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UNIVERSIDADE LÚRIO Faculdade de Ciências de Saúde Licenciatura em Medicina Dentária 3º nível/ V semestre Disciplina de Psicologia Tema: ESCOLA DE GESTALTISMO Discentes: Docente: Ana Beatriz de Lima Xisto MSc. Maria Alice Luis Rahamatú-Llah Bint Cássimo Mussagi Nampula, Março de 2020 2 UNIVERSIDADE LÚRIO Faculdade de Ciências de Saúde ESCOLA DE GESTALTISMO Trabalho de carácter avaliativo da disciplina de Psicologia, curso de Medicina Dentária, 3º ano – V semestre, orientado pela MSc. Maria Alice Luis, docente da cadeira. Nampula, Março de 2020 3 Resumo Conceito: Gestaltismo ou Psicologia da Forma é uma doutrina da psicologia baseada na ideia da compreensão da totalidade para que haja a percepção das partes. A escola Gestalt é talvez mais conhecida pelo desenvolvimento de princípios de percepção visual que descrevem como nós organizamos partes visuais em um todo Objectivo: Desenvolver os principais aspectos sobre a Escola de Gestaltismo. Métodos usados: trata-se de estudo do tipo exploratório, de natureza básica ou fundamental e abordagem qualitativa. Conclusão: conclui-se que a psicologia da Gestalt é uma corrente da psicologia moderna, que surgiu em meados do século XX na Alemanha pela mão de teóricos como Max Wertheimer, Wolfgang Köhler e Kurt Koffka. Esta doutrina sustenta que a mente configura, através de diversas leis, os elementos que chegam a ela mediante a percepção ou a memória (a inteligência). A psicologia da Gestalt afirma que o todo é mais do que a soma das suas partes. Palavras-chave: Escola de Gestaltismo, Psicologia. iii https://conceito.de/mente https://conceito.de/soma 4 ÍNDICE GERAL 1. Introdução ................................................................................................................................ 5 2. Objectivos ................................................................................................................................ 5 2.1. Objectivo geral................................................................................................................. 5 2.2. Objectivos específicos ..................................................................................................... 5 3. Conceito ................................................................................................................................... 6 4. História..................................................................................................................................... 6 4.1. Origem.............................................................................................................................. 6 4.2. Escola "dualista" de Graz ................................................................................................ 7 4.3. Laboratório de 1913 ........................................................................................................ 7 4.4. A Gestalt-terapia na França e na Europa ....................................................................... 8 5. Leis de Gestalt ......................................................................................................................... 9 6. Aplicações ............................................................................................................................. 12 6.1. Aplicações na arte.......................................................................................................... 12 6.2. Gestalt-terapia ................................................................................................................ 13 6.3. Aplicações na gestão de empresas ................................................................................ 14 7. Críticas sobre a Gestalt ......................................................................................................... 14 8. Discussão do grupo ............................................................................................................... 16 9. Conclusão .............................................................................................................................. 18 10. Bibliografia ........................................................................................................................ 19 5 1. Introdução Gestalt, Gestaltismo ou Psicologia da Forma é uma doutrina da psicologia baseada na ideia da compreensão da totalidade para que haja a percepção das partes. Psicologia da Gestalt é uma perspectiva psicológica que enfatiza que a mente tende a perceber o todo e padrões unificados em vez de pedaços que compõem essas totalidades e padrões. Por exemplo, quando assistimos a um filme percebemos as imagens em movimento como um evento significativo, não uma sucessão de várias fotos estáticas. Um dos principais temas trazido por ela é tornar mais explícito o que está implícito, projectando na cena exterior aquilo que ocorre na cena interior, permitindo assim que todos tenham mais consciência da maneira como se comportam aqui e agora, na fronteira de contacto com seu meio. Trata-se de seguir o processo em curso, observando atentamente os “fenómenos de superfície” e não mergulhando nas profundezas obscuras e hipotéticas do inconsciente – que só podem ser exploradas com a ajuda da iluminação artificial da interpretação. De acordo com a teoria gestáltica, não se pode ter conhecimento do "todo" por meio de suas partes, pois o todo é outro, que não a soma de suas partes: "(...) 