Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SERGIPE ENFERMAGEM CADERNO DE ATIVIDADES: Ensino Clínico em Cirurgia Prático (SDE3608) DADOS DO ALUNO(A): Nome: Matrícula: Turma: Turno: Local das aulas práticas: Professor(a): ARACAJU 2021 ORIENTAÇÕES AO ALUNO 1. Quanto ao vestuário: 1.1. Aulas no laboratório: · jaleco com logomarca da Estácio e identificação do discente; · calça comprida; · blusa composta; · sapato fechado (tipo tênis). 1.2 Aulas no hospital: · jaleco com logomarca da Estácio e identificação do discente; · calça comprida branca; · blusa branca composta; · sapato fechado branco; · crachá com foto 3x4 (com dados de identificação DIGITADOS e emplastificado); · LEMBRE-SE: cabelos presos, unhas curtas, esmaltes claros e sem adereços; 1.3 Aulas no Centro Cirúrgico e CME, vestir-se como no item 1.2, levar separado: · roupa privativa (calça e blusa) na cor verde clara; - gorro descartável; · propé descartável; · máscara cirúrgica descartável; 2. Quanto ao que providenciar para as aulas práticas: · carimbo onde conste nome, número de matrícula e indicação de categoria (Ac. Enf. da Estácio); · luvas de procedimento; · máscara cirúrgica descartável; · propé descartável; · gorro descartável; · esfignomanômetro devidamente calibrado; · estetoscópio; · termômetro clínico; · lanterna; · relógio com ponteiro de segundos. ( 2 ) · bloco de notas e caneta. 3. Referências recomendadas: BRASIL, ANVISA. Critérios Diagnósticos de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde – Série Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde, 2 ed., Brasília, 2017. BRASIL, ANVISA. Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde – Série Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde, Brasília, 2017. BRASIL, ANVISA, Resolução – RDC nº 15, de 15 de março de 2012. Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o processamento de produtos para saúde e dá outras providências. Brasília, 2012. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br. BRASIL, ANVISA, Resolução – RDC nº 307, de 14 de novembro de 2002. Dispõe sobre a alteração da Resolução - RDC nº 50 de 21 de fevereiro de 2002 que dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. Brasília, 2002. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br BRASIL, ANVISA, Resolução – RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. Brasília, 2002. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/arq/normas.htm CARVALHO, R.; BIANCHI E.R.F. Enfermagem em Centro Cirúrgico e Recuperação - Série Enfermagem. 2. ed. São Paulo: Manole, 2016. OLIVEIRA, M. G. Ensino Clínico em Cirurgia. 1. ed. Rio de Janeiro, 2018. SOBECC. Diretrizes de Práticas em Enfermagem Cirúrgica e Processamento de Produtos para a Saúde. 7 ed. São Paulo: Manole, 2017. Recomendamos ainda a aquisição de um livro de Manual de Procedimentos para Estágio em Enfermagem, a exemplo do autor Marcelo Tardelli da Silva e Regina T. da Silva, ed. Martinari. 3 FACULDADE ESTÁCIO DE SERGIPE CURSO: ENFERMAGEM DISCIPLINA: ENSINO CLÍNICO EM CIRURGIA PRÁTICO (SDE3608) PRECEPTOR: Turma: ALUNO:_ DIÁRIO DAS AULAS PRÁTICAS DO ALUNO Data Atividade/procedimentos realizados no dia Ass. do aluno Visto do Profe. Data Atividade/procedimentos realizados no dia Ass. do aluno Visto do Profe. 22/02/21 Apresentação da ementa da disciplina pela professora Josimar. 05/04/21 Aula via teams com tema: Centro Cirúrgico: preparo da sala cirúrgica, paramentação cirúrgica, degernação das mãos, instrumental Cirúrgico, fios de sutura e posições cirúrgicas. Professoras do dia: Iane Brito Leal e Danielle Valois. 01/03/21 Apresentação dos seminários com simulações realistas. 12/04/21 Orientações via teams sobre vestimenta de estágio que ocorrerá nos laboratórios, divisões dos grupos. Durante essa aula foram montados grupos de 9 integrantes para realização de atividade discursiva com tema: Estrutura física e funcionamento do CC e SRPA. Ministrada pela professora Iane Brito Leal. 08/03/21 Apresentação dos seminários com simulações realistas. 19/04/21 Aula via teams. Na aula a professora Iane deliberou diversos artigos para os respectivos grupos para o resumo e discussão desse artigo entre os integrantes. E meu grupo ficou com o artigo: Familiaridade e Comunicação na sala de Cirurgia. 15/03/21 Estudo de caso via teams com práticas discursivas sobre o caso analisado. 26/04/21 Aula prática em laboratório, aonde fizemos os seguintes procedimentos: higienização das mãos com a escova cirúrgica, secagem correta das mãos, vestimenta do capote cirúrgico ( estéril), como calçar as mãos com a luva estéril, e desparamentação. Professora Danielle Valois. 22/03/21 Estudo de caso via teams, com práticas discursivas sobre o caso analisado. 29/03/21 Aula via teams com a professora Danielle Valois com o tema, Fatores de Risco para Infecção, relacionando-os. Ex.: Fatores de Risco por materiais infectados. SUMÁRIO GD 1: ESTRUTURA FÍSICA E FUNCIONAMENTO DO CC e RPA 5 GD 2: SEGURANÇA DO PACIENTE CIRÚRGICO/ PARAMENTAÇÃO CIRÚRGICA / PREVENÇÃO DE ISC 7 GD 3: ESTRUTURA DA CME, LIMPEZA, PREPARO E EMPACOTAMENTO DOS INSTRUMENTAIS 9 GD 4: DESINFECÇÃO E CONTROLE DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO 11 GD 5: FIOS CIRÚRGICOS 13 GD 6: ANESTESIA 15 GD 7: MEDICAÇÕES PSICOTRÓPICAS 17 TERMINOLOGIA CIRÚRGICA 19 OFICINA 1: ANTI-SEPSIA CIRÚRGICA OU PREPARO PRÉ-OPERATÓRIO DAS MÃOS 21 OFICINA 2: PARAMENTAÇÃO CIRÚRGICA 24 OFICINA 3: DOBRADURA E EMPACOTAMENTO DE CAPOTE 27 OFICINA 4: TÉCNICA DE EMPACOTAMENTO DE MATERIAL 29 MODELO DE REGISTRO DE ENFERMAGEM PACIENTE CIRÚRGICO 32 ABERTURA DE MEDICAÇÕES NO POI 34 MONITORIZAÇÃO DO PACIENTE CIRÚRGICO 35 COLOCAÇÃO DA PLACA DE BISTURI 35 SAEP: SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PERIOPERATÓRIA 36 LISTA DE VERIFICAÇÃO DE SEGURANÇA CIRÚRGICA 48 COMO MONTAR UM ESTUDO CLÍNICO 49 DICAS PARA CONSTRUIR UMA BOA APRESENTAÇÃO EM POWER POINT 50 REGRAS GERAIS PARA UMA BOA APRESENTAÇÃO ORAL 52 NORMAS TÉCNICAS DE CITAÇÕES E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................................................................... 56 MODELO DE EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM PARA O ESTUDO DE CASO 62 ( 17 ) FORMULÁRIO DE INVESTIGAÇÃO PARA O ESTUDO CLÍNICO 63 GD1: Grupo de Discussão 1 ESTRUTURA FÍSICA E FUNCIONAMENTO DO CC e RPA Visto do professor DISCIPLINA: Ensino Clínico em Cirurgia Prático ALUNO PERÍODO: 7º TURMA: DATA: NOTA: QUESTÕES NORTEADORAS: 1. De acordo com a RDC nº 50 de 21 de fevereiro de 2002 como deve ser a estrutura física do CC e SRPA? Centro Cirúrgico: Sala de indução anestésica (principalmente se forem utilizados gases anestésicos inflamáveis), salas de cirurgia (não importando o porte): Grupo 2, Classe 15 e Classe 0,5 para luminárias cirúrgicas e, eventualmente, equipamentos eletromédicos que se queiram associar à fonte de segurança capaz de restabelecer a alimentação em no máximo 0,5 s. Sala de recuperação pós-anestésica: Grupo 1, Classe 15 e Classe 0,5 para equipamentos eletromédicos que eventualmente se quer associar à fonte de segurança capaz de restabelecer a alimentação em no máximo 0,5 s. 2. O que mudou na referida estrutura física segundo a RDC nº 307 de 14 de novembro de 2002? A resolução n°307/02 contempla a resolução RDC n°50 que dispõe sobre o regulamento técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. No planejamento do CC, a sua localização,as estruturas e o sistema de combate a incêndios são aspectos importantes. Deve ser bem iluminado, climatizado e localizado idealmente próximo das Unidades de Internação, Pronto-socorroe UTI. A composição física consiste em: vestuários (masculinos e femininos), sala de conforto, sala dos anestesiologistas/cirurgiões, sala de enfermagem, sala de recepção do paciente, sala de material de limpeza, sala para a guarda de quipamentos, sala para armazenamento de material estéril, sala para depósito de gases medicinais, expurgo. Uma sala de operação pequena deve medir 20m2 com dimensão igual a 3,45m. Uma média deve medir 25m2 com dimensão mínima de 4,65m. Uma grande deve medir 36m2 com dimensão mínima igual a 5m. As portas devem ser largas e possuir metal na altura da maca para evitar seu estrago, laváveis e resistentes. Os pisos devem ser lisos, resistentes a agentes químicos e de fácil limpeza. As paredes devem ser revestidas de material liso, resistente, lavável, anti-acústico e não refletir à luz assim como as paredes e o teto. A SRPA deve ser anexa ao Centro Cirúrgico com fácil localização, como no mesmo piso, de modo a não proporcionar alterações hemodinâmicas no transporte do paciente crítico no período pós-anestésico. Deve ter no mínimo dois leitos com distâncias de 0,8m, entre leitos e paredes, exceto cabeceira que deve ser igual a 0,6m e com espaço suficiente para manobra junto ao pé do leito. Deve haver um número de leitos igual ao número de salas de cirurgia mais um. 3. Como deve ser a estrutura interna (acabamento) do CC e SRPA? Centro Cirúrgico: As portas devem ser largas o bastante, do tipo “vaivém” para facilitar a passagem de macas e equipamentos cirúrgicos; o piso, paredes e Teto devem ser de superfície lisa, não porosa, impermeável, lavável, antiacústico e não refletor de luz. Devem conter também janelas, iluminação, ar condicionado, Tomadas com dois tipos de voltagem e ambas com dispositivo de aterramento e Rede de gases contendo Oxigênio: Verde emblema; Ar comprimido: Amarelo segurança; Óxido nitroso: Azul marinho; Vácuo clínico: Cinza claro e Nitrogênio (fornecido em cilindros). Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA): Essa área deve ser anexa ao Centro Cirúrgico com fácil localização, como no mesmo piso, de modo a não proporcionar alterações hemodinâmicas no transporte do paciente crítico no período pós-anestésico. Deve ter no mínimo dois leitos com distâncias de 0,8m, entre leitos e paredes, exceto cabeceira que deve ser igual a 0,6m e com espaço suficiente para manobra junto ao pé do leito. Deve haver um número de leitos igual ao número de salas de cirurgia mais um. 4. Para fins de controle de infecção, o CC é dividido em área restrito, semirestrito e irrestrito, conceitue e exemplifique cada uma delas. Restrito: São as que possuem limites bem definidos para a circulação de pessoal e equipamentos. Ex.: Salas cirúrgicas, sala de recuperação pós-anestésica, corredor interno, lavabos. Semirestrito: O tráfego é limitado a pessoas do próprio setor ou vestidas de forma adequada. Ex.:Sala de guarda de equipamentos, farmácia-satélite, copa. Irrestrito: Local de acesso dos profissionais que trabalham no Centro Cirúrgico. Ex.: Vestiários, secretaria, recepção interna, raio-x, conforto da equipe. 5. Quais as funções do enfermeiro durante o pré-operatório imediato, transoperatório e pós- operatório imediato. Pré-operatório imediato: O Enfermeiro deve preparar o cliente para o ato cirúrgico mediante os seguintes procedimentos: jejum, limpeza intestinal, esvaziamento vesical, preparo da pele e aplicação de medicação pré-anestésica. Deve também identificar as alterações físicas (hipertensão arterial, presença de feridas infectadas, etc) e as emocionais (ansiedade, expectativa da cirurgia, condições afetadas com a internação, etc). Orientar o cliente e a família sobre o diagnóstico clínico, cirurgia proposta e possível prognóstico e esclarecer as possíveis dúvidas. Transoperatório: Ajustar o foco de luz sempre que solicitado, de forma a proporcionar iluminação adequada no campo cirúrgico, sem projeção de sombras e reflexos; observar o gotejamento dos soros e sangue, líquidos drenados e sinais de intercorrências; controlar a quantidade e peso das compressas cirúrgicas e gazes, para evitar esquecimento acidental desses materiais no campo operatório; avaliar a perda sangüínea e de líquidos pelas sondas e do sangue aspirado no frasco do aspirador Pós- operatório imediato: Identificar, prevenir e tratar os problemas comuns aos procedimentos anestésicos e cirúrgicos, tais como dor, laringite pós- entubação traqueal, náuseas, vômitos, retenção urinária, flebite pós-venóclise. Informar ao paciente onde se encontra e perguntar-lhe se sente alguma anormalidade e/ou desconforto. Verificar e ajustar o funcionamento de sondas e drenos, observar curativo, presença de sangramento, etc. GD2: Grupo de Discussão 2 SEGURANÇA DO PACIENTE CIRÚRGICO/ PARAMENTAÇÃO CIRÚRGICA / PREVENÇÃO DE ISC Visto do professor DISCIPLINA: Ensino Clínico em Cirurgia Prático ALUNO PERÍODO: 7º TURMA: DATA: NOTA: QUESTÕES NORTEADORAS: 1. Quais itens compõem a paramentação cirúrgica e para que serve? Touca: barreira de proteção contra microorganismos do cabelo e couro cabeludo, em tamanho adequado para a cobertura total do cabelo e sem solução de continuidade (furos, rasgos) para não "quebrar" a barreira asséptica. Uniforme privativo: evita liberação de microorganismos da pele, tronco e membros, fornecido em tamanhos que atendam os diferentes manequins dos usuários. O jaleco precisa cobrir todo o tronco, do final do pescoço até o início da pélvis. Devido riscos de contato dos braços com fluidos orgânicos, deve ter manga mais longas. A calça precisa cobrir totalmente os membros inferiores, protegendo o trabalhador e também evitando a liberação ao ambiente da flora de suas pernas e períneo. Propé e/ou sapato privativo: justificado na prevenção de contaminação do chão de áreas críticas por microorganismos que são carreados nas solas dos sapatos e podem ser liberados ao ambiente. Máscara cirúrgica ou protetor respiratório: evita a liberação de microorganismos oriundos do nariz e da boca dos profissionais, protegendo o cliente de contaminação na incisão cirúrgica. Do lado do profissional, protege suas mucosas de respingos de sangue e outros fluidos do cliente. Para isso, a máscara deve apresentar capacidade mínima de filtração por certo período de tempo. Avental cirúrgico: evita a liberação de microrganismos oriundos do corpo dos profissionais e a contaminação dos sítios invadidos dos clientes. Com relação ao profissional, protege a pele do corpo da exposição ao sangue e outras substâncias orgânicas do cliente. Protetor ocular: recomendado especialmente para proteção dos trabalhadores. Seu modelo deve permitir aderência à pele circunvizinha, evitando o contato da mucosa ocular com sangue e outros fluidos e impedindo o embaçamento por penetração da expiração. Luvas cirúrgicas: servem como barreira tanto para proteger o cliente da flora microbiana das mãos da equipe cirúrgica, como para evitar infecção ocupacional pelo contato com sangue do cliente. 2. Quais são as fases da Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica (LVSC) onde ela deve ser desenvolvida segundo o Anexo 3 do MS de 2013? Antes da indução anestésica: O condutor da Lista de Verificação deverá: · Revisar verbalmente com o próprio paciente, sempre que possível, que sua identificação tenha sido confirmada. · Confirmar que o procedimento e o local da cirurgia estão corretos. · Confirmar o consentimento para cirurgia e a anestesia. · Confirmar visualmente o sítio cirúrgico correto e sua demarcação · Confirmar a conexão de um monitor multiparâmetro ao paciente e seu funcionamento. · Revisar verbalmente com o anestesiologista, o risco de perda sanguínea do paciente, dificuldades nas vias aéreas, histórico de reação alérgica e se averificação completa de segurança anestésica foi concluída. Antes da incisão cirúrgica (Pausa Cirúrgica) Neste momento, a equipe fará uma pausa imediatamente antes da incisão cirúrgica para realizar: · A apresentação de cada membro da equipepelo nome e ffunção. · A confirmação da realização da cirurgia correta no paciente correto, no sítio cirúrgico correto. · A revisão verbal, uns com os outros, dos elementos críticos de seus planos para a cirurgia, usando as questões da Lista de Verificação como guia. · A confirmação da administração de antimicrobianos profiláticos nos últimos 60 minutos da incisão cirúrgica. · A confirmação da acessibilidade dos exames de imagens necessários. Antes do paciente sair da sala de cirurgia A equipe deverá revisar em conjunto a cirurgia realizada por meio dos seguintes passos: · A conclusão da contagem de compressas e instrumentais. · A identificação de qualquer amostra cirúrgica obtida. · A revisão de qualquer funcionamento inadequado de equipamentos ou questões que necessitem ser solucionadas. · A revisão do plano de cuidado e as providencias quanto à abordagem pós-operatória e da recuperação pós-anestésica antes da remoção do paciente da sala de cirurgia. 3. Quais são as classificações da Infecção de Sítio Cirúrgico e os critérios diagnósticos para cada uma delas? A escala de Leigh divide a infecção do sítio cirúrgico em três níveis de gravidade: Grau 1 – diagnóstico clínico com secreção serosa sem avaliação da ferida. Grau 2 – secreção purulenta e análise superficial da ferida. Grau 3 – secreção purulenta com exploração da ferida. 4. Quais são as principais medidas de prevenção da infecção de sítio cirúrgico (ISC) relacionadas ao pré-operatório? Preparo do paciente · Avaliação pré-operatória a nível ambulatorial; · Reduzir tempo de internação pré operatório em cirurgias eletivas, sendo a meta um tempo inferior a 24h; · Organização do agendamento de internação e cirurgia; · Durante o banho com antisséptico adequado ter o acompanhamento e a orientação da Equipe de Enfermagem; · Compensar doenças subjacentes; · Tratar infecções em sítio remoto, exceto nas situações em que o quadro clínico não permita o adiamento do procedimento. Remoção de Pelos ou Tricotomia · Tricotomia na unidade de procedência do paciente somente se necessário, imediatamente antes do ato operatório e preferencialmente com tricotomizador elétrico. Não utilizar lâminas; Controle de glicemia no pré - operatório e no pós-operatório imediato · Manter níveis glicêmicos <180 mg/dL; Manutenção da normotermia em todo perioperatório · Manter temperatura ≥ 35,5°C; Preparo da pele · Realizar degermação do membro ou local próximo da incisão cirúrgica antes de aplicar solução antisséptica; · Realizar antissepsia no campo operatório no sentido centrífugo circular (do centro para a periferia) e ampla o suficiente para abranger possíveis extensões da incisão, novas incisões ou locais de inserções de drenos, com clorexidina alcoólica 0,5%. Abordagens NÃO recomendadas · Utilizar vancomicina como droga profilática rotineiramente; · Postergar a cirurgia para prover nutrição parenteral; · Utilizar suturas impregnadas com antissépticos de rotina; · Utilizar curativos impregnados com antissépticos de rotina. 