Atividade 4 História da América Contemporanêa

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· Pergunta 1
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	A imprensa europeia classificou como "assassino", "tirano" e "símbolo do mal" o ex-ditador chileno Augusto Pinochet, que morreu neste domingo (10/12) vítima de problemas cardíacos. Várias publicações européias lamentaram ainda que Pinochet tenha morrido sem ter sido julgado pelos inúmeros crimes cometidos durante seu governo.
DW. Europeus lamentam que Pinochet não tenha sido julgado. dw.com, 2006. Disponível em <https://www.dw.com/pt-br/europeus-lamentam-que-pinochet-n%C3%A3o-tenha-sido-julgado/a-2266508>. Acesso em: 18 ago. 2019.
 
O texto acima faz parte de uma reportagem sobre a morte de Pinochet em 2006. Com base no texto e no e-book da unidade a esse respeito, avalie as afirmações a seguir.
 
I. Durante o governo Pinochet aconteceram dezenas de chacinas e torturas, sendo a ditadura militar do Chile uma das mais violentas do Cone Sul.
II. O governo de Pinochet fez parte da lógica da Operação Condor, onde se prendia e torturava todos aqueles que se colocassem contra o governo, que estava sempre alinhado com os Estados Unidos.
III. O governo Pinochet assassinou e torturou muitas pessoas, porque existia um plano da União Soviética de derrubar o governo e instaurar novamente um regime socialista.
IV. Mesmo com todos os crimes o ditador nunca foi julgado, o que faz com que aqueles que foram torturados e as famílias dos que foram assassinados não obtivessem reparação.
É correto apenas o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
I e IV.
	Resposta Correta:
	 
I, II e IV.
	Comentário da resposta:
	Resposta incorreta. A União Soviética não tinha pretensões de interferir no Chile, e trazer de volta a tona o socialismo. Pois os seguidores de Allende já não tinham mais força e a União Soviética não era mais expansionista.
	
	
	
· Pergunta 2
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PAPERBLOG. 50 anos do golpe militar.
 
A foto acima foi tirada durante a manifestação da Marcha da Família com Deus pela Liberdade, manifestação que antecedeu o golpe militar no Brasil. Com base na imagem e no e-book da unidade podemos dizer que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
A classe média dos diversos países do Cone Sul, junto com a Igreja, as oligarquias locais e o empresariado nacional se uniram para apoiar um golpe militar, pois tinham receio de que seus países ficassem como Cuba, estando dispostos à limitação das liberdades individuais e da repressão.
	Resposta Correta:
	 
A classe média dos diversos países do Cone Sul, junto com a Igreja, as oligarquias locais e o empresariado nacional se uniram para apoiar um golpe militar, pois tinham receio de que seus países ficassem como Cuba, estando dispostos à limitação das liberdades individuais e da repressão.
	Comentário da resposta:
	Resposta correta. por conta do receio esses grupos apoiavam um golpe militar. Além disso existia também na época uma forte propaganda anticomunista, que os estimulou a apoiar o golpe.
	
	
	
· Pergunta 3
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	Pouco depois, a situação começou a mudar. Entre os dias 03 e 04 de maio de 1954, quando o governo paraguaio se preparava para receber a visita do presidente argentino Juan Domingo Perón, que deveria chegar a Assunção no dia 08 de maio, 10 o general Alfredo Stroessner Matiauda comandou o golpe de Estado que derrubou o governo civil de Federico Chaves. O golpe foi o desenlace de uma crise iniciada em janeiro daquele ano, gerada, em grande parte, como consequência do descontentamento provocado por algumas medidas econômicas adotadas pelo governo e pela assinatura do Convênio com a Argentina. Esse convênio desagradava a alguns setores da sociedade e chefes militares paraguaios, entre eles o Comandante-chefe das Forças Armadas general Alfredo Stroessner. Também não agradava ao Brasil e aos Estados Unidos, que ainda não haviam conseguido submeter totalmente a Argentina peronista.
MORAES, C. Interesse e colaboração do Brasil e dos Estados Unidos com a ditadura de Stroessner (1954-63). Diálogos, v. 11, n. 1 e 2, p. 55-80. 2007.
 
