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LINGUÍSTICA APLICADA AO ENSINO DA LÍNGUA INGLESA UN3

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- -1
LINGUÍSTICA APLICADA AO ENSINO DA 
LÍNGUA INGLESA
CAPÍTULO 3 – EXISTE UM MÉTODO IDEAL 
PARA O ENSINO DE LÍNGUAS?
Alessandra da Silva Felix
- -2
Introdução
Este capítulo tem como foco abordar a aprendizagem de língua estrangeira, apresentando suas teorias, seus
conceitos e seus métodos, a fim de esclarecer as dúvidas sobre o assunto. Assim, reflita: por que é importante é
importante conhecer as bases das teorias de aprendizagem? Qual é o objetivo de conhecer conceitos como
“aprendizagem”? Há necessidade de saber a diferença entre os métodos de aprendizagem?
Essas três perguntas serão respondidas ao longo deste capítulo. Ao analisarmos cada bloco de informação,
veremos os pontos principais e como cada teoria, conceito e método segue um fluxo de raciocínio e de orientação
aos envolvidos no processo de ensino-aprendizagem.
Entender se há um método ideal para o ensino de línguas vai auxiliar você a fazer escolhas mais adequadas à sua
necessidade como aluno de língua estrangeira. Veremos, brevemente, os estudos feitos que levaram ao ensino de
língua estrangeira.
Você conhecerá, portanto, um pouco da base para o ensino de língua estrangeira atualmente utilizado nas salas
de aulas, não só do Brasil, como no mundo. Com base nas informações aqui adquiridas, você terá condições, ao
final, de responder à pergunta central do nosso estudo: “Existe um método ideal para ensino de línguas?”
Acompanhe com atenção e aproveite o conhecimento aqui apresentado!
3.1 Teorias de aprendizagem
O processo de aprendizagem ganha vida quando temos em nossas mãos teorias que nos auxiliam no ensino de
línguas estrangeiras. Compreender como a aprendizagem se realizava foi uma das preocupações de muitos
estudiosos, especialmente a partir do século XIX, início da formação das principais teorias sobre aprendizagem.
Os estudos voltados para esse assunto se preocupavam, primeiramente, em analisar o comportamento, e alguns
ramos seguiram o caminho que levava à aquisição da linguagem.
Abordaremos, neste tópico, algumas das teorias que mais se destacam dentro dos estudos sobre aprendizagem.
Vamos lá?
3.1.1 Definição: teoria
Pesquisas foram feitas e teorias formuladas para explicar fatos sobre a mente humana que, a princípio, pareciam
inexplicáveis. Conceitos foram surgindo para dar um norte a todos que queriam entender como nossa mente
funcionava e funciona. Nenhuma teoria, contudo, virou um fato possível de ser comprovado empiricamente,
afirmando que a prática, seguindo determinada teoria, se realizaria perfeitamente, como se observa nas Ciências
Exatas.
A verdade é que quando o assunto é o ser humano, somos um grande mistério, especialmente em relação à
mente. As teorias formuladas para entender como ela funciona são guias para caminhos diversos que podem
explicar o processo de aprendizagem de algumas pessoas, mas não de todas, ou podem explicar partes do
processo de aprendizagem que ocorrem em alguns indivíduos, no entanto, não conseguem determinar um
caminho completo, específico e eficaz sobre esse assunto. É por isso que muitas teorias foram e têm sido
formuladas para dar conta do que acontece na nossa mente; mas, como foi dito, são teorias e não fatos.
Perceba: toda teoria é oriunda de uma visão e, como toda teoria, precisa ser debatida, questionada e analisada,
porque elas foram, são e serão importantes para a formação de conceitos e compreensões sobre o assunto
discutido. Várias correntes de pensamentos geraram modelos ligados à natureza educacional, tais como o
empirismo e o inatismo.
Tendo em mente esses pressupostos, vamos conhecer as ideias principais de cada corrente. Clique nas abas
abaixo.