5. Quais são as principais medidas de prevenção da infecção de sítio cirúrgico (ISC) relacionadas ao transoperatório? Profilaxia antimicrobiana · Seguir protocolo institucional; · Administrar dose efetiva de 0 a 60 minutos antes da incisão cirúrgica; · Vancomicina e Ciprofloxacina: iniciar infusão 1 a 2 horas antes da incisão; · Na maioria das cirurgias uma única dose antes da incisão é suficiente. Em cirurgias longas, repetir o antibiótico após um interva-lo igual a duas vezes o tempo da meia vida do antimicrobiano, a contar a partir da infusão da primeira dose; · A profilaxia antibiótica não deve ser estendida por mais de 24 horas. Paramentação Cirúrgica · Usar máscara que cubra por total a boca e nariz quando da entrada na sala cirúrgica, se a cirurgia estiver por começar, em andamento ou se houver material cirúrgico exposto; · Usar gorros que cubram por completo cabelos da cabeça e face quando da entrada na sala cirúrgica; · Utilizar capotes e vestimentas cirúrgicas que sejam barreiras efe- tivas caso sejam molhadas ou contaminadas (materiais que resis- tam à penetração de líquidos); · Trocar vestimentas que apresentarem-se visivelmente sujas, contaminadas por sangue ou por material potencialmente contaminante; · Utilizar luvas estéreis após a escovação das mãos e antebraços; · Colocar as luvas após estar paramentado com o capote estéril. · Uso de dois pares de luvas independente de perfuração. Área Física · Manter controle de temperatura (21-24°C), umidade, pressão e filtração do ar (manutenção preventiva) – checagem de vazão, limpeza de ductos e grelhas, e trocas de filtros; · Manter dentro da sala operatória somente materiais e equipamen- tos necessários ao procedimento; · Manter janelas lacradas para não interferir com o sistema de ven- tilação; · Controlar o número de pessoas na sala operatória; · Evitar a circulação de pessoal entre as salas operatórias; · Restringir conversação desnecessária durante o procedimento cirúrgico; · Manter as portas da sala operatória fechadas, exceto para a passagem de equipamentos, pessoas e pacientes, limitando a entrada às pessoas essenciais. Cuidados de Limpeza do ambiente · Manter a limpeza e organização da sala operatória durante todo o procedimento cirúrgico; · Realizar a limpeza e desinfecção da sala cirúrgica a cada procedimento realizado; · Realizar limpeza terminal diariamente, após a última cirurgia do período, incluindo todas as superfícies e acessórios da sala. 6. Quais são as principais medidas de prevenção da infecção de sítio cirúrgico (ISC) relacionadas ao pós-operatório? Higiene das mãos · Utilizar produto alcoólico rotineiramente ou água e antisséptico, caso as mãos estiverem visivelmente sujas; · Antes de iniciar a técnica, é necessário retirar adornos como anéis, pulseiras e relógio. Cuidados com a Ferida Operatória · Utilizar técnica asséptica; · Feridas com cicatrização por primeira intenção, manter curativo estéril por 24h, exceto se houver drenagem da ferida ou indicação clínica; · Feridas com cicatrização por segunda e terceira intenção, escolher a cobertura adequada conforme a avaliação da ferida quanto ao exsudato e presença de sinais infecciosos; · Substituir o curativo antes das 24h, se molhar, soltar, sujar ou a critério médico; · Limpar os locais de inserção dos pinos do fixador externo com soro fisiológico 0,9%, removendo crostas e sujidades. Após a limpeza, realizar toque de álcool a 70%, primeiro na inserção dos pinos, depois na área periferida e por último, no fixador. Coleta de material para cultura · Coletar material somente se houver exsudato purulento; · Descontaminar as margens da lesão com clorexidina alcoólica antes da coleta; · Limpar com soro fisiológico 0,9%; · Coletar material na parte mais profunda da ferida, utilizando, de preferência, aspirado com seringa e agulha; · Utilizar swabs (utensílio que tem a funcionalidade de coletar amostras clínicas) quando os procedimentos acima não forem possíveis; · Não coletar pus emergente; · Não é recomendada a cultura de lesões secas e crostas, a menos que a obtenção de exsudato não seja possível; · A coleta de material de lesões por queimadura deve ser realizada após extensa limpeza e desbridamento da lesão, sendo a biópsia de pele o mais recomendado. GD3: Grupo de Discussão 3 ESTRUTURA DA CME, LIMPEZA, PREPARO E EMPACOTAMENTO DOS INSTRUMENTAIS Visto do professor DISCIPLINA: Ensino Clínico em Cirurgia Prático ALUNO PERÍODO: 7º TURMA: DATA: NOTA: QUESTÕES NORTEADORAS: 1. O que a RDC nº 15 de 15 de março de 2012 e RDC nº 50 de 21 de fevereiro de 2002 traz a respeito da estrutura física e interna da CME? · Classe I deve possuir, minimamente, os seguintes ambientes: I - Área de recepção e limpeza (setor sujo); II - Área de preparo e esterilização (setor limpo); III - Sala de desinfecção química, quando aplicável (setor limpo); IV - Área de monitoramento do processo de esterilização (setor limpo); V - Área de armazenamento e distribuição demateriais esterilizados (setor limpo). · Barreira técnica entre o setor sujo e os setores limpos. O CME Classe II I - Sala de recepção e limpeza (setor sujo); II - Sala de preparo e esterilização (setor limpo); III - Sala de desinfecção química, quando aplicável (setor limpo); IV - Área de monitoramento do processo de esterilização (setor limpo); e V - Sala de armazenamento e distribuição de materiais esterilizados (setor limpo). · é obrigatória a separação física da área de recepção e limpeza dos produtos para saúde das demais áreas. · área para recepção dos produtos para saúde do CME Classe II deve estar localizada dentro da sala de recepção e limpeza. 2. Como são classificados os artigos a serem processados na CME segundo sua criticidade? Artigos críticos – entram em contato com tecidos estéreis ou com o sistema vascular e devem ser esterilizados para uso, pois possuem alto risco de causar infecção. Artigos semicríticos – são aqueles destinados ao contato com a pele não intacta ou com mucosas íntegras. Ex.: equipamentos respiratórios e de anestesia, endoscopia, etc. Requerem desinfecção de alto nível ou esterilização. Artigos não críticos – são artigos destinados ao contato com a pele íntegra do paciente. Ex.: comadres (aparadores), cubas, aparelhos de pressão, entre outros. Requerem limpeza ou desinfecção de baixo ou médio nível. Deve-se atentar para o risco de transmissão secundária por parte dos profissionais que lidam com o artigo e entrem em contato com o paciente. 3.Discorra a respeito dos tipos de limpeza (manual e automatizada) dos instrumentais cirúrgicos e como se dá o mecanismo de ação da limpeza automatizada. 4.Quais são os cuidados relacionados ao preparo e empacotamento dos artigos? · Lavar as mãos; · Utilizar uniforme privativo e EPI's; · Inspeção: Realizar a inspeção para observar a existência de resíduos e a presença de danos nos artigos; · Lubrificação: proceder a lubrificação dos artigos com lubrificante vegetal ou de acordo com a recomendação do fabricante; · Escolher a embalagem ideal, seja reutilizáveis ou descartáveis. 3. Quanto aos seguintes tipos de embalagem descreva vantagens e desvantagens abordando a composição, tempo de validade, tipo de esterilização que suporta: tecido de algodão, SMS, papel grau cirúrgico, tyvek, contêiner rígido e caixas metálicas?. Tecido de Algodão é de baixo custo e memória, mas não é resistente à umidade e vulnerável a contaminação. Sua durabilidade (até 65 reprocessamentos); SMS ( não tecido) tem excelente barreira antimicrobiana, alta permeabilidade aos agentes esterilizantes, maleabilidade, resistência mecânica à tração e à abrasão. Tem como desvantagens, a dificuldade de detecção da integridade da embalagem e não ser biodegradável Papel grau cirúrgico é de baixo custo e fácil visualização, com indicador químico monoparamétrico impregnado. Seu uso está contra-indicado na ausência de filme transparente em uma de suas faces. Tyveck apresenta compatibilidade com diversos processos de esterilização, possui alta resistência mecânica, é de fácil visualização e pode ser impregnado com indicador biológico. Seu custo é elevado. Caixa de metal é inoxidável, composta por alumínio, polímeros ou a combinação destes e são termorresistentes. Além disso, propicia melhor organização na sala de operação, em decorrência da diminuição do volume de invólucros, resistência mecânica; economia de espaço no armazenamento. Porém, tem custo elevado, apresenta risco de falha na vedação e exige inspeção visual constante. GD4: Grupo de Discussão 4 DESINFECÇÃO E CONTROLE DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO Visto do professor DISCIPLINA: Ensino Clínico em Cirurgia Prático ALUNO PERÍODO: 7º TURMA: DATA: NOTA: QUESTÕES NORTEADORAS: 1. Descreva os tipos de desinfecção química e física dos artigos, de acordo com a RDC nº 15 de 15 de março de 2012 (Seção VIII). Desinfecção de alto nível: processo físico ou químico que destrói a maioria dos microrganismos de artigos semicríticos, inclusive micobactérias e fungos, exceto um número elevado de esporos bacterianos; 2. Quanto à esterilização por vapor saturado sob pressão (tipo pré-vácuo) descreva: a) Como é verificado a controle e monitoramento físico do agente esterilizante e quem é o agente esterilizante? O processo de esterilização deve ser comprovado por meio de monitoramento físico, químico e biológico. A monitorização mais confiável para esterilização em autoclave é a biológica, pois é feita com microorganismos tecnicamente preparados e indicadores biológicos, para demonstrar a esterilização. O monitoramento biológico deve ser registrado, juntamente com a data da esterilização, lote, validade e equipamento utilizado. b) Como é realizado o controle e monitoramento do processo de esterilização através dos indicadores químicos divididos pelas classes ou tipos I, II, V e VI? Classe 1 : Indicador de processo (indicador externo distingue materiais processados de não-processados. Ex.: Fita zebrada); Classe 2 : Indicador para uso em testes específicos (usado em situações relevantes ao equipamento, como o teste da eficácia da bomba de vácuo. Ex.: Teste de Bowie Dick); Classe 3 : Indicador de um parâmetro (monitora apenas um dos parâmetros críticos do processo de esterilização) (SOBECC, 2005; ecomendações práticas em processos de esterilização em estabelecimentos de saúde, 2000); Classe 4 : Indicador multi-paramétrico (indicador interno, monitora 