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1
ATIVIDADE INDIVIDUAL
Matriz de atividade individual
Disciplina: CORPORATE FINANCE Módulo: 2
Aluno: vds Turma: 0721-1_2
Tarefa:
Nesta atividade, serão calculados o custo de capital e realizaremos as projeções dos
fluxos de caixa de um projeto de investimento em dois cenários, de modo a verificar a
viabilidade da implantação de uma loja que pretende atuar no varejo de comércio de
roupas. Com objetivo é compreender o contexto e identificar as variáveis necessárias
para estruturar e projetar o resultado e o fluxo de caixa de um projeto de investimento
bem como aplicar os conceitos relacionados a corporate finance ao processo decisório
de avaliação de um projeto de investimento.
Amanda trabalha na área jurídica de uma empresa privada e, há tempos, tem o desejo
de empreender. O seu grande sonho é construir uma rede de lojas cujas franquias
vendam roupas femininas e para tal necessita de um desenvolvimento e análise de
viabilidade de projetos para tal investimento, bem como elaboração das projeções dos
resultados e fluxos de caixas projetados para sua primeira loja em um shopping da
cidade.
Custo de capital próprio e custo médio ponderado de capital
Segundo Martelanc et al. (2012, p. 129), o custo de capital de um investimento “é a
taxa de retorno mínima necessária para atrair capital para um investimento, seja este
interno, como a aquisição de uma nova máquina, ou externo, como a aquisição de
empresas”.
Em relação ao projeto em questão, esta será a taxa de retorno que poderá justificar
aos acionistas assumirem os riscos de efetuar um investimento na rede de lojas de
roupas femininas. Portanto para calcular a TMA temos os seguintes racional:
2
Ke = Rf + β x (Rm – Rf )
KE=3,40+1,2 (11,40-3,40) = 13%
Sendo Rf a taxa de juros livre de risco, equivalente à renda fixa= 3,40% - onde a
rentabilidade oferecida pelos títulos do tesouro direto e Rm de 11,40% sendo esse o
retorno médio de uma carteira de mercado ambos percentuais dados pelo enuncioado
da atividade temos que o β é o coeficiente beta, que expressa o risco sistêmico em
relação ao mercado, a qual temos β = 1+0,2=1,2, indicando que o prêmio dado pelo
risco da empresa, ou seja, a rentabilidade adicional por assumir o risco de investir na
empresa que é de 20%, contudo temos que a TMA é igual a 13%, ou seja o
investimento demostra a capacidade de retorno aos acionais somente se o retorno
sobre o capital próprio for superior ao custo de capital de 13%a.a.
Já para calcular a taxa de capital próprio e o custo médio ponderado de capital temos
o CMPC usado como taxa mínima de atratividade geral para um dado investimento a
ser realizado, nesse caso conhecendo os custos de capitais próprios, custos de
capitais de terceiros e o volume de recurso do ativo, será possível calcular o CMPC e
saber o quanto o investimento será capaz de gerar de retorno sobre o capital aplicado,
assim temos:
CMPC = {Ke x %PL} + {K3o x %P}
CMPC=9,64%
Onde:
 Ke é o custo do capital próprio. É a taxa que expressa o risco do capital próprio. Ke = Rf + β x
(Rm – Rf )=13%a.a
 %PL é a participação do capital próprio inserido no capital total da empresa. 47,5%
 K3o é o custo do capital de terceiros. É a taxa de juros da dívida descontado o benefício fiscal=
K3o = i x (1 – IR) = 10%*(1-0,34) = 6,60%
3
 %P é a participação do capital de terceiros inserido no capital total da empresa. 52,5%
Considerando o cenário descrito, a taxa de desconto a ser utilizada para os descontos
dos fluxos de caixa do referido projeto de investimento será de 9,64% ao ano, o que
justificará assumir os riscos, considerando a proporção de capital próprio e de
terceiros investidos.
Projeção dos resultados e dos fluxos de caixa livres da empresa e do acionista
Ao calcularmos os fluxos de caixas livres da empresa anualmente temos para o
primeiro ano o saldo de R$ 121.468 resultante das receitas após os pagamentos de
todas as despesas operacionais e financeiras e seus reflexos, sendo registrados
crescimento anualmente até o ano 10 onde o fluxo de caixa da empresa prevê
fechamento de R$ 1.006.331 no cenário um e no cenário dois. Temos que no último
ano o fluxo de caixa livre da empresa prevê redução de 43,22% fechando o último
FCLE em R$ 571.381.
Ao calcularmos o fluxo de caixa livre dos acionistas (FCLA) temos que no primeiro
ano o resultado é de R$ 11.818 para o cenário 1 e R$ 133.116,00 no cenário 2
fechando em o projeto no último ano em R$ 1.006331 e R$ 571.381. O FCLA
indicará anualmente o volume de recursos que a empresa poderá distribuir para os
seus acionistas, caso a tomada de decisão da empresa sejadistribuir valores
menores do que o representado no FCLA, poderá reservar recursos para o aumento
da liquidez em detrimento da rentabilidade ou poderá formar capital para novos
investimentos, ao contrário, a empresa decidindo distribuir valores maiores do que os
apurados pelo FCLA, possível que registre maior endividamento.
O detalhamento dos cálculos do FCLE e FCLA estão como anexo na planilha de excel,
indicando os dois cenários propostos comentados acima.
4
Cenário 1- proposto
Cenário 2- redução das vendas em 20% em função da alteração da condição de
recebimento.
