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Neuroanatomia As imagens mostram cérebros normais do lado esquerdo e do lado direito cérebros com Alzheimer. Observa-se que o tamanho do cérebro diminui, significa que ele está perdendo substância branca e substância cinza, ou seja, está morrendo neurônios e a glia está sendo destruída. A cavidade dos ventrículos é maior no Alzheimer. Isso mostra que é uma doença neurodegenerativa e que vai atacando diferentes órgãos, ainda não tem um sentido, uma ordem nos órgãos afetados. Sintomas: • Perda da memória de curto prazo, que é a dos fatos recentes. • A capacidade de atenção diminui, o pensamento fica mais lento. • Perde memoria semântica (de conhecimento) com o tempo. • Pode ser notada apatia (quer dizer que está relacionado com a parte emocional: amigdala) • Começa a não tem espaçamento de tempo, saber que dia, ano, hora... Para entendermos as características das doenças, precisamos entrar nos conceitos de memória. Memória é o aprendizado vindo por experiencia que pode ser armazenado. Essa memória para ser armazenada primeiro ela precisa ser compreendida. Memória funcional Normalmente as informações que recebemos vem via olhos e ouvidos, entra e vai para a memória funcional que é situada no lóbulo pré-frontal. Então neurônios do lóbulo pré-frontal possuem um grupo que organiza informações visuais e auditivas, essas informações manipuladas permitem a compreensão da informação. Assim que a memória funcional compreende, ela despacha a informação para em seguida manipular mais dados, uma vez que a memória funcional compreendeu a informação está fica retida nela por volta e 2 segundos, não mais do que isso, logo dizemos que a memória funcional é de curtíssima duração. Memória de curto prazo Assim que houve a manipulação da informação ela é mandada para a memória de curto prazo. A memória de curto prazo é um local no cérebro onde retem a informação que já está compreendia por 6 a 8 horas. O que você faz com essa informação para o cérebro se essa informação vai passar ou não para a memoria de longo prazo. Se a pessoa não estimula a memória o cérebro vai descartar a informação. As sinapses formam as gêmulas ou espinhas dendríticas, lá no hipocampo é produzido milhares de espinhas dendríticas (cada uma é uma informação). Porém se passou as 6/8 horas e não utilizou a informação o cérebro descarta a gêmula. Memória de longo prazo Se repetir a informação o cérebro promove a potenciação de longa duração. A informação repetida de maneiras diferentes o cérebro entende que é uma memória que deve ser retida para sempre, ou seja, ele vai armazenar isso e ai chamamos de memoria de longo prazo porque teremos ela pelo resto da vida (exceto se os neurônios morrerem). Dessa maneira, da memoria funcional ate a de longo prazo é resumidamente o fluxo da informação no cérebro. Os neurônios do lóbulo pré-frontal do hipocampo, da amigdala e dos diferentes lóbulos do cérebro vão armazenar a memória que você vai arquivar. As doenças neurodegenerativas vão destruir neurônios, de acordo com a área destruída um tipo de memória será afetada. Como nosso cérebro arquiva a memória de longo prazo em fragmentos (ele cataloga a memória de longo prazo), existem diferentes tipos de memória de longo prazo, nos interessa três: • Memória declarativa: a qual fala para expor a memória. → Memoria de semântica: relacionada com o conhecimento- áreas de associação corticais. → Memoria episódica: da vida particular da pessoa, ou seja, situações específicas – lobo temporal medial e neocórtex. • Memória não declarativa(implícita): não precisa falar para expor a memória → Procedural (habilidades e hábitos): movimentos automatizados-Estriado (ex: dirigir) → Emocional: interfere nas outras memorias ou para mais ou para menos -Amígdala: informações carregadas de emoção são gravadas rapidamente, dificilmente são esquecidas e facilmente evocadas, isso acontece porque o hipocampo forma a memória e a amígdala da o valor emocional para a memoria . *** Amígdala: pode ser degenerada, ela fica calcificada, os neurônios estão morrendo, logo a pessoa fica incapaz de descrever expressões faciais. Tem um ramo para identificação de face que passa pela amigdala , na pessoas com Alzheimer essa via que passa pela amigdala fica destruída, por isso a pessoa vê mais não consegue dar carga emocional a essa face. Hipocampo È a chave para se falar em memória. Tem uma área dobrada parecido com um cavalo marinho. Em volta tem uma serie de estruturas: giro denteado, giro singulado, córtex entorrrinal. O hipocampo é dividido em 4 regiões: CA1, CA2, CA3 e CA4 – mais importantes CA1 e CA3. CA =Cornus Amonnis Essas áreas (CA) são neurônios, tem granulosos e principalmente piramidais. →Área CA1: Grande quantidade de neurônios piramidais. *Existem eferências e aferências, então quando se analisa essas regiões vamos ver entrada de informações no hipocampo. Os neurônios que chegam com informações são das vias perfurantes. - Via perfurante: informações advindas de áreas do córtex, por exemplo, do lobo pré frontal chega aqui via córtex entorrinal, onde estão os neurônios grades também, e aí fibra perfurante leva informação para o giro denteado( via fibras musgosas) e o giro denteado faz a informação chegar na área CA3 do hipocampo. → A área CA3 possui neurônios que lançam axônios para os corpos mamilares e que também vão até a área CA1, onde estão presentes os neurônios piramidais, que começam a manipular as informações da memória funcional e assim quando ele recebe começa a formar gêmulas nos dendritos (memória de curto prazo). A informação pode chegar também, direto na área CA1, os neurônios piramidais manipulam e depois saem com as informações e assim elas vão ganhar outras áreas cerebrais, subcorticais e corticais. → Após, essas informações são encaminhadas para outras áreas do córtex cerebral, para que memorias de longo prazo sejam criadas durante o sono REM (como se estivesse esvaziando o hipocampo para receber novas informações). - No córtex entorrinal há células-tronco – quanto mais informações são recebidas, mais diferenciação delas em neurônios acontece isso é chamado de janela de aprendizado (leva 2 semanas para os neurônios se diferenciarem). O hipocampo produz outros neurônios a partir de células tronco. Sistema parahipocampal (giro denteado, córtex, subiculo, hipocampo): recebem informações de todas as áreas do cérebro. E do lado tem a amigdala que carrega de emoção e faz com que as gêmulas se tornem mais espessas. Potenciação de longa duração:Os neurônios glutamatérgicos tem receptores NMDA(tem o magnésio no meio) do lado desse receptor tem o AMPA e Cainato que são ionotrópicos mas tem também os metabotrópicos e aí eles são ativados quando o neurotransmissor chega na fenda sináptica, mas o NMDA - já está ocorrendo a despolarização -mas ele tem um íon magnésio no centro que dificulta a entrada de cálcio e sódio mas agrupa o neurotransmissor mas a despolarização faz com que o magnésio saia da região central do canal permitindo a entrada de sódio e cálcio e isso prolonga o tempo de despolarização. Mas a sinapse ela longa por quê? Quando o cálcio entra ele é um segundo mensageiro, ativa a óxido nítrico sintase que promove a produção de óxido nítrico, um neurotransmissor retrógrado, um gás e, como é um gás, ele volta para o terminal axônico estimulando a liberação de mais glutamato prolongando o tempo de sinapse. Além disso, o cálcio ativa vias de segundo mensageiro que vão para o núcleo e ativa genes responsáveis pelo aumento do número de receptores. Assim, baixas frequências de sinapses já irão ativar o mecanismo, chama-se rapidez em evocar memória. SISTEMA PARA-HIPOCAMPAL No córtex entorrinal, localizado próximo ao hipocampo, possui neurônios grade – fazem a reconstrução do caminhoe das memorias utilizadas durante um evento, eles marcam o tempo e o espaço (quando um evento aconteceu). O hipocampo manipula com a informação que chega do córtex entorrinal. No Alzheimer, gradativamente, esse sistema é destruído. Amnésia é o ato de esquecer. - O esquecimento diz respeito à dificuldade de acessar a memória que existe no cérebro – esquecer não quer dizer que a informação foi apagada. *O início do desenvolvimento do Alzheimer é o marco de antes e depois em relação à memória. 