2 ou mais parâmetros críticos do processo de esterilização); Classe 5 : Indicador integrador (indicador interno, monitora todos os parâmetros críticos do processo de esterilização); Classe 6 : Indicador emulador ou simulador (indicador interno, monitora todos os parâmetros críticos do processo de esterilização e não reage até que 95% do tempo de ciclo sejam concluídos). (SOBECC, 2005) c) Descreva a ampola do teste biológico e como é realizado este teste? Ampolas plásticos com tampa permeável ao vapor, com uma fita impregnada com uma população conhecida de endósporos, separada do meio nutriente (líquido roxo), por uma ampola de vidro. O teste é realizado da seguinte forma: · Separe dois indicadores biológicos do mesmo lote. Evite a queda das ampolas. · Ligue a sua Mini-incubadora Cristófoli na rede elétrica, que deverá permanecer ligada durante toda a incubação. · Coloque um indicador em um envelope dentro da autoclave já abastecida com um ciclo padrão. · Feche a autoclave e realize o ciclo de esterilização. · Vitale Class - Realize um ciclo completo. Vitale Class CD - Nesse modelo revezar os ciclos utilizados. Ex.: 1ª semana: Instrumental Embalado; 2ª semana: Kit Cirúrgico e Tecidos e assim por diante. Para o ciclo de líquidos, ligue para 0800-44-0800. · Terminado o ciclo de esterilização, aguarde 15 minutos para o resfria- mento. Abra o envelope e recupere a ampola teste autoclavada. · Introduza 1/3 da ampola teste dentro da incubadora para ativá-la, dobre a parte superior da ampola plástica flexível. Isto resultará na quebra da ampola interna de vidro, liberando o meio de cultura para contato com os esporos. Cuidado para não romper a parte plástica. · Segure a ampola conforme demonstrado. Dê um peteleco na parte inferior de modo a somente deslocar esta região do tubo. Certifique-se que o meio de cultura roxo embebeu totalmente o disco com esporos. A parte superior da ampola possui um filtro hidrofóbi- co (ver foto detalhada da ampola na página 2) que não deve ser molhado, por esse motivo, não agite a ampola. · Repita essa mesma operação na ampola controle, que não foi autoclavada, a partir do item 07. · Coloque as 2 ampolas para incubar, até duas horas depois do fim da esterilização, na mini-incubadora Cristófoli por 24 ou 48 horas, dependendo do indicador utilizado. No caso do Indicador Biológico SporTest o tempo total para incubação é 24 horas. · Para indicadores de 24 horas, faça a leitura inicial com 8 horas, depois com 12 horas e a final com 24 horas. Para indicadoresde 48 horas, faça a leitura também com 36 e 48 horas. Observação: Caso a ampola teste apresente a cor amarela em algum momento, interdite a autoclave e siga as instruções de uso contidas na bula do indicador biológico. d) O que seria validação da autoclave para a qualificação do processo de esterilização? A validação de autoclave é um procedimento térmico, realizado para verificar se a autoclave está funcionando da maneira correta. Essa verificação é feita por meio de testes químicos e biológicos, além da análise da uniformidade térmica do equipamento. GD5: Grupo de Discussão 5 FIOS CIRÚRGICOS Visto do professor DISCIPLINA: Ensino Clínico em Cirurgia Prático ALUNO PERÍODO: 7º TURMA: DATA: NOTA: QUESTÕES NORTEADORAS: 1. O que significa sutura? É a união de tecidos, que será mais perfeita quanto mais anatômica for à separação, pa ra facilitar o processo de cicatrização e restabelecer a continuidade tecidual por primeira intenção. 2. Qual a classificação dos fios de sutura? Exemplifique. De forma genérica os fios de sutura se classificam em absorvíveis e não- absorvíveis. Absorvíveis: são fagocitados, hidroliz ados, degradados e assimil ados pelo tecido em que estão implantados. Não-absorvíveis: são resistentes a digestão enzimática em tecido animal vivo. Absorvíveis: são aqueles que perdem gradualmente sua resistência à tração até serem fagocitados ou hidrolisados. Eles podem ser de origem animal (catgut simples e cromado) ou sintéticos multi ou monofilamentares (poliglactina, poliglecaprone e polidioxanona). Não absorvíveis: são aqueles que se mantêm no tecido onde foram implantados. Podem ser de origem animal (seda), mineral (aço), vegetal (algodão ou linho) ou sintéticos (poliamida, poliéster, polipropileno). 3. Descreva as características dos fios cirúrgicos e explique cada. Absorvíveis CATEGUTE: origem orgânica, sendo proveniente do intestino de ovelhas ou bovinos. São usados para suturas gastrointestinais, amarradura de vasos, procedimentos urológicos e ginecológicos. Não são indicados para ferimentos e cirurgias que necessitem de sutura superficial. POLIDIOXANONA: fio cirúrgico de origem sintética que tem absorção lenta, sendo indicado para sutura de tendões, cápsulas articulares e parede abdominal. Não absorvíveis: FIO CIRÚRGICO DE NYLON Tem origem sintética e existem dois tipos: monofilamentar e multifilamentar. É caracterizado pela elasticidade e resistência a água e por isso, não é faz um nó seguro. É indicado para suturas na pele. Estes fios cirúrgicos são importantes para fechar ferimentos leves, pois facilita a cicatrização e evita que o machucado fique aberto e exposto, o que pode facilitar infecções e contaminações 4. Conceitue e exemplifique fios biológicos (absorvíveis e não absorvíveis) e sintéticos (absorvíveis e não absorvíveis). Fios cirúrgicos absorvíveis biológicos Obtido da submucosa do intestino delgado de ovinos ou serosa de bovinos. Conforme o tempo de absorção, os categutes podem ser simples ou cromados. Os simples apresentam absorção mais rápida, em torno de oito dias, e os cromados absorção mais lenta, em torno de 20 dias, sendo tratados com bricomato de potássio. O categute cromado é indicado para tecidos com cicatrização mais demorada, como em estruturas do aparelho gastrointestinal ou no útero. Fios cirúrgicos não absorvíveis biológicos: O algodão é derivado da celulose, de baixo custo, de fácil esterilização e de pouca reação tecidual. Fio torcido de calibre variado, encontrado no comércio embalado em envelopes e já pré-cortado, geralmente com 15 a 45 cm de comprimento. Indicado para tecidos de rápida cicatrização e contraindicado para suturas cutâneas devido à sua reatividade tissular. Fios cirúrgicos absorvíveis sintéticos: Ácido poliglicólico – fio multifilamentar com excelente maleabilidade e tem sido empregado em larga escala como substituto dos fios de absorção lenta e dos inabsorvíveis. O ácido poliglicólico é um material sintético obtido por meio de polimerização do ácido glicólico, de fácil manuseio, forte, flexível e de boa tolerância. São utilizados em anastomoses gastrointestinais, cirurgias ginecológicas, cirurgia geral e operações urológicas. Fios cirúrgicos não absorvíveis sintéticos: são fios mais resistente e não absorvíveis ao órgãos saturados, geralmente utilizados em regiões que requer muita resistência. Subdivididos em quatro grupos: - Poliamida: boa elasticidade e resistente à água, de pouca reação, mas de difícil manipulação, duro e corrediço e pouca segurança de manutenção do nó. - Poliéster: simples, revestido de teflon ou siliconizado, para melhor manuseio, por ser corrediço e difícil manejo; Utilizados em estruturas que requerem grande resistência à tração. - Polipropileno: fio derivado das poliefinas, não biodegradável, e tem sido recomendado o tipo monofilamentado, para a síntese de feridas contaminadas, devido à reação tecidual mínima. - Metálico: constituído de aço inoxidável e tântalo. Muito utilizado em tenorrafia; eventualmente em neurorrafias e fechamento de parede abdominal. 5. Cite 05 exemplos de fios e indique qual estrutura anatômica pode ser suturada por eles. Categute cromado: indicado para tecidos com cicatrização mais demorada, como em cirurgias do aparelho gastrointestinal ou no útero. Ácido poliglicóloco: é utilizado em anastomose gastrointestinais, cirurgias ginecológicas cirurgia geral e operação urológica. Polipropileno: indicado nas cirurgias cardiovasculares. Metálicos: são utilizados em tenorrafia, eventualmente em neurorrafia e fechamento de parede abdominal. Poliglecaprone: indicado para cirurgias oncológicas 6. Quais as partes que dividem as agulhas cirúrgicas, sua classificação e conceitue cada uma delas? Partes das agulhas: Corpo, ponte e fundo. Classificação das agulhas: - Agulhas cirúrgicas retas, geralmente são cilíndricas ou triangulares, utilizadas na reconstrução de vísceras ocas, tendões, nervos e suturas intradérmicas. Frequentemente são usadas com as mãos, e mais raramente com o porta-agulhas. - Agulhas cirúrgicas curvas, podem ser cilíndricas ou triangulares. Seu raio de curvatura é variável, adaptando-se a cada tipo de síntese, em tamanho adequado, sempre utilizada com porta-agulhas. As cortantes são usadas para sutura de pele e perióstio. As cilíndricas suturam estruturas e órgãos mais profundos. - Agulhas atraumáticas, isto é, aquelas que já trazem o fio montado asseguram fácil penetração nos tecidos, sem deixar lacerações sendo o tipo universalmente mais usado. - Agulhas tr aumáticas, os fios são montados no momento de uso e elas provocam lacerações no tecido. - Agulhas espatuldas, são achatadas com bordas laterais cortantes, são utilizadas geralmente em cirurgias oftalmológica. GD6: Grupo de Discussão 6 ANESTESIA Visto do professor DISCIPLINA: Ensino Clínico em Cirurgia Prático ALUNO PERÍODO: 7º TURMA: DATA: NOTA: QUESTÕES NORTEADORAS: · Quais são os principais critérios de escolha do tipo de anestesia? As condições fisiológicas do paciente; Doenças coexistentes; Recuperação de anestesias anteriores; Tipo e duração do procedimento; Posição do paciente durante a cirurgia; Exigências