- -3
Empirismo
O vê a mente humana como uma tábula rasa, na qual serão gravadas as ideias. empirismo
Inatismo
Já o teoriza que a herança genética determina a maioria dos traços característicos do indivíduo, físicosinatismo
ou psicológicos, já estão predeterminadas no sujeito. Por exemplo, “Chomsky acredita que já nascemos com
todas as estruturas gramaticais da linguagem” (UCHÔA, 2014, p. 3).
Essas bases teóricas foram importantes para o surgimento das teorias de aprendizagem da atualidade.
3.1.2 As principais teorias de aprendizagem da atualidade
Temos cinco teorias mais influentes dentro dos estudos sobre aprendizagem. A primeira é conhecida como 
, que é subdividido em e . O behaviorismo metodológico foi teorizado porbehaviorismo metodológico radical
John B. Watson (1878-1958), inspirado em Ivan Pavlov (1849-1936), que publicou um artigo sobre o fenômeno
de reflexo condicionado. Essa vertente tem um “caráter empirista”, pois entendia que “todo o ser humano
aprendia tudo a partir do ambiente” (OSTERMANN; CAVALCANTI, 2011, p. 13), além de um “caráter
determinista”, porque acredita que o comportamento é previsível, tendo como “teoria baseada em estímulo-
resposta” (OSTERMANN; CAVALCANTI, 2011, p. 13).
Já o behaviorismo radical foi teorizado por Burrhus Frederic Skinner (1904-1990), que entendia que os
processos mentais são de “natureza física, material, portanto, mensuráveis” (OSTERMANN; CAVALCANTI, 2011,
p. 14). Saiba que as postulações de Skinner são até hoje influentes no âmbito educacional.
A segunda teoria de aprendizagem é o , que “enfatiza o processo de cognição, através do qual acognitivismo
pessoa atribui significados à realidade em que se encontra” (OSTERMANN; CAVALCANTI, 2011, p. 31). A teoria
cognitivista, de modo geral, tem a preocupação em conhecer o “processo de compreensão, transformação,
armazenamento e uso da informação envolvido na cognição e procura regularidades nesse processo mental”.
Os autores que abriram esse tipo de reflexão foram Jerome Bruner (1915-2016) e David Ausubel (1918-2008),
além de Jean Piaget (1896-1980). Bruner acreditava que “o que é relevante em uma matéria de ensino é sua
estrutura, suas ideias e relações fundamentais”. Dessa forma, o conteúdo a ser ensinado teria uma estrutura que
a criança conseguiria visualizar. Esse teórico apresenta o método de descoberta, que “consiste de conteúdos de
ensino percebidos pelo aprendiz em termos de problemas, relações e lacunas que ele deve preencher, a fim de
que a aprendizagem seja considerada significante e relevante” (OSTERMANN; CAVALCANTI, 2011, p. 32).
Para Ausubel, o importante era a aprendizagem significativa, que consiste em “um processo através do qual uma
nova informação se relaciona de maneira não arbitrária e substantiva a um aspecto relevante da estrutura
cognitiva do indivíduo”, ou seja, “a aprendizagem significativa ocorre quando a nova informação “ancora-se” em
conceitos relevantes pré-existentes na estrutura cognitiva” (OSTERMANN; CAVALCANTI, 2011, p. 34). Ausubel
entendia que o armazenamento humano de informação é superorganizado. Ele postulou também que, na
aprendizagem mecânica, a informação nova é “armazenada de maneira arbitrária e literal, não interagindo com
aquela já existente na estrutura cognitiva e pouco ou nada contribuindo para sua elaboração e diferenciação”
VOCÊ QUER LER?
Sobre a história da educação no Brasil, confira o livro “Educação Brasileira: 500 anos de
História 1500-2000”, em que Arnaldo Niskier (1995) aborda os momentos da nossa pedagogia,
seus mitos, seus problemas e as possíveis soluções.
