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Ao longo da Unidade 1 Gestão e Planejamento em serviço Social

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Ao longo da Unidade 1, aprendemos que a Constituição Federal de 1998 delineou uma diretriz democrática para gestão das políticas públicas no Brasil. Dessa forma, garantiu, dentre as diversas estratégias, o controle social como instrumento da gestão, configurando-se como modelo de governança no Brasil das diversas políticas públicas: saúde, educação, assistência social, dentre outras.
Nesse modelo de governança, a participação da sociedade civil é possibilitada pelo controle social, os conselhos (na esfera municipal, estadual e federal), sobretudo no que se refere à tomada de decisão das ações estratégias a serem implementadas pelo Estado, bem como o recurso a ser empregado.
Considerando o exposto, elabore um texto (com 10 linhas) sobre como a gestão e o controle social se configuram como instrumento de gestão, destacando as competências dos assistentes sociais exigidas ao atuarem nos espaços sócio-ocupacionais como gestor, destacando ainda como se processa o modelo de controle social, pontuando a concepção de gestão impressa na política.
Na atuação, dos diversos espaços ocupacionais, o assistente social utiliza os mecanismos da gestão para direcionar o processo de identificação, análise da gestão dos serviços e outros elementos que fundamentam uma prática sistematizada e planejada do profissional de Serviço Social. Podemos reafirmar que a finalidade da gestão, precisa ter como questão central a garantia dos direitos. Para tanto, o processo de gestão envolve planejamento, organização, comando, coordenação e controle, esses elementos compõem o direcionamento para o processo de gestão, considerada como uma das funções mais importante de uma organização. Já o controle social surge como instrumento normativo, garantindo a participação da sociedade civil organizada na fiscalização direta do executivo nas três esferas de governo, como forma de impedir que sejam implemente ações arbitrárias, desconsiderando as proposições da sociedade civil organizada. Vale reforçar que a democrática possibilita e fortalece a participação, sendo esta agregadora e potencializadora de conhecimentos, saberes, recursos e práticas de pessoas e organizações em todos os âmbitos. tanto do Estado quanto da soci
 Destaca-se que o termo gestão social configura a gestão pública, seja no âmbito do Estado, seja no contexto das Organizações da Sociedade Civil (OSC), as quais possuem caráter público, porém não estatal.
Vale destacar que esse direcionamento se propõe no contexto de uma dimensão crítica, tendo em vista uma tendência de direcionamento da ação profissional em uma perspectiva focada no produtivismo e eficiência.
No contexto dos espaços sócio-ocupacionais do assistente social, para o desenvolvimento de uma gestão consistente e fundamentada, são necessários alguns procedimentos metodológicos direcionados pela Lei nº 8662 /1993 que dispõe sobre a profissão de assistente social: Conhecer as legislações que direcionam as ações de uma organização (estatal ou não estatal); Realizar análise institucional (sujeitos envolvidos, missão, visão, meta); Realizar estudo de demanda; Discutir com a equipe as demandas dos usuários no contexto das instituições para elencar as prioridades; Elaborar plano de ação estratégico com objetivos e metas claras; Mobilizar os sujeitos envolvidos (externo e interno) para articulação de forças; Identificar a rede de serviços disponíveis no território para implementação de programas, projetos e serviços.
