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Desenvolvimento do Aparelho Faríngeo

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Izabelle P. Santana 
Turma XXIV – A 
DESENVOLVIMENTO DO APARELHO FARÍNGEO 
O aparelho faríngeo é formado por arcos, bolsas, sulcos e membranas faríngeas. Essas estruturas embrionárias 
iniciais contribuem para a formação da face e do pescoço. 
 
ARCOS FARÍNGEOS 
Os arcos faríngeos começam a se desenvolver no início da quarta semana, quando as células da crista neural 
migram para as futuras regiões da cabeça e do pescoço. 
A sinalização Sonic hedgehog desempenha um papel importante na formação dos primeiros arcos faríngeos. 
O primeiro par de arcos, as mandíbulas primordiais, aparece como elevações superficiais laterais à faringe em 
desenvolvimento. 
Outros arcos logo aparecem como cristas em cada lado das futuras regiões da cabeça e pescoço. Ao final da 
quarta semana, quatro pares de arcos são visíveis externamente. O quinto e o sexto 
arco são rudimentares e não são visíveis na superfície do embrião. 
Os arcos faríngeos são separados pelos sulcos faríngeos (fendas). Como os arcos, 
os sulcos são numerados em uma sequência craniocaudal. 
∙ O primeiro arco separa-se nas proeminências maxilar e mandibular. 
∙ A proeminência maxilar forma a maxila, o osso zigomático e uma porção 
do osso vômer. 
∙ A proeminência mandibular forma a mandíbula e o osso temporal 
escamoso. 
∙ Juntamente com o terceiro arco, o segundo arco (arco hioide) contribui 
para a formação do osso hioide. 
Os arcos sustentam as paredes laterais da faringe primitiva, que se derivam da 
parte cranial do intestino anterior. O estomodeu (boca primitiva) inicialmente 
aparece como uma ligeira depressão do ectoderma superficial. Ele está separado 
da cavidade da faringe primitiva por uma membrana bilaminar, a membrana 
bucofaríngea, que é composta externamente por ectoderma e internamente por endoderma. Essa membrana 
rompe-se com aproximadamente 26 dias, fazendo com que a faringe e o intestino anterior se comuniquem 
com a cavidade amniótica. O revestimento ectodérmico do primeiro arco forma o epitélio oral. 
Izabelle P. Santana 
Turma XXIV – A 
COMPONENTES DO ARCO FARÍNGEO 
Cada arco consiste em um centro de mesênquima (tecido conjuntivo embrionário) e é recoberto 
externamente por ectoderma e internamente por endoderma. 
∙ Originalmente, o mesênquima é derivado do mesoderma, durante a terceira semana; 
∙ Durante a quarta semana, a maior parte do mesênquima é derivada das células da crista neural, que 
migram para os arcos. 
∙ A presença desse mesênquima, posteriormente irá induzir a ossificação intramembranosa para 
formação do esqueleto da face. 
A migração das células da crista neural para os arcos e sua diferenciação em mesênquima produz as 
prominências maxilar e mandibular, além de todo o tecido conjuntivo, incluindo a derme (camada da pele) e 
o músculo liso. 
∙ Coincidindo com a migração das células da crista neural, o mesoderma miogênico das regiões 
paraxiais movem-se para cada arco, formando um núcleo central do primórdio do músculo. 
∙ As células endoteliais nos arcos são derivadas do mesoderma lateral e de angioblastos invasivos 
(células que se diferenciam em endotélio dos vasos sanguíneos) que se movem para dentro dos arcos. 
O endoderma faríngeo desempenha um papel fundamental na regulação do desenvolvimento dos 
arcos. 
Um arco faríngeo típico contém diversas estruturas: 
∙ Uma artéria que se origina do tronco 
arterioso do coração primitivo e passa ao 
redor da faringe primitiva para entrar na 
aorta dorsal. 
∙ Uma haste cartilaginosa que forma o 
esqueleto do arco. 
∙ Um componente muscular que se 
diferencia nos músculos da cabeça e do 
pescoço. 
∙ Nervos sensoriais e motores que suprem a 
mucosa (tecido de revestimento) e os 
músculos derivados de cada arco. Os nervos 
que crescem nos arcos são derivados do neuroectoderma do encéfalo primitivo. 
DESTINO DOS ARCOS FARÍNGEOS 
Os arcos faríngeos contribuem extensivamente para a formação da face, das cavidades nasais, da boca, da 
laringe, da faringe e do pescoço. 
Durante a quinta semana, o segundo arco aumenta e recobre o terceiro e o quarto arcos, formando uma 
depressão ectodérmica, o seio cervical. Ao final da sétima semana, o segundo até o quarto sulcos faríngeos e 
o seio cervical desaparecem, dando ao pescoço um contorno liso. 
Em algumas situações pode ocorrer a persistência/resquício do seio cervical, em forma de cisto cervicais. 
Remanescentes de partes do seio cervical e/ou do segundo sulco podem persistir e formar um cisto esférico 
ou alongado. Os cistos cervicais, geralmente, não se tornam aparentes até o final da infância ou o início da 
idade adulta, quando produzem um crescimento lento e indolor no pescoço. Os cistos aumentam devido ao 
acúmulo de líquido e derivados da descamação de seus revestimentos epiteliais. 
 