- -4
aquela já existente na estrutura cognitiva e pouco ou nada contribuindo para sua elaboração e diferenciação”
(OSTERMANN; CAVALCANTI, 2011, p. 35). As teorias formuladas por Bruner e Ausubel estão no campo da
aprendizagem, voltado à compreensão da mente humana.
Confira, no vídeo a seguir, alguns métodos existentes para o ensino de línguas, especialmente aqueles mais
recentes em formato de aplicativo para ou .desktop mobile
https://cdnapisec.kaltura.com/p/1972831/sp/197283100/embedIframeJs/uiconf_id/30443981/partner_id
/1972831?iframeembed=true&playerId=kaltura_player_1549891012&entry_id=1_w1wg8oxq
Já teoria defendida por Jean Piaget, pesquisador que abriu os estudos construtivistas, não está diretamente
ligada à teoria da aprendizagem, mas se preocupa com o desenvolvimento da mente. Piagetdistinguiu quatro
fases da cognição: sensório-motor; pré-operacional; operacional-concreto; e operacional-formal. De acordo com
sua teoria, a criança “constrói esquemas de assimilação mentais para abordar a realidade” (OSTERMANN;
CAVALCANTI, 2011, p. 33). É o que ele chama de assimilação e acomodação, isto é, “quando a mente assimila, ela
incorpora a realidade a seus esquemas de ação, impondo-se ao meio”, mas quando acontece de a mente não
conseguir assimilar, ela desiste e se modifica, então ocorre a acomodação, que provoca a “construção de novos
esquemas de assimilação, promovendo, com isso, o desenvolvimento cognitivo” (OSTERMANN; CAVALCANTI,
2011, p. 33).
Na visão humanista do , temos os teóricos Carl Rogers (1902-1987) e George Kelly (1905-1967). Ocognitivismo
foco dessa visão não é comportamental, mas subjetiva. Na abordagem de Rogers, o ponto focal é o crescimento
pessoal do aluno, “desenvolvimento de pessoas ‘plenamente atuantes’”, sendo o ser humano educado aquele que
aprendeu a aprender, “que percebe que nenhum conhecimento é seguro e que só o processo de buscar
conhecimento dá alguma base para segurança” (OSTERMANN; CAVALCANTI, 2011, p. 37). Já na abordagem de
Kelly, “a construção da realidade é subjetiva, pessoal, ativa, criativa, racional e emocional”, ou seja, “as pessoas,
assim como os cientistas, criam modelos pessoais que não representam o mundo tal como ele é, mas são
realidades construídas que não são baseadas em verdades absolutas” (OSTERMANN; CAVALCANTI, 2011, p. 38-
39). Para isso ter algum tipo de êxito, é imprescindível que o conhecimento formal apresentado ao estudante
seja identificado como “hipotético e passível de reconstrução e avaliação por parte do aluno” (OSTERMANN;
CAVALCANTI, 2011, p. 39).
Ainda dentro da visão cognitiva clássica, podemos apresentar também a abordagem sociocultural, que tem o seu
maior expoente Lev Semenovitch Vygotsky (1896-1934). Em sua teoria, Vygotsky entende que “o
desenvolvimento humano está definido pela interiorização dos instrumentos e signos; pela conversão dos
sistemas de regulação externa em meios de autorregulação”, ou seja, “através da atividade é que os processos
psicológicos superiores são desenvolvidos” (OSTERMANN; CAVALCANTI, 2011, p. 41-42). O conceito de “zona de
desenvolvimento proximal” é o que mais atrai educadores na compreensão da aprendizagem. Segundo ele, existe
uma classe de “desnível intelectual avançado dentro do qual uma criança, com o auxílio direto ou indireto de um
adulto, pode desempenhar tarefas que ela, sozinha, não faria, por estarem acima do seu nível de
desenvolvimento” (OSTERMANN; CAVALCANTI, 2011, p. 42-43). Em outras palavras: “o ‘bom aprendizado’ é
somente aquele que se adianta ao desenvolvimento”, pois um aprendizado que leva a um patamar de
desenvolvimento já atingido é inútil no sentido global do desenvolvimento infantil. Para ele, o papel do professor
é importante na interação social do aluno (OSTERMANN; CAVALCANTI, 2011, p. 42-43).