particulares do cirurgião. · Quais são as diferenças entre anestesia subaracnóidea e anestesia peridural. Peridural: a agulha não perfura todas as meninges, que são membranas que envolvem a medula espinhal, e o anestésico é colocado ao redor do canal espinhal, em maior quantidade e por um cateter que fica nas costas, e serve apenas para eliminar a dor e deixar a região dormente, no entanto, a pessoa ainda pode sentir o toque e a pressão; Raquidiana: a agulha perfura todas as meninges e o anestésico é aplicado dentro da coluna espinhal, no líquor que é o líquidoque envolve a espinha, e é feita de uma vez só e em menor quantidade, e serve para deixar a região dormente e paralisada · Descreva as posições que o paciente pode assumir para que a técnica da anestesia subaracnóidea e peridural possa ser executada. · A cefaléia é o evento adverso mais comum da anestesia subaracnóidea. Qual a fisiopatologia desse tipo de cefaléia e quais as formas de preveni-la? A dor é resultado de extravasamento de LCR pelo orifício da punção, o que provocar, na p osi ção or tostática, tensão i nt racra nia na no s vasos e nos ner vos me níngeos na d ura - máter , que po de se prolo ng ar por a té d uas sema na s. C omo trata mento c lini co a na lgési co s, recome nda-se q ue o p aci ente faça re pouso e seja hid ra tado .se a dor pe rsistir, um ta mpona mento reali zad o na d ura -máte r, co m ap li cação de 10 a 15 ml de sa ng ue a utó log o no espaço ep i dural, c ha ma do b lo od patc h, pode se r o procedi me nto i nd i cado · Por quais vias a anestesia geral pode ser realizada e quais os fármacos comumente utilizados em cada uma delas. São administrados por vias endovenosas e inalatória preferencialmente devida a relação efeito-doze e o tempo de curso de efeito são mais previsíveis. Outras vias podem ser usadas, como a anestesia geral retal. Os fármacos são: voláteis o alotano, tricloetileno, metoxiflurano, enflurano e cevoflurano) e gases (óxido nitroso e ciclopropano – combinado com oxigênio). O que determina a profundidade da anestesia é a concentração do anestésico fármacos. · O que significa anestesia combinada e balanceada e qual a diferença entre elas? Anestesia geral balanceada – combinação de agentes anestésicos inalatórios e intravenosos Anestesia combinada – associação de anestesia geral e regional. · Conceitue sedação anestésica; indução anestésica e manutenção anestésica. A sedação é uma técnica anestésica que diminui o nível de consciência de um indivíduo para reduzir a ansiedade e melhorar o conforto do paciente em procedimentos desagradáveis. Indução anestésica é a fase que o paciente vai receber os primeiros medicamentos para o início da cirurgia. Manutenção anestesica é a fase que drogas usadas na indução, que têm curta duração, começam a perder efeito, fazendo com que o paciente precise de mais anestésicos para continuar o procedimento. GD7: Grupo de Discussão 7 MEDICAÇÕES PSICOTRÓPICAS Visto do professor DISCIPLINA: Ensino Clínico em Cirurgia Prático ALUNO PERÍODO: 7º TURMA: DATA: NOTA: QUESTÕES NORTEADORAS: 1. Que são medicações psicotrópicas. São um grupo de substâncias químicas que atuam sobre o sistema nervoso central, afetando os processos mentais e alterando a perceção, as emoções e/ou os comportamentos de quem os consome. 2. Para as medicações descritas abaixo, informe: · classificação farmacológica; · indicação; · três principais efeitos colaterais (apenas 03); · tipo de anestesia em qua a medicação é utilizada. MEDICAÇÕES: Diazepan, Midazolan, Fentanil, Dimorf, Propofol, Etomidato, Ketalar, Nilperidol, Sevoflurano, Isoflurano, Succinilcolina, Cisatracúrio, Ultiva, Bridion. MEDICAÇÕES CLASSIFICAÇÃO FARMACOLÓGICA INDICAÇÕES PRINC. EFEITOS COLATERAIS TIPOS DE ANESTESIA Diazepan Benzodiazepínicos Alívio sintomático da ansiedade, tensão e outras queixas somáticas ou psicológicas associadas com a síndrome da ansiedade. Coadjuvante no tratamento da ansiedade ou agitação associada a desordens psiquiátricas. Alívio do espasmo muscular reflexo devido a traumas locais (lesão, inflamação). fadiga, sonolência e fraqueza muscular, ataxia, confusão mental, constipação,depre são, diplopia, disartria, distúrbios gastrintestinais, cefaléia, hipotensão, incontinência urinária, aumento ou diminuição da libido, náusea, secura na boca ou hipersalivação, reações cutâneas, dislalia, tremor, retenção urinária, tontura e visão turva. Adjuvante a anestesia geral. Midazolan Benzodiazepínico Indicado para indivíduos que sofrem de insônias e para sedação antes de cirurgia. Mudanças na frequência respiratória, pressão sanguínea e pulso; náusea; vômito; agitação; sonolência. Adjuvante a anestesia geral Fentanil Analgésico opióide Analgesia de curta duração durante o período anestésico ou quando necessário no período pós-operatório imediato; Uso como componente analgésico da anestesia geral e suplemento da anestesia regional; Administração conjunta com neuroléptico na pré-medicação, na indução e como componente de manutenção em anestesia geral e regional; Uso como agente anestésico único com oxigênio em determinados pacientes de alto risco, como os submetidos a cirurgia cardíaca ou certos procedimentos neurológicos e ortopédicos difíceis; Administração espinhal no controle da dor pós-operatória, cesariana ou outra cirurgia abdominal. Náusea, vômitos. Rigidez muscular (que também pode envolver os músculos torácicos). Distúrbios do Sistema Nervoso (Sedação, tontura, discinesia). Distúrbios visuais. Distúrbios Cardíacos: Bradicardia (batimento cardíaco lento), taquicardia (batimento cardíaco rápido), arritmia (batimento cardíaco irregular). Hipotensão, hipertensão, dor na veia. Anestesia geral Dimorf Analgésico opióide forte sistêmico Morfina usado para o alívio da dor deve ser reservado para as manifestações dolorosas mais graves, como no infarto do miocárdio, lesões graves ou dor crônica severa associada ao câncer terminal. alívio da dor do parto quando administrado via intratecal, para o controle da dor pósoperatória. Respiração difícil ou agitada, respiração irregular, rápida ou lenta, ou superficial; lábios, unhas ou pele pálidos ou azuis, falta de ar e respiração muito lenta. Visão turva, convulsões, diminuição da frequência de micção, diminuição da quantidade de urina, dificuldade em urinar (gotejamento), retenção urinária, tonturas, desmaios ou tonturas ao levantar-se subitamente de uma posição deitada ou sentada, dor ao urinar, sudorese, cansaço ou fraqueza, períodos menstruais irregulares ou ausentes, ansiedade, confusão, diminuição da libido, delírios, despersonalização, falsa ou incomum sensação de bem-estar, alucinações, dor de cabeça. suplementação da anestesia geral, regional ou local. Propofol Anestésico parenteral Indicado para indução e manutenção de anestesia geral em procedimentos cirúrgicos; Sedação de pacientes adultos ventilados que estejam recebendo cuidados de terapia intensiva; Sedação consciente para procedimentos cirúrgicos e de diagnóstico. Hipotensão; Dor local em indução Hipotensão; Ruborização em crianças; Bradicardia; Apneia transitória durante a indução; Náusea e vômito durante a fase de recuperação. suplementação da anestesia geral. Etomidato Hipnótico intravenoso de ação curta Intervenções de curta duração (menos de 10 minutos); Intervenções realizadas em ambulatório, quando se deseja recuperação rápida com boas condições de orientação, deambulação e equilíbrio; Indicado em cirurgias cardíacas e em pacientes cardíacos. Discinesia, Mioclonia; Dor na veia, hipotensão; Apneia, Hiperventilação, Estridor; Vômitos, náuseas; Erupção cutânea. Indução anestésica geral. Ketalar Analgésico e anestésico Indução e manutenção anestésica; Indução de estado de transe, proporcionando alívio de dor, sedação e perda da memória; Alívio de dor crônica, sedação nos cuidados intensivos. Depressão respiratória; Arritmia cardíaca, hipertensão arterial, apneia, laringo-espasmo, aumento da pressão ocular, diplopia, movimentos tônico-clônicos, tremores; Produz quadros de psicose, incluindo alucinações auditivas e visuais e comportamentos irracional entre 15 e 30% dos pacientes; Dependência (sintomas de abstinência com a suspensão); Tolerância com o uso prolongado. Anestesia Consciente em pediatria Nilperidol Analgésico narcótico, citrato de fentanila, e um neuroléptico, o droperidol Produção analgésica e tranquilizante em processos cirúrgicos; Utilizado em neuroleptoanalgesia para proporcionarneurovegetativa e cardiocirculatória em qualquer tipo de intervenção cirúrgica; Pré-medicação, na indução em anestesia geral associada ou não a um hipnótico, e como complemento de manutenção da anestesia geral e regional. Depressão respiratória; Rigidez muscular, apneia e hipotensão. Tem sido observadas reações extrapiramidais (distonia, acatisia e crises óculo-gíricas). Inquietação, hiperatividade e ansiedade podem pertencer ao quadro de acatisia ou serem devidos à dose insuficiente de droperidol Anestesia geral e local Sevoflurano Agente anestésico líquido fluorado, não inflamável. Destinado à indução e manutenção de anestesia geral em pacientes pediátricos ou adultos, em procedimentos cirúrgicos hospitalares ou ambulatoriais. Depressão cardiorrespiratória dose-dependente; Náuseas, vômitos e delírios. Anestesia geral inalatória, por vaporização. Isoflurano A gente anestésico líquido, não inflamável Indicado na indução e manutenção da anestesia geral. Esse agente anestésico pode ser usado na sedação de pacientes ventilados em unidade de terapia intensiva por até 48 horas. Gastrintestinal: náusea; vômito. Sistema nervoso central: tremor. Anestesia geral inalatória, por vaporização