izabe
Realce
Izabelle P. Santana 
Turma XXIV – A 
 
DESENVOLVIMENTO DA LÍNGUA 
Próximo ao final da quarta semana, uma elevação triangular mediana aparece no assoalho da faringe 
primitiva, imediatamente rostral ao forame cego. Essa tumefação lingual mediana (broto da língua) é a 
primeira indicação do desenvolvimento da língua. 
 Logo depois, duas tumefações linguais laterais ovais (brotos linguais distais) desenvolvem-se em cada lado 
da tumefação lingual mediana. As três tumefações resultam da proliferação do mesênquima nas porções 
ventromediais do primeiro par de arcos faríngeos. As tumefações linguais laterais rapidamente aumentam 
em tamanho, fundem-se uma com a outra, e crescem sobre a tumefação lingual mediana. 
 
As tumefações linguais laterais fundidas formam os dois terços 
anteriores da língua (parte oral). O local de fusão das tumefações 
é indicado internamente pelo septo lingual fibroso. A tumefação 
lingual mediana não forma uma porção reconhecível da língua 
adulta. 
 
 
∙ Língua bífida ou fendida (glossosquise). 
A fusão incompleta das tumefações linguais laterais resulta em 
um profundo sulco na linha média da língua. Esse sulco 
geralmente não se estende até a ponta da língua. A glossosquise 
é um defeito de nascimento bastante raro. 
 
 
 
 
 
Izabelle P. Santana 
Turma XXIV – A 
DESENVOLVIMENTO DA FACE 
Os primórdios da face aparecem no início da quarta semana em torno do estomodeu (primórdio da boca). O 
desenvolvimento da face depende da influência indutiva do prosencéfalo (sonic hedgehog), da zona 
ectodérmica frontonasal e do desenvolvimento dos olhos. Os cinco primórdios faciais aparecem como 
proeminências em torno do estomodeu: (1) uma proeminência frontonasal, um (2 e 3) par de proeminências 
maxilares e um (4 e 5) par de proeminências mandibulares. 
As proeminências maxilares e 
mandibulares são derivadas do 
primeiro par de arcos. 
As proeminências são 
produzidas principalmente pela 
expansão de populações da 
crista neural. 
Essas células são a principal 
fonte de componentes de 
tecido conjuntivo, incluindo 
cartilagens, osso e ligamentos 
nas regiões facial e bucal. 
região malar (maxilar) = região 
zigomática 
 
 
 
 
∙ A proeminência frontonasal dá origem às vesículas ópticas que formam os olhos. 
∙ A parte frontal forma a testa; 
∙ A parte nasal forma o limite rostral do estomodeu e do nariz. 
∙ As proeminências maxilares 
formam os limites laterais do 
estomodeu; 
∙ As proeminências mandibulares 
constituem o limite caudal do 
estomodeu. 
As proeminências faciais são centros 
ativos de crescimento no mesênquima 
subjacente. Esse tecido conjuntivo 
embrionário é contínuo de uma 
proeminência para outra. 
O desenvolvimento facial ocorre 
principalmente entre a quarta e oitava 
semanas. 
 