'A+B' não é simplesmente '(A+B)', mas sim, um terceiro elemento 'C', que possui características próprias". Segundo o critério da transponibilidade, independentemente dos elementos que compõem determinado objecto, a forma é que sobressai: as letras r, o, s, a não constituem apenas uma palavra em nossas mentes: "(...) evocam a imagem da flor, seu cheiro e simbolismo - propriedades não exatamente relacionadas às letras." 2. Objectivos 2.1. Objectivo geral Desenvolver os principais aspectos sobre a Escola de Gestaltismo. 2.2. Objectivos específicos Conceituar o Gestaltismo; Falar do historial e origem da Escola de Gestaltismo; Mencionar os estudos que contribuíram para o desenvolvimento do Gestaltismo; Descrever as Leis de Gestalt; Especificar as aplicações do Gestalt em diferentes áreas. http://psicoativo.com/2015/12/gestalt.html 6 3. Conceito O termo gestalt, de origem alemã, não tem uma tradução específica em outras línguas. Tendo em vista a riqueza da língua alemã, a palavra gestalt pode ser interpretada como configuração, estrutura, forma ou padrão. Devido a essa complexidade de traduções, o termo gestalt foi incorporado à psicologia (1). A teoria da Gestalt, também conhecida como Psicologia da Gestalt ou Psicologia da Boa Forma, faz parte dos estudos da percepção humana, que começaram a se desenvolver entre o final do século XIX e os primeiros anos do século XX. Os pioneiros desta doutrina e formuladores das Leis da Gestalt foram os psicólogos Kurt Koffka, Wolfgang Köhler e Max Werteimer (1). A Gestalt surgiu como uma doutrina de oposição ao Atomismo, uma filosofia que acreditava ser possível a percepção do todo apenas após a compreensão das diferentes partes (1). A escola Gestalt da psicologia é talvez mais conhecida pelo desenvolvimento de princípios de percepção visual que descrevem como nós organizamos partes visuais em um todo, por exemplo, como nós mentalmente separamos o primeiro plano e o fundo de uma imagem (1). 4. História 4.1. Origem O movimento gestáltico surgiu na Alemanha,por volta de 1910-1912, contrapondo-se ao estruturalismo e ao behaviorismo. Max Wertheimerl (1880-1943), alemão, elaborou os primeiros conceitos da psicologia gestáltica. Esses conceitos foram, posteriormente, ampliados por Kurt Koffka (1886-1941) e Wolfgang Kõhler (1887-1967). Koffka e Kõhler, foram os sujeitos de experimentos da gestalt (1). Max Wertheimer , Wolfgang Köhler e Kurt Koffka foram os criadores das leis da gestalt. Wertheimer pôde provar experimentalmente que diferentes formas de organização perceptiva são percebidas de forma organizada e com significado distinto por cada pessoa. Como pode ser visto nas figuras do Cubo de Necker e do Vaso de Rubin. O todo é maior do que a soma das partes que o constituem. Por exemplo: uma cadeira é mais do que quatro pernas, um assento e um encosto. Uma cadeira é tudo isso, mas é mais que isso: está presente na nossa mente como um símbolo de algo distinto de seus elementos particulares (2-16). https://pt.wikipedia.org/wiki/Max_Wertheimer https://pt.wikipedia.org/wiki/Wolfgang_K%C3%B6hler https://pt.wikipedia.org/wiki/Kurt_Koffka 7 Em uma série de testes, Wertheimer demonstrou que pode ser realizada uma ilusão visual de movimento de um determinado objecto estacionário se este for mostrado em uma sucessão rápida de imagens. Assim, se consegue uma impressão de continuidade. Ele chamou este movimento percebido em sequência mais rápida de "fenômeno phi" (o cinema é baseado nessa ilusão de movimento: a imagem percebida em movimento, na realidade, são conjuntos de imagens fixas (frames) projectadas na tela durante 1 segundo. Devem existir ao menos 24 fotogramas por segundo, ou 24 quadros por segundo) (2-16). 4.2. Escola "dualista" de Graz A tentativa de visualização do movimento marca o início de outra escola da psicologia da Gestalt: a Escola de Graz ou "corrente dualista" (Áustria). Esta identificou dois processos distintos na percepção sensorial: um, a sensação, a percepção física pura dos elementos de uma configuração (o formato de uma imagem ou as notas de uma música), próprio ao objecto percebido; e o outro, a representação, que seria um processo "extrassensorial" através do qual os elementos, agrupados, excitam a percepção e adquirem sentido (a forma visual ou a melodia da música), que já é particular do trabalho mental do homem (2-16). A outra concepção, divergente do "dualismo", era a chamada "corrente monista" (de "mono", "único"), defendida pelos alemães. Pelo ponto de vista monista, tanto sensação como representação se dariam simultaneamente, e não em separado. A forma, ou seja, a compreensão que os dualistas chamaram de "extrassensorial", não pode ser dissociada da sensação do objecto material. Por ocorrerem ao mesmo tempo, percepção sensorial e representativa vão se completando até finalizarem o processo de percepção visual. Só quando uma é concluída que a outra pode ser concluída também (2-16). 