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Distúrbios Hemodinâmicos, Tromoboemboolismo e Choque 1 Distúrbios Hemodinâmicos, Tromoboemboolismo e Choque Tags Choque Distúrbios Hemodinânicos Tromboembolismo Distúrbios Hemodinâmicos, Tromboembolismo e Choque condições normais: sangue passa através dos leitos capilares, proteínas plasmatícas são retidas na vasculatura e há um movimento líquido de água e eletrólitos dentro dos tecidos condições patológicas edema: por aumento da pressão vascular ou diminuição do conteúdo de proteínas no plasma promove o acúmulo de fluido resultade de um movimento líquido de água para fora dos vasos, no espaços extra vasculares dependendo do local → gravidade mmii → leve, só inchaço pulmão → fluido encher os alvéolos → hipóxia → morte edema x efusão edema: líquido se acumula no tecido efusão: é quando o líquido se acumula em uma cavidade Hemostasia: processo de coagulação sanguínea que impede o sangramento excessivo após um dano ao vaso sanguíneo hemorragia: hemostasia inadequada que compromete a perfusão tecidual regional, quando maciça pode levar a hipotensão, choque e óbito Distúrbios Hemodinâmicos, Tromoboemboolismo e Choque 2 trombose: inadequada coagulação embolia: migração de coágulos podem obstruir vasos causar morte celular isquêmica tromboembolismo: infarto do miocárdio, embolia pulmonar, acidente vascular cerebral Hiperemia e Congestão: aumento do volume sanguíneo em um tecido Hiperemia: processo ativo resulta da dilatação arteriolar aumento do influxo sanguíneo ocorre em locais de inflamação ou no m. esquelético em exercício são avermelhados mais que o normal ingurgitamento com sangue oxigenado Congestão: processo passivo resulta do comprometimento do fluxo de saída do sangue venoso distenção de veias distais, vênulas e obstrução extrínseca ou intrínseca sistêmico: insuficiência cardíaca local: obstrução venosa isoladda coloração azul-avermelhada anormal (cianose) acúmulo de hemoglobina dexosigenada congestão crônica perfusão tecidual inadequada e hipóxia persistente leva a morte celular parenquimatosa fibrose tecidual secundária Distúrbios Hemodinâmicos, Tromoboemboolismo e Choque 3 pressão intravascular elevadda edema, ruptura de capilares → hemorragias focais Mofologia: superfícies de corte dos tecidos hiperêmicos ou congestionados: úmidos e tipicamente exsudam sangue Congestão pulmonar aguda: capilares alveolares ingurgitados com sangue grau variável de edema septal alveolar hemorragia intra-alveolar Congestão pulmonar crônica: septos mais espessados e fibróticos espaço alveolar com macrófagos carregados de hemosiderina = células da insuficiência cardíaca Congestão hepática aguda: veia central e sinusoieds distendidos eliminação de hepatócitos central → necrose hepatócitos periportais mais bem oxigenados menos hipóxia → alteração gordurosa reversível Congestão hepática passiva crônica: regiões centrais são vermelho-pardacentas e diminuidas (perda celular) fígado em noz-mostacada: fígado gorduroso Distúrbios Hemodinâmicos, Tromoboemboolismo e Choque 4 microscopia: necorse hepático centrilobular macrófagos carregados com hemossiderina Congestão hepática grave: associadda à insuficiência cardíaca pode desenvolver fibrose hepática = cirrose cardíaca porção central do lóbulo hepático a última a receber sangue → necrose centrilobular também pode ocorrer em qualquer situação de diminuição do fluxo saguíneo (choque) áreas centrais vermelhas e deprimidas, parênquima viável castanho-amarelado circundany Distúrbios Hemodinâmicos, Tromoboemboolismo e Choque 5 Edema: definição: acúmulo de fluido intersticial dentro dos tecidos locais: cavidade pleural - hidrotórax cavidade pericárdica - hidropericárddio cavidade peritoneal - hidroperitônio ou ascite Anasarca edema grave, generalizado profundo inchaço dos tecidos subcutâneos e acúmulo de fluido nas cavidades corporais principais causas: inflamatório: aumento da permeabilidade vascular não inflamatório forças que regem o equilíbrio: pressão hidrostática vascular necrose hepática centrilobular com hemorragia e células inflamatórias dispersas Distúrbios Hemodinâmicos, Tromoboemboolismo e Choque 6 pressão osmótica coloidal desequilíbrio: pressão hidrostática aumentada ou pressão coloidal osmática diminuida transudato: pobre em proteínas aumento da permeabilidade: exsudato: rico em proteínas maior movimento de água para dentro do interstício excesso de líquido removido por drenagem linfática e retornado à circulação sanguínea via ducto torácico quando a drenagem linfática for excedida → edema tecidual Pressão Hidrostática Aumentada: Distúrbios Hemodinâmicos, Tromoboemboolismo e Choque 7 aumentos locais de pressão intrvascular → retorno venoso comprometido trombose venosa profunda dos mmii aumento generalizdo da pressão venosa edema sistêmico em insuficiência cardíaca congestiva