1. AMNÉSIA RETRÓGADA: não lembrar de fatos anteriores à amnésia – o problema está em evocar a memória de longa duração já consolidada. 2. AMNÉSIA ANTERÓGRADA: não lembrar de fatos recentes ocorridos depois da amnésia – o problema está na consolidação da memória de longo prazo. - As informações não são transferidas nem consolidadas – danos na área CA1 do hipocampo (contém muitos receptores NMDA). Amígdala Está ao lado do hipocampo. O complexo amigdalar é formado por mais de 10 núcleos – há relação com o estriado e com o hipocampo. - Doença de Urbach-Wiethe: calcificação da amígdala – incapacidade de descrever expressões faciais consegue ver mas não dá a carga emocional para a face. - No Alzheimer, a amígdala também é afetada com a incapacidade de dar valor emocional às faces observadas. Há muitos núcleos na amígdala – aferências e eferências. 1. NÚCLEO MEDIAL: recebe aferências do bulbo olfatório principal e acessório, e emite eferências para o prosencéfalo mediobasal e hipotálamo -participa do controle da ingestão de sódio e do comportamento reprodutivo. 2. NÚCLEO BASOLATERAL: emite eferência para o estriado ventral - estímulos reforçadores sobre a aprendizagem. Além disso, emite eferências para o núcleo dorsomedial do tálamo, o qual manda para o córtex pré-frontal - relação com a memória funcional e o planejamento das ações com maior peso racional que emocional. 3. NÚCLEO BASAL: emite eferências para a matéria cinzenta periaquedutal - inibição comportamental (congelamento). 4. NÚCLEO CENTRAL: emite eferências para o hipotálamo, o mesencéfalo, a ponte e o bulbo -controle emocional. A amigdala e o hipocampo estão intimamente relacionados com o estresse. O mecanismo de ansiedade, estresse depressão envolve o eixo hipotálamo- hipófise-suprarrenal. Eixo hipotálamo-hipófise-suprarrenal Suprarrenal: libera adrenalina e cortisol EXEMPLO: quando alguém se assusta, o corpo muda algumas de suas atividades – como os batimentos cardíacos, a contração da pupila – a fim de preparar-se para uma possível ameaça. Isso é bom para o corpo porque ele aquece a musculatura em um curto espaço de tempo – estresse agudo. - A adrenalina cai no sistema nervoso simpático, ativando o locus ceruleus, o qual produz noradrenalina. Este é um neurotransmissor excitatório que será liberado, por exemplo, na amígdala e no hipocampo – o cérebro fica mais ativo, é positivo para a manipulação das informações. - O cortisol vai para o cérebro, tendo receptor em várias estruturas, o que dá início ao mecanismo de estresse agudo. Em excesso, o cortisol causa problemas no organismo humano, inclusive no raciocínio. Isso porque ele atrapalha a formação de memória. → O hipotálamo produz o hormônio liberador de corticotrofina (CRH), o qual vai para a hipófise, estimulando-a a produzir o hormônio ACTH (adrenocorticotrófico), que vai para a suprarrenal e estimula a liberação de cortisol. → O aumento de cortisol promove um feedback negativo, inibindo a liberação de ACTH pela hipófise e de CRH pelo hipotálamo. Além disso, ele tem receptores no hipocampo, promovendo sua ativação e, consequentemente, a inibição do hipotálamo, com isso, a taxa de cortisol diminui. Porém, também tem receptores na amígdala, a qual, quando ativada, estimula o hipotálamo, resultando em um aumento na taxa de cortisol. - Em uma situação de estresse, a amígdala libera neurotransmissores que estimulam o hipotálamo, resultando na liberação de cortisol. Quando a taxa deste se encontra alta, o hipocampo não conseguirá modular o eixo, portanto, quanto maior o estresse, maior as taxas de cortisol no organismo, vira um feedback positivo -estresse crônico. Tem receptores de grande afinidade lá no hipocampo, para o cortisol, e isso vai melhorar a memória, é quando tá