Izabelle P. Santana 
Turma XXIV – A 
∙ MANDIBULA 
A mandíbula inferior e o lábio inferior são as primeiras partes da face a se formar. Elas resultam da fusão das 
extremidades mediais da proeminência mandibular no plano mediano. A covinha comum do queixo resulta 
da fusão incompleta das proeminências. 
 
∙ NARIZ E CAVIDADE NASAL 
No final da quarta semana, espessamentos ovalados bilaterais do 
ectoderma (placoides nasais)desenvolvem-se nas partes 
inferolaterais da proeminência frontonasal. 
Os dois placoides são estirados para produzir uma depressão no 
meio de cada um dos dois. 
O mesênquima nas margens dos placoides prolifera, produzindo 
elevações em forma de ferradura, as proeminências nasais 
mediais e laterais. 
∙ Como resultado, os placoides nasais situam-se nessas 
depressões, as fossetas nasais. 
∙ Essas fossetas são os primórdios das narinas anteriores e 
das cavidades nasais. 
∙ As proeminências nasais laterais formam as asas (lados) 
do nariz. 
∙ Os placoides vão se diferenciar nas células olfativas. 
 
∙ MAXILA 
A proliferação do mesênquima nas proeminências maxilares faz com que elas aumentem de tamanho e 
cresçam em direção uma à outra e em direção às proeminências nasais. 
 
Ao final da sexta semana: 
∙ Fusão da proeminência maxilar com a proeminência nasal lateral – forma o sulco nasolacrimal. 
Isso estabelece a continuidade entre o lado do nariz, que é formado pela proeminência nasal lateral e a região 
da bochecha, formada pela proeminência maxilar. 
∙ Fusão das proeminências nasais mediais – formam um segmento intermaxilar e região do filtro nasal. 
Células da proeminência frontonasal migram para formar o contorno do nariz, pois quando os dois 
processos nasais se unem fica um sulco no meio. 
 
Entre a sétima e a décima semanas fundem-se: 
(1) proeminências nasais mediais; 
(2) proeminências nasais laterais; 
(3) proeminências maxilares; 
Forma-se então o contorno da boca. 
 
Lábio superior – formado em parte pelo processo maxilar e outra parte do segmento intermaxilar 
Izabelle P. Santana 
Turma XXIV – A 
 
 
 
O desenvolvimento facial necessita de todos os seguintes componentes: 
∙ A proeminência nasal frontal forma a testa, dorso e o ápice do nariz. 
 
∙ As proeminências nasais laterais formam as asas (lados) do nariz. 
 
∙ As proeminências nasais mediais formam o septo nasal, o osso etmoide e a placa cribriforme 
(aberturas para a passagem dos nervos olfatórios). 
 
∙ As proeminências maxilares formam as regiões das bochechas superiores e o lábio superior. 
 
∙ As proeminências mandibulares formam o queixo, o lábio inferior e as regiões das bochechas. 
 
 
 
Izabelle P. Santana 
Turma XXIV – A 
DESENVOLVIMENTO DA CAVIDADE NASAL 
Conforme ocorre o desenvolvimento da face, os placoides nasais tornam-se deprimidos, formando as fossetas 
nasais. A proliferação do mesênquima circundante forma as proeminências nasais mediais e laterais, que 
resultam no aprofundamento das fossetas nasais e a formação dos sacos nasais primitivos. 
No início, os sacos estão separados da cavidade oral pela membrana oronasal. Essa membrana rompe-se no 
final da sexta semana, fazendo com que a cavidades nasal e oral se comuniquem. 
Tampões epiteliais temporários são formados nas cavidades nasais a partir da proliferação de células que as 
revestem. Em meados da 16ª semana, os tampões nasais desaparecem. 
As conchas nasais superior, média e inferior desenvolvem-se como elevações das paredes laterais das 
cavidades nasais. Ao mesmo tempo, o epitélio ectodérmico no teto de cada cavidade torna-se especializado 
para formar o epitélio olfatório. Algumas células epiteliais diferenciam-se em células receptoras olfativas. 
∙ Placoides darão origem ao epitélio olfatório. 
 
 
A separação definitiva da cavidade oral da nasal só acontecerá com a formação do palato. A única 
comunicação permanente será a região da coana. 
 