débito cardíaco reduzido → hipoperfusão dos rins → deflagração do eixo renina-angiotensina → retenção de Na e água (hipoaldosteronismo secundário) coração insuficiênte → não é capaz de aumentar seu débito em resposta aos aumentos compensatórios do volume sanguíneo → circulo vicioso de retenção de fluido → aumento das pressões hidrostáticas venosas e piora do edema tratamento: restrição de sal ou diuréticos Pressão osmótica plasmática reduzida: albumina: principal proteína plasmática resposável quando se perda ou sintzada em quantidade inadequadas síndorme nefrótica: perda de albumina na urina desenvolvimento de edema generalizado cirrose ou desnutrição diminuição da produção de albumina baixos níveis de albumina volume intravascular reduzido hipoperfusão renal hiperaldosteronismo secundário maior retenção de sal e água não melhora e sim piora defeito primário de proteína sérica persiste Distúrbios Hemodinâmicos, Tromoboemboolismo e Choque 8 Obstrução linfática: resultante de obstrução localizada filariose: edema maciço das extremidades inferiores e genitária externa elefantíase fibrose linfática e linfonodal inguinal câncer de mama infiltração e obstrução dos linfonodos superficiais por câncer edema da pele sobrejascente → aparência de pele em casca de laranja ressecção ou irradiação dos linfonodos axilars → obstruir a drenagem linfática → linfedema do braço Retenção de Sódio e Água: excessiva retenção de sal → edema aumentando a pressão hidrostática → expansão do volume intrtavascular doenças que comprometem a função renal glomerulonefrite pós-estreptocótica insuficiência renal aguda Morfologia: microscopia: separação dos elementos da matriz extracelular mais frequente em tecidos subcutâneos, pulmão e cérebro edema subcutâneo: difuso mais nas partes do corpo de maior distância e abaixo do coração edema dependente mmii em posição ortostática sacro em posição deitada edema depressível: Distúrbios Hemodinâmicos, Tromoboemboolismo e Choque 9 pressão digital sobre tecido edematoso desloca o fluido intersitical deixando um depressão casifo edema periorbital normalmente por disfunção renal ou síndrome nefrótica maniifesta primeiro em tecidos conjuntivos frouxos como pálpebras edema pulmonar pulmão tem 2 ou 3 vezes do seu peso normal ex: insuficência do VE, insuficiência renal, reações de hipersensibilidade predisposição para inflamações fluido espumoso sanguinolente mistura de ar, fluido de edema e hemácias extravasadas edema cerebral localizado ou generalizado hernização pelo forame magno → morte generalizado sulcos estreiros, giros entumescidos e achatados contra o crânio Distúrbios Hemodinâmicos, Tromoboemboolismo e Choque 10 Correlações clínicas: edema subcutâneo: doença cardíaca ou renal de base comprometer a cicatrização de feriddads ou eliminação de infecções edema pulmonar: insuficiência ventricular esquerda, insuficiência renal, síndrome de angústia respiratória Distúrbios Hemodinâmicos, Tromoboemboolismoe Choque 11 interferência na função ventilatória impede a difusão de oxigênio fluido de edema → ambiente favprável a infecções edema cerebral cérebro pode herniar através do forame magno suprimento vascular do tronco encefálico pode ser comprometido morte por lesão dos centros bulbares Hemorragia: definição: extravasamento de sangue pode ser externa ou acumular-se dentro de um tecido (hematoma) causas: hemorragia por rexe: ruputura da parede do vaso ou coração traumatismo, HAS, vasculites hemorrgia por diapedese: afrouxamento da membrana basal alergia à penincilina, anóxia, embolia gorddurosa, sepse por meningococo grandes sangramentos corporais hemotórax, hemopericárdio, hemoperitônio ou hemartrose (nas articulações) pode dar icterícia → maciça destruição de hemácias e hemoglobina consequências de choque hipovolêmico (perda de 20% do sangue) anemia ferropriva asfixia tamponamento cardíaco hemorragia intracraniana Distúrbios Hemodinâmicos, Tromoboemboolismo e Choque 12 hemorragia digestiva: boca/alta (hematêmese) ou ânus/baixa (melena) Petéquias: hemorragias diminutas 1-2 mm dentro da pele, membranas mucoas ou superfícies serosas causas: trombocitopenia função plaquetária defeituosa perda de suporte da parde vascular → deficiência de vit C Púrpura: dde 3 -5mm mesmas causas das petéquias e mais: trauma inflamação vascular (vasculites) maior fragilidade vascular Equimose: hematomas subcutâneos maiores (1-2 cm) ou contusões hemácias extravasadas são fagocitadas e degradas por macrófagos alteração de coloração vermelho azulada (hemoglobina) azul esverdeada (bilirrubina) dourado-amarronzada (hemossiedrina) equimose: extravasamento infiltrado x hematoma: acúmulo de sangue ou tecido, tem relevo significância clínica: volume velocidade local Distúrbios Hemodinâmicos, Tromoboemboolismo e Choque 13 perda sanguínea externa crônica → anemia ferroptiva → perda de fe