O texto acima aborda o golpe que retirou o então presidente Federico Chaves do poder, e deu início à ditadura militar paraguaia. Com base no texto e no e-book da unidade, podemos afirmar que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
O golpe não foi um fato isolado, e sim a concretização de uma série de tentativas de golpe, com o apoio dos Estados Unidos, assim como do partido colorado e da oligarquia agropecuária. Também se deu por conta da política econômica que o então presidente Federico Chagas vinha tendo.
	Resposta Correta:
	 
O golpe não foi um fato isolado, e sim a concretização de uma série de tentativas de golpe, com o apoio dos Estados Unidos, assim como do partido colorado e da oligarquia agropecuária. Também se deu por conta da política econômica que o então presidente Federico Chagas vinha tendo.
	Comentário da resposta:
	Resposta correta. o principal motivo do golpe foi a política externa de Federico Chaves, que concretizou uma série de tentativas de golpe e instaurou a ditadura mais longa entre os países da América do Sul.
	
	
	
· Pergunta 4
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	Por essa razão, o período de transição democrática representará mudança nessa perspectiva, todavia, essa transição vai se iniciar, paradoxalmente, com um golpe militar em 3 de fevereiro de 1989. Entretanto não se pode negar que, embora de forma anômala, foi por essa via que se inicia um novo ciclo na história paraguaia.
ROLON. J. A. Paraguai: Transição Democrática e Política externa. (Doutorado em Ciência Política. - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Universidade de São Paulo, 2010.
 
Sobre o golpe do golpe militar de 1989, com base no texto e no e-book da unidade podemos afirmar que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
O golpe se dá após um período de desaceleração econômica, e destituiu Stroessner. Por mais contraditório que seja, o golpe possibilitou uma reabertura política que colocou fim à mais longa ditadura militar no Cone Sul durante o séc. XX
	Resposta Correta:
	 
O golpe se dá após um período de desaceleração econômica, e destituiu Stroessner. Por mais contraditório que seja, o golpe possibilitou uma reabertura política que colocou fim à mais longa ditadura militar no Cone Sul durante o séc. XX
	Comentário da resposta:
	Resposta correta. A crise que se iniciou em 1980 foi fundamental para o que Stroessner sofresse o golpe, que foi dado por um grupo de militares que restitui a democracia paraguaia.
	
	
	
· Pergunta 5
1 em 1 pontos
	
	
	
	Preocupados com essa questão, políticos brasileiros do final do século XIX, guiaram a Política Nacional de embranquecimento com a imigração européia e uma abolição da escravatura feita de forma a empurrar os negros para as margens da sociedade. Essa política conservava os negros em condições de extrema pobreza até que se extinguissem devido à mortalidade infantil, desnutrição, doenças e também através das sucessivas miscigenações, ou seja, até que os negros desaparecessem por completo do cenário nacional.
OLIVEIRA. I. M. A. A ideologia do branqueamento na sociedade brasileira, 2008, (Produção didático-pedagógica no Programa de Desenvolvimento Educacional) - Secretaria de Estado da Educação do Paraná, Santo Antônio do Paraíso, 2008.
 
Algo que faz parte da ideologia colonialista e racista foi a política de embranquecimento. Com base no texto e no e-book da unidade assinale a alternativa correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
A política de embranquecimento no Brasil se deu com a abolição da escravatura, e trazendo europeus que iriam trabalhar na fábricas no início da industrialização brasileira. Essa política se deu pelo pensamento de superioridade racial dos brancos.
	Resposta Correta:
	 
A política de embranquecimento no Brasil se deu com a abolição da escravatura, e trazendo europeus que iriam trabalhar na fábricas no início da industrialização brasileira. Essa política se deu pelo pensamento de superioridade racial dos brancos.
	Comentário da resposta:
	Resposta correta. com a abolição da escravaturaexistiu por parte das lideranças do país uma necessidade de buscar embranquecer a população, e trazer pessoas brancas para trabalhar na fábricas. Com isso surge uma busca para trazer europeus para o Brasil.
	
	
	
· Pergunta 6
1 em 1 pontos
	
	
	
	A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos votou nesta terça-feira (16) para condenar o presidente Donald Trump por atacar racialmente quatro deputadas democratas pertencentes a minorias, em uma votação simbólica que visa constranger o presidente e seus colegas republicanos que ficaram com ele nesta questão.
COWAN. Richard, CORNWELL. Susan.Câmara dos EUA condena ataques de Donald Trump contra deputadas que pertencem a minorias. g1.globo.com, 2019. Disponível em
< https://g1.globo.com/mundo/noticia/2019/07/16/camara-dos-eua-condena-ataques-de-donald-trump-contra-deputadas-que-pertencem-a-minorias.ghtml>. Acesso em: 18 ago. 2019.
 