A última teoria que abordaremos é o , que tem como estudiosos os canadenses George Siemens econectivismo
Stephen Downes. O conectivismo reconhece as modificações estruturais na sociedade, que tem as ferramentas
tecnológicas, mas que as usa lentamente, principalmente no campo educacional. Esse modelo de aprendizagem
proporciona tarefas e percepções de habilidades dentro da era digital.
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3.1.3 O ensino e as teorias de aprendizagem no Brasil
No Brasil, as teorias de aprendizagem e o ensino se destacam mais na Educação a Distância (EaD). Na educação
presencial, os estudos sobre aprendizagem são vastos e têm sido usados para entender o processo de ensino-
aprendizagem. No entanto, é na EaD que essas abordagens encontram espaço para serem desenvolvidas,
especialmente com os usos das ferramentas tecnológicas e do mundo digital.
As experiências adquiridas com a EaD proporcionam um aprimoramento das teorias que são bases para o
processo de aprendizagem. Nas salas de aulas presenciais, as teorias de aprendizagem continuam sendo
importantes para um melhor desenvolvimento do ensino e do aluno, no entanto, é dentro das salas virtuais, ou
das aulas fora do ambiente escolar, que as teorias são mais experimentadas, e as mídias digitais contribuem
muito para que isso ocorra. Segundo as palavras de Tarouco (2017, p. 21), “[...] o potencial de combinação entre
as diferentes mídias” enriquece a comunicação e compartilha conhecimento.
Nos dias atuais, final da segunda década do século XIX, as hipertecnologias desafiam o campo educacional a
utilizar esses conhecimentos teóricos e tecnológicos para um melhor desenvolvimento do ensino. Essa área é
que mais lentamente se apropria das ferramentas digitais que já são usadas na sociedade.
3.2 Conceitos essenciais de aprendizagem
Quando pensamos em ensino, pensamos em todas as disciplinas escolares que fazem parte dos currículos
educacionais. Cada uma delas tem a sua particularidade, seu modo de promover o processo de aprendizagem
dos alunos. Para isso, são utilizados abordagens, métodos e técnicas que ajudarão esse processo a acontecer da
melhor forma dentro de uma turma heterogênea. Quando falamos de ensino de língua estrangeira, no nosso
caso, língua inglesa, tenha em mente que o conceito acima não é diferente.
Vejamos as definições dos conceitos essenciais de aprendizagem.
3.2.1 Definições: abordagem, método e técnica
A melhor maneira de conhecermos as definições dos conceitos essenciais de aprendizagem é entender como o
dicionário as apresenta. Clique no botão a seguir e veja as definições da palavra abordagem segundo o dicionário
virtual Priberam (ABORDAGEM..., 2013).
Abordagem Segundo o dicionário virtual Priberam, abordagem é “(1) Ato deum barco se acercar a outro, 
VOCÊ SABIA?
A língua inglesa é o idioma mundial dos negócios, da cultura e das ciências. O artigo do Estadão
(2017) defende que a língua inglesa se destaca cada vez mais no mundo e que, por esse motivo,
seu ensino tem crescido no Brasil, mesmo que isso tenha acontecido tardiamente. Saiba mais
em:
<https://educacao.estadao.com.br/blogs/cambridge-english/o-ensino-da-lingua-inglesa-no-
>.brasil/
https://educacao.estadao.com.br/blogs/cambridge-english/o-ensino-da-lingua-inglesa-no-brasil/
https://educacao.estadao.com.br/blogs/cambridge-english/o-ensino-da-lingua-inglesa-no-brasil/
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Abordagem Segundo o dicionário virtual Priberam, abordagem é “(1) Ato deum barco se acercar a outro, 
2) 3) borda a borda (para o alijar, atacar, etc.); ( Assalto aumnavio; ( Abalroação”
(ABORDAGEM..., 2013). 