na hemoglobina Hemostasia e Trombose: hemostasia normal: processo regulados que matêm o sangue em estado fluido, sem coágulos nos vasos normais formação de tampão hemostático localizado nos sítios de lesão vascular trombose (patológica) formação de coágulo dentro de vasos não danificados envolve 3 elementos: parede vascular/ endotélio plaquetas castaca de coagulação Hemostasia normal: 1. Vasocontricção arteriolar transitória endotelina (vasoconstrictor do endotélio) 2. Exposição da MEC: hemostasia primária altamente trombogênica facilita a adesão, ativação e agregação plaquetária formação de tampão plaquetário incial = hemostasia primária defeitos: defeito plaquetário, doença de Wonlebram petéquias e púrpuras, menstruação excessivo 3. Expões fator tecidual (tromboplastina, fator III): hemostasia secundária sintetizada pelas endoteliais age em conjunto com o fator VII → gatilho para cascata de coagulação → ativação de trombina Trombina ativada: Distúrbios Hemodinâmicos, Tromoboemboolismo e Choque 14 formação de coágulo insolúvel de fibrina ativador de plaquetas adicionais reforça o tampão hemostático hemostasia secundária → coágulo estável que impede mais hemorragia defeito de fatores de coagulação sangramento de partes moles, e articulações 4. Contrarregulatórios fatores que produzem fibrinólise ativador do plasminogênio tipo tecidual assegurar que a formação de coágulo seja limitada ao local da lesão Distúrbios Hemodinâmicos, Tromoboemboolismo e Choque 15 Distúrbios Hemodinâmicos, Tromoboemboolismo e Choque 16 Endotélio: células endoteliais são reguladores centrais da hemostasia estado normal: antiplaquetária, anticoagulante e fibrinolítica estresse: predomínio de propriedades pró-trombóticas trauma, infecções, forças hemodinâmicas, mediadores plasmáticos e citocinas PROPRIEDADES ANTITROMBÓTICAS DO ENDOTÉLIO NORMAL: Efeitos inibidores sobre as Plaquetas: endotélio intacto impede que as plaquetas se juntem a MEC subendotelial plaquetas não ativadas não aderem ao endotélio normal plaquetas ativadas prostaciclina e NO impedem sua adesão (produzidas pelo endotélio) potentes vasodilatadores inibidores da agregação plaquetária síntese pelas células endoteliais estimulado por trombina e citocinas adenosina difosfatase: degrada o ADP inibe mais a agregação plaquetária Efeitos inibidores sobre os fatores de Coagulação: heparina agem indiretamente cofator que aumentam a inativação da trombina, IXa e Xa ação por meio da proteína antitrombina III Distúrbios Hemodinâmicos, Tromoboemboolismo e Choque 17 trombomodulinas age indiretamente liga-se a trombina → clivagem e ativa a proteína C → anticoagulante proteína C ativa e inibe a coagulação → clivagem de fator V e Viiia requer fator S (sintetizada pelo endotélio) inibidor da via de fator tecidual (TFPI) inibe diretamente o complexo fator tecidual fator VIIa e fator Xa Fibrinólise: ativador de plasminogênio do tipo tecidual formação de plasmina → degradação da fibrina estimulo de fator XII, t-PA e u-PA cliva a fibrina para degradas os trombos inibida pela PAI PROPRIEDADE PRÓ-TROMBÓTICAS DO ENDOTÉLIO LESIONADO OU ATIVADO: Ativação de Plaquetas: pões as plaquetas em contato com a MEC subendotelial fator de von Willebrand (fvW) proteína multimérica sintetizada por celulas endoteliais liga fortemnete a Gp1b (proteína da superfície das plaquetas) cola molecular que liga fortemente as plaquetas às paredes desnudas do vaso Ativação de fatores de Coagulação: em repospostas as citocinas TNF e IL-1 Fator tecidual principal ativador da coagulação Distúrbios Hemodinâmicos, Tromoboemboolismo e Choque 18 regulador descrecente da expressão da trombomodulina Fatores de coagulação IXa e Xa aumenta atividade catalítica Efeitos Antifibrinólicos: células tivadas secretam inibidores dofator do plasminogênio (PAIs) limitam a fibrinólise → favorece a trombose Plaquetas: fragmentos celulares anucleados derivados de megacariócitos medulares tem papel crítico na hemostasia normal formação de tampão hemostático sela os defeitos vasculares provisão de uma superfície que recruta e concentra os fatores de coagulação ativados função dependentes de: receptores de glicoproteínas da família da intergina citoesqueleto contrátil Distúrbios Hemodinâmicos, Tromoboemboolismo e Choque 19 2 tipos de grânulos citoplasmáticos grânulos alfa: expressão moléculas de adesão, selectina contêm fibrionogênio, fibronectina, fatores Ve VII, fator 4 plaquetário, fator de crescimente derivado de plaquetas (PDGF) e TFG-ß corpos densos (grânulos delta) contêm ADP e ATP, Ca ionizado, histamina, serotonina e epinefrina após lesão plaquetas encontram constituintes da MEC (colágeno) e glicoproteínas como fvW desencadeia série de eventos 1. Adesão plaquetária 2. Ativação plaquetária 3. Agregação plaquetária 1. Adesão Plaquetária: inicia a formação de coágulo depende de fvW e da