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Exame de Nariz, Seios da Face e Pavilhão Auricular

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Por Lara Pessoa 2° Período - Habilidades Clínicas
Inspeção
-> Analisa-se a pirâmide nasal, para detectar dismorfias,
distúrbios de desenvolvimento e desvios; sinais sugestivos
de processos infecciosos: hiperemia (aumento do volume
sanguíneo), edema e abaulamento; presença de traço sobre
o dorso nasal denominado “saudação alérgica” que pode
estar presente em pacientes com rinite.
-> Durante a inspeção, pode-se observar a fáceis
característica do respirador bucal (ausência de vedamento
labial, encurtamento de lábio superior, eversão de lábio
inferior, narinas estreitas, olheiras evidentes)
Rinoscopia Anterior
-> O exame das cavidades nasais é realizado com iluminação
obtida por uma fonte de luz externa. Com um espéculo
nasal apropriado e de tamanho adequado para cada paciente,
promove-se a lateralização da asa do nasal para permitir
melhor visão do interior da cavidade nasal.
-> Observar: inferiormente, o assoalho da cavidade nasal e
se há secreções ou lesões; lateralmente, a cabeça da concha
inferior (coloração da mucosa, hipertrofia, degenerações
polipoides), cabeça da concha média e meato médio (local
em que ocorre drenagem das secreções provenientes dos
seios frontal, maxilar e etmoidal anterior); medialmente,
septo nasal (deformidades, perfurações, ulcerações e
abaulamentos).
Teste de permeabilidade nasal
-> Deve ser ocluída uma narina pedindo para o paciente
inspirar, após oclui-se a outra narina. Avalia a entrada e
saída do ar pelas narinas.
Por Lara Pessoa 2° Período - Habilidades Clínicas
-> Os seios da face são bolsas de ar em que o ele entra e sai
por orifícios que estão conectados com as cavidades nasais.
Essas fossas nasais desempenham papel na fonação, deixa o
crânio mais leve e participa na comunicação entre regiões.
São eles: Seio frontal, Seio maxilar, Seio esfenoidal e Seio
etmoidal
Palpação
-> Deve ser realizada de baixo para cima e pode ser um
indicativo de sinusite (Inflamação dos seios paranasais).
Para a palpação do seio maxilar e frontal utiliza-se o dedo
polegar. Já no seio etmoidal usa-se o dedo mindinho.
-> Também conhecido como orelha externa, equivale a uma
das 3 partes do aparelho auditivo. O pavilhão é constituído
por um esqueleto fibrocartilaginoso com uma face interna
e outra externa. Além disso, o pavilhão auricular também
compreende o meato acústico externo, que serve como um
canal da concha até a membrana do tímpano. Essas duas
estruturas associadas possuem a função de coleta e
encaminhamento das ondas sonoras para a orelha interna.
-> O pavilhão do nosso ouvido é constituído de cartilagem
revestida de pele e apresenta uma forma ovalada que se
afunila em direção ao conduto auditivo.
-> Na implantação baixa das orelhas elas são posicionadas
abaixo de onde as orelhas tipicamente estão posicionadas na
cabeça. Na implantação baixa das orelhas, a parte superior do
pavilhão está posicionada abaixo da linha horizontal que
conecta os cantos externos dos olhos.