4.3. Laboratório de 1913 Em 1913, a Academia Prussiana de Ciências instalou, na ilha de Tenerife, nas Canárias, uma estação para estudo do comportamento do macaco. Wolfgang Köhler foi nomeado, então, diretor da estação - ainda muito jovem e com quase nenhuma experiência em biologia e psicologia de animais. Suas pesquisas pioneiras com antropoides enfatizaram que não só a percepção humana, mas também nossas formas de pensar e agir funcionam, com frequência, de acordo com os pressupostos da Gestalt da reorganização perceptiva (2-16). https://pt.wikipedia.org/wiki/Cinema https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81ustria https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Academia_Prussiana_de_Ci%C3%AAncias&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Tenerife https://pt.wikipedia.org/wiki/Can%C3%A1rias https://pt.wikipedia.org/wiki/Antropoide 8 Observou-se que ato cognitivo corresponde a uma reestruturação do conhecimento anterior (informações disponíveis na memória) tal como posteriormente estudada pelos construtivistas a exemplo de Piaget. Medidas da estimulação eléctrica cortical em gatos e os seus clássicos experimentos com chimpanzés (empilhando caixotes para alcançar alimentos) comprovaram que estes têm condições de resolver problemas relativamente mais complexos do que os experimentos de contornar um obstáculo e abrir fechaduras para fuga, aproximando-se da inteligência humana (2-16). 4.4. A Gestalt-terapia na França e na Europa A história da gestalt na França começou no início dos anos 1970, quando, mais ou menos simultaneamente, vários psicólogos franceses trouxeram, de uma estadia nos Estados Unidos, experiências, técnicas, métodos e perguntas. Podemos citar, em 1970: Jacques Durand- Dassier, Serge e Anne Ginger; depois, em 1972: Jean-Michel Fourcade; em 1974, Claude e Christine Allais, Jean-Claude See, Jean Ambrosi e o americano Max Furlaud (2-16). A gestalt francesa já tinha um retrospecto antes de 1975, mas cada um desses terapeutas trabalhava isoladamente, em geral até ignorando a existência de seus colegas. Seria preciso esperar o ano de 1981 e a criação da Societé Française de Gestalt (S.F.G.) - iniciativa de Serge Ginger – para que essas diversas pessoas, e outras recém-chegadas, se encontrassem, em geral pela primeira vez, e trocassem suas experiências. Este ano, 1981, marcou uma virada na história da gestalt na França, que saiu então da sombra e da "semiclandestinidade": várias formações profissionais de Gestalt-clínicos ou Gestalt-terapeutas foram instaladas quase simultaneamente, vindo somar-se aos cursos oferecidos há pouco na França por uma equipe de profissionais do Centro Internacional de Gestalt de Quebec, dirigido por Ernest Godin (formação depois paralisada). A École Parisiènne de Gestalt (E.P.G.) do I.F.E.P.P., com Serge e Anne Ginger, foi primeira formação promovida por franceses. A E.P.G. formou, nesse tempo, cerca de 300 clínicos em gestalt, de 12 nacionalidades (2-16). Foi criado o Centre de Croissance et d'Humanisme Appliqué, em Nantes, com Janine Corbeil, de Montreal (formação depois paralisada) (2-16). Depois, no ano seguinte, uma formação em Paris, com Marie Petit e Hubert Bidault, no Centre d'Evolution (formação depois paralisada). E uma outra, associando o Instituto de Gestalt de Bordeaux (Jean-Marie Robine) e o de Grenoble (Jean-Marie e Agnès Delacroix). https://pt.wikipedia.org/wiki/Jean_Piaget https://pt.wikipedia.org/wiki/Chimpanz%C3%A9 https://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7a https://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1970 https://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos https://pt.wikipedia.org/wiki/Quebec https://pt.wikipedia.org/wiki/Nantes https://pt.wikipedia.org/wiki/Montreal https://pt.wikipedia.org/wiki/Paris https://pt.wikipedia.org/wiki/Bordeaux https://pt.wikipedia.org/wiki/Grenoble 9 Todos esses institutos asseguraram uma formação teórica e prática de 500 a 600 horas, distribuídas geralmente por três ou quatro anos (2-16). Em 1980, Marie-Petit publicou o primeiro livro francês sobre gestalt: La Gestalt, thérapie de l'ici et maintenant ("A gestalt, terapia do aqui e agora"). Embora as publicações francesas sobre este método não ultrapassassem 25 no momento da criação da S.F.G., elas, hoje, são mais de 400. A S.F.G. edita um Bulletin reservado aos seus membros, assim como uma revista anual, divulgada através das grandes livrarias (2-16). Várias manifestações públicas têm sido organizadas anualmente: colóquios, jornadas nacionais de estudos, seguidas de um Congresso Internacional francófono, que reuniu 300 participantes de 12 países em Paris, em 1987. Uma série de conferências acontece na maioria das cidades da França e laboratórios de sensibilização ou grupos regulares de terapias são propostos por todas as partes em cerca de 40 diferentes cidades da França, isso sem falar das terapias individuais, actualmente promovidas por mais de uma centena de gestaltistas franceses qualificados. Paralelamente, a gestalt foi incluídano currículo de algumas universidades (Toulouse, Paris, Bordeaux) e é objecto de dissertações de 2º e 3º ciclo e de teses de doutorado (2-16). Esta consolidação da gestalt não deixou indiferentes os países vizinhos: a Bélgica – que precedera a França – logo se associou activamente ao movimento, e vários Gestalt–terapeutas belgas foram eleitos para o Conselho de Administração da S.F.G. – que, na realidade, é mais uma associação francófona do que francesa. Uma Associação Espanhola da Gestalt-terapia foi criada em 1982 e uma Sociedade Italiana de Gestalt, em janeiro de 1985. Enfim, uma Associação Europeia foi fundada, por iniciativa de Hilarion Petzold, em maio de 1985, assim como uma Associação Quebequense de Gestalt. A Federação Internacional dos Órgãos de formação em Gestalt (FORGE), presidida por S. Ginger, reúne vários institutos de formação da França, Bélgica, Itália, Canadá etc., e possibilita profícuas trocas de ideias, professores e estudantes (2-16). 