glicoproteína plaquetária Gp1b fvW sofre alterações de conformação → ligação simunltânea ao colágeno na MEC e à Gp1b plaquetária deficiência genética de g=fvW e da Gp1b doença de von Willebrand doença de Bernard-Soulier 2. Ativação Plaquetária: irreversível alteração de forma e secreção reação de liberação dos grânulos - ativação plaquetária Ca e ADP ⇒ ativadores das plaquetas para mais sinteze de tromboxano ADP: potente ativador de plaquetas em repouso plaquetas ativadas: Distúrbios Hemodinâmicos, Tromoboemboolismo e Choque 20 sintetização de tromboxano A2 → ativa plaquetas adicionais + agregação plaquetária durante a ativação das plaquetas mudança conformacional discos lisos → esferas com numerosas extensões longas e espiculadas aumentam a agregação e a área de superfície disponível para interação com os fatores dde coagulação maior expressão de superfície dos fosfolipídeos com carga negativa → locais de ligação para Ca e fatores de coagulação 3. Agregação Plaquetária: estimulada por TXA2 promovidapelas interações de ligação entre fibrinogênio e os receptores GpIIb/IIIa nas plaqueas adjascentes deficiência de GpIIb = trombastenia de Glanzmann associada ao sangramento e incapacidade de agregação das plaquetas ativação da cascata de coagulação → trombina estabiliza o tampão plaquetário trombina também promove inflamação estimula adesão de neutrófilos e monócitos gera produtos de divisão de fibrina quimáticos durante a clivagem do fibrinogênio 2 mecanismos: ativa um receptore de supefície plaquetária (PAR) que em conjunto com ADP e TXA2 aumenta mais a agregação plaquetária → contrção plaquetária → massa irreversívelmente fundida de plaquetas → Tampão hemostático secundário converte fibrinogênio em fibrina → circunvizinhança do tampão → cimentando o tampão plaquetário em posição hemácias e leucócitos também são encontrados nos tampões hemostáticos: Distúrbios Hemodinâmicos, Tromoboemboolismo e Choque 21 leucócitos aderem às plaquetas por meio de selectina P aderem ao endotélio por meio de vaprias moléculas de adesão contribuem para a resposta inflamatória que acompanha a trombose Interação plaquetária-endoteliais: interação causa impacto na formação dos coágulos prostaglandina: vasodilatador inibe a agregação plaquetária tromboxano potente vasocontrictor equilíbrio entre efeitos oponentes de PGI e TXA: vasos normais: PGI>TXA → agregação plaquetária é impedida lesão endotelial: diminui a produção de PGI → promove agregação plaquetária e a produção de TXA aspirina: inibidor de cicloxigenase redução do risco de trombose coronariana → capacidade de bloquear permanentemente a produção de TXA produção de PGL também é inibida as céllas endoteliais podem ressintetizar a ciclogenase PGI e NO → vasodilatador e inibidor da agregação plaquetária Reguladores da coagulação: antitrombina III ⇒ inibição de trombina, IXa, Xa, XIa, XIIa proteína C e S ⇒ inativação de Va e VIIIa TFPI ⇒ inativação do complexo do fator tecidual (fator VIIa) Cascata de coagulação: Distúrbios Hemodinâmicos, Tromoboemboolismo e Choque 22 coagulação ocorre via conversão enzimática sequencial de uma cascata de proteínas circulantes e localmente sintetizadas cada reação depende do complexo enzima + cofator vias extrínseca e intrínseca ⇒ converge para fator X fator tecidual elaborado em locais de lesão inciador mais imporntante da cascata de coagulação estágio finais de coagulação trombina converte fibrinogênio em fibrina insolúvel → fomação do tampão hemostático definitivo coagulação é restrita por: limitar a ativação enzimática às superfícies fosfolipídicas por meio de plaquetas ativadas ou endotélio anticoagulantes naturais elaborados em locais de lesão endotelial ou durante a ativação da cascata de coagulação expressão de trombomodulina em células endoteliais normais → ligam trombina e convertem em anticoagulante ativação das vias fibrinolíticas asociação de ativador de plasminogênio tecidual com fibrina Distúrbios Hemodinâmicos, Tromoboemboolismo e Choque 23 Trombose: Tríade de Virchow: 1. lesão endotelia 2. estase ou fluxo sanguínea turbulento Distúrbios Hemodinâmicos, Tromoboemboolismo e Choque 24 3. hipercoagulabilidade do sangue LESÃO ENDOTELIAL: causa mais importante de trombose exemplos: formação de trombo nas câmaras cardíacas após infarto do miocárdio sobre placas ulceradas em artérias ateroscleróticas locais de lesão vascular traumática ou inflamatória (vasculite) fraca perda de endotélio expões a MEC subendotelial → adesão plaquetária → libera fator tecidual → redução da produção de PGI e de ativadores de plasminogênio endotélio não precisa ser denudo ou rompido para contribuir para desenvolvimento de trombose equilíbrio dinâmica dos efeitos protrombolíticos do endotélio pode influenciar localmente a coagulação endotélio disfuncional elabora mais fatores pró-coagulantes: moleculas de adesão