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1. Existindo convenção de arbitragem, o juiz: Suspenderá o processo até que o árbitro apresente seu laudo. Extinguirá o processo com apreciação do mérito. Transformará o processo judicial em arbitragem, nomeando árbitro para dirimir o litígio. De ofício poderá extinguir o processo sem apreciação do mérito. Se alegada pelo réu, extinguirá o processo sem apreciação do mérito. Explicação: Se alegada pelo réu, extinguirá o processo sem apreciação do mérito. 2. Quando as partes envolvidas em um conflito escolhem uma pessoa, física ou jurídica, para solucionar a lide, por meio de uma sentença, deixando de lado a prestação jurisdicional estatal, elas optam: pela mediação. pela arbitragem. pela conciliação. pela transação. negociação Explicação: Letra C. Arts. 18 e 31 da Lei n 9.307/96 3. O mediador pode assumir vários papéis para ajudar as partes na resolução de disputas, entre eles o de agente de realidade, ou seja, ele: pode assumir certa responsabilidade ou culpa por uma decisão impopular que as partes, apesar de tudo, estejam dispostas a aceitar. ajuda a elaboração de um acordo razoável e viável e questiona e desafia as partes que têm objetivos radicais e não-realistas. toma a iniciativa de prosseguir as negociações por meio de sugestões processuais ou fundamentais. instrui os negociadores iniciantes, inexperientes ou despreparados no processo de barganha. proporciona assistência às partes e as vincula a especialistas e a recursos externos (ex: advogados, especialistas técnicos) que podem capacitá-los a aumentar as opções aceitáveis de acordo. Explicação: proporciona assistência às partes e as vincula a especialistas e a recursos externos (ex: advogados, especialistas técnicos) que podem capacitá-los a aumentar as opções aceitáveis de acordo. O mediador não pode interferir, nem tomar iniciativa ou mesmo fazer juízos de valor. Sua atuação é de contenção. Não tem postura ativa. 4. Uma das ferramentas de desjudicialização, expressamente prevista no CPC/2015 é: a interdição extrajudicial a usucapião extrajudicial a alienação extrajudicial de bem de menor a monitória extrajudicial a possessória extrajudicial Explicação: Letra A. Usucapião extrajudicial, na forma do art. 1.071 do CPC/2015 5. Quanto à sentença arbitral, podemos dizer que: É válida e eficaz. Não necessita de homologação e é um título executivo judicial. É idêntica à sentença judicial, já que o árbitro possui todos os poderes do juiz de direito É válida e eficaz. Não necessita de homologação mas não é um título executivo judicial. É válida, mas só será eficaz quando homologada por um juiz de direito. É equiparada à sentença judicial, mas tratada como título extrajudicial. Explicação: Gabarito: Letra E. Os arts. 18 e 31 da Lei da Arbitragem dispõem que o árbitro é um juiz de direito e de fato e que suas decisões não estão sujeitas nem a recurso e nem a homologação do Poder Judiciário. Ademais, a sentença arbitral é considerada título executivo judicial, na forma do art. 515 do CPC. Contudo, há uma diferença marcante. O Juiz de Direito tem o poder coercitivo, ou seja, o poder de auto-executar suas decisões. Se alguém deixa de cumprir uma decisão judicial, o juiz pode usar dos meios de força para fazer com que haja o cumprimento forçado. Já o árbitro não tem essa prerrogativa. Havendo o descumprimento de uma sentença arbitral, será necessário expedir um carta arbitral (art. 260 do CPC) a fim de que um Juiz togado empreste força coercitiva à decisão arbitral.