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5 Série Leucocitária

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SÉRIE LEUCOCITÁRIA: MORFOLOGIA E FUNÇÕES DOS LEUCÓCITOS
Monique Libório – Farmácia XVIII
Leucócitos – Glóbulos Brancos. São as células responsáveis por defender o organismo contra infecções, doenças, alergias e resfriados. Fazem parte do sistema imunológico e são transportadas pelo sangue sempre que algum corpo estranho entra no nosso corpo.
Eles são unidades móveis desse sistema protetor do corpo, são formados em parte na medula óssea e outras no tecido linfático.
Após sua formação, eles vão para a corrente sanguínea e transportados para onde for necessário.
Neutrófilos – o leucócito mais abundante no sangue; são as principais células de combate às bactérias e estão muito presentes em inflamações agudas. São de dois tipos: bastonetes (bastões) ele é a forma imatura do neutrófilo, e segmentados é a forma madura do leucócito.
O QUE CAUSA LEUCÓCITOS ALTOS NO SANGUE?
Os leucócitos aumentados também, conhecidos como leucocitose, são caracterizados quando atingem um valor acima de 12.000 leucócitos/mm3 de sangue; a contagem alta de leucócitos no sangue, é classificada pelo tipo de célula branca, que está aumentada, dessa forma, podemos citar 5 tipos de leucocitose:
- Neutrofilia, é um aumento dos glóbulos brancos, chamados neutrófilos;
- Linfocitose, aumento dos linfócitos;
- Monocitose, grande número de monócitos;
- Eosinofilia, aumento no número de eosinófilos no sangue;
- Basofilia, alto nível de basófilos. 
O QUE PODE SER NEUTÓFILOS ALTOS?
Infecções bacterianas ou fúngicas de urina, garganta, apendicite pós-operatória etc. Qualquer doença inflamatória, como artrite reumatoide; reação a corticoides epinefrina ou lítio; alguns tipos de leucemia, uma reação ao estresse emocional ou físico; remoção cirúrgica do baço.
O QUE PODE SER LINFOCITOSE NO SANGUE?
Infecções causadas por vírus, como hepatite, dengue, sarampo, catapora e gripe. Reações alérgicas e alguns tipos de leucemia.
O QUE SIGNIFICA EOSINOFILIA NO SANGUE?
Alergias e reações alérgicas, rinite e asma. Infecções por parasitos, como lombrigas e oxiúros. Algumas doenças de pele, câncer associado ao sistema imunológico.
O QUE SIGNIFICA MONÓCITOS ALTOS NO SANGUE?
Mononucleose, tuberculose e micoses. Doenças autoimunes como o lúpus e colite ulcerativa. 
O QUE SIGNIFICA BASOFILIA NO SANGUE?
Na maioria das vezes, indica leucemia ou câncer da medula óssea.
O QUE CAUSA LEUCÓCITOS ALTOS NA GRAVIDEZ?
As mulheres grávidas, geralmente apresentam níveis de glóbulos brancos mais altos que o normal. Nos últimos 3 meses de gravidez, a contagem de leucócitos é tipicamente entre 5.800 – 13.200 células por microlitro de sangue.
Parte figurada do sangue = células e o fragmento celular.
Células do sangue = hemácias e leucócitos.
Leucócitos granulócitos
Eles apresentam grânulos no citoplasma.
Os leucócitos são divididos em 2 grupos: leucócitos granulócitos e leucócitos agranulócitos.
Os grânulos, dos leucócitos granulócitos, não são iguais para todos os tipos de leucócitos, cada célula granulocítica vai ter seu próprio tipo de grânulo, vai ter seus próprios grânulos, sendo eles específicos.
NEUTRÓFILO: O seu núcleo volumoso tem característica imatura, com cromatina delicada e nucléolos visíveis, alta relação núcleo-citoplasmática, enquanto o citoplasma é bastante basófilo (tonalidade azulada na coloração de Leishman), e em geral contém alguns grânulos azurófilos que permitem reconhecer seu vínculo com a linhagem granulocítica. 
As granulações do citoplasma dos neutrófilos são de quatro tipos: grânulos primários (ou azurófilos), grânulos secundários (ou específicos), grânulos terciários (ou de gelatinase) e vesículas secretórias.
Os neutrófilos são produzidos e armazenados na medula óssea, sendo em seguida liberados para o sangue periférico onde sua meia-vida é de cerca de sete horas.
Colagenase e lactoferrina, são duas substâncias que funcionam dentro do neutrófilo como grânulo.
EOSINÓFILO: São caracterizados pelo seu núcleo bilobulado e numerosas granulações alaranjadas no citoplasma, variando de 0,5 a 1,5 μm. Esses grânulos apresentam grande densidade à microscopia eletrônica e muitas vezes contêm, em seu interior, algumas formações de aspecto cristaloide. Além dos grânulos maiores, a microscopia eletrônica demonstra a presença de moderada quantidade de microgrânulos (0,1 μm). Os grânulos são ricos em peroxidase, arilsulfatase, fosfatase ácida e fosfolipase (que se coram intensamente pelo Sudan black), mas não contêm fosfatase alcalina nem lactoferrina.
Fosfatase ácida, está dentro do eosinófilo como um grânulo, por isso essa célula pode ser chamada de acidófilo.
Os eosinófilos têm uma atividade pró-inflamatória e citotóxica considerável, participando da reação e da patogênese de numerosas doenças alérgicas, parasitárias e neoplásicas. 
Eosinófilos e neutrófilos têm origens e funções semelhantes. No entanto, enquanto os neutrófilos acumulam-se rapidamente em focos de infecção bacteriana, os eosinófilos são atraídos para tecidos onde há invasão por parasitas ou sítios de reações alérgicas. Três citocinas têm papel central na diferenciação dos eosinófilos: IL-3, IL-5 e o fator estimulador de granulócitos e macrófagos (GM-CSF).