plaquetária, fator tecidual , PAI menos moléculas anti-coagulantes: PGI, trombomodulina, t-PA indução da disfunção endotelial: hipertensão, fluxo sanguíneo turbulento, produtos bacteriano, lesão por radiação, anormalidade metabólicas, homocistinúria e hipercolesterolemia FLUXO SANGUÍNEO ANORMAL: turbulência contribui por causar lesão ou disfunção endotelial forma contracorrentes e bolsas locais de estase estase fator importante no desenvolvimento dde trombos venosos acúmulo local de plaquetas e fatores pró-trombóticos Distúrbios Hemodinâmicos, Tromoboemboolismo e Choque 25 condições normais: fluxo laminal plaquetas no centrol do lúmen do vaso separados do endotélio condições de estase e fluxo turbulento promovem a ativação das células endoteliais e aumentam a atividade pró- coagulante → alteração induzida pelo fluxo na expressão genética enddotelial estase permite que plaquetas e leucócitos entrem em contato com o endotélio quando o fluxo é lento torna lenta a eliminação dos fatores de coagulação ativados impede o influxo de inibidores de fator de coagulação quadros clínicos: placas ateroscleróticas ulceradas dilatalões aórticas e arteriasi → aneurismas → estase local síndromes de hiperviscosidade: aumenram a resistência ao fluxo → estase dos pequenos vasos anemia falciforme → oclusão vascular → estase HIPERCOAGULABILIDADE: menos contribuição para trombose arterial ou intracardíaca importante fator de trombose venosa Hipercoagulabilidade primária (herdada) mutações no fator V e nos genes da protrombina mutação de Leiden: altera um resíduo no fator V terna resistente à proteína C → mecanismo antitrombótico Distúrbios Hemodinâmicos, Tromoboemboolismo e Choque 26 deficiência herdadas de anticoagulantes deve ser considerada em pacientes jovens Hipercoagulabilidade secundária (adquirida) situações de: Insuficiência cardíaca ou trauma estado de gravidez ou uso de contracptivos orais → aumento da síntese hepática de fatores de coagulação cânceres disseminados → liberação de prodduttos tumorais coagulantes avançar da idade → aumenta da agregação plaquetária e menos PGI do endotélio tabagismo e obesidade → hipercoagulabilidade síndrome trombocitopênica induzida por heparina: desenvolivmento de autoanticorpos que ligam a complexos de heparina e proteínas de membrana plaquetária resulta na ativação → agregação → consumo plaquetário → causa lesçao de células endoteliais estado pró-trombótico Síndrome do anticorpo antifosfolipídico: manifestações multiformes: trombose recorrente, abortos repetidos, vegetações em valva carddíaca e trombocitopenia associada a autoanticorpos direcionado contra fosfolipídeos aniônicos induzm um estaddo hipercoagulável → indução ad lesão endotelial → ativação de plaquetas síndrome antifosfolipídica secundária: doenças autiimune bem definiad como lúpus eritematoso sistêmico sínrome antifosfolipíddico primário: Distúrbios Hemodinâmicos, Tromoboemboolismo e Choque 27 sem eviddências de outras desordem autoimune Morfologia: Trombos arteriais: em locais de lesão endotelial ou turbulência se desenvolvem em direação retrógrada a partir do ponto de fixação em direção ao coração causa: placas ateroscleróticas ulceradas, trauma, vasculite composição: plaquetas, fibrina hemácias e leucócitos ⇒ trombo branco locais principais: coronárias, cerebrais, artérias femorais Trombos venosos: estase estendem-se na direção do fluxo sanguíneo em direção ao coração se propagam a alguma distância na direção do coração formam um longo cilíndro no lúmen do vaso propenso a dar origem a êmbolos fatores de coagulação envolvidos na gênese Distúrbios Hemodinâmicos, Tromoboemboolismo e Choque 28 ativação plaquetária assume 2º plano contem hemácias mais emaranhadas → pois se formam na circulação venosa lenta ⇒ trombo vermelho locais: MMII, MMSS, plexo periprotático, veias ovarianas firmes, focalmente fixados às paredes do vaso e contém filamentos cinzentos de fibrina depositada trombose venosasuperficial: veias safena, varicosas congestão, edema, ulceração e infecção raramente emboliza predispozição a úlceras e infecções trombose venosa profunda: veias profundas dos MMII 50% assintomático leva a embolia pulmonar Trombos cardíacos: fluxo anormal: arritmias, cardiomiopatias dano do endocárdio trauma, cateter e inflamação trombos murais: trombos que ocorrem nas câmaras cardíacas ou no lúmen aórtico causas: contração miocárdica anormal e lesão endomiocárdica → trombos cardíacos placas ateroscleróticas ulceradas e dilatações aneurismáticas → trombose aórtica aneurisma da ponta: doença de Chagas trombos vegetação: trombos nas valvas cardíacas Distúrbios Hemodinâmicos, Tromoboemboolismo e Choque 29 infecção bacteriana ou fúngica → dano valva → desenvolvimento de grandes massas trombóticas endocardite infecciosa endocardite trombótica não bacteria enddocardite verrucosa (de