-> Dermatoses próprias do pavilhão auricular:
-> Malformações congênitas: Existem muitas
anormalidades congênitas envolvendo o ouvido,
resultado de um mau desenvolvimento do primeiro e
segundo arcos branguiais. Dentre elas exemplificamos:
A) Macrotia: aumento do pavilhão auricular;
B) Microtia: diminuição do pavilhão auricular, geralmente
associada a malfor mações da face;
C) Anotia: ausência de pavilhão au ricular, sendo uma
situação rara;
D) Melotia: pavilhão auricular situado na posição
transversal e bem mais anterior;
E) Anomalias no relevo do pavilhão auricular: são
numerosas e hereditárias;
F) Anomalias do lóbulo: ausência de lóbulo, hipertrofia ou
mesmo bilobulações podem ocorrer;
G) Aderências do pavilhão auricular: situação na qual a
pele do segmento supe rior do pavilhão auricular
Por Lara Pessoa 2° Período - Habilidades Clínicas
continua-se com a do couro cabeludo causando a ausência
do sulco retroauricular;
H) Orelhas em abano: situação na qual o sulco retroauricu
lar é muito profun do proporcionando a projeção do
pavilhão auricular em direção anterior, sendo que,
geralmente o pavilhão é bem formado;
I) Apêndices auriculares: caracteriza-se por um
lóbulo de tecido cartilaginoso descoberto de pele, único ou
múltiplo, de localização mais freqüente na região ante rior
ao trago e ramo ascendente da hélice, em decorrência de
um crescimento exces sivo do ramo mandibular ou hióide;
j) Divertículos, cistos e fistulas congê nitas: um defeito no
desenvolvimento da primeira fenda branquial determina a
for mação de divertículos em fundo cego, as sim como,
pequenos cistos epiteliais que se abrem através de uma
fístula, geralmente próxima à raiz da hélice.
-> Pseudo cisto da aurícula: caracteriza-se por uma lesão
cística firme e endurecida no pavilhão auricular,
geralmente pós trau matismos, ocorrendo, freqüentemente,
em lutadores. A drenagem proporciona a saída de um
líquido espesso e viscoso.
-> Ceruminoma: também denominado de adenoma de
glândulas ceruminosas, é um tumor benigno pouco
comum, próprio do meato acústico externo. Manifesta-se
como vegetações com mínima uu nenhu ma infiltração,
que, crescendo, ocluem o meato acústico externo ou
exteriorizam-se. É constituído por estruturas glandulares
revestidas por epitélio prismático pseudo- estratificado,
com transformação apócrina, assemelhando-se às células
dos oncocito mas da glândula salivar. Em algumas áreas
podem ser encontrados cordões celulares pouco
diferenciados ou com metaplasia epidermóide, sugerindo
uni falso diagnós tico de malignidade.
-> Seroma: consiste em um acúmulo de liquido seroso, de
tamanho variado, poden do ocorrer precocemente após um
ato ci rúrgico, sendo, porém, uma situação rara nos dias
atuais. Após a sua instalação, tor na-se necessária a
drenagem para a resolu ção do processo, sendo que a
profilaxia para tal condição consiste na confecção de um
curativo compressivo no pós operató rio imediato. A
permanência desse líquido ocasiona a formação de um
tumor benig no produtor de serum.
-> Otite externa maligna: é uma otite externa grave,
causada pela Pseudomonas aeruginosa, de caráter invasivo,
que se ini cia no conduto auditivo externo podendo atingir
a região parotídea, mastóidea, ouvi do médio e base do
crânio, manifestando-se por otorréia purulenta, otalgia
rebelde, prurido, hipoacusia, osteíte do meato acús tico
externo, podendo evoluir para parali sia facial periférica.
Ocorre, geralmente, em imunodeprimidos
-> Pericondrite: é uma infecção do pe ricôndrio do
pavilhão auricular causada por flora mista de cocos
Gram-positivos e Pseudomonas aeruginosa, através de
solu ções de continuidade da pele ou por disse minação de
infecções adjacentes ao pavilhão auricular. Manifesta-se
por dor local intensa, edema, hiperemia, espessamento do
pavilhão e supuração com drenagem de fragmentos de
cartilagem necrosada, resultando, em últi ma análise, em
seqüelas deformantes, como a "orelha em couve-flor";
desenvolve-se um edema generalizado do pavilhão com
formação de abscesso subpericondrial, podendo evoluir para
necrose isquêmica da cartilagem e a temível deformidade
estética conhecida como "orelha em couve flor". (piercing)
-> Hematoma da orelha: é uma coleção
serossangüinolenta localizada entre o pericôndrio e a
cartilagem do pavilhão auri cular, geralmente de origem
traumática, de localização frequente na porção superior cia
face externa do pavilhão auricular em virtu de de ser uma
área mais exposta ao trauma e por estar o pericôndrio
frouxamente unido à cartilagem nesse local. O hematoma
pode infectar-se originando uma pericondrite,
acar retando retrações do pavilhão auricular que, quando
extensas, podem chegar ao ponto de transformá-lo num
coto pregueado e disfor me, tipo couve-flor
-> Otite externa difusa: é um processo inflamatório da
derme e epiderme do meato acústico externo, ocasionado
por soluções de continuidade da pele em con seqüência de
traumatismos, queimaduras, corpos estranhos, retenção de
água no meato acústico externo, entre outros.
