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• Modalidade de exame diagnóstico por imagem capaz de produzir imagens em diferentes secções do corpo, em qualquer plano, sem a exposição do paciente à radiação ionizante. ✓ NÃO HÁ PARTICIPAÇÃO DA RADIAÇÃO X • Padrão ouro para avaliar tecido mole • A imagem é resultado da interação do forte campo magnético produzido pelo equipamento com os prótons de hidrogênio do tecido humano. • Mapeamento dos núcleos de hidrogênio dos tecidos • Imagem da ressonância magnética é mais complexa • A imagem dela sai de acordo com a configuração do aparelho - Magneto (pois ele funciona como um grande imã, portanto não devemos entrar na sala com nada metálico, já que o que for metálico será atraído para esse aparelho de forma exarcebada) - Bobinas transmissoras e receptoras de RF - Bobinas Gradiente - Computador de grande capacidade de processamento Magneto: Tem a função de gerar um campo magnético intenso e uniforme, capaz de induzir magnetização nos tecidos. Potência do campo magnético: Tesla (T) Bobina de Transmissão: Emitem o pulso de RF Bobina Receptora: Captam e medem o sinal emitido pelos tecidos Bobinas variam de acordo com a região que será avaliada Campo Fechado Campo Aberto Extremidades ✓ TUDO COMEÇA PELO HIDRÔGENIO • Átomo mais prevalente no corpo humano => Hidrogênio • Átomo de Hidrogênio => Núcleo com apenas um próton • Disposição aleatória nos tecidos • Próton girando ao redor do seu próprio eixo (spin) • Toda partícula carregada em movimento gera um campo • Expostos a um campo magnético => Alinhamento dos prótons => Magn. Longitudinal • Sob efeito de radiofrequência => Ganho de energia => Magnetização transversa • Ao cessar sinal de radiofrequência => Relaxamento (liberação da energia recebida, enviando sinal de radiofrequência de volta) A energia que formará a imagem é um pulso de imagem frequência que irá interagir com os átomos de hidrogênio, no momento que a bobina será desligada, o hidrogênio vai “devolver” todo o sinal de radiofrequência que ele recebeu. Em seguida, a bobina receptora será ligada, então o sinal que o hidrogênio devolver a imagem será formada. 1) Paciente senta na maca 2) Maca vai entrando no magneto 3) Magneto ligado = aparelho forma um campo magnético 4) Com o seu imã, ele irá alinhar os átomos de hidrogênio (precisa alinhar para facilitar a leitura de quantos átomos tem) 5) Energia, essa energia vai chegar nos prótons de hidrogênio 6) Prótons ganham energia 7) Desligada = para de mandar energia 8) Bobina para de mandar sinal, então o hidrogênio irá receber 9) Hidrogênio vai devolver a energia que ele recebeu (envia um pulso de radiofrequência para a bobina receptora) 10) Tecido que relaxou e manda o pulso de radiofrequência de volta => formação da imagem branca, hipersinal. Tecido que não relaxa => imagem escura, hiposinal • Ponderada em T1 – Recuperação Longitudinal (patologias escuras) (repetição CURTO) • Ponderada em T2 – Recuperação Transversal (patologias claras) (repetição LONGO) • Ponderada em DP – Densidade de Prótons É o tempo que vai da aplicação de um pulso de RF à aplicação de outro pulso de RF, medido em milissegundos. Quanto mais tempo demora a mandar o pulso, mais tempo o tecido tem de relaxar e mandar a energia de volta, isso irá interferir na imagem Protocolo com pulso de 90º, TR e TE curtos. T1 é o tempo necessário para que a magnetização longitudinal do tecido retorne ao equilíbrio após pulso de 90 graus. Utilizada para observar a anatomia do tecido Tempo de repetição longo Protocolo com Pulso de 180º, TR e TE longo T2 é o tempo necessário para que a magnetização transversal do tecido volte ao estado de equilíbrio Utilizada para pesquisar a presença de processos inflamatórios/patológicos (realçar a patológia) Obs: apesar de ser longo, nem sempre a imagem será branca, pois nele tem outra variante • Quem manda o pulso é a bobina transmissora • Quem recebe o pulso é a bobina receptora (mas ela é mais lenta que a T1, demora a ligar, então a imagem fica escura) Portanto, é por esse motivo que no T2 haverá imagens escuras Já que o T2 não entrega a energia (devido ao tempo) ele fica com mais energia “acumulada” ✓ Quem entrega o sinal de radiofrequência para bobina receptora (pouco tempo) fica branca, quem não entrega, fica escuro Estudo das Disfunções da ATM • Deslocamento, forma e integridade do disco articular • Doenças inflamatórias da cápsula e/ou do ligamento posterior • Anomalias nos músculos e tecidos adjacentes • Diagnóstico de artrites • Estadiamento de neoplasias Avaliação de Tumores Ósseos e em Partes Moles Pesquisa de Má-formação vascular Estudo das Cavidades Paranasais Estudo das Glândulas Salivares • Corte sagital • Movimentos do Paciente (respiratórios, cardiovasculares, peristalse intestinal, tiques, doenças cerebrais, deglutição, movimento dos olhos) • Objetos Ferromagnéticos (Grampo de cabelo, aparelho ortodôntico, implantes, clipes neurocirúrgicos) • Problemas com o Aparelho (Sinais heterogêneos, Interferências sobre as ondas de RF) NÃO CAUSA IONIZÇÃO • Indução de correntes elétricas no corpo • Geração de Calor • Ausência de Radiação Ionizante • Exame não Invasivo • Alta Resolução na Avaliação de Tecidos Moles • Aquisição de Imagens Multiplanares • Detecção de Lesões não Visíveis pelos Raios X • Realização de Estudos Dinâmicos • Alto custo do equipamento • Alto custo do exame • Tempo de duração do exame • Necessidade de sedação em pacientes com claustrofobia • Interferência em marcapassos cardíacos • Interpretação requer uma maior experiência do profissional Pacientes com: • Clipes de aneurisma • Próteses auriculares • Marcapasso Cardíaco • Válvulas Cardíacas • Corpos estranhos metálicos em zonas nobres • Implantes Otológicos • Grávidas com menos de 12 semanas Livro: Fundamentos de Odontologia – Capítulo 24
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