Libman-Sacks) = estéril, quadro dde lúpus eritematoso sistêmico êmbolo: trombo que fixa-se mal e propenso a fragmentação e migração através do sangue Linhas de Zahn: laminações macroscópicas e microscópicas camadas de plaquetas e fibrinas pálidas com camadas ricas em hemácias mais escuras encontradas apenas em trombos que se formam em sangue fluido distingue trombose ante mortem ou post mortem coágulos post mortem: gelatinosos porção vermelho-escuro e putrt do tipo "gordura de frango" amarela não são fixadas à parede do vaso Destino do trombo: Propagação: trombo aumenta por acrescímo de plaquetas adicionais e fibrina aumentam a margem de oclusão ou embolização vascular Embolização: trombo desloca e é transportado para outra parte na vasculatura Dissolução: ativação de fatores fibrinolíticos pode levar a completa dissolução (trombos novos) trombos antigos: o trombo adquire resistência a proteólise administração terapêutica de agentes fibrinolíticos não é mais eficaz Distúrbios Hemodinâmicos, Tromoboemboolismo e Choque 30 Organização e recanalização: trombos antigos se tornam organizados pelo crescimento de células endoteliais forma,-se caianis capitlares restabelcendo a continuidadde do lúmen original canalização addicional pode converter um trombo em massa vascularizada de tecido conjuntivo incorporar à parede do vaso remodelado sofre digestçao enzimática semeadura bacterias cultura idedal → infecção →enfraquecimento da parded do vaso → aneurismas micótico Correlação clínica: trombose venosa (flebotrombose) veis superficiais ou profundas da perna TVP: trombose venosa profunda veias maiores da perna associado à estase e aos estados hipercoaguláveis trombo se acumula na ínitima → comprometimento direto do endotélio → produção de radicais livres locais inflamação → aumento de citocinas e quimiocinas → proliferação de musculo liso fase aguda → rico de embolia pulmonar e gangrena fase tarddia → síndrome pós trombótica fator predisponentes comuns insuficiência crdíaca congestiva repouso e a imobilização no leito obesidade e tabagismo Distúrbios Hemodinâmicos, Tromoboemboolismo e Choque 31 puerpério quimioterapia Diátese trombótica da gravidedz associada a hipercoagulabilidade aumento ddos fatores vii, viii, x e fibrinogênio inibição da fibrinólise complicações: tromboembolismo pulmonar trombose venosa profunda sepse infusão do líquido amniótico pressão pelo aumento do tamanho do feto estase nas veias das pernas síndrome de Trousseau tromboflebite migratória aumento do risco dos fenômenos trombólicos → cânceres ddisseminados Coagulação Intravascular Disseminada: ou coagulopatia de consumo trombose disseminada na microcirculação trombos de tamanhos microscópicos mas muito numerosos causam insuficiência circulatória → cerebro, pulmões, coração e rins consome plaquetas e proteínas e coagulação microtrombos → mecanismos antifibrinolíticos são ativados (fibrinólise → lesão de reperfusão → formação de novo trombo → consumo muito grande de plaquetas → esgotamento → hemorragia desordem trombolítica → catástrofe hemorrágica não é primariamente uma doença Distúrbios Hemodinâmicos, Tromoboemboolismo e Choque 32 complicação em potencial de numerosas condições associadas à ativação disseminada de trombina manifestações: sintomas neurologicos coma insuficiência renal distúrbios respiratórios hemorragias choque séptico: 90% de letalidade + CIVD (processo inflamatório com disseminação) Embolia: massa sólida, líquida ou gasos que é trnsportadad pelo sangue para um local distante se seu ponto de origem mais comum: derivado de trombo desalojado → tromboembolismo menos comum: gostículas de gordura, bolhas de ar, nitrogênio, êmbolos ded colesterol, fragmentos turmorais, pedacinhos de medula óssea e líquido amniótico consequências primária: necrose isquêmica (infarto) dos tecidos jusante embolização na circulação pulmonar: hipóxia, hipotensão e insuficiência cardíaca direita Tromboembolismo Pulmonar: mais de 95% dos casos originam de trombos nas veias profundas dos mmii TVP → canais progressivamente maiores → atravessa o lado direito do coração → para na vasculatura pulmonar êmbolo em sela: quando aloja se na bifurcação das artéiras pulmonares direita e esquerda → morte súbita Distúrbios Hemodinâmicos, Tromoboemboolismo e Choque 33 múltiplos embolos: sariava de êmbolos menores provenientes de um trmbo úica e maior um paciente que teve um êmbolo pulmonar está em grande risco de ter mais trombo caracteríticas patológicas: 60 a 80% são silenciosos: submetem a organização e passam a se incorporar à parede vascular êmbolos grandes que bloqueia artéria pulmonar pode causar morte súbita obstrução embólica das artérias de tamanha médio ruptura de capilares que se tornaram anóxicos → hemorragia pulmonar não causa infarto pulmonar → circulação bronquial (circulação dual) em caso de insuficiência carddíaca do