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PCC Neurociência Cognitiva

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
 GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA 
 
 Carla dos Santos Pereira 
 
 
 
 PCC NEUROCIÊNCIA COGNITIVA 
 
 OBSERVAR, PESQUISAR E CONSTRUIR O CONHECIMENTO 
 
 
 
 
 
 
 Barra do Piraí 
 2021 
 
 
 
 
Objetivos: 
O relatório tem por objetivo principal estabelecer uma relação entre o vídeo Teste de 
Marshmallow e as funções executivas do cérebro. 
 
Introdução Teórica: 
A neurociência cognitiva é a ciência que busca entender como a função cerebral 
dá lugar as atividades mentais, tais como a percepção, a memória, a linguagem, 
incluindo a consciência, considerando aspectos da normalidade e de alteração. A 
tarefa da ciência neural hoje é a de fornecer explicações do comportamento em 
termos da atividade cerebral, de explicar como milhões de células neurais individuais 
do cérebro, atuam para produzir o comportamento e como, elas são influenciadas 
pelo ambiente. 
 
Desenvolvimento: 
As funções Executivas são funções relacionadas á região do Cortex-pré frontal, 
correspondente as habilidades cognitivas que nos permitem controlar e regular 
nossos pensamentos, nossas emoções e nossas ações diante dos conflitos ou das 
distrações. Existem três categorias das funções Executivas: o auto controle, a 
memória do trabalho, flexibilidade cognitiva. As funções executivas exercem um 
papel fundamental na vida das crianças. Por isso é de extrema importância 
desenvolve-las ainda na primeira infância, afim de possibilitar que as crianças 
cresçam de forma mais equilibrada e saudável. Brincadeiras, jogos de faz de conta, 
interação social e atividades físicas são fundamentais para o desenvolvimento das 
funções. 
Três Funções Executivas: 
1. O auto controle: capacidade de resistir contra fazer algo tentador para 
privilegiar a ação desejada. Ele ajuda as crianças a permanecer atentas, q 
agir de forma menos impulsiva e a ficar concentrada em seu trabalho. 
2. A memória de trabalho: capacidade de consertar as informações na mente, 
o que permite utiliza-las para fazer o vinculo entre as ideias, calcular 
mentalmente e estabelecer prioridades. 
3. A flexibilidade cognitiva: a capacidade de pensar de forma criativa e se 
adaptar às demandas inconstantes. Ela permite utilizar a imaginação e a 
criatividade para resolver problemas. 
As Funções Executivas é a adaptação do indivíduo a seu meio, de forma 
organizada e regulada. O indivíduo, ativado por uma emoção, motiva-se na direção 
de focar a atenção em determinado estímulo, que será processado pela 
sensopercepção, gerando o traço necessário para a memória e o consequente 
aprendizado. 
Teste de Marshmallow: sobre o vídeo pude perceber a importância da paciência, 
foi extremamente mais proveitoso para elas esperar, investir, e não se afobar e 
tomar decisões por impulso. As crianças precisam utilizar a capacidade de controlar 
seu impulso. Essa pesquisa nos ensina a começar a pensar no futuro, a planejar no 
que vamos fazer, a aprender, a esperar as melhorias oportunidades, sempre 
pensando no que será melhor para nós. Ás vezes decisões precipitadas podem 
acabar nos fazendo mal, e não ajudando na nossas vidas profissionais, por isso 
devemos aguardar com paciência porque o melhor está por vir. 
O grau de capacidade que as crianças mais jovens demonstram para poder resolver 
adequadamente informações conflitantes e inibir respostas automáticas quando 
necessário é visto com um indicador de capacidade de reflexão e da habilidade para 
direcionar o comportamento utilizando um raciocínio voltado para o futuro. Essas 
habilidades devem, por sua vez, levar a um comportamento bem regulado e 
aumentar a adaptação a uma variedade de contextos. 
As Funções Cognitivas: são percepção, atenção, memória, linguagem e funções 
executivas. É a partir da relação entre todas estas funções que entendemos a 
grande maioria dos comportamentos, desde o mais simples até às situações de 
maior complexidade, que exigem atividades cerebrais mais elaboradas. São 
processos mentais que nos permitem receber, selecionar, armazenar, transformar, 
desenvolver e recuperar informações dos estímulos externos. Esse processo nós 
permite entender e relacionar o mundo que nos rodeia mais eficazmente. 
 
 
Conclusão: 
Ao estudar todos os conteúdos vídeos e as funções do cérebro, conclui que a 
aprendizagem é uma mudança de comportamento, assimilação e informações nas 
quais o sentido de aprender não é impor baterias e limites para criatividade e 
disponibilidade de casa ser . As crianças que possuem funções executivas bem 
desenvolvidas apresentam um melhor rendimento na escola, sendo responsáveis na 
execução de duas atividades, possuindo uma melhor capacidade de trabalhar em 
grupo, planejar e traças metas, possuem mais resiliência e foco que as crianças com 
funções subdesenvolvidas. O desenvolvimento de uma boa aprendizagem é a 
integração de aspectos: afetivo, físico, emocional, social e intelectual do aprendiz, 
ocasionando uma motivação interna e construindo o conhecimento a todo o 
momento. 
 
Referências: 
CONSENZA, R.M.; L. B. Neurociência e educação: como o cérebro aprende. Porto 
Alegre. ArtMed, 2001 
Plataforma da Estácio ( Disciplina de Neurociência Cognitiva) 
LENT, R. Neurociência da mente e do comportamento. Rio de Janeiro Guanabara 
Koogan, 2008. 
TABACOW, L. S. Contribuições da neurociência cognitiva para formação de 
professores e pedagogos. Campinas: PC Campinas, 2006. 
Google: funções do cérebro.

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