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Potencial de Membrana Funcionamento basal: organismo funcionando mais devagar, porque está em repouso. Célula excitável: célula capaz de gerar potencial de ação (neurônio e muscular). Potencial de ação: valor aproximado entre 60 e 90. Origem e formação do potencial de ação Durante o repouso, a membrana é mais permeável ao K+ e ele atravessa pelo canal de vazamento. Potencial de repouso: funciona somente a bomba de sódio e potássio e o canal de vazamento. No repouso, a membrana é mais permeável ao íon de potássio que atravessa pelo canal de vazamento, logo, começa a sair mais íons de potássio deixando o meio extracelular muito positivo, o que faz as cargas positivas se repelir e a bomba de sódio e potássio a devolver a potássio para dentro da célula. Potencial de ação Canal voltagem-dependente: fica aberto somente por um tempo determinado. ↪Comporta de inativação: fecha e inativa o canal após ter sido aberto Hilo axônico/zona de emergência: o início do axônio onde começa o potencial de ação, uma vez que é a partir dele que começa a ter canais dependentes de voltagem. Início do potencial de ação: 1. Ao receber o estímulo, o neurônio se despolariza e o sódio começa a entrar mais pelo canal de vazamento, uma vez que deixa a permeabilidade da célula maior para o sódio. 2. A entrada de sódio deixa a parte interna positiva, o que aumenta o potencial. 3. Ao atingir o limiar (valor necessário para iniciar o potencial de ação), o canal voltagem dependente de sódio abre e entra sódio na célula, enquanto o canal voltagem dependente de potássio ainda está abrindo. 4. O canal voltagem dependente de sódio fecha e o canal voltagem dependente de potássio abre, o que acarreta a saída de potássio da célula e faz com que a célula perca carga positiva, voltando ao potencial de repouso. 5. Uma vez que o canal voltagem dependente de potássio é lento, ele demora a fechar e acaba deixando a voltagem mais negativa que o normal, mas ao fechar a bomba de sódio e potássio juntamente com os canais de vazamento ajustam o valor. Período refratário: ↪Período refratário absoluto (PRA): momento em que não se pode geral um segundo potencial de ação, porque ou os canais de sódio estão abertos ou estão inativos, ou seja, só ocorre na despolarização e repolarização. ↪Período refratário relativo (PRR): pode gerar um segundo potencial de ação com a condição do estímulo ser mais forte que o estimulo que excita o repouso, pois esse momento o potencial está hiperpolarizado. Evento tudo-ou-nada: ↪Estímulo sublimiar (E1 e E2): não causa PA, pois não atinge o limiar ↪Estímulo limiar (E3): causa um único PA ↪Estímulo supra-limiar: causa mais de um PA sem alterar a amplitude. Potencial local: o estímulo sensorial ou sináptico gera um potencial local, localizado no receptor sensorial ou no corpo celular, que caso atinja o limiar gera um potencial de ação. ↪Caso ocorra um potencial mais intenso, ele irá gerar mais potencial de ação , ou seja, aumenta frequência de PA por segundo. ↪Não obedece ao tudo-ou-nada Propagação do potencial de ação Uma vez que é iniciado, não é possível parar. O sódio não retorna, porque atrás dele já está ocorrendo a repolarização com a saída de potássio. Propagação: 1. Quando hilo chega em seu limiar, o PA é iniciado o qual abre um canal voltagem dependente de sódio, e esse sódio deixa positivo a parte interna da membrana. 2. O sódio vai por difusão para frente já que dentro da membrana tem pouco sódio e quando ele se desloca a região atrás dele abre o canal voltagem-dependente de potássio que realizará a saída de potássio da célula para diminuir a voltagem dela. 3. O sódio deixa a próxima membrana atingir o limiar, o PA abre outro canal voltagem- dependente de sódio. O que impede esse PA de voltar é o PRA, por isso o PA é unidirecional. Canal voltagem-dependente de sódio: abre e fecha rápido. Canal voltagem-dependente de potássio: abre e fecha devagar. A membrana recebe um estímulo sensorial ou sináptico (neurotransmissor). A amplitude do potencial de ação é invariável.