Abordagem, portanto, está ligada diretamente à palavra “barco”, mas quando analisamos a definição pura da
palavra, percebemos que o seu uso dentro do ambiente educacional não é aleatório. O seu uso para o processo de
ensino-aprendizagem tem ligação com “aproximação”, seja para aliviar o peso (alijar), seja para atacar (ir de
encontro a algo).
No ambiente educacional, ensinar requer abordagens que ora aliviem a carga do aluno, ora vão de encontro ao
seu mundo para desiquilibrar/sacolejar o que ele conhece, produzindo novos conhecimentos. Vendo por esse
último prisma, o conceito vigotskiano da é adequado, pois entende aquizona de desenvolvimento proximal
que o professor provoca o desequilíbrio suficiente para que o aluno se reequilibre, permitindo um novo nível
com o conhecimento novo adquirido. Tendo isso em mente, podemos dizer que dentro do processo de ensino-
aprendizagem, uma abordagem pode não ser o suficiente, já que a abordagem é uma estratégia de aproximação.
Dessa forma, podemos usar várias abordagens de acordo com o objetivo a ser alcançado, a disciplina, o assunto,
a turma, ou o aluno.
Dentro do raciocínio de conhecere entender as definições dos conceitos de aprendizagem, temos a palavra
“método”. Clique no botão para conhecer a definição dessa palavra.
Método
"(1) 2) 3) Ordem pedagógica na educação; ( Tratado elementar; ( Processo racional para
4) 5) chegar adeterminado fim; ( Maneira de proceder; ( Processo racional para chegar ao
6) conhecimento ou demonstração da verdade; ( Obra que contém disposta numa ordem de
7) progressão lógica os principais elementos de uma ciência, de uma arte; ( [Figurado] 
Prudência; ponderação" (MÉTODO..., 2013).
Ao observar essas definições, podemos entender que essa palavra, dentro do contexto educacional, diz respeito a
um meio pelo qual o ensino e a aprendizagem acontecem, ou seja, está ligada a uma organização conceitual e/ou
institucional sobre o processo de ensino-aprendizagem, em que todos os envolvidos seguem o mesmo
procedimento, independente da disciplina, para que o objetivo final seja alcançado.
Tendo isso em mente, podemos compreender o porquê, por exemplo, de as escolas de idiomas terem métodos
diferentes umas das outras para o ensino de língua estrangeira; cada uma segue um procedimento organizado
em princípios pedagógicos, entendendo que é a melhor maneira de seu aluno aprender o idioma escolhido.
Então, conseguimos compreender que para o processo de ensino-aprendizagem acontecer, faz-se necessário a
eleição de um método que definirá o caminho que a escola percorrerá a fim de que seus alunos aprendam.
A última definição que precisamos conhecer sobre os conceitos de aprendizagem é a da palavra “técnica”. Clique
no botão a veja a sua definição.
Técnica
“(1) 2) 3) Parte material deuma arte; ( Conjunto dos processos de uma arte; ( Prática”
(TÉCNICA..., 2013) 
Observando as possíveis definições apresentadas, podemos ver que a palavra em questão está ligada ao uso
prático do método e das abordagens, quando a utilizamos no campo educacional, ou seja, dentro da área
educacional, a técnica proporciona a observação prática do método escolhido por meio das abordagens aplicadas
sobre o ensino de um assunto dentro de uma disciplina. A técnica, dentro da educação, é importante para que o
professor consiga mensurar o nível de conhecimento que o seu aluno conseguiu atingir, podendo, assim, avaliar
seu desenvolvimento educacional.
Exemplos de técnicas utilizadas dentro do campo educacional são: atividades individuais e/ou em grupos;
exercícios; avaliações/provas etc. Podemos entender melhor a ideia que a , o e a abordagem método técnica
têm dentro da educação a partir do esquema abaixo. Observe!
- -7
Figura 1 - Organizar o uso do método, da abordagem e da técnica.
Fonte: Elaborada pela autora, baseada em PRIBERAM, 2013.