O texto acima faz parte de uma notícia sobre uma série de tuítes de cunho racista em relação à quatro deputadas do Partido Democrata, partido de oposição ao governo. No tuítes Trump diz para as deputadas voltarem para seus países, sendo que três delas eram nascidas no território dos Estados Unidos, e uma nasceu na Somália, mas chegou ainda criança nos Estados Unidos e se naturalizou Americana. Com base no texto e no e-book da unidade podemos afirmar que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
Os discursos de Trump que atacam minorias e são de cunho nazifascista ajudam a aumentar o ódio por motivos racistas, misóginos e xenofóbicos. Sendo esses discursos legitimadores para que a polícia seja mais violenta com a minorias.
	Resposta Correta:
	 
Os discursos de Trump que atacam minorias e são de cunho nazifascista ajudam a aumentar o ódio por motivos racistas, misóginos e xenofóbicos. Sendo esses discursos legitimadores para que a polícia seja mais violenta com a minorias.
	Comentário da resposta:
	Resposta correta. os discursos de Trump ajudam a se propagar a violência contra as minorias, ajudando também a legitimar a polícia com sua violência extrema em relação à esses grupos.
	
	
	
· Pergunta 7
1 em 1 pontos
	
	
	
	
Imagens de afro-americanos violentados pela polícia inundaram redes sociais
Getty Images/Scott Olson/28.11.2014
 
Não foram poucas as vezes que imagens chocantes de cidadãos negros sendo agredidos pela polícia americana inundaram os sites de notícias e redes sociais. Por trás das cenas de brutalidade, as estatísticas são ainda mais alarmantes: um afrodescendente nos Estados Unidos sofre três vezes mais riscos de ser morto por agentes policiais do que um branco.
VIEIRA. Ana L. EUA: brutalidade policial contra negros perpetua racismo histórico. noticias.r7.com, 2017. Disponível em: < https://noticias.r7.com/internacional/eua-brutalidade-policial-contra-negros-perpetua-racismo-historico-26112017>. Acesso em: 18 ago. 2019.
 
A extrema violência policial contra negros é algo constante, tanto nos Estados Unidos como no Brasil e em outros países do continente americano. Com base na imagem, no texto e no e-book da unidade assinale a alternativa correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
A violência policial institucionalizada contra negros se dá por conta no racismo ainda presente no país, nos altos índices de desigualdade social, onde negros também representam 40% da população carcerária do país.
	Resposta Correta:
	 
A violência policial institucionalizada contra negros se dá por conta no racismo ainda presente no país, nos altos índices de desigualdade social, onde negros também representam 40% da população carcerária do país.
	Comentário da resposta:
	Resposta correta. A desigualdade social faz perpetuar essa alta violência, onde naturalmente os mais pobres vão para o caminho do crime. Além da desigualdade o racismo é ainda algo bastante presente, sendo este uma permanência do período da escravidão, visto que nos estados do sul a polícia tende a ser mais violenta.
	
	
	
· Pergunta 8
1 em 1 pontos
	
	
	
	Os argentinos acreditavam que os ingleses não tinham muito interesse pelas ilhas, cuja manutenção era muito cara, e o governo militar não esperava que uma mulher demonstrasse belicosidade, no caso, Margaret Tatcher, primeira-ministra do Reino Unido na época. Assim, deu-se início ao conflito no dia 2 de abril de 1982, quando três mil soldados argentinos chegaram às ilhas e dominaram, depois de alguma resistência, os homens do governo britânico que ali estavam, enquanto outros nove mil soldados argentinos tomavam os principais portos.
WENDLING, Thayssa. Guerra das Malvinas: uma análise da política externa Argentina à luz do realismo neoclássico. Fronteira, Belo Horizonte, v. 16, n. 31, p. 98 - 118, 2017.
 
O texto acima aborda o início da Guerra das Malvinas, conflito entre Argentina e Inglaterra que se deu durante o período da ditadura militar argentina. Com base no texto e no e-book da unidade podemos dizer que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
O governo argentino subestimou o fato da primeira-ministra do Reino Unido, porém ao fim da guerra o país se saiu vitorioso, já a Argentina ficou profundamente debilitada, o que enfraqueceu o governo ditatorial militar e permitiu a negociação dos civis para acabar com a ditadura.
	Resposta Correta:
	 
O governo argentino subestimou o fato da primeira-ministra do Reino Unido, porém ao fim da guerra o país se saiu vitorioso, já a Argentina ficou profundamente debilitada, o que enfraqueceu o governo ditatorial militar e permitiu a negociação dos civis para acabar com a ditadura.
	Comentário da resposta:
	Resposta correta. o Reino Unido respondeu à invasão Argentina com muita força, e a guerra ao desestabilizar o governo argentino, abriu espaço para os civis negociarem o fim da ditadura.
	
