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Empréstimos compulsórios

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EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS
· Empréstimo forçado; Valor é pago para a união e será devolvido.
· Tributo = Prestação pecuniária compulsória. Tem que pagar.
Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:
I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência;
II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b".
Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição.
· Requisitos para exigir: 
1. Ser um ente competente apenas a união pode exigir esse empréstimo;
2. Só pode ser exigido através de LEI COMPLEMENTAR (Forma de dificultar a criação de leis com desejo dos empréstimos compulsórios).
Empréstimo compulsório Cobrança Tributária Pagamento obrigatório Através de lei complementar.
EMPRESTA-SE O DINHEIRO PARA A UNIÃO: Tributo restituível. 
· Na lei deve ser previsto quando será devolvido o dinheiro para o cidadão, a forma que será devolvido, e deve vir corrigido mediante a taxa SELIC.
  Art. 15. Somente a União, nos seguintes casos excepcionais, pode instituir empréstimos compulsórios:
I - guerra externa, ou sua iminência;
II - calamidade pública que exija auxílio federal impossível de atender com os recursos orçamentários disponíveis;
III - conjuntura que exija a absorção temporária de poder aquisitivo.
Parágrafo único. A lei fixará obrigatoriamente o prazo do empréstimo e as condições de seu resgate, observando, no que for aplicável, o disposto nesta Lei.
· A hipótese do inciso III não foi recepcionada pela constituição (Lembra o ocorrido no período do governo de Collor).
O valor arrecado nesse empréstimo deve estar VINCULADO AO MOTIVO DA INSTITUIÇÃO DELE.
· Tributo afetado.
Art. 154. A União poderá instituir:
I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição;
II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação.
· Pode a união, aproveitar o fato gerador de outro tributo como o IPVA e gerar o presente empréstimo, assim, adicionará o valor ao pagamento, e obrigar os utilitários que guardem o comprovante do pagamento para serem ressarcidos depois. 
· A calamidade pública que permite o empréstimo, pode ser uma calamidade local, não necessariamente atinge o país todo.
· Porém tem que usar apenas de forma extraordinária, ou seja, o que for além do que a união teria capacidade de lidar.
DOS PRINCÍPIOS TRIBUTÁRIOS APLICÁVEIS AOS EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS
  Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
III - cobrar tributos:
b) no mesmo exercício financeiro (Não pode ser cobrado de imediato no mesmo ano) em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;         
c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b;
· Lei somente poderá ser cobrada no ano seguinte, contudo se houver menos de 90 dias não será possível da mesma forma.
· Contudo, o princípio da anterioridade anual e nonagesimal, nos casos de calamidade pública e guerra não devem ser utilizados; 
· Diferente dos casos de investimento público. (148, II, CF)

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