Succinilcolina Bloqueadores neuromusculares despolarizantes. Utilizado como relaxante do músculo esquelético, nas intubações, tratamento de convulsões induzidas e cirurgias, de maneira complementar ao processo de anestesia. Relaxamento muscular profundo, resultando em depressão respiratória profunda a ponto de apneia; este efeito pode ser prolongado. As reações de hipersensibilidade, incluindo anafilaxia (reação alérgica), raramente ocorrem. Adjuvante na anestesia geral Cisatracúrio Bloqueador neuromuscular não-despolarizante de duração intermediária. Indicado para ser utilizado durante procedimentos cirúrgicos e outros procedimentos, e na terapia intensiva. Utilizado em associação à anestesia ou na sedação em Unidade de Tratamento Intensiva (UTI) para relaxamento da musculatura esquelética e para facilitar a intubação orotraqueal e a ventilação mecânica. bradicardia, hipotensão, rubor cutâneo, broncoespasmos, rash cutâneo. Anestesia geral na UTI. Ultiva Anestésico opióide Indicado para produzir ou manter a anestesia durante cirurgias, inclusive a do coração, e para o alívio da dor imediatamente após a operação. Promover alívio da dor e sedação em pacientes mecanicamente ventilados (ou seja, que respiram com ajuda de aparelhos) em unidade de terapia intensiva (UTI). Rigidez dos músculos esqueléticos (que estão sobre os ossos e as cartilagens); Pressão baixa; Náusea (enjoo); Vômito. Manutenção da anestesia geral. TERMINOLOGIA CIRÚRGICA A terminologia cirúrgica é o conjunto de termos (prefixo e sufixo) que representa uma forma de expressão técnica (da área da saúde) utilizada no Hospital (perioperatório) e nos serviços de saúde, para indicar um ato cirúrgico proposto e ou realizado. Os termos que compõe a terminologia cirúrgica são formados por uma raiz (prefixo) e um sufixo. O prefixo (raiz) permiti identificar a estrutura corpórea que está relacionada com a intervenção cirúrgica. Ex: Apendicectomia (Apêndice) O sufixo indica a finalidade , ou seja, a intervenção cirúrgica a ser realizada. Ex: Apendicectomia (remoção do apêndice). PREFIXO (RAIZ) ESTRUTURA CORPÓREA SUFIXO SIGNIFICADO Flebo Veia TOMIA significa incisão, corte, abertura de parede ou órgão (toracotomia, laparotomia). Cisto Bexiga STOMIA significa fazer uma nova “boca”, comunicar um órgão tubular ou oco com o exterior. (traqueostomia, jejunostomia). Procto Reto ECTOMIA significa retirar parcial ou totalmente um órgão (esofagectomia, esplenectomia). Colo Colo uterino PLASTIA significa reparação plástica da forma ou função do segmento afetado (rinoplastia, queiloplastia). Colpo Vagina RAFIA significa sutura (herniorrafia, gastrorrafia). Espleno Baço PEXIA significa fixação de uma estrutura corpórea (nefropexia, mamopexia). Gastro Estômago SCOPIA significa visualizar o interior de um órgão cavitário ou cavidade com o auxílio de aparelhos especiais (broncoscopia, colonoscopia). Escreva nomes de cirurgias com os prefixos abaixo: Hepato Fígado Hepatotomia Incisão cirúrgica no fígado Nefro Rim Nefropexia Fixação do rim na parede abdominal posterior. Oftalmo Olho Oftalmorrafia Sutura do olho Ósteo Osso Osteorrafia Sutura do osso ou colocação Oto Ouvido Ototomia Incisão cirúrgica da orelha Rino Nariz Rinoplastia Cirurgia plástica do nariz. Bléfaro Pálpebra; Blefarorrafia Adeno Glândula; Tráqueo Traqueia; Traqueostomia Abertura da parede anterior da traqueia Cárdia Esfincter esôfago- gástrico; Êntero Intestino delgado; Cólon Intestino grosso; Colostomia Operação para formar abertura artificial no cólon. Cole Vias biliares; Coledocotomia Exploração e drenagem do ducto biliar. Laparo Parede abdominal; Laparotomia Abertura da cavidade abdominal. Pielo Pelve renal; Pielotomia Incisão do bacinete renal. Hístero Útero; Hisperopexia Fixação do útero na parede abdominal ou na vagina. Salpingo Tuba uterina; Ooforo Ovário; Orquio Testículo. Orquidopexia Fixação do testículo no escroto. REFERÊNCIA OLIVEIRA, M. G.. Ensino clínico em cirurgia. Livro didático da Estácio. 1ª edição. SESES. Rio de Janeiro, p. 14-16. 2018. OFICINA 1: ANTI-SEPSIA CIRÚRGICA OU PREPARO PRÉ-OPERATÓRIO DAS MÃOS As mãos possuem micro-organismos devidos a toques e manuseios a todo instante com objetos contaminados. Nas mãos encontram-se germes na superfície da pele, nos pêlos, nas dobras profundas, nos orifícios glandulares e até mesmo nas camadas descamativas da epiderme. Tanto o cirurgião quanto seus auxiliares (incluindo o instrumentador) procederão a degermação das mãos. As unhas serão sempre aparadas rente. POR QUE DEGERMAR SE VAMOS USAR LUVAS? Porque o uso das luvas não dispensa a antissepsia das mãos, visto que as luvas podem romper-se ou cortar-se. Além de que calçar as luvas com a mão contaminada, irá contaminá-las também. OBJETIVO: Reduzir a microbiótica transitória e inibir a microbiótica residente, através da aplicação de germicidas. FINALIDADE: Eliminar a microbiota transitória da pele e reduzir a microbiota residente, além de proporcionar efeito residual na pele do profissional. Para este procedimento, recomenda-se: · Que as escovas utilizadas no preparo cirúrgico das mãos devem ser de cerdas macias e descartáveis, impregnadas ou não com antisséptico e de uso em leito ungueal e subungueal. · Antissepsia cirúrgica das mãos e antebraços com antisséptico degermante. Duração do Procedimento: · De 3 a 5 minutos para a primeira cirurgia e de 2 a 3 minutos para as cirurgias subsequentes (sempre seguir o tempo de duração recomendado pelo fabricante da escovinha). · Com 20 movimentos em média realizados com pressão e velocidade. MATERIAL: · Uniforme Privativo · Propé ou sapato cirúrgico · Gorro · Máscara N95 (se houver uso de eletro cautério), máscara comum nos demais procedimentos · Óculos · Escovinha descartável com solução antisséptica degermante (PVPI ou Gluconato de Cloredixina) para degermação das mãos; · Lavabo com água corrente com dispositivos de joelho, pedal ou sensor. TÉCNICA: · Remover todos os adereços das mãos e antebraços; · Estar paramentado com roupa privativa, propé, gorro, óculos e máscara (observar uso do eletro cautério); · Abrir a torneira utilizando o pedal ou o sensor do lavabo; · Realizar uma higienização simples, prévia das mãos; · Pegar a escova descartável (embebida em PVPI ou Gluconato de Cloredixina), umedecendo-a, formando uma espuma; · Começar a escovação pelo braço direito, pois ficará mais tempo com solução degermante. As pessoas canhotas devem começar a escovação pelo braçoesquerdo; · Proceder a escovação das unhas e pregas supra-ungueais (cutícula); · Escovar os espaços ou sulcos interdigitais, iniciar pela borda cubital (dedo mínimo) até a borda radial (dedo polegar) vinte vezes cada espaço; · Passar para a palma da mão, escovar das pontas dos dedos até a prega do punho (sem o movimento de vaivém) vinte vezes; · Escovar o dorso da mão até a prega do punho, começando das pontas dos dedos até o punho (sem o movimento de vaivém); · Escovar o antebraço começando pela face anterior, depois passe para a face lateral, posterior e lateral fazendo a escovação do sentido distal para o proximal (da prega do punho até a prega e flexão do braço); · Realizar todo procedimento descrito anteriormente no braço oposto; · Escovar os cotovelos por último com movimentos circulares; · Manter o braço escovado elevado e longe do corpo, mas sobre o lavabo para que não respingue solução degermante no chão; · Enxaguar o primeiro braço que foi escovado, começando pelos dedos, mão, antebraço e por último o cotovelo, enxaguar tirando toda a espuma sem vaivém; · Manter o braço enxaguado na posição vertical sobre o lavabo enquanto a água escorre para o cotovelo; · Proceder da mesma maneira com braço oposto; · Terminar a escovação das mãos e antebraços; · Evitar molhar o conjunto cirúrgico, pois a umidade da roupa pode penetrar e contaminar o capote estéril que será vestido; · Fechar a torneira com o cotovelo, ou retirar o pé do pedal e a mão do sensor; · Passar para a sala de operação, com os braços semi-elevados, com as mãos em conchas e mais altas que o cotovelo e distante do resto o corpo; · Pegar uma compressa estéril que deverá ficar dobrada ao meio, enxaguar a mão e o antebraço, virar no avesso a compressa e secar a outra mão e o antebraço, com suaves toques, desprezá-la em local próprio; · Vestir o capote estéril e calçar as luvas estéreis. Conforme a técnica de paramentação cirúrgica. ATENÇÃO: Não utilizar álcool após a degermação, pois o efeito residual obtido será anulado. REFERÊNCIA BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Higienização das mãos em serviços de saúde/ Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília: Anvisa, 2007. OFICINA 2: PARAMENTAÇÃO CIRÚRGICA CONCEITO: Consiste no vestiário específico para a realização dos procedimentos cirúrgicos realizados no CC e CCA. MATERIAIS: · Uniforme Privativo · Propé ou sapato cirúrgico · Gorro · Máscara N95 (se houver uso de eletro cautério), máscara comum nos demais procedimentos · Óculos · Avental cirúrgico estéril (capote cirúrgico estéril); · Luva estéril FINALIDADES: · Diminuir as chances de exposição a sangue e a outros fluidos corpóreos; · Evitar acidentes ocupacionais por risco biológico; · Prevenir a dispersão no ar de bactérias proveniente do pescoço, antebraços e das demais áreas expostas à pele. VESTINDO O CAPOTE: · Estar vestido com a roupa privativa, gorro, propé, máscara cirúrgica e óculos; · Realizar a técnica de degermação das mãos; · Encaminhar-se para a sala operatória com os braços flexionados sem tocar em nenhum objeto e/ou pessoa; · Pegar uma compressa estéril e secar as mãos conforme a técnica de degermação das mãos; · Segurar o capote