Observando o esquema, perceba que o processo de ensino-aprendizagem se dá em um estabelecimento de
ensino (escola), que tem um método de ensino seguido pelo professor. Esse professor emprega diversas
abordagens e que depois aplica a técnica (prática) para mensurar o nível de conhecimento de seu aluno, a fim de
atingir o objetivo da escola que é o desenvolvimento do estudante.
3.3 Métodos de ensino de línguas – Parte I
Segundo Norte, Schlünzen Júnior e Schlünzen (2013), o ensino de línguas estrangeiras remonta a um passado
longínquo. Os primeiros documentos sobre isso datam aproximadamente no ano de 3000 a.C., quando os
acadianos aprenderam a escrita dos sumérios. Era comum que conquistados aprendessem a língua de seus
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acadianos aprenderam a escrita dos sumérios. Era comum que conquistados aprendessem a língua de seus
conquistadores, mas, no caso dos acadianos, foi o contrário, assim como aconteceu com os romanos em relação à
língua grega (NORTE; SCHLÜNZEN JÚNIOR; SCHLÜNZEN, 2013).
Até hoje, as razões para aprendermos uma língua estrangeira são muitas, tais como cultura, economia, política,
diplomacia, turismo etc. Veremos, neste tópico, os métodos utilizados para o ensino de língua estrangeira.
3.3.1 Método tradução e gramática
Também conhecido como método indireto ou tradicional, é explicado de maneira simples por Oliveira (2014,
apud ARCE, 2015, p. 121), que afirma que ainda é usado por muitoso método de tradução e gramática
docentes, no qual “a língua materna serve de intermediária entre a língua-alvo e os alunos na construção dos
sentidos textuais (ênfase na leitura)”. Em outras palavras, para se aprender a língua estrangeira, utiliza-se como
base a língua materna para a compreensão lexical e gramatical, a fim de construir sentidos, em especial nos
textos, na língua estrangeira que se está estudando.
O método tradução e gramática não tem como alvo principal atingir as quatro habilidades (ler, falar, ouvir,
escrever), mas dar ao aluno a capacidade de compreensão dos sentidos que o texto em língua estrangeira
apresenta, focando na tradução e na prática exaustiva de exercícios gramaticais. Segundo Jalil e Procailo (2009,
p. 775), eram usados textos literários e eles “eram considerados de nível superior por contribuírem como o
conhecimento sobre a cultura da língua estrangeira, aqui vista somente com o estudo das artes em geral”. As
autoras ainda afirmam que para promover a consciência das regras gramaticais nos alunos, inúmeras tarefas de
memorização eram feitas “na forma de exercícios estruturalistas de substituição e/ou repetição” (JALIL;
PROCAILO, 2009, p. 776). Por meio desse método, as línguas modernas eram tratadas como se fossem línguas
clássicas para apreciação artística.
Esse tipo de método é mais utilizado hoje no Brasil quando se pretende estudar um idioma com um objetivo
específico, como o inglês instrumental. Trata-se de um processo cujo objetivo é preparar o aluno para provas de
concursos, sejam elas de cargos públicos ou de cursos de pós-graduação .stricto sensu
Esse tipo de método é mais utilizado hoje no Brasil quando se pretende estudar um idioma com um objetivo
específico, como o inglês instrumental. Trata-se de um processo cujo objetivo é preparar o aluno para provas de
concursos, sejam elas de cargos públicos ou de cursos de pós-graduação .stricto sensu
3.3.2 Método direto
Criado no final do século XIX, o chegou ao Brasil no início da década de 1930. Diferentemente dométodo direto
método de tradução e gramática, ou método indireto, o método direto tem o foco principal na comunicação.
Segundo Gomes (2016, p. 115), esse método surgiu de forma totalmente oposta ao da gramática e tradução, pois
era baseado nos “estudos fonéticos, que ocasionaram a criação do IPA ( ) –International Phonetic Alphabet
Alfabeto Fonético Internacional”, que eram “conjuntos de símbolos que representam os sons do inglês”, e que
foram um norte para “os professores que desejavam um método que possibilitasse o desenvolvimento das
VOCÊ QUER LER?