ocorrendo o estresse agudo. Agora, se a taxa de cortisol aumenta, ele acaba ativando os receptores de pequena atividade. Aí os receptores de pequena atividade do hipocampo são ativados, e eles fazem um efeito contrário dos de grande afinidade. Então tendo muito cortisol, esses aqui vão ser ativados, vai diminuir a potenciação, vai morrer neurônios, não nascem novos neurônios, diminui o número de dendritos, eles começam a atrofiar e retrair, e se isso acontece no hipocampo a pessoa tem dificuldade de acessar memória. Além disso, o córtex entorrinal não produz neurogenese. Aí você tem ó, poucas semanas de stress ou exposição a glicocorticoides excessivos, vai levar o indivíduo a ter dificuldade na memória. O stress prolongado inibe o nascimento de novos neurônios, e se isso continuar acontecendo, o cérebro da pessoa também começa a ter outros problemas. Ó, stress crônico. Não é só ser stress crônico, não tem os anti-inflamatórios a base de cortisol? Então quer dizer que o uso deles não pode ser um uso prolongado, porque vai dar problema na memória da pessoa. Aí você começa a perceber como são as projeções entre as áreas do cérebro. Então aqui a gente vê um problema no eixo, o normal é o cortisol ser liberado e logo inibir o CRH, aí isso tudo é inibido. O normal é o hipocampo ter o receptor de grande afinidade e produzir boas memórias, mas quando a amigdala, por exemplo, começa a ativar demais essa área, ela vai sempre estar estimulando a liberação de cortisol, e a suprarrenal também libera adrenalina, que vai fazer o locusceruleus liberar noradrenalina, que ativa todo o cérebro. Aí fica uma alça, um vício, porque? O hipocampo pode trazer outras lembranças boas para tentar sobrepor essas lembranças ruins que estão promovendo o stress crônico, mas como os neurônios estão morrendo e está tendo atrofia sináptica, quer dizer que dificulta ainda mais vir uma lembrança boa para obstruir essa lembrança atual que está ali na amigdala. Então quer dizer que o stress só vai aumentando, é o trabalho que tem, na maioria das doenças vai ocorrer isso. Normalmente sem nenhuma doença as pessoas têm estresse, o cuidado é não deixar tornar crônico, pois se ficar crônico rola pra esse lado aqui, e pra outras áreas que serão abordadas depois. Estou ligando amígdala e hipocampo pra fazer a associação. No mal de Alzheimer, as duas áreas, a pessoa fica mais agressiva, quer dizer que o número de neurônios aqui está sendo eliminado, tá perdendo todos os tipos de memória. ESTRESSE CRÔNICO: O hipocampo tem receptores de grande afinidade para o cortisol (GCS), o que promove melhora na potencialização de longo prazo. Porém, quando as taxas de cortisol estão muito altas, receptores de pouca afinidade com esse hormônio entram em atividade promovendo a diminuição da potencialização de longo prazo. Dessa forma, memórias novas não serão produzidas e os dendritos, em uma situação de poucas semanas de estresse ou exposição a glicocorticoides excessivos, começam a afinar, a atrofiar e a se retrair dificuldade de acessar a memória. - O estresse prolongado inibe a neurogênese – nascimento de novos neurônios no hipocampo. - Se o fator estressante se mantiver, a chegada de glicose ao cérebro será inibida. No mal de Alzheimer a pessoa tem dificuldade de fala, tem dificuldade de compreender as palavras, aí é outra área que está sendo afetada. → Área de Wernicke: O córtex cerebral, tem uma área pra analisar as palavras, voltada pra área memória funcional, então essa área que analisa as palavras. Temos aqui a formação de palavras, fonemas... aí o centro auditivo primário manda essas informações, é analisado, a palavra é compreendida, e a informação obtida é enviada pra área de Broca. → Área de Broca recebe informações da área de Wernicke – promove a produção da fala e envia para o giro motor - pronunciamento das palavras. Ela vai produzir um programa que permite falar, ou seja um programa motor vai ser formado e isso vai ser enviado para a área motora, pra ir para os músculos, de modo que a pessoa