pelas extremidades da gola interna com ambas as mãos e levante-o do embrulho · Segure o roupão longe do corpo e permita que ele se desdobre com o interior virado para o usuário sem sacudi-lo; · Colocar mão e braço de melhor destreza, primeiro, deslize-o para dentro do capote até a borda proximal da bainha do punho e depois o membro superior seguinte mantendo as mãos ao nível do ombro e longe do corpo; · Solicitar auxílio informando para puxar o roupão sobre os ombros, tocando apenas nas costuras internas do ombro e laterais, amarrar os cadarços superiores; · Solicitar auxílio para amarrar o cadarço interno da cintura do roupão tocando apenas na face interna do capote (se houver); · Solicitar auxílio para amarrar o cadarço posterior da cintura do capote sem tocar nas mãos do usuário do capote (se houver) pelas pontas; · Calçar luvas com técnica asséptica dobrando o punho do capote e envolvendo-o por completo pela luva; · Cruzar os braços ou entrelace as mãos para aguardar o procedimento cirúrgico. Figura1 Fonte: http://pinhocirurgias.blogspot.com.br/2011/03/assepsia-das-maos.html Figura 2 Fonte: http://pinhocirurgias.blogspot.com.br/2011/03/assepsia-das-maos.html CALÇANDO AS LUVAS · Abrir o pacote interno estéril, podendo ser tocado pelo instrumentador; · Posicionar-se para calçá-las verificando se os lados correspondem corretamente D e E; · Pegar uma das luvas e vestir a mão oposta; · Colocar os dedos da mão calçada na dobra do punho e calçar a outra mão; · Realizar o ajuste do punho. Figura 3 Figura 4 Fonte: http://pinhocirurgias.blogspot.com.br/2011/03/assepsia-das-maos.html REFERÊNCIAS: PINHO, Thaís. Instrumentação Cirúrgica. Rio de Janeiro, 2011. Disponível em: < http://pinhocirurgias.blogspot.com.br/2011/03/assepsia-das-maos.html > ROTHROCK, Jane C. Alexander. Cuidados de Enfermagem ao Paciente Cirúrgico. Tradução da 13ª Edição, Editora Elsevier. Rio de Janeiro, 2007. OFICINA 3: DOBRADURA E EMPACOTAMENTO DE CAPOTE CONCEITO: Consiste na dobradura e empacotamento do capote (avental) cirúrgico, realizados na CME, para esterilização e posterior uso em procedimentos cirúrgicos. MATERIAIS: 1. Uniforme privativo; 2. Propé ou sapato cirúrgico; 3. Gorro; 4. Máscara; 5. Avental cirúrgico lavado; 6. Campo duplo de algodão 70x70 cm; 7. Fita adesiva; 8. Fita teste (zebrada); 9. Integrador químico; 10. Etiqueta de identificação. FINALIDADE: · Assegurar a correta dobradura a fim de evitar que o cirurgião contamine durante a vestimenta; · Preparar o avental cirúrgico devidamente identificado para uma esterilização segura. DESCRIÇÃO: · Estar vestido com a roupa privativa, gorro, propé e máscara cirúrgica; · Realizar a higienização simples das mãos; · Inspecionar o avental quanto seu perfeito estado de conservação, o mesmo deve estar sem sujidade, sem solução de continuidade (rasgos, perfurações e cerzidos), com seus amarradilhos (cadarços) e punhos íntegros; · Suspender no ar e abrir o avental, segurando-o pelas pontas superiores, com o lado direito para o lado de fora; · Ainda no ar, dobrá-lo, ao meio, no sentido longitudinal, de forma que a abertura fique voltada para o lado esquerdo; · Manter o avental no ar, introduzir a mão esquerda na cava (gola), fazendo a superposição dos ombros, e dobrar, novamente em sentido longitudinal; · Correr a mão direita pelo avental para segurá-lo pelas extremidades; · Colocar o avental estendido, sobre a mesa, tendo o decote voltado para o lado esquerdo e a abertura para o operador. Dobrá-lo novamente em sentido longitudinal; · Colocar a manga e os amarrilhos ao longo do avental; · Dobrar o avental ao meio, da direita para a esquerda e, depois, dobrar mais uma vez da esquerda para a direita, mantendo as aberturas sempre para o lado do executante; · Girar o avental de modo que as aberturas fiquem para o lado direito e dobrar, em diagonal, as extremidades superiores, com o cuidado de deixar o amarrilho do decote sob a dobra; · Colocar sobre o avental uma compressa dobrada em quatro, com a abertura para a direita; · O avental tipo “opa” segue os mesmos passos, devendo ter, logo na segunda etapa seus amarrilhos unidos a frente por um laço; · Proceder o empacotamento do capote conforme técnica de empacotamento. REFERÊNCIAS: ROTHROCK, Jane C. A. Cuidados de Enfermagem ao Paciente Cirúrgico. Tradução da 13ª Edição, Editora Elsevier. Rio de Janeiro, 2007. OFICINA 4: TÉCNICA DE EMPACOTAMENTO DE MATERIAL FINALIDADE: · Revisar e selecionar os materiais, verificando suas condições de conservação, funcionabilidade, limpeza e secagem; · Utilizar técnica padronizada e funcional para os pacotes, a fim de facilitar o uso e favorecer a técnica asséptica; · Preparar e encaminhar o material devidamente identificado para uma esterilização segura MATERIAIS: · Uniforme privativo; · Propé ou sapato cirúrgico;· Gorro; · Máscara; · Luva de procedimento; · Caixa metálica cirúrgica com fenestras; · Instrumentais cirúrgicos; · Integrador químico; · Fita adesiva crepe; · Fita teste ou zebrada (indicador classe 1); · Campo de tecido de algodão; · Etiqueta. DESCRIÇÃO DOS PASSOS: · Colocar as luvas de procedimento para evitar acidentes ocupacionais por risco biológico; · Separar os materiais descritos anteriormente; · Conferir se os instrumentais estão limpos e secos; · Contar a quantidade dos instrumentais cirúrgicos na caixa, · Verificar se há fenestras na caixa, na sua ausência, a tampa deverá ser colocada abaixo da caixa para favorecer a penetração do agente esterilizante; · Colocar um campo de tecido ou compressa cirúrgica grande para evitar condensação de água; · Arrumar os instrumentais dentro da caixa metálica (dos mais pesados para os mais delicados); · Colocar um integrador químico na caixa metálica; · Embalar a caixa (com a técnica do envelope descrita logo abaixo); · Fixar com fita adesiva a caixa; · Preencher a etiqueta com as seguintes informações: 1. Nome do produto 2. Número de peças 3. Data de esterilização 4. Data da validade 5. Nº do autoclave 6. Nº da carga ou lote 7. Nome do Funcionário e o COREN · Cortar um pedaço de fita zebrada de aproximadamente 5 cm de comprimento para que possa estar visível 03 listras completas. TÉCNICA DO ENVELOPE · Separar o material necessário: campo duplo de tecido de algodão ou não tecido (SMS); fita teste para autoclave a vapor ou fita crepe. · Pegar o campo de tecido, verificar a integridade do mesmo, observando se não há sujidade, umidade, rasgos, perfurações e cerzidos; · Colocar o campo em posição diagonal sobre a bancada, colocando o material no centro do campo; · Pegar a ponta voltada para o operador e cobrir o material, fazendo uma dobra externa na ponta; · Pegar uma das laterais do campo e trazer sobre o objeto a ser empacotado, fazendo uma dobra externa na ponta; · Repetir o procedimento com a outra lateral; · Completar o pacote trazendo a ponta restante sobre o objeto, finalizando o envelope, fazendo uma prega na ponta; · Fechar o pacote com a fita crepe envolvendo todo o pacote; · Colocar a fita teste para autoclave. Fonte da figura: http://naotecido.blogspot.com.br/p/embalagens.html REFERÊNCIAS: CASTRO, Elvira Pires Monteiro et al. Manual de Normas e Rotinas Técnicas Central Distrital de Material Eesterilizado SMSA/PBH. Belo Horizonte. 2008. Disponível em: <www.pbh.gov.br/smsa/biblioteca/protocolos/ esterilizacao.pdf>. MACEDO, Denise Dinis; GIRARDELLI, Rita Regina; DEMÉTRIO, Rosângela Silveira. Preparo de Material. Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher Doc. nº. CAISM/CME06. Divisão de Enfermagem CME São Paulo. 2004. Disponível em: <ftp://ftp.caism.unicamp.br/.../CME%2006%20-%20Preparo%20de%20m MODELOS DE REGISTRO DE ENFERMAGEM PARA O PACIENTE CIRÚRGICO 1. ADMISSÃO NO PRÉ-OPERATÓRIO Admitido no CC para submeter-se a uma intervenção cirúrgica de (nome da cirurgia), na região (nome), no lado (local), procedente da (local), veio de (maca ou deambulando), nega alergia medicamentosa, DM e HAS, jejum iniciou às (hora), retirado adornos, prótese e identificada (entregue ao familiar?), tomou medicação pré-anestésica às (hora) conforme prescrito. Encontra-se consciente, orientado, verbalizando, calmo, BEG, mucosas normocoradas, acianótico, extremidades aquecidas e perfundidas, em uso de... SSVV: T, P, FR e PA. 2. ADMISSÃO NA SO Paciente admitido na SO 01 para submeter-se a (nome da cirurgia), procedente de (local), veio de (maca ou deambulando), seguindo protocolo de prevenção ao risco de queda, jejum iniciado às (horas), retirado adornos, prótese e identificada (devolvido a familiar?), tomou medicação pré-anestésica às (horas) conforme prescrito. Encontra-se consciente, orientado, verbalizando, calmo, BEG, mucosas normocoradas, acianótico, extremidades aquecidas e perfundidas. Em uso de (descrever disposivos). Aferido SSVV: T, P, FR e PA. Obs.: a anotação de enfermagem em SO deve ser realizada a cada 15 minutos, registrando sempre SSVV e a que o paciente está sendo submetido: punção venosa, anestesia, inicio do procedimento cirúrgico, sondagens, curativos, além de intercorrências se houver. 