 Partindo desses procedimentos, considera-se o processo de gestão como uma atividade dinâmica que consiste em tomar decisões sobre objetivos e recursos no contexto institucional, considerando as competências e habilidades dos assistentes sociais. Para Souza Filho (2013, p. 220), a gestão pública, por exemplo, deve “[…] ser baseada na finalidade de universalização e aprofundamento dos direitos sociais”, ou seja, ao se definir ações VOCÊ O CONHECE? Myriam Veras Baptista, assistente social e Doutora em Serviço Social, contribuiu com os estudos e produção acadêmica sobre planejamento social, direcionando a atuação profissional em uma perspectiva crítica, considerando o planejamento como um processo de tomada de decisão política. VOCÊ SABIA? O assistente social ao ser convidado para atuar como gestor precisa apresentar um Plano de Ação. Para isso, o profissional precisa, inicialmente, realizar diagnóstico do território para identificar as principais demandas e, posteriormente, definir as estratégias. Para tanto, é fundamental que todos de sua equipe participem ativamente do processo. - 8 - baseada na finalidade de universalização e aprofundamento dos direitos sociais”, ou seja, ao se definir ações interventivas faz-se necessário garantir que a população tenha a garantia de seus direitos. Nessa direção, podese reafirmar que a finalidade da gestão, nos diversos espaços sócio-ocupacionais do assistente social, precisa ter como questão central a garantia dos direitos. Para tanto, o processo de gestão envolve planejamento, organização, comando, coordenação e controle. Esses elementos compõem o direcionamento para o processo de gestão, considerada como uma das funções mais importante de uma organização possuindo vários componentes, como você pode ver a seguir. A gestão social envolve um conjunto articulado de forças políticas (estatal e não estatal), tendo em vista que a gestão tem como matéria-prima as políticas públicas, colocando o Estado em ação por meio de programas, benefícios, serviços e projetos, o que envolve “[…] o fazer político, a mobilização social, o investimento público e a regulação estatal” (CARVALHO, 2015, p. 34). Dessa forma, a capacidade de mobilização do Estado possibilita a articulação de forças necessárias para uma gestão de cunho democrático, ou seja, com a participação da sociedade civil, sobretudo, por meio do controle social
No âmbito das organizações que o assistente social atua como gestor destacam-se algumas competências mais gerais, independentemente da área, fundamentadas nas atribuições dos assistentes sociais definidas pelo conjunto Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) e Conselho Regional de Serviço Social (CRESS), na Lei nº 8662/1993 e no Código de Ética Profissional (CFESS, 2012a). Clique nos botões abaixo para conhece-las. Identificar as demandas sociais, com o intuito de formular “[…] respostas profissionais para o enfrentamento da questão social, considerando as novas articulações entre o público e o privado” (CFESS, 2012b, p. 10). Potencializar a orientação social, seja individual, familiar ou grupal, tendo como intensão o atendimento às necessidades básicas e acesso aos direitos, bens e equipamentos públicos, com vistas à ampliação do acesso dos indivíduos e da coletividade aos direitos sociais (CFESS, 2012b).
No âmbito das diversas políticas públicas, destacam-se competências que os profissionais de Serviço Social devem se apropriar. O primeiro ponto trata-se da necessidade de propor, formular e defender o orçamento público, de modo a possibilitar a implementação de ações no âmbito da Política de Assistência Social, por exemplo. Além disso, destaca-se a necessidade do profissional se apropriar do processo de elaboração, execução e avaliação dos planos municipais, estadual e nacional de assistência social, possibilitando o monitoramento da efetividade da política de assistência social. Com isso, o profissional desenvolve a competência em “[…] formular e executar os programas, projetos, benefícios e serviços próprios da Assistência Social, em órgãos da Administração Pública, empresas e or ganizações da sociedade civil” (CFESS, 2012b, p. 12), o que exige planejamento, organização e administração dos recursos para investimento das ações nos equipamentos sociais da assistência social como Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) e Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), demandando estudo sistemático da realidade social, de modo que a equipe analise a conjuntura e proponha ações efetivas. Vale destacar que o assistente social tema formação que o habilita para atuar em cargos de direção, seja como gerente, coordenador, diretor de CRAS, CREAS e Secretarias de Assistência Social. Além disso, pode atuar como membro dos conselhos de direitos, seja na esfera municipal, estadual e nacional. Além disso, tem competências e habilidades para organizar, coordenar e executar seminários e eventos para debater e formular estratégias coletivas para efetivação da política de Assistência Social (CFESS, 2012b). Essas competências se expressam nos diversos espaços ocupacionais, a exemplo da saúde, o assistente social pode ser gestor nas unidades de saúde, participar de comissões, comitês, grupos temáticos. Diante do exposto, pontua-se que o assistente social pode atuar como gestor em secretarias, empresas, organizações da sociedade civil, desempenhando atribuições compatíveis com as competências delineadas nos documentos normativos da profissão, como as legislações e os parâmetros de atuação que direcionam as atribuições nos diversos espaços ocupacionais.
Vale reforçar que o caráter democrático impresso no modelo de governança no Brasil, abre campo de possibilidades que fortalecem a participação, sendo esta agregadora e potencializadora de conhecimentos, saberes, recursos e práticas de pessoas e organizações tanto do Estado quanto da sociedade civil. Destaca-se que o termo gestão social configura a gestão pública, seja no âmbito do Estado, seja no contexto das Organizações da Sociedade Civil (OSC), as quais possuem caráter público, porém não estatal.

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