5. Leis de Gestalt Observando-se o comportamento espontâneo do cérebro durante o processo de percepção, chegou-se á elaboração de leis que regem esta faculdade de conhecer os objectos. Estas normas podem ser resumidas como (17): 1. Lei da Unidade https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria https://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%A1tica https://pt.wikipedia.org/wiki/Revista https://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade_de_Toulouse https://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade_de_Paris https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Universidade_de_Bordeaux&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Disserta%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Tese https://pt.wikipedia.org/wiki/Doutorado https://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%A9lgica https://pt.wikipedia.org/wiki/Francofonia https://pt.wikipedia.org/wiki/Quebec 10 A lei da unidade consiste em afirmar que a percepção de um elemento pode ser construído por uma ou até mesmo várias partes que constroem o todo. Sendo assim, uma unidade é percebida como um elemento único. Essa lei se faz presente em diversas criações publicitárias famosas. Uma delas é o logo da Adidas. A disposição de faixas retangulares cortadas do símbolo é um exemplo fiel de como uma composição original pode ser feita a partir de pequenas unidades já existentes. 2. Lei da Segregação Essa lei foca na capacidade perceptiva de isolar, evidenciar ou identificar objectos, ainda que sobrepostos, dentro de uma composição. Isso acontece por causa da variação estética (cor, textura, sombra, brilho, etc) que um elemento possui em relação ao outro. Na construção de anúncios, pôsteres e identidade visual de marcas é muito comum o uso de contrastes para obtenção de uma leitura visual impactante e melhor entendimento pelo público. Também é possível estabelecer “níveis” de segregação, hierarquizando os objectos na imagem para valorizar uma parte mais importante em relação à outra. 3. Lei da Unificação A unificação pode ser definida pela igualdade ou equilíbrio de estímulos em todos os elementos de uma determinada composição. Desta forma, tem-se um objecto coerente e harmonizado. Símbolos como o yin-yang e as mandalas são exemplos desse tipo de lei. Eles utilizam uma proporção balanceada de proximidade e semelhança para criar a imagem de um todo harmônico e agradável aos olhos. 4. Lei do Fechamento Esta é uma das mais aplicadas leis da gestalt. É possível encontrá-la em diversos logotipos famosos, tais como: Carrefour, NBC e Johnnie Walker, entre outros. A lei do fechamento parte do princípio de que o nosso cérebro “fecha” a formação de imagens completas quando vemos apenas formas inacabadas ou silhuetas. Isso significa que, ao deixar a mente se guiar pela continuidade de uma forma, ela já é capaz de prever toda a sua estrutura sozinha. 5. Lei da Continuidade https://blog.revendakwg.com.br/destaque/logobook-um-incrivel-acervo-de-logos-simbolos-e-marcas-registradas/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost https://blog.revendakwg.com.br/destaque/identidade-visual-4-passos-que-voce-deve-considerar-para-criar-a-sua/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost 11 A continuidade diz respeito à forma como a sucessão de elementos e o fluxo de informações funciona em nosso cérebro. Ela representa, ainda, a tendência de que objectos acompanhem outros no sentido de alcançar uma forma — seja pelo uso de cores, volumes, texturas e formas estruturalmente estáveis. Muito presente na arquitectura de edifícios grandes, escalas de cores e diagramação de textos, a continuidade procura estabelecer a melhor percepção possível aos olhos. 6. Lei da Proximidade Elementos distintos que se posicionam de formas muito próximas uns dos outros tendem a ser percebidos juntos. Consequentemente, também são interpretados como apenas uma unidade. Essa impressão é ainda mais forte quando esses elementos são semelhantes. Vários publicitários e arquitectos usam esta estratégia para unificar formas. Os exemplos então tanto em algumas logos famosas (como IBM e Unilever) quanto em detalhes de construções — como cúpulas de igrejas ou grandes edifícios com janelas padronizadas e paralelas. 