5
Análise de viabibilidade
VPL
Considerando para fins de cálculo o Fluxo de caixa livre da empresa temos que o VPL é de
R$ 1.414.409,87 positivo, já o valor presente líquido com base no fluxo de caixa livre dos
acionistas temos o valor positivo de R$ 1.135.633,29 evidenciando o ganho adicional sobre o
valor investido.
No cenário 2 proposto para alteração da forma de recebimentos dos clientes onde projeta-se
a redução de 20% nas receitas, temos que no fluxo de caixa livre da empresa o VPL será de
R$ 709.903,67 positivo, já o valor presente líquido com base no fluxo de caixa livre dos
acionistas temos o valor positivo de R$ 564.330,51. Em ambos os cenários podemos
pressumir que a rentabilidade média do projeto é superior à taxa mínima de atratividade e que
o projeto é viável.
A base de cálculos dos VPLs nos dois cenários está no anexo dois da atividade em formato
excel.
TIR
Considerando a taxa interna de retorno (TIR) a taxa média de retorno, período após período,
que o fluxo de caixa oferece, em toda a vida útil do projeto, temos a TIR para o fluxo de caixa
livre da empresa de 30,82% e para o fluxo de caixa livre dos acionistas de 43,46%. No cenário
dois as TIR são de 23,02% para o fluxo de caixa livre da empresa e para o fluxo de caixa livre
dos acionistas de 33,09%. Contudo sendo as TIRs maiores que a TMA, conclui-se que os
fluxos de caixas em análise oferecem uma rentabilidade média, maior do que a rentabilidade
média exigida pelo investidores, quando avaliado período a período, em toda a vida útil do
projeto. Desse modo, podemos afirmar que o projeto é considerado viável.
Os cálculos da TIR nos fluxos de caixas Livre da empres (FCLE) e Fuxo de caixa Livre dos
acionistas (FCLA) estão detalhados no documento em anexo em formato excel.
Payback simples
6
No fluxo de caixa livre da empresa temos para cenário um o payback simples de 41 meses,
já para o cenário dois o payback simples é de 48 meses, porém ao avaliar o payback do fluxo
de caixa dos acionistas 33 meses para cenário um e 40 meses para o cenário dois. Todos os
payback menores ou igual ao prazo máximo estipulado para payback. Isso pode indicar que
o projeto dará o retorno dentro do prazo esperado pelos acionistas, porém sendo o payback
simples o índice de retorno a partir de uma perspectiva ampla, para melhor precisão
calculamos o Payback descontado para os dois cenários no tópico a seguir considerando
então o custo do capital.
Cenário 1 Cenário 2
Payback descontado
Com objetivo de obter uma análise mais realista a respeito do retorno de um investimento,
calculamos os payback para o FCLE e FCLA, com isso temos para cenário um o payback
simples de 50 meses no FCLE, já para o cenário dois o payback simples é de 62 meses. Ao
avaliar o payback do fluxo de caixa dos acionistas41 meses para cenário um e 53 meses
para o cenário dois. Sendo o prazo máximo estipulado para o payback de 48meses temos
que somente o FCLA do cenário um atende as expectativas dos acionistas. Os demais os
investimestos são pagos em um prazo superior ao esperado no escopo do projeto.
Cenário 1 Cenário 2
7
Conclusão da análise
Com base no VPL tanto para o cenário 1 quanto para o cenário 2, podemos pressumir que o
projeto é viável, sendo que a taxa de retorno para os dois fluxos de caixas FCLE e FCLA são
maiores que a TMA para os dois cenários avaliados. Ao considerarmos o Payback descontado
o projeto terá retorno após 50 meses no FCLE e 41 meses ao avaliarmos o FCLA, porém ainda
que os prazos sejam superiores ao prazo máximo esperado pelos acionistas o projeto não se
tornaria inviável.
No cenário dois, considerando a hipótese de 100% das vendas serem parceladas em três
vezes no cartão de crédito sem juros, temos os VPLS positivos nos dois fluxos de caixas o
que indica que o projeto é viável, mas devido a redução de 20% no faturamento, em razão
da diminuição do prazo médio concedido aos clientes, o VPL sofre impactos com redução
expressivas quando comparado ao cenário 1, porém os VPLs ainda permanencem positivos
indicando que a estratégica de contas a receber não comprometerá a viabilidade do projeto.
Tal estratégica impacta de forma negativa também os paybacks onde os prazos de retorno
dos investimentos nos dois fluxos de caixas (FCLA e FLCE), sendo os payback maiores que
o prazo máximo estipulado pelos acionistas (48 meses), sendo que para o cenário 1 estaria
dentro das expectativas dos acionistas. Contudo conclui que se os acionistas estiverem de
acordo em rever o prazo estipulado para pagamento do investimento o projeto será viável,
pagando taxas superiores a TMA nas suas situações propostas.
Referências bibliográficas
BORDEAUX-RÊGO, RICARDO-Viabilidade econômico-financeira de projetos -4.ed.– Rio de Janeiro : Ed. FGV,
2013.
COSTA, LUIZ GUILHERME TINOCO ABOIM- Análise econômico-financeira / Luiz Guilherme Aboim Costa,
Myrian Layr Monteiro Pereira Lund. – Rio de Janeiro: FGV Editora, 2018
MARTELANC, R.; PASIN, R.; PEREIRA, F. Avaliação de empresas. São Paulo: Pearson, 2012

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