Diferencie dano ambiental coletivo e dano ambiental individual.
R.: O dano ambiental coletivo afeta interesses de um número indeterminado 
de indivíduos, ao passo que no dano ambiental individual há a possibilidade 
de identificação de um ou alguns dos indivíduos lesados.
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3 Quais são as formas de reparação ambiental?
R.: São formas de reparação: a restauração natural ou o retorno ao status 
quo ante a compensação em dinheiro.
TÓPICO 2 
1 Quais são os elementos para configuração da responsabilidade civil objetiva 
ambiental?
R.: De acordo com Édis Milaré, o dano ambiental é regido pelo sistema da 
responsabilidade objetiva, que, para tornar efetiva a responsabilidade, só 
exige a ocorrência do dano e a prova do vínculo causal com a atividade, 
funda-se no risco e prescinde de culpabilidade.
2 Diferencie as teorias do risco integral e risco criado.
R.: Teoria do Risco Integral: de acordo com o material de estudos, “Quando 
houver dano ao meio ambiente, surge a responsabilidade civil objetiva, aquela 
que vige, independentemente da existência de culpa, sob a modalidade do 
risco integral, que não admite qualquer excludente de responsabilidade”.
(FRANÇA, 2012, p.140).
Teoria do Risco Criado: conforme material de estudos, de acordo com essa 
teoria “o empreendedor que obtém lucros através de atividades causadoras 
de riscos àvida, à saúde ou ao meio ambiente assume a responsabilidade 
pelos danos ou encargos que são vinculados em um nexo causal direto, 
independentemente de culpa, ao que, todavia, não assume os riscos que 
não lhe sejam inerentes, ficando excluídos os motivos de caso fortuito ou 
força maior, por serem circunstâncias gerais desvinculadas do nexo causal 
direto em relação às atividades exercidas ou aos riscos destas inerentes”.
3 Conceitue infração administrativa ambiental.
R.: Entende-se por infração administrativa, conforme art. 70 da lei nº 9.605/98, 
toda ação ou omissão que viole as regras jurídicas de uso, gozo, promoção, 
proteção e recuperação do meio ambiente.
TÓPICO 3 
1 Apresente o conceito de crime ambiental.
R.: Crimes ambientais são condutas descritas como criminosas pela lei nº 
9.605/98.
2 Quais são as circunstâncias que agravam o crime ambiental? 
R.: Conforme o artigo 15 da lei nº 9.605/98, são circunstâncias agravantes 
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da pena, quando não constituem ou qualificam o crime: 
I- reincidência nos crimes de natureza ambiental; 
II- ter o agente cometido a infração: 
a) para obter vantagem pecuniária; 
b) coagindo outrem para a execução material da infração; 
c) afetando ou expondo a perigo, de maneira grave, a saúde pública ou o 
meio ambiente; 
d) concorrendo para danos à propriedade alheia; 
e) atingindo áreas de unidades de conservação ou áreas sujeitas, por ato do 
poder público, à regime especial de uso; 
f) atingindo áreas urbanas ou quaisquer assentamentos humanos; 
g) em período de defeso à fauna; 
h) em domingos ou feriados; 
i) à noite; 
j) em épocas de seca ou inundações; 
k) no interior do espaço territorial especialmente protegido; 
l) com o emprego de métodos cruéis para abate ou captura de animais; 
m) mediante fraude ou abuso de confiança; 
n) mediante abuso do direito de licença, permissão ou autorização ambiental; 
o) no interesse de pessoa jurídica mantida, total ou parcialmente, por verbas 
públicas ou beneficiada por incentivos fiscais; 
p) atingindo espécies ameaçadas, listadas em relatórios oficiais das 
autoridades competentes; 
q) facilitada por funcionário público no exercício de suas funções.
3 Quais são as espécies de penas aplicadas às pessoas jurídicas que 
cometerem crimes ambientais?
R.: Às pessoas jurídicas que praticam crimes ambientais são aplicáveis as 
penas de multa (artigo 18 da lei nº 9.605/98), penas restritivas de direito 
(artigo 22 da lei de Crimes Ambientais) e penas de prestação de serviços à 
comunidade (artigo 23 da lei nº 9.605/98).
TÓPICO 4 
1 Qual é a diferença entre tutela processual e extraprocessual ambiental?
R.: A tutela processual é a prestada pelo poder judiciário, ao passo que a 
tutela extraprocessual é obtida sem a provocação do estado-juiz.
2 Quem preside o inquérito civil?
R.: O inquérito civil, de titularidade exclusiva do Ministério Público, é presidido 
pelo promotor de justiça.
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3 Quais são os legitimados para propor a ação civil pública?
R.: Conforme artigo 5º da lei nº 7.347/85, tem legitimidade para propor a 
ação principal e a ação cautelar: 
I- o ministério público; 
II- a defensoria pública; 
III- a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; 
IV- a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista; 
V- a associação que, concomitantemente: 
a) esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos termos da lei civil; 
b) inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao meio ambiente, 
ao consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência ou ao patrimônio 
artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.

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