7. Lei da Semelhança Aqueles objectos que possuem formas, cores ou aparência geral semelhante também tendem a ser interpretados como uma só unidade. Na publicidade, essa lei geralmente é utilizada para criar releituras a partir do agrupamento de outras formas que são iguais ou parecidas entre si. 8. Lei da Pregnância Essa lei (também conhecida como “boa forma”) nada mais é do que o princípio básico da percepção visual da Gestalt. Sempre enxergamos a composição visual geral como um todo antes de nos aprofundarmos nos seus elementos mais complexos. Assim, existem composições que seu cérebro consegue ler rapidamente e com clareza, pois são homogéneas e harmónicas. Os objectos que possuem essas características são classificados como de alta pregnância. Por outro lado, um objecto de baixa pregnância tende a ter uma organização visual complicada e confusa. Sendo assim, é possível afirmar que quanto maior for a pregnância da forma, mais eficiente será a comunicação com o seu receptor. 12 6. Aplicações 6.1. Aplicações na arte De acordo com a gestalt, a arte se funda no princípio da pregnância da forma. O importante é perceber a forma por ela mesma; vê-la como "todos" estruturados, resultados de relações. A Gestalt, após sistemáticas pesquisas, apresenta uma teoria nova sobre o fenómeno da percepção. Segundo esta teoria, o que acontece no cérebro não é idêntico ao que acontece na retina. A excitação cerebral não se dá por pontos isolados, mas por extensão. A primeira sensação já é de forma, já é global e unificada. O postulado da gestalt no que se refere às relações psicofisiológicas pode ser definido como: todo processo consciente, toda forma psicologicamente percebida, está estreitamente relacionada com as forças integradoras do processo fisiológico cerebral (2-16). A hipótese da gestalt para explicar a origem dessas forças integradoras, é atribuir, ao sistema nervoso central, um dinamismo autorregulador que, à procura de sua própria estabilidade, tende a organizar as formas em todos coerentes e unificados. Essas organizações, originárias da estrutura cerebral, são espontâneas, independente da nossa vontade. Na realidade, a "psicologia da gestalt" não tentou integrar os fatos da motivação com os fatos da percepção e esta foi a grande contribuição de Frederick Perls que deu origem à gestalt-terapia (2-16). A tendência à estruturação, por exemplo, explica como os diferentes povos distinguem grupos de estrelas e reconhecem constelações no céu; a configuração ideal mais conhecida é a proporção áurea dos arquitectos e geómetras gregos, o que explica muitas das formas que se tornam agradáveis aos olhos humanos. As empresas de publicidade e os criadores de signos visuais (marcas) são grandes usuários da descoberta dossímbolos e de seu poder de atracão (pregnância). Vários artistas se utilizaram das ilusões de óptica. Muitas delas são explicadas pela lei da segregação da figura e fundo, a exemplo das obras de Escher e Salvador Dalí ou dos discos ópticos de Marcel Duchamp. A ilusão de perspectiva e a proposição cubista de criação de uma cena com (sob) múltiplos pontos de vista também são explicados pela teoria da gestalt (2-16). Através dos estudos das teorias elaboradas pela gestalt no início do século XX referentes à psicologia das imagens, foi possível criar condições favoráveis para a racionalização na construção de projectos gráficos. Reforça-se a ideia de que o todo, é mais que a soma das suas partes, existindo um envolvimento psicológico e cultural. Compreender a construção de https://pt.wikipedia.org/wiki/Arte https://pt.wikipedia.org/wiki/Percep%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Retina https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_central https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_central https://pt.wikipedia.org/wiki/Estrela https://pt.wikipedia.org/wiki/Constela%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9u https://pt.wikipedia.org/wiki/Propor%C3%A7%C3%A3o_%C3%A1urea https://pt.wikipedia.org/wiki/Ilus%C3%A3o_de_%C3%B3ptica https://pt.wikipedia.org/wiki/Maurits_Cornelis_Escher https://pt.wikipedia.org/wiki/Salvador_Dal%C3%AD https://pt.wikipedia.org/wiki/Marcel_Duchamp https://pt.wikipedia.org/wiki/Cubismo 13 imagens é imprescindível para a elaboração e desenvolvimento de objectos visuais, viabilizando a ampliação do acervo de soluções gráficas (2-16). 6.2. Gestalt-terapia A Gestalt Terapia surgiu pelas mãos do médico alemão Fritz Perls (1893-1970), que tinha grande interesse pela neurologia e posteriormente pela psiquiatria. A gestaltoterapia ou terapia gestalt orienta-se segundo o conceito que o desenvolvimento psicológico e biológico de um organismo se processa de acordo com as tendências inatas desse organismo, que tentam adaptá-lo harmoniosamente ao ambiente. A prática psicoterapêutica é, normalmente, realizada em grupo e, ao longo das suas sessões, destaca-se a realização de um conjunto de exercícios sensório-motores (que trabalham as áreas sensoriais e motoras do nosso corpo) e meditativos (de relaxamento). Estes exercícios pretendem, principalmente, que os indivíduos descubram novas forças existentes em si, para poderem ultrapassar as suas dificuldades (2-16). A gestalt-terapia, apesar da coincidência de nome, não está diretamente ligada à psicologia da gestalt. Ela foi criada pelo médico alemão Frederick Perls (1893-1970) em 1951. Perls actuou como psicanalista até 1941, mas sua formação é muito eclética e passou por importantes psicanalistas como Otto Fenichel e Karen Horney. Passou também por Wilhelm Reich e foi assistente de Kurt Goldestein, que pertencia ao grupo da psicologia da gestalt, e foi muito influenciado pela filosofia fenomenológica. Provavelmente, dessa relação, veio a inspiração para o nome da corrente (2-16). Com a aproximação da Segunda Guerra Mundial, Perls foi obrigado a se exilar e escolheu a África do Sul para morar, onde fundou o Instituto Sul-Africano de Psicanálise. No final da década de 1940 imigrou para os Estados Unidos e, lá, lançou a primeira publicação em gestalt-terapia. Apesar da experiência psicanalítica de Perls, a gestalt-terapia está muito mais próxima da fenomenologia que dos princípios de psicanálise. Em primeiro lugar, a gestalt- terapia não trabalha com o conceito de inconsciente, que é central na psicanálise (2-16). O que importa para essa corrente é o aqui-agora. A centralidade no presente, ao contrário da psicanálise, que busca no passado a elucidação do trauma, é a pedra de toque da gestalt - terapia. De acordo com Naranjo (1980), são três os princípios gerais da gestalt-terapia: "valorização da realidade: temporal (presente versus passado ou futuro); valorização da https://pt.wikipedia.org/wiki/Terapia_gestalt https://pt.wikipedia.org/wiki/Inatas https://pt.wikipedia.org/wiki/Ambiente https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_sensorial https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_locomotor https://pt.wikipedia.org/wiki/Medita%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%A9cnica_de_relaxamento https://pt.wikipedia.org/wiki/Frederick_Perls https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Otto_Fenichel&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Karen_Horney https://pt.wikipedia.org/wiki/Wilhelm_Reich https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Kurt_Goldestein&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Fenomenologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Segunda_Guerra_Mundial https://pt.wikipedia.org/wiki/Ex%C3%ADlio https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica_do_Sul https://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1940 https://pt.wikipedia.org/wiki/Imigra%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Fenomenologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Inconsciente 14 tomada de consciência e aceitação da experiência; valorização do todo ou responsabilidade" (2-16). 6.3. Aplicações na gestão de empresas A análise gestalt é passível de incorporação na gestão das empresas. No seminário realizado a 20 de Junho de 2012 no Instituto de Estudos Superiores Financeiros e Fiscais sobre o tema "Pós-Capitalismo – Sociedade do Conhecimento", o doutor Amândio Silva transmite a ideia de que as empresas são mais do que uma simples adição dos seus diferentes sectores. Importa, ao gestor, ser capaz de olhar, avaliar e gerir de acordo com os padrões e configurações que detecta. A visão do todo, da forma que sobressai, é o elemento chave para a condução de uma gestão empresarial de sucesso, pois só assim é possível identificar a completa dimensão física, cultural e emocional da organização. Algo que a análise individualizada a cada sector se mostra incapaz de percepcionar (2-16). 7. Críticas sobre a Gestalt Embora a Gestalt seja considerada por muitos como um consenso alguns cientistas apontam fraquezas nessa teoria. Segundo o autor Johan Wagemans e seus colegas cientistas, a Gestalt possui alguns aspectos que poderiam ser esclarecidos (8). A Gestalt defende que as leis da percepção nascem com o ser humano ao invés de serem aprendidas com o passar dos anos. No entanto, estudos recentes com observadores adultos mostraram que a experiência passada pode influenciar a forma como percebemos a diferença entre a figura e o seu fundo. Peterson & Skow-Grant (2003), também compartilham dessa crítica. Wertheimer, um dos fundadores da teoria Gestalt, também falou sobre a influência da "experiência passada", mas o que ele disse não tem o mesmo sentido utilizado por outras correntes da psicologia. Para ele, a experiência prévia da pessoa não consegue alterar os princípios gerais da percepção (Luccio, 2011), mas não é isso que vemos acontecer na prática, quando mostramos uma imagem ambígua (com mais de uma interpretação) para diferentes pessoas (8,9). A Gestalt oferece meras demonstrações, usando estímulos muito simples ou confusos, formulando leis com pouca precisão, ou adicionando "leis" para cada factor que parecesse ter alguma influência na percepção. Para evitar criar leis demais, foi proposta uma lei principal, chamada de Lei da Concisão (Prägnanz), mas sua explicação foi deixada "confusa" de https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Instituto_de_Estudos_Superiores_Financeiros_e_Fiscais&action=edit&redlink=1 15 propósito: "a organização psicológica será sempre tão boa quanto as condições permitirem". Sobre esse assunto, Bruce & Green (1990), escreveram: "algumas das suas 'leis' de organização perceptiva hoje parecem vagas e inadequadas. O que significa