fale. Então tem compreensão da palavra, envio da compreensão que vem pra área de broca que vai escolher quais os músculos devem ser excitados. Na pessoa que tem mal de Alzheimer, se ela tem dificuldade de compreender as palavras, se ela tem diminuição de vocabulário, ela tá com problema na área de Wernicke, no córtex cerebral dessa região, que agrega parte do lobo temporal. Se a compreensão da palavra tá boa, ela pode ter dificuldade de falar, está tendo morte de neurônios no fascículo arqueado, que manda a informação da compreensão da palavra pra área de Broca. Na área de Broca acontece programas motores para pronunciar as palavras. Programas são montados, enviados para o giro motor que manda para os pares de nervos cranianos. Via fascículo arqueado: comunicação entre as áreas. - Comprometimentos: compreende mas tem dificuldade de falar – as informações não chegam na área de Broca. Segunda fase Aumenta a dificuldade em reconhecer e identificar os objetos (agnosia) e em executar os movimentos (apraxia). Além disso, é perceptível a diminuição do vocabulário e a dificuldade na fala . • Área occito-parieto-temporal: trabalha para o reconhecimento de face - o nervo óptico manda informação para o córtex do lobo occipital, o qual fragmenta a imagem recebida e manda pelas vias de ramo dorsal e ventral. A pessoa não consegue identificar os rostos por que? A formação da imagem, sai da retina e vem pro córtex do lobo occipital, ele fragmenta e analisa toda a imagem, então ele manda pra parte dorsal, e aí a medida que os neurônios de associação mandar essas informações pra esta área do cérebro, elas vao recebendo e o cérebro tem a informação de como é a face. Ao mesmo tempo as informações são enviadas para a parte ventral, elas passam pelo hipocampo, amígdala, hipotálamo e quando isso acontece, a pessoa então associa a face a uma identidade, a um grau de afinidade. Isso chamamos de rota dorsal e rota ventral. Nos indivíduos com Alzheimer, eles enxergam a face, mas eles não conseguem identificar de quem é a face, logo a rota ventral, aquela que está relacionada com a identificação, os neurônios dessa área estão sendo degeneração. • Ramo dorsal: vai em direção ao lobo parietal -conforme vai passando pelo córtex subcortical das regiões, a fragmentação vai sendo construída novamente para a face original. • Ramo ventral: conforme segue esse trajeto, a informação passa pelo hipocampo, pela amigdala e pelo hipotálamo, chegando ao lobo orbito-frontal. É nesse trajeto que o valor emocional é atribuído à face (grau de parentesco). No Alzheimer, há destruição da via ventral, tendo em vista que o indivíduo acometido consegue ver a face, mas não associa ao valor emocional. Terceira Fase O indivíduo com mal de Alzheimer numa terceira face, tem dificuldade de fala, vocabulário vai ficando cada vez menor, não consegue lembrar, paciente vai perdendo a capacidade de ler, de escrever. Isso quer dizer que a área de Broca, área de Wernicke, os núcleos da base, estão sendo afetados. O paciente deixa de reconhecer os parentes e conhecidos, então a rota ventral está alterada. Memória de longo prazo vai se perdendo, comportamento vai se agravando, ele torna-se mais agressivo, o vocabulário é curto e cheio de palavrões, é mostrando que a área da amígdala tá ficando mais acesa e a razão diminuindo. Quarta Fase Paciente completamente dependente das pessoas, linguagem reduzida, frases e palavras isoladas. Núcleos da base estão cada vez mais deteriorados e massa muscular vai se degenerando. Essa doença provavelmente começa nos núcleos dorsais da rafe, e progride, sabe-se que a progressão não é via circulatória, nem função neuronal, ainda está pra ser estudado. Acontece que ela atrofia o cérebro, perde substância branca, perde substância cinzenta, e hipocampo, as áreas parieto-occiptal, frontal, elas vão sendo diminuídas e os ventrículos aumentando. Essas áreas usam acetilcolina, noradrenalina, serotonina, glutamato, portanto, morte neuronal tem a diminuição de neurotransmissores.