Conheça a história da educação brasileira com a leitura de “História da Educação Brasileira”,
de Paulo Ghiraldelli Jr. (2006), que escreve abordando tanto a pedagogia como a política
educacional, mostrando os movimentos dos partidos, as constituições, as ações
governamentais, as LDBNs, os currículos, os principais teóricos e a filosofia da educação.
- -9
Alfabeto Fonético Internacional”, que eram “conjuntos de símbolos que representam os sons do inglês”, e que
foram um norte para “os professores que desejavam um método que possibilitasse o desenvolvimento das
habilidades orais (audição e fala)”.
Arce (2015, p. 121) também afirma que esse método “proíbe o uso da língua materna em sala de aula e utiliza
objetos e imagens para explicar os significados das palavras, que não devem ser traduzidas”. A visão desse
método é não utilizar a língua materna, nem fazer traduções ou ensino exaustivo da gramática, mas deduzir os
sentidos do texto através do contexto, objetos e imagens.
De acordo com Jalil e Procailo (2009), pensar em outra língua deveria ser normal quando se estuda uma língua
estrangeira, assim como se comunicar em outro idioma deveria ser natural para quem o estuda. A leitura é “uma
das habilidades privilegiadas, porém seu desenvolvimento” anda ao lado da “habilidade da fala e a aquisiçãode
vocabulário por meio dos textos e das situações propostas” (JALIL; PROCAILO, 2009, p. 777-778). Ainda segundo
as autoras, para esse método, “o professor induz a um processo de descoberta das regras gramaticais a partir de
generalizações feitas pelos alunos durante e após a prática” (JALIL; PROCAILO, 2009, p. 777).
Este método foi revolucionário diante da realidade que se tinha sobre o ensino de língua estrangeira, já que o
método tradicional foi usado até o início do século XX.
3.3.3 Método de abordagens comunicativas
O Método de abordagens comunicativas surgiu no final da década de 1970, quando alguns estudiosos
começaram a perceber que os alunos de língua estrangeira conseguiam produzir sentenças corretas
gramaticalmente, mas fora de contextos reais de comunicação. A definição de competência comunicativa mudou,
deixando de ser exclusivamente ligada à oralidade e passando para a aquisição de outras habilidades e
competências. Segundo Jalil e Procailo (2009, p. 778), “o conceito de competência comunicativa, desenvolvido
por Hymes (1970), postula que ser competente comunicativamente falando vai além do conhecimento
linguístico que o indivíduo pode ter”. Jalil e Procailo organizam as competências que o aluno deve ter, além da
oralidade em língua estrangeira. Veja a seguir.
VOCÊ SABIA?
O fisiologista russo Ivan Pavlov realizou um experimento com vários cães, que ficaram
famintos sem que houvesse qualquer comida perto. Leia mais no trabalho desenvolvido por
Gutiérrez (2005) sobre a experiência revolucionária que aconteceu há mais de 100 anos.
Confira em:
<http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1657-
>92672005000200012&lang=pt:
http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1657-92672005000200012&lang=pt:
http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1657-92672005000200012&lang=pt:
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Quadro 1 - Apresentação das competências dentro da abordagem comunicativa.
Fonte: JALIL; PROCAILO, 2009, p. 779.
Nesse método, o professor passa a ser um mediador da aprendizagem, atuando como conselheiro dos estudantes
(JALIL; PROCAILO, 2009, p. 779). As características dessa abordagem você confere no próximo quadro.
- -11
Quadro 2 - Apresentação das características da abordagem comunicativa.
Fonte: NORTE; SCHLÜNZEN JÚNIOR; SCHLÜNZEN, 2013, p. 29-30.
Esse método é “centrado no processo de ensino e aprendizagem e no aprendiz como um indivíduo com suas
próprias características, seus desejos e necessidades” (NORTE; SCHLÜNZEN JÚNIOR; SCHLÜNZEN, 2013, p. 30).