uma 'boa' ou 'simples' forma, por exemplo?". Os próprios gestaltistas admitem que este conceito é subjectivo. Se observarmos a natureza, poucos objectos naturais têm uma estrutura regular. A maioria não tem forma ou tem uma forma imperfeita, de modo que poucos objectostêm uma "boa forma" de modo a serem "melhores" do que outros (10,11). Todorovic (2008), explica ainda que, embora a Gestalt seja coberta de alguma forma na literatura científica como em Kubovy & Van der Berg (2008), ainda resta detalhar como é que diferentes princípios gestaltistas interagem entre si e quais irão ser mais fortes em quais situações (12). Além dessas críticas, o psicólogo Skinner (1972), também questiona a base filosófica da Gestalt, chamada de teoria representacional ou "teoria da cópia" (a ideia de que nossa mente faz cópias do mundo), afirmando que fazer isso seria um desperdício de tempo para o cérebro (13). Somando a essas discussões, Dewey (2004) faz ainda, uma declaração bastante séria: o conceito principal repetido nas aulas de Gestalt está errado ("o todo é maior do que a soma das partes"). Foi traduzido incorretamente do alemão para o inglês, algo que Kurt Koffa, um dos fundadores da Gestalt, criticou severamente. No seu texto original, estava dito que "o todo é diferente (ou independente) da soma das partes", no sentido de que o todo tem uma existência própria, que não depende das partes. Koffka não gostou da tradução e corrigia os alunos que usavam a palavra "maior" ao invés de "diferente". Segundo Koffa, não se trata de um princípio de "soma". O que o texto original da Gestalt queria dizer é que o todo tem uma existência independente no sistema perceptivo (14, 15). Além disso, os fundamentos propostos pela Gestalt se baseiam em conceitos relativamente óbvios. Rock (1975) afirma que os princípios da Gestalt são baseados na nossa experiência com coisas e suas propriedades: objectos no mundo, geralmente, estão localizados na frente de algum fundo (figura fundo), têm uma textura diferente da textura desse fundo (similaridade), são feitos de partes que estão perto umas das outras (proximidade), se movem como um todo (destino comum), têm contornos fechados (fechamento) e esses são contínuos (continuidade) (12). https://pt.wikipedia.org/wiki/Subjetividade https://pt.wikipedia.org/wiki/Literatura_cient%C3%ADfica https://pt.wikipedia.org/wiki/Princ%C3%ADpio https://pt.wikipedia.org/wiki/Burrhus_Frederic_Skinner https://pt.wikipedia.org/wiki/Tradu%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_alem%C3%A3 https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_inglesa https://pt.wikipedia.org/wiki/Adi%C3%A7%C3%A3o 16 8. Discussão do grupo Durante a elaboração do presente trabalho, o grupo compreendeu que o princípio da Gestalt foi desenvolvido no início do século XX pelos teóricos Max Wertheimer, Wolfgang Köhler e Kurt Koffka. Eles observaram que a mente humana tem um padrão ao perceber as formas vistas nos objectos, nas pessoas, nos cenários e em tudo o que vemos. Os gestaltistas afirmam que, ao visualizar algo, nosso cérebro não recebe uma excitação sensorial isolada, mas vários sinais complexos que agrupam todas as características que consideramos semelhantes, somando rapidamente todas as partes do item visto. Isso significa que, à primeira vista, percebemos os objectos em sua totalidade, para só depois nos atentarmos aos detalhes. Essa teoria pode ser comprovada por acções do nosso cotidiano, como por exemplo, ver desenhos nas nuvens e formas (de cruz, de animais e formas geométricas) nas constelações. Tudo o que foi explicado sobre a percepção do que vemos também vale para o nosso comportamento. Podemos não perceber, mas nós usamos esse princípio na maioria dos aspectos de nossas vidas. O modo como combinamos nossas roupas, como agimos em grupo e até como enxergamos um anúncio publicitário é influenciado pela Gestalt. Como em todas as outras escolas do pensamento, a psicologia da Gestalt também sofreu suas críticas e contribui para algumas escolas que surgiram mais tarde, como também influenciou a psicologia em si. Apesar das críticas, como a falta de definição e de sustentação quantitativa, para além do carácter descritivo, vago e inadequado das suas leis, a Gestalt foi, ainda assim, incorporada a psicologia. Isto foi possível por uma abordagem ampla dos problemas e através de um pensamento que podia ser produtivo – procurando a resposta a situações e às interacções do ambiente através de uma pequena reflexão sobre o que ocorre no seu intimo – ou reprodutivo – resolvendo problemas através do que já se sabe e do que se viveu. A gestalt, na sua essência, mas também nas suas aplicações na psicologia, na ciência e na arte, é uma das escolas de pensamento mais influentes do estudo da mente humana. Através de uma linha de estudo que se inspirou na percepção das percepções, isto é, na forma como as impressões são captadas, essencialmente através do olhar. Por meio de suas leis e princípios de análise, fornece uma metodologia que se tornou notável na construção do conhecimento e https://psicologado.com.br/psicologia-geral/introducao/o-que-e-psicologia 17 na sua consolidação. Também a gestalt esclareceu as formas de comunicação entre a experiência e a mente. 