	
	
· Pergunta 9
1 em 1 pontos
	
	
	
	Curiosamente, o racismo é um tema nascido com a modernidade, que “apesar de tão globalizada, encontra-se marcada por ódios históricos, nomeados a partir da raça, da etnia e da origem”. Somos “quase brancos, quase pretos”, como cantam Caetano e Gil, em Haiti, e, por isso passamos nossa história a discutir esse “quase”. “A raça, no Brasil, sempre foi um tema usado (e abusado) por ‘pessoas’ fora do estatuto da lei. Nessa sociedade marcada pela desigualdade e pelos privilégios a ‘raça’ fez e faz parte de uma agenda nacional pautada por duas atitudes paralelas e simétricas: a exclusão social e a assimilação cultural. Apesar de grande parte da população permanecer alijada da cidadania, a convivência racial é, paradoxalmente, inflacionada sob o signo da cultura e reconhecida como ícone nacional”. Isso não é de hoje.
HAAG. Carlos. Lilia Schwarcz: Quase pretos, quase brancos. revistapesquisa.fapesp.br, 2007. Disponível em < https://revistapesquisa.fapesp.br/2007/04/01/quase-pretos-quase-brancos/>. Acesso em: 18 ago. 2019.
 
O texto acima faz parte de uma entrevista onde antropóloga Lilia Schwarcz fala sobre o racismo. Com base no texto e no e-book da unidade assinale a alternativa correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
O racismo não é apenas uma corrente ideológica pois está ligado a hierarquização dos seres humanos a partir da camada social dominante, portanto a desigualdade social é algo constante para a manutenção do racismo.
	Resposta Correta:
	 
O racismo não é apenas uma corrente ideológica pois está ligado a hierarquização dos seres humanos a partir da camada social dominante, portanto a desigualdade social é algo constante para a manutenção do racismo.
	Comentário da resposta:
	Resposta correta. Sem a hierarquização não o possível manter o racismo, sendo essa necessária para manter a estrutura racista da sociedade.
	
	
	
· Pergunta 10
1 em 1 pontos
	
	
	
	O discurso do governo paraguaio, ao mesmo tempo em que deslegitimava a oposição, acusando-a de estar ligada a interesses externos, angariava apoio da massa colorada, abrindo o país, principalmente, aos interesses brasileiros e norte-americanos. De certa forma, isso era facilitado pela atuação da imprensa Argentina, que fazia severas críticas ao regime ditatorialde Stroessner e denunciava a violência e a tortura a que eram submetidos os que a ele se opunham. A atuação brasileira fazia um contraponto com a Argentina, porque no Brasil, poucas vezes a imprensa fez denúncias a esse respeito. Quase sempre Stroessner foi tratado como “grande estadista, amigo e grande líder”, não só pelas autoridades, mas, também, pela imprensa brasileira. Isto quando o Brasil vivia uma das mais significativas experiências democráticas de sua história.
MORAES, C. Interesse e colaboração do Brasil e dos Estados Unidos com a ditadura de Stroessner (1954-63). Diálogos, v. 11, n. 1 e 2, p. 55-80. 2007.
 
O texto aborda como a ditadura de Stroessner tratava a oposição e como estava sua imagem no cenário internacional. Com base no texto e no e-book da unidade podemos afirmar que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
O Paraguai se tornou neste período um espaço de intensivo da aplicação da Doutrina de Segurança Nacional, onde para barrar o avanço do comunismo no país se valia da violência e tortura, também possuía uma relação muito próxima com os Estados Unidos e Brasil.
	Resposta Correta:
	 
O Paraguai se tornou neste período um espaço de intensivo da aplicação da Doutrina de Segurança Nacional, onde para barrar o avanço do comunismo no país se valia da violência e tortura, também possuía uma relação muito próxima com os Estados Unidos e Brasil.
	Comentário da resposta:
	Resposta correta. a Doutrina de Segurança Nacional implantada no Paraguai serviu de testes, pois a mesma doutrina seria implementada nas outras ditaduras do Cone Sul. E a doutrina tinha a característica de ser bastante violenta com todos que pudessem ser opositores.