 
 
Izabelle P. Santana 
Turma XXIV – A 
DESENVOLVIMENO DO PALATO 
O palato desenvolve-se a partir de dois primórdios, os palatos primário e secundário. A palatogênese começa 
na sexta semana, mas não é completada até a 12ª semana. 
∙ Palato Primário 
No início da sexta semana, o palato primário (processo mediano) começa a se desenvolver. Formado pela 
fusão das proeminências nasais mediais, este segmento é inicialmente uma massa de mesênquima entre as 
superfícies internas das proeminências maxilares em desenvolvimento. 
O palato primário forma a face anterior e da linha média da maxila, a parte pré-maxilar da maxila. Ele 
representa apenas uma pequena parte do palato duro no adulto (anterior à fossa incisiva). 
 
∙ Palato Secundário 
O palato secundário (palato definitivo) começa a se desenvolver 
no início da sexta semana, a partir de duas projeções 
mesenquimais que se estendem das faces internas das 
proeminências maxilares. 
Esses processos palatinos laterais (prateleiras palatinas) 
inicialmente projetam-se um em direção ao outro, crescendo 
inferior e medialmente à língua. Com o alongamento da 
mandíbula, por volta da 10ª semana, a língua é puxada de sua 
raiz, e é trazida em uma posição inferior na boca, com isso o 
palato consegue se fechar. 
Sequência de Pierre Robin – quando a língua atrapalha o 
fechamento do palato, normalmente causado por um não 
desenvolvimento adequando da mandíbula (micrognatia). A 
criança nasce com uma fenda palatina posterior (em forma de V). 
Gradativamente, os ossos desenvolvem-se no palato primário, formando a parte pré-maxilar. Ao mesmo 
tempo, os ossos estendem-se a partir das maxilas e dos ossos palatinos dentro dos processos palatinos laterais 
para formar o palato duro. As partes posteriores desses processos não se ossificam. 
 
resumo 
∙ O palato se forma em 3 estruturas – palato primário (pequena parte anterior), secundário (maior 
parte), e o definitivo. 
∙ Segmento intermaxilar forma o palato primário e filtro nasal. 
∙ Palato secundário formado a partir dos processos maxilares. 
∙ Palato primário e secundário se unem para formar o definitivo. 
Só se fecha totalmente por volta da 10 
semana, desenvolvimento da língua 
atrapalha o fechamento antes disso. Se 
a língua impede o fechamento do 
palato posteriormente, fica uma fenda 
em formato de V, e anteriormente o 
palato se fecha. Obs: fenda lateral = 
fenda palatina. 
Izabelle P. Santana 
Turma XXIV – A 
∙ FENDA LABIAL MEDIANA 
Uma fenda labial mediana é um defeito raro que resulta de uma deficiência mesenquimal. Esse defeito causa 
falha parcial ou completa das proeminências nasais mediais em se fundir e formar os processos palatinos 
medianos. Uma fenda labial mediana é um aspecto característico da síndrome de Mohr, que é transmitida 
como um traço recessivo autossômico. 
Uma fenda mediana do lábio inferior é também rara e resulta da falha de massas mesenquimais nas 
proeminências mandibulares de se fundirem completamente e assim suavizar a fenda embrionária entre elas. 
∙ FENDAS LATERAIS/BILATERAIS: 
 
Falha na fusão do segmento intermaxilar com processo maxilar 
lateral. 
 
Segmento intermaxilar não se uniu com os processos maxilares 
bilateralmente. 
 
 
∙ FENDA PALATINA 
O marco para distinguir defeitos de fenda anterior da posterior é a fossa incisiva. Fendas unilaterais e 
bilaterais do palato são classificadas em três grupos: 
1. Fendas do palato anterior (fendas anteriores à fossa incisiva) resultam da falha de massas 
mesenquimais dos processos palatinos laterais de se encontrarem e se fundirem com o mesênquima 
no palato primário. 
2. Fendas do palato posterior (fendas posteriores à fossa incisiva) resultam da falha das massas 
mesenquimais dos processos palatinos laterais de se encontrarem e se fundirem entre si e com o 
septo nasal. 
3. Fendas das partes secundárias do palato (fendas dos palatos anterior e posterior) resultam da falha 
das massas mesenquimais dos processos palatinos laterais de se encontrarem e se fundirem com o 
mesênquima no palato primário entre si e com o septo nasal. 
 