18 9. Conclusão Ao final deste trabalho, conclui-se que a psicologia da Gestalt é uma corrente da psicologia moderna, que surgiu em meados do século XX na Alemanha pela mão de teóricos como Max Wertheimer, Wolfgang Köhler e Kurt Koffka . Esta doutrina sustenta que a mente configura, através de diversas leis, os elementos que chegam a ela mediante a percepção ou a memória (a inteligência). A psicologia da Gestalt afirma que o todo é mais do que a soma das suas partes. Entre as principais leis anunciadas pela corrente Gestalt, destacam-se a lei da pregnância (a tendência da experiência perceptiva em adoptar as formas mais simples possíveis), a lei do fechamento (a mente acrescenta os elementos em falta para completar uma figura), a lei da semelhança (a mente agrupa os elementos similares numa só entidade), a lei da proximidade (o agrupamento parcial ou sequencial de elementos, com base na distância), a lei da segregação ou simetria (ao longe, as imagens simétricas são captadas como sendo um único elemento) e a lei da continuidade (os detalhes que mantêm um padrão ou uma direcção tendem a ser reunidos, como fazendo parte de um modelo). O Gestalt sustenta a ideia de que para se compreender as partes, antes é necessário que se compreenda o todo que elas compõem. Ele estuda o modo como os seres humanos percebem e compreendem elementos. Devido a isso ela é também conhecida por alguns como a “psicologia das formas”. Convém fazer a distinção entre a psicologia da Gestalt e a Terapia Gestalt, que pertence à psicologia humanista e que se caracteriza pela sua intenção de desenvolver o potencial humano. Um dos objectivos do Gestalt é tornar explícito o que se encontra implícito, é fazer com que o que acontece numa cena interior seja mostrada numa cena exterior. Devido a isso ela é usada em psicoterapias, ajudando as pessoas conseguirem compreender melhor o modo como se comportam. Nesse sentido, existe o que se conhece por “Gestalt terapia” a qual é utilizada em trabalhos psicoterapêuticos. Esse tipo de abordagem tem o objectivo de auxiliar o paciente a se conscientizar do que está acontecendo em sua vida e compreender isso, tanto o que acontece internamente quanto o que acontece externamente. O profissional que utiliza-a busca trazer uma reflexão para o presente, ajudando o paciente a analisar e desenvolver seu potencial. https://conceito.de/mente https://conceito.de/soma https://conceito.de/lei https://conceito.de/ser https://conceito.de/ideia 19 10. Bibliografia 1. WERTHEIMER Princípios de organización perceptual; Experimentelle Studein uber das Sehen von Bewegungen. 2. FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 848, 849. 3. Infoescola. Disponível em http://www.infoescola.com/psicologia/gestalt/.Acesso em 28 de fevereiro de 2020. 4. Revista Scientific American "Primórdios da Psicologia da Forma - por Helmut E. Lück 5. Revista Mente e Cérebro, 179, pgs. 88-93. Editora Duetto. São Paulo (dezembro de 2007) 6. TELLEGEN, A.T. In: PERLS, F.S. Gestalt Terapia aplicada. São Paulo: Summus, 1977. 7. WAGEMANS, J; ELDER, J; KUBOVY, M; PALMER, S; PETERSON, M. (2012) A Century of Gestalt Psychology in Visual Perception I. Perceptual Grouping and Figure-Ground Organization. Psychology Bulletin November 138 (6): 1172-1217 8. PETERSON, M & Skow-Grant, E. (2003). Memory and learning in figure-ground perception. Em B. Ross & D. Irwin (Eds.) Cognitive Vision: Psychology of Learning and Motivation, 42, 1-34. 9. LUCCIO, R. (2011) Gestalt Psychology and Cognitive Psychology. Humana.Mente Journal of Philosophical Studies. Vol. 17, 95-128. 10. BRUCE, V. e GREEN, P. (1990). Visual Perception – Physiology, Psychology and Ecology. Lawrence Erlbaum Associates: UK. 11. KOFFKA, K. (1975) Princípios de psicologia da Gestalt. São Paulo: Cultrix. 12. TODOROVIC, D. (2008) Gestalt Principles. Scholarpedia, 3(12):5345. 13. SKINNER, B. (1972). Tecnologia do ensino. São Paulo: Herder. 14. DEWEY, R. (2004) Psychology, an introduction. Wadsworth Publishing Company, Boston, MA. 15. HEIDER, G. (1977). More about Hull and Koffka. American Psychologist, Vol. 32 (5), 383. 16. Meggs, P. e Purvis, A. (2009) História do Design Gráfico. São Paulo: Cosac Naify. http://www.infoescola.com/psicologia/gestalt/ http://www.methodus.com.br/artigo/84/primordios-da-psicologia-da-forma.html http://www.methodus.com.br/artigo/84/primordios-da-psicologia-da-forma.html 20 17. PRADO, Margareth Simone Marques, Psicologia da Educacao, Cruz das Almas, BA;SEAD-UFRB, 2015. 18. ALBUQUERQUI, Bia, Gestalt e Suas Aplicações, Brasilia, 2013, www.biaelenita.wordpress.com 1. Introdução 2. Objectivos 2.1. Objectivo geral 2.2. Objectivos específicos 3. Conceito 4. História 4.1. Origem 4.2. Escola "dualista" de Graz 4.3. Laboratório de 1913 1. 2. 3. 4. 4.1. 4.2. 4.3. 4.4. A Gestalt-terapia na França e na Europa 5. Leis de Gestalt 1. 2. 3. 4. 5. 6. Aplicações 7. 8. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 6.1. Aplicações na arte 1. (1) 2. (1) 3. (1) 4. (1) 5. (1) 6. (1) 6.1. 6.2. Gestalt-terapia 6.3. Aplicações na gestão de empresas 7. Críticas sobre a Gestalt 8. Discussão do grupo 9. Conclusão 10. Bibliografia
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