3. ADMISSÃO NA SRPA Paciente admitido na SRPA procedente da SO (número) após ter sido submetido a (nome da cirurgia), sob (nome da anestesia), veio de maca, sonolento, sob efeito anestésico, abertura ocular ao chamado, responde as solicitações verbais, orientado, mucosas hipocoradas ++/+4, acianótico, extremidades aquecidas e perfundidas, ferida cirúrgica em (local) com curativo oclusivo limpo e seco, MMII sob efeito anestésico. Em uso de (descrever disposivos). Aferido SSVV: T, P, FR e PA. 4. LIBERAÇÃO DA SRPA Paciente acordado, consciente, orientado, lúcido, calmo, responde às solicitações verbais e motoras, mucosas normocoradas, anictérico, acianótico, Aldrete de 9, FO em (local) limpa e seca, em uso de AVP em (local), para soroterapia, dreno de com secreção (coloração), SVD (volume) com diurese presente e clara. Encaminhado para a unidade de internamento. SSVV: T, P, FR e PA. NO ATENDIMENTO DO PACIENTE NO PERÍODO PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO ANOTAR · As condições do estado geral do paciente especificando o nível de consciência, tipo de respiração (espontânea, artificial). · As condições das pupilas, as respostas aos estímulos dolorosos e ao comando verbal. · As condições da pele (hiperemia, fria, pegajosa etc.), especificamente onde permaneceu a placa do bisturi, coxins, almofadas etc. · As vias de acesso venoso (central, periférico etc.). · A localização e o tipo do curativo (aberto, oclusivo, compressivo, com irrigação, com drenagem etc.), com ou sem sangramento. · A localização e tipo de sonda (nasogástrica, vesical, retal etc.). · O débito do dreno e sondas (volume, cor, aspecto etc.). REFERÊNCIA: POSSARI, J. F.. Prontuário do paciente e os registros de enfermagem. 2 ed. São Paulo: Iátria, 2007. Cap.11 p.166. ABERTURA DE MEDICAÇÕES NO POI 1. Leve em consideração o horário da administração do medicamento na SO, veja o que o paciente tomou no boletim da anestesia. 2. Faça uma cobertura analgésica adequeda. Procure não colocar os analgésicos no mesmo horário, bem como os AINE’s. 3. Observe o horário de abertura dos protetores gástricos e dos anti-émeticos. 4. Aproveite a faça o cálculo de gotejamento da soroterapia. Prescrição Médica Aprazamento SRL 2000ml para 24 horas, EV Keflin 1g 6/6 horas, EV Profenid 100mg + 100ml SF0,9% 12/12 horas, EV Plasil 2ml + 18ml AD 8/8 horas, EV Tramal 50mg + 50ml SF0,9% 8/8 horas, EV Dipirona 1g + 8 AD 6/6 horas, EV Omeprazol 40mg 1x dia, VO Prescrição Médica Aprazamento Prescrição Médica Aprazamento MONITORIZAÇÃO DO PACIENTE CIRÚRGICO Treine aqui onde devem ser colocados os sensores da monitorização: RA, RL, V, LA, LL: Eletrodos do cardioscópio PAI: Manguito da pressão não invasiva SpO2: Sensor do oxímetro de pulso Lembre que o local da incisão cirúrgica e onde está o AVP influenciam na disposição desses sensores. COLOCAÇÃO DA PLACA DE BISTURI Treine onde deveria ser colocada a placa de dispersiva a depender do tipo de cirurgia a ser realizada. SAEP: SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PERIOPERATÓRIA Unidade Data / / Nº Prontuário Paciente Idade Sexo Leito Data da Internação: / / Data da Cirurgia / / Hora da Cirurgia Cirurgia Proposta Cirurgia Realizada PRÉ-OPERATÓRIO 1. Condições Gerais: ( ) Calmo ( )Ansioso ( ) Queixoso ( ) Outros: Peso: Altura: 2. Sinais Vitais: T ºC P bpm R rpm PA mmHg 3. Cirurgias Anteriores ( ) Sim ( ) Não Qual? 4. Antedentes patológicos: ( ) Hipertenso ( ) Diabético ( ) Nefropata ( ) Outros Faz uso de Marca Passo ( ) Não ( ) Sim, descincronizou? 5. Caracteristicas Sociais: Tabagista ( ) Sim ( ) Não Quanto tempo? Etilista ( )Sim ( ) Não Quanto tempo?Faz uso de medicamento ( ) Sim ( ) Não Qual? 6. Alergias ( ) Sim ( ) Não Qual:? 7. Retirado: ( ) Prótese Dentária ( ) Lente de Contato ( ) Jóias ( ) Outros: 8. Preparo: Jejum a partir Banho Higiene Oral Preparo Intestinal Punção Venosa: ( ) Gelco n.º ( ) Scalp n.º ( ) Outro Localização: ( ) MSD ( ) MSE ( ) Outro: Pré-Anestésico: ( ) Não ( ) Sim Qual Tricotomia: ( ) Sim ( ) Não 9. Exames Encaminhados : Laboratoriais ( ) ECG ( ) RX ( ) TC ( ) RNM ( ) USG ( ) Outros: DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM ( ) Ansiedade ( ) Proporcionar tranquilidade e conforto ( ) Conhecimento Deficiente ( ) Explicar sobre a intervenção cirúrgica ( ) Medo ( ) Utilizar técnica asséptica durante os procedimentos ( ) Padrão do Sono Prejudicado ( ) Orientar quanto ao banho de aspersão com antisséptico ( ) Risco da Integridade da Pele Prejudicada ( ) Auxiliar na deambulação ( ) Risco de Quedas ( ) Medidas preventivas para queda EVOLUÇÃO DO PACIENTE NOME: PRONTUÁRIO: LEITO: DATA EVOLUÇÃO DO PACIENTE TRANSOPERATÓRIO Recebido no Centro Cirúrgico por: ( ) Enfo. ( ) Téc. Enf. ( ) Outros Procedência: Nível de Consciência: ( ) Acordado ( ) Sonolento ( ) Calmo ( ) Agitado ( ) Consciente ( ) Orientado 1. INFORMAÇÕES GERAIS: Circulante(s) Sala Operatória n.º Entrada na S.O. h Início da Anestesia h Início da Cirurgia h Saída da S.O. h Término da Anestesia h Término da Cirurgia h Equipe Cirúrgica: Cirurgião 1º Auxiliar 2º Auxiliar Instrumentador(a) Anestesista Diagnóstico Pré-Operatório Diagnóstico Operatório Lateralidade: ( ) D ( ) E ( ) NA 2. ANESTESIA: ( ) Peridural ( ) Raquianestesia ( ) Geral Venosa ( ) Geral Inalatória ( ) Geral Balanceada ( ) Combinada ( ) Bloqueio de Plexos ( ) Sedação ( ) Local Tubo Endotraqueal n.º Tubo Aramado n.º Máscara Laringea n.º 3. ASSEPSIA: ( ) PVPI Degermante ( ) PVPI Tópico ( ) Clorexidina Degermante ( ) Clorexidina Alcóolica ( ) Outros 4. EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS: ( ) Carro de Anestesia ( ) Vídeo ( ) Microscópio ( ) Garrote Pneumático ( ) Manta Térmica ( ) Intensificador de Imagem ( ) Capnógrafo ( ) Oxímetro ( ) Cardioscópio ( ) PANI ( ) PA Invasiva ( ) Termomêtro 5. Bisturi: ( ) Monopolar ( ) Bipolar ( ) Ultrassônico ( ) Argônio 6. Local da placa dispersiva: 7. Uso de Coxins ? Onde: 8. Local da Incisão Cirúrgica Controle de Compressas Posição do Paciente Durante o Ato Operatório Grande Pequena Dorsal Ginecológica Forn. Dev. Forn. Dev. Ventral Sims Ventral c/ Flexão dos Joelhos Litotômica Trendelemburgo Lateral D Trendelemburgo Reversa Lateral E Outra Outra 9. CÂNULAS / DRENOS / SONDAS: Drenos: ( ) Penrose n.º_ ( ) Tórax n.º ( ) Sucção n.º Traqueostomia ( ) Sim ( ) Não Sondas: ( ) Aspiração ( ) Gástrica n.º Vesical: Foley n.º __ Vias n.º ( ) Naso Enteral n.º ( ) Fouchet n.º Passagem da Sonda: ( ) Sem Restrição ( ) Com Restrição Passada por: SANGUE E DERIVADOS Quant. Hora Concentrado de Hemáceas Plasma Plaquetas Outros SSVV/Hora FC (bpm) SpO2 (%) FR (rpm) PAI (mmHg) PAM (mmHg) Capnografia (mmHg) DIURESE DESPREZADA EM SALA: Hora Volume Aspecto Hora Volume Aspecto MEDICAÇÕES Nome Hora Nome Hora Encaminhamento de Peça para Laboratório de Anatômia Patológica: ( ) Sim ( ) Não Quantidade: Nome da Peça: DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM ( ) Ansiedade ( ) Proporcionar tranquilidade e conforto ( ) Hipotermia ( ) Explicar sobre o intraoperatório ( ) Medo ( ) Manter privacidade do paciente ( ) Risco de infecção ( ) Manter menor número de pessoas na SO ( ) Risco de lesão ( ) Auxiliar o anestesista durante a entubação e a reversão anestésica ( ) Risco de quedas ( ) Medidas preventivas para queda ( ) Risco de lesão por posicionamento perioperatório ( ) Medidas preventivas da hipotermia (cobertor, manta térmica, fluidos aquecidos, aumento da temperatura) ( ) Risco de sangramento ( ) Observar sinais de hipoxemia ( ) Risco de aspiração ( ) Utilizar técnica asséptica durante os procedimentos ( ) Aspirar secreções ( ) Usar coxins ( ) Posicionar o paciente adequadamente na mesa cirúrgica ( ) Certificar-se quanto a esterilização do material antes de abrir ( ) Certificar-se quanto a mudança de coloração dos IQ ( ) Realizar transferência do paciente da maca para mesa cirúrgica ou vice versa sem puxar ou empurrar EVOLUÇÃO DO PACIENTE NOME: PRONTUÁRIO: LEITO: DATA EVOLUÇÃO DO PACIENTE PÓS-OPERATORIO IMEDIATO NA SRPA Data: Hora: Leito: Pós-Operatorio Tipo de Anestesia: Dispositivos em uso ( ) Cateter de O2 ( ) MV % ( ) Ventilação Mecânica ( )Traqueostomia ( ) SNG ( ) SNE ( ) Sonda Vesical Drenos ( ) Sucção ( ) Tórax ( ) Penrose ( ) Abdominal ( ) Pizzer ( ) Kher ( ) Blake Outros Hidratação Venosa: ( ) Periférica ( ) Central Incisão Cirúrgica: ( ) Limpa ( ) Suja ( ) Seca ( ) Úmida TEMPO 0’ 15’ 30 45’ 60’ 90’ 120’ SSVV T (0C) P (bpm) FR (rpm) SATO2 (%) PA (mmHg) PAI (mmHg) ÍNDICE DE ALDRETE-KROULIK TEMPO 0’ 30’ 60’ 120’ 180’ Respiração Circulação SATO2 Atividade muscular. Consciência I. A. K. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM ( ) Ansiedade ( ) Proporcionar tranquilidade e conforto ( ) Hipotermia ( ) Explicar sobre o pós-operatório ( ) Medo ( ) Manter privacidade do paciente ( ) Dor Aguda ( ) Permanecer com o paciente e identificar suas necessidades ( ) Integridade da Pele Prejudicada ( ) Avaliar nível de consciência e orientação do paciente ( ) Mobilidade Física Prejudicada ( ) Posicionar o paciente confortavelmente ( ) Náuseas ( ) Avaliar nível e sinais de dor ( ) Padrão Respiratório Ineficaz ( ) Administrar medicamentos conforme prescrição (analgésicos e antieméticos) ( ) Confusão Aguda ( ) Lateralizar a cabeça do paciente ( ) Comprometimento da eliminação urinária ( ) Manter em decúbito elevado 45o ( ) Perfusão Periférica Ineficaz ( ) Avaliar ferida e curativo cirúrgico ( ) Risco de Infecção ( ) Monitorizar SSVV ( ) Risco de Lesão ( ) Monitorar volume do débito pelo dreno e sondas ( ) Risco de Quedas ( ) Medidas preventivas para queda ( ) Risco de Desequilíbrio no volume de líquidos ( ) Medidas preventivas da hipotermia (cobertor, manta térmica, fluidos aquecidos) ( ) Risco de Sangramento ( ) Observar sinais de hipoxemia ( ) Risco de Aspiração ( ) Utilizar técnica asséptica durante os procedimentos ( ) Aspirar secreções se necessário EVOLUÇÃO DO PACIENTE NOME: PRONTUÁRIO: LEITO: DATA EVOLUÇÃO DO PACIENTE PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO NA CLÍNICA CIRÚRGICA Data: Hora: Leito: Nome: Pós-Operatorio: Tipo de Anestesia: Nível de Consciência: ( ) Acordado ( ) Sonolento ( ) Calmo ( ) Agitado ( ) Consciente ( ) Orientado Queixas: ( ) Dor ( ) Êmese ( ) Naúseas ( ) Dispnéia ( ) Tonturas ( ) Retenção Urinária ( ) Outras:
Compartilhar