 
 
FORMAÇÃO DA ORELHA 
Ao final da quinta semana, os primórdios das aurículas (parte externa das orelhas) começaram a se 
desenvolver. Seis saliências auriculares (três tubérculos mesenquimais em cada lado) formam-se em torno do 
primeiro sulco faríngeo, o primórdio da aurícula e do meato acústico externo, respectivamente. Inicialmente, 
as orelhas externas estão localizadas na região do pescoço; entretanto,conforme a mandíbula se desenvolve, 
elas se tornam localizadas no lado da cabeça ao nível dos olhos. 
 
 
 
 
Izabelle P. Santana 
Turma XXIV – A 
RESUMO 
∙ Intestino primitivo anterior – forma a faringe primitiva, onde se formarão os arcos. 
Os arcos faríngeos são divididos por sulcos. São 6 arcos no total – 5° e 6° são considerados um único. 
Internamente cada arco é separado por uma bolsa, e externamente são separados pelos sulcos. 
Junto com a crescimento do tubo neural, há também a expansão do arco faríngeo para formação da face. A 
mucosa oral, portanto, é derivada do ectoderma, pois se origina de uma expansão do arco faríngeo, o qual 
também é revestido pela ectoderme. 
As células da crista neural (células destacadas do tubo neural no momento do seu fechamento) são as 
responsáveis pelo crescimento dos arcos para formação da faringe. Elas estimulam o crescimento de um 
ectomesênquima, que irá preencher internamente os arcos faríngeos. 
Arcos faríngeos contém: 
∙ Sulcos; 
∙ Bolsas; 
∙ Membranas faríngeas. 
Mesênquima dos arcos – mesênquima 
original de cada arco + ectomesênquima das 
cristas neurais. 
∙ Mesênquima original – endotélio 
vascular e tecido conjuntivo da musculatura. 
 
∙ Crista neural – ectomesênquima – 
esqueleto da face e pescoço. 
 
 
SEIO CERVICAL – cavidade momentânea que aparece devido ao crescimento do segundo arco, o qual cresce 
sobre o terceiro e quarto, fazendo com que os sulcos desaparecem. As bolsas internas permanecem. 
DERIVADOS DAS CARTILAGENS (originadas das cristas neurais). 
Cartilagem do primeiro arco (cartilagem de Meckel) – origina o osso martelo e bigorna dos ouvidos 
(ossificação endocondral); molde para a mandíbula; processo estiloide e ligamento anterior do martelo. 
∙ Tímpano – formado pela membrana que divide o primeiro sulco e primeira bolsa. 
Cartilagem do segundo arco – estribo, processo estiloide do temporal, corno menor e parte superior do corpo 
do osso hioide. 
Cartilagem do terceiro arco – corno maior e parte inferior do corpo do osso hioide. 
Cartilagem do quarto ao sexto – não formam estrutura óssea, permanecem como cartilagens da laringe, 
menos a epiglote. 
Izabelle P. Santana 
Turma XXIV – A 
 
ORIGEM MUSCULAR FACIAL 
∙ Primeiro arco – músculos da mastigação; 
∙ Segundo arco – músculos da mímica facial; 
∙ Terceiro arco – musculo estilofaríngeo; 
∙ Quarto ao sexto arco – musculatura 
intrínseca da laringe. 
INERVAÇÃO DOS ARCOS 
∙ 1° arco – n. trigêmio (V par); 
∙ 2° arco – n. facial (VII par); 
∙ 3° arco – n. glossofaríngeo (IX par); 
∙ 4° arco – n. vago (X par). 
 
DERIVADOS DAS BOLSAS FARÍNGEAS 
∙ 1° bolsa – origina a cavidade timpânica. Toda bolsa é separada do sulco por uma membrana, as únicas 
que persistem são as do primeiro arco (membrana timpânica, as outras são encobertas e não dão 
origem a nada). 
∙ 2° bolsa – região das tonsilas palatinas, forma as fossas. 
∙ 3° bolsa – proliferam e formam a paratireoide inferior e o timo. 
∙ 4° bolsa – proliferam e formam a paratireoide superior e corno últimobranquial (aglomerado de 
células do endoderma, entram na tireóidea e produzem calcitonina).

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