Cli nicamente se manifesta por dor local exa cerbada com a
mastigação, hipoacusia,pele do conduto auditivo externo
edema-ciada, hiperemiada, dolorosa à compres são, podendo
a infiltração ser tão intensa a ponto de obliterar
totalmente o conduto. A flora microbiana é representada,
principal mente por estafilococos, estreptococos, proteus,
aspergilos e bacilo piociânico (Pseudornonas aeruginosa)
-> Congelamento do pavilhão auricular: o pavilhão
auricular pode sofrer queimadu ras de primeiro, segundo ou
terceiro graus pela ação cio frio, ocorrendo, inicialmente,
palidez, com anestesia e posterior formação de vesículas até
necrose da pele ou da pele e cartilagem. Podem ocorrer
infecções secun dárias nessas queimaduras que
Por Lara Pessoa 2° Período - Habilidades Clínicas
eventualmen te levam a pericondrites com posterior
defor midades no pavilhão auricular
-> Dermatite eczematóide infecciosa: exprime uma
reação de hipersensibilidade alérgica da pele do meato
acústico exter no e ou do pavilhão auricular geralmente em
conseqüência a alergenos alimentares, medicamentosos,
microbianos e cosméti cos. Na fase aguda, a pele se torna
eritema tosa, tumefeita, com posterior vesiculação, seguida
de exsudação serosa citrina, dolo rosa e pruriginosa. Em sua
fase crônica, o eczema geralmente é seco, com pele atrófica
e brilhante, com áreas descamativas. Quan do há infecção
secundária, ocorre a instala ção de um exsudato purulento
-> Condrodermatite nodular crônica da orelha:
caracteriza-se por apresentar uma lesão nodular
endurecida, circunscrita por halo eritematoso, dolorosa,
aderida à pele e à cartilagem, podendo ulcerar-se,
origi nando a saída de pequena quantidade de pus com
evolução para crosta. Ocorre mais freqüentemente no
homem, em geral após os 40 anos, localizando-se,
principalmen te, na hélice. Ocorre a degeneração da
car tilagem auricular devido ao processo infla matório, que,
nos casos mais graves, origi na pseudocistos
-> Hipertricose da orelha: consiste no acúmulo
localizado de pêlos no pavilhão auricular. É de caráter
familiar.
Inspeção e Palpação
-> Inspecione o pavilhão auricular e os tecidos adjacentes,
em busca de deformidades, nódulos ou lesões cutâneas.
-> Se o paciente referir otalgia, secreção ou inflamação das
orelhas, desloque o pavilhão auricular para cima e para
baixo, comprima o trago e pressione com firmeza a região
localizada logo atrás da orelha externa.
-> A movimentação do pavilhão auricular e do trago
(“tracionamento”) provoca dor na otite externa aguda
(inflamação do meato acústico), porém não na otite média
(inflamação da orelha média). Dor à palpação da região
situada atrás da orelha ocorre na otite média.
-> Consiste em uma técnica para examinação do meato
acústico externo e da membrana do tímpano. Deve ser
realizada por intermédio do espéculo auricular, e se
necessário realizar previamente uma limpeza do meato
acústico externo. Para começar deve puxar levemente a
orelha do paciente para cima e para trás, como forma de
visualização da membrana timpânica
-> É o exame do conduto auditivo, realizado com o
otoscópio, observando-se o estado da pele que o reveste, dos
pelos da sua porção inicial, a presença ou não de detritos
ceruminosos ou descamação. No fundo do conduto
encontra-se a membrana timpânica com leve concavidade,
de cor perolada e brilhante, fixa ao cabo do martelo. A
membrana timpânica deve ser avaliada com relação a sua
integridade, aspecto, cor, forma e contorno. Se a
membrana estiver perfurada, devem-se analisar
características da lesão e estruturas da orelha média

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