A presença de eosinofilia está sempre associada a um aumento da produção de uma dessas três citocinas, e a presença de aumento isolado de eosinófilos em geral depende do excesso de IL-5.
BASÓFILO: é o menos encontrado no sangue; a histamina é uma substância vasodilatadora, então quando o basófilo libera a histamina, ela faz com que os vasos se dilatem, quando isso acontece a parede fica mais fina e faz com que as células de defesa consigam atravessar essa parede com mais facilidade, principalmente em ações inflamatórias, esse fenômeno é chamado de diapedese. A heparina (substância anticoagulante) e histamina (vasodilatador), são os grânulos do basófilo.
Basófilos são os granulócitos mais escassos do sangue e caracterizam-se pela presença de grandes grânulos metacromáticos, que são ricos em histamina, serotonina, sulfato de condroitina e leucotrienos.
Além disso, a histamina é um potente agente quimiotático para os eosinófilos, contribuindo para atraí-los para o foco inflamatório. Outras substâncias liberadas pelos basófilos também participam como mediadores do processo inflamatório, como leucotrienos (especialmente LTB4), tripsina, quimiotripsina e PAF (Platelet Activating Factor).
A célula mais imatura da linhagem granulocítica, que é morfologicamente identificável, é conhecida como mieloblasto. Apesar de seu aspecto pouco diferenciado e de sua capacidade de multiplicação, o mieloblasto já é uma célula “restrita”, comprometida com uma diferenciação terminal granulocítica, não devendo, pois, ser encarada como uma forma de célula progenitora.
Leucócitos agranulócitos (linfócitos)
Não apresentam grânulos no citoplasma.
Eles são de 2 tipos: monócitos e linfócitos.
Os linfócitos fazem parte do sistema imune e têm como função principal defender o organismo contra infecções. Em algumas situações patológicas, eles podem agredir o próprio organismo, causando doenças autoimunes.
São muito encontrados no sangue, junto com os neutrófilos (do grupo dos granulócitos).
O linfócito é a única célula do sangue que não é formada na medula óssea vermelha. Os tecidos linfoides podem ser classificados em dois grupos: os primários, também chamados de órgãos generativos, e os secundários ou órgãos periféricos.
Lembre que, a célula tronco que é produzida na medula óssea vermelha para produzir linfócitos ela terá que sair da medula e ser levada pelo sangue, até os órgãos linfáticos, então quando a célula tronco chega nos órgãos linfáticos elas começam a se diferenciar formando os linfócitos.
Após os linfócitos B, saírem do vaso sanguíneo e se transformarem em plasmócitos, ele começa a produzir anticorpos/imunoglobulinas, que são as proteínas de defesa.
Linfócito T está atrelado ao vírus, lembre que, o vírus é um parasita obrigatório intracelular, ou seja, para que ele consiga se multiplicar ele precisa entrar na célula, utilizando-a como um berçário. Assim,o linfócito T destrói as células infectadas por vírus, fagocita essas células, para evitar que essa célula estoure e libere novos vírus.
Linfócito NK, essa célula além de destruir células infectadas por vírus (auxilia o trabalho do linfócito T), mas também ataca células tumorais.
Leucócitos agranulócitos (monócitos)
Não apresentam grânulos no citoplasma.
Monócito, é um tipo de leucócito agranulócito, encontrado em pequenas quantidades. 
O monócito sai do vaso sanguíneo, entra no tecido e se transforma no macrófago, para conseguir fagocitar microrganismo estranhos.
As células do sistema de fagócitos mononucleares originam-se na medula óssea; os precursores mais imaturos morfologicamente identificáveis são os monoblastos e promonócitos. Essas células são liberadas da medula óssea e transitam pelo sangue periférico como monócitos, onde têm vida média de cerca de 8-9 horas, migrando em seguida para os tecidos, onde desempenham sua principal atividade funcional. Uma vez que tenham deixado o sangue, não mais retornam, mas têm sobrevida variável nos tecidos, acreditando-se que possam sobreviver por tempo prolongado (meses).
Nos tecidos, as células derivadas dos monócitos distribuem-se amplamente por todos os órgãos, recebendo denominações especiais em alguns deles, incluindo os macrófagos que bordejam os seios sanguíneos do baço e medula óssea, as células de Küpffer do fígado, os osteoclastos, e macrófagos da derme e dos alvéolos pulmonares, entre outros. São também os precursores das células gigantes polinucleadas observadas em focos de inflamação crônica, como na tuberculose e na blastomicose.
 
Quando o material fagocitado se acumula na célula mais rapidamente do que ela consegue degradá-lo, ou quando a célula tem um defeito metabólico e não consegue catabolizá-lo, formam-se células anormais de depósito, como por exemplo as células gigantes da doença de Gaucher, da doença de Niemanm-Pick ou os macrófagos com depósitos de ferro dos pacientes com hemocromatose.

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