“Na abordagem comunicativa, o trabalho com as quatro habilidades — ouvir, falar, ler e escrever — é integrado”
(FALCÃO; SPINILLO, 2003, p. 98).
3.3.4 Método áudio lingual
O também tem como foco o desenvolvimento da oralidade em língua estrangeira, assimmétodo áudio lingual
como o método direto. Segundo Arce (2015, p. 121), esse método, também conhecido como audiolinguismo,
surgiu “nos Estados Unidos em resposta à explosão tecnológica e aos conflitos bélicos do início do século XX,
baseia-se na teoria estruturalista da língua e na corrente behaviorista de aprendizado”. De acordo com Jalil e
Procailo (2009, p. 777), “seus pressupostos teóricos baseavam-se nos princípios da linguística estrutural (FRIES,
1945) e da psicologia comportamentalista (PAVLOV, 1927; SKINNER, 1957)”. As autoras (2009, p. 777) também
afirmam que, nesse método, o idioma é visto “como um conjunto de hábitos que se adquirem por meio de um
processo mecânico de estímulo – resposta”.
Oliveira (2016, apud ARCE, 2015, p. 121) diz que o objetivo desse método era tornar o estudante fluente no
idioma estrangeiro, especialmente, na oralidade, já que a escrita ocupava um espaço secundário. Ainda segundo
esse método, o papel do professor era o de um modelo, e os alunos agiam passivamente, “retendo e repetindo as
sentenças apresentadas por meio de exercícios de transformação e substituição” (ARCE, 2015, p. 121). Entende-
se que “a aprendizagem dos padrões estruturais da língua acontece por meio de condicionamento ou formação
de hábitos, ou seja, quanto mais vezes algo é repetido, melhor será a aprendizagem”, além disso, o erro era visto
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de hábitos, ou seja, quanto mais vezes algo é repetido, melhor será a aprendizagem”, além disso, o erro era visto
como destrutivo, levando a “maus hábitos” (JALIL; PROCAILO, 2009, p. 778).
O método áudio lingual priorizava a oralidade por meio de diálogos artificiais que apresentavam léxico e
estruturas novos, criando possíveis contextos de uso. Segundo Falcão e Spinillo (2003, p. 96), o idioma era
considerado como um “sistema de elementos relacionados estruturalmente para codificação do significado”; a
aprendizagem de uma língua estrangeira era ter o domínio dos “elementos ou blocos construtivos de língua e
aprender as regras por meio das quais os elementos são combinados”.
3.3.5 Método Suggestopedia
O outro método de aprendizagem de língua estrangeira é o Suggestopedia, que foi “proposto pelo psiquiatra e
pesquisador búlgaro Georgi Lozanov”, o qual entendia que “a dificuldade inerente de aprender uma língua
estrangeira é uma barreira psicológica” (ARCE, 2015, p. 122). Ele entendia que esse método focava “nos
elementos psicológicos e emocionais dos estudantes, na organização do ambiente da aprendizagem e,
principalmente, na autoridade do professor” (ARCE, 2015, p. 122).
Para Junqueira e Marcondes (2012, p. 1), a Suggestopedia é compreendida como sendo “ a ciência da sugestão.
Um de seus propósitos é a investigação de como a aprendizagem e a comunicação são influenciadas pela
sugestão”, estando cada pessoa continuamente exposta a uma gama de estímulos, por causa do seu contexto
sócio-histórico. “Mesmo quando a mente do indivíduo foca sua atenção consciente num objeto ou situação
específica, ela percebe os estímulos periféricos existentes ao redor do objeto, ou da situação observada, de
maneira inconsciente” (JUNQUEIRA; MARCONDES, 2012, p. 1).
Dessa forma, “para Lozanov, o conjunto desses estímulos forma uma rede de sugestões que podem influenciar o
indivíduo” e “a estrutura da personalidade do indivíduo é