lado esquerdo → levar a infarto pulmonar embolia para pequenos ramos pulmonares → infarto múltiplos êmbolos hipertensão pulmonar e insuficiência ventricular direita Tromboembolismo Sistêmico: Distúrbios Hemodinâmicos, Tromoboemboolismo e Choque 34 80% surge dos trombos murais intracardíacos 2/3 associados infartos ventriculares esquerdo 25% ao átrio esquerdo dilatado cor pulmonale: aumento do ventrículo direito secundário à pneumopatia, o qual provoca hipertensão arterial pulmonar, sucedida por insuficiência ventricular direita. quando há obstrução de 60% ou mais da circulação pulmonar endocardite: formação de trombos nas valvas êmbolos venosos: principalmene no pulmão êmbolos arterias: podem se ddeslocar para qualquer parte mmii (75%), SNC (10%), intestino, rins, baço depende do calibre do vaso ocluído aloham nas artérias terminais e causam infarto EMBOLIA GORDUROSA: embolo formado por gotículas lipídicas comum: trauma, fratura de ossos longos com medula óssea gordurosa traumatismo extenso ou quimaduras do tecido adiposo ressussitação cardiopulmonar lipoaspiração minoria desenvolve embolia de gordura sintomática insuficiência pulmonar, erupção cutânea neurológica, anemia, trombocitopenia e erupção petéquias difusa início súbito de taquipneia, dispneia, taquicardia, irritabilidade e agitação patogenia da síndrome dos êmbolos: gordura →obstrução mecânica e lesão bioquímica → liberação de ácido graxo → lesão endotelial → ativação plaquetária → liberação de radicais livres , proteases e eicosanoides → ataque vascular Distúrbios Hemodinâmicos, Tromoboemboolismo e Choque 35 consequências: ededma insuficiência pulmonar oclusão de vasculartura cerebral trombocitopenia e petéquias (adesão plaquetéria aos lipídios) anemia (agregação eritrocitária e hemólise) lesão do endotélio lesão vascular (ativação plaquetária e leucocitária) EMBOLIA DO LÍQUIDO AMNIÓTICO: complicação incomum do parto e do período pós-parto taxa de mortalidade de 80% inicio caracterizado por dispneia agudasúbidta, cianose e choque hipotensivo → convulsões e coma se sobrevive a crise inicial → edema pulmonar, coagulação intravascular disseminada secundária à liberação de substâncias trombogênicas do líquido amniótico causa base: entrada do líquido amniótico na circulação materna via laceração nas membrans placentárias ou ruptura da veia uterina histologia: células escamosas da pele fetal gorddura do verniz caseoso mucina derivada do trato respiratório ou GI fetal EMBOLIA AÉREA: bolha de gás na circulação coalescer e obsttruir o fluxo vascular causa lesão isquêmica distal situações: trauma: cirurgia de cabeça e pescoço pneumotórax com ruptura de veia Distúrbios Hemodinâmicos, Tromoboemboolismo e Choque 36 durante parto ou aborto entrtada de ar em grandeds artérias uterinas patogenia: ar → agressão ao endotélio → radicais livres → ativação da coagulação doença da descompressão alteração súbita na pressão atmosférica ar respirador em alta pressão → maior quantidad de ar se dissolve no sangue e nos tecidos despressuriza-se de forma muit o rápida → N se expande nos tecidos e bolhas da solução no sangue formam êmbolos gasosos → isquemia tecidual curvatura: condição dolorasa pela rápida formação de bolhas gasos ddentro de músculos equeléticos e tecidos de suporte nas proximiddades das articulações sufocações: edema, hemorragia e atelectasi focal → angustia respiratória doença dos caixões: forma crônica da doença de desconpressão êmbolos gasos recorrentes ou persistente nos ossos levam a necrose isquêmica multifocal afeta as cebças dos fêmures, tíbias e úmeros doenças de descompressão aguda: trata colocando a pessoa em câmara de alta pressão para forças o gás a voltar à solução e ddescompressão lenta ára a gradual reabsorção do gás Morfologia: INFARTOS VERMELHOS: em oclusões venosas (torção ovariana) em tecidos frouxos (pulmão) em tecidos com circulação dupla (pulmão e intestino) em tecidos previamente congestionados quando o fluxo é restabelecidos após o infarto Distúrbios Hemodinâmicos, Tromoboemboolismo e Choque 37 INFARTOS BRANCOS: oclusão arteraial em órgão sólido com circulação endarterial ex: coração, baço, rim tende a apresentar-se em forma de cunha: com o vaso ocluindo na ápice e a periferia do órgão formando a base margens laterais irregulares histologia: necrose de coagulação rsposta inflamatória e resposta reparativa quando a base é serosa exsudato fibrinoso sobrejascente indistintas e ligestiramente hemorrágicas são mais pálidos e bem definidos em órgãos sem circulação dupla maioria é substituída por tecido cicatricial NECROSE COAGULATIVA ISQUÊMICA: quando um resposta inflamatória começa a se desenvolver ao longo das margnes dos infartos regeneração parequimatosa na periferia do infarto ou substituida por cicatriz no snc ⇒ necrose liquefativa ABSCESSOS: infartos sépticos vegetações infectadas da valva cardíaca embolizam-se micróbios semiam o tecido necrótico infarto → abscesso com resposta inflamatória maior fatores que influenciam o desenvolvimento do infarto: Distúrbios Hemodinâmicos, Tromoboemboolismo e Choque 38 Anatomia do suprimento vascular presença de suprimento sanguineo alterantivo pulmão: artérias pulmonares e brônquicas fígado: artéria hepática e veia porta mão e antebraço: artéria radial e ulnar ausência de suprimento alternativo/ circulação terminal baço, rim velocidade da oclusão lento desenvolvimento de oclusão → menos probalbilidade ded causar nfarto dá tempo para o desenvolvimento de suprimentos sanguíneos colaterais vulnerabilidade intrinseca do tecido afetado à lesão isquêmica neurônios sofre dano irreversível em 3 -4 minutos células do micárdio 20 a 30 minutos fibroblasros no micárdio horas de isquemia hipoxemia: conteúdo de O2 do sangue anormalmente baico → aumenta a probabilidaded e a extensão do infarto Choque: hipoperfusão sistêmica dos tecidos causada: diminuição do débito cardíaco ou do volume sanguíneo circulante efetivo consequências: comprometimento da perfusão tecidual e hipóxia celular incio reversível, quando prolongado é fatal categorias: choque cardiogênico: Distúrbios Hemodinâmicos, Tromoboemboolismo e Choque 39 baixo débito cardíaco falha da bomba do miocárddio causada: dano micárdico(infarto), arritmias ventriculares, compressão extrínseca (tamponamento cardíaco) ou obstrução do fluxo de saida sintomas: sem alterações gastrointestinais edema pulmonar, estertores, sibilos taquipneia história dded fatores de risco coronariano choque hipovolêmico baixo débito cardíaco decorrente da perda de volume sanguineo ou plasmático ex: hemorragias ou perda de fluido em decorrência de queimaduras graves, desisdratação, dengue (perdda rápida ed líquido para MEC) sintomas: palidez, pele fria, pulso acelerado alteração ed consciência taquicardia, hipotenso enterorragia, distenção abdominal sangramentos intestinais: melena ou hematêmese sintomas urina´rios choque séptico: vasodilatação arterial e acúmulo dde sangue venoso resposta imnue sistêmica à infecção microbiana resultar: perda do tônus, anestesiam lesão da medula espinhal choque anafilático: vasodilatação sistêmica e aumento da permeabilidade vascular que é deflagrado por uma reação de hipersensibilidade mediada por IgE Distúrbios Hemodinâmicos, Tromoboemboolismo e Choque 40 sepse = infecção + 2 critérios e SIRS (sínrome ded resposta inflamatória sistêmica) temperatura >38,3 ou <35 taquicarddia >90 taquipneia >20 leucicitose ou lecupenia bastonetes sinais: pele morna, eritematosa por vasodilatação choque neurológico: perda do tônus vascular acidente anestésico, lesão da medula manifestaçõs clínicas: ddiminuição da PA extreminadades quentes acima da lesão e frias abaixo choque anafilático: vasodilatação sistêmica aumento da permeabilidade vascular manifestações clínicas cutânea: eritema, prurido, urticária, angiodedma respiratórios: asfixia pós obstrução das vias aéreas por eedma e broncoespasmo vasculares: vasodilatação generalizada Estagios do Choque: 1. Choque não progressivo incial: ativados os mecanismos compensatórios reflexos estimulação simpatica Distúrbios Hemodinâmicos, Tromoboemboolismo e Choque 41 perfusão de órgãos vitais é mantida mecanismos neuro-humorais: manter o débito cardíaco e a PA reflexos barorreceptores liberação de catecolaminas, hormôniso antidiuréticos ativação do eixo renina0angiotensina-aldosterona estimulação simpática generalizadda efeito final taquicardia vasoconstrição periférica→ palidez do choque conservação do fluido renal vasos coronarianos e cerebrais são menos sensíveis aos sinais simpáticos mantém o calibre, fluxo sanguíneo e entrega de O2 sangue deesviado para lonmge da pele para órgão vitaias como coração e cérebr 2. estagio progressivo hipóxia tecidual disseminada déficit de O2 → respiração aneróbica → excessiva produção de ácido lático → acido metabólica → diminuição do Ph tecidual → resposta vasomotora → dilatação das arteriolas → sangue acumulado na microcirculação → lesão anóxica CID → hipóxia tecidual disseminada 3. estágio irreversível lesão celular disseminada extravasamento de enzima lisossomal intestino isquêmico → flora entra na circulação → choque bacterêmico falência renal função contrátil micárdico piora → aumento da spintese de NO Distúrbios Hemodinâmicos, Tromoboemboolismo e Choque 42 Morfologia: efeitos celulares e tecidual sçao da lesão hpóxica causada por combinação de hipoperfusão + trombose microvascular enviolve: cérebro, coração, rins e suprarrenais e trato GI trombos de fibrina: mais visualizados nos glomérulos renais depleção lipídica celular cortical suprarrenal utilização de lipídio armazaenado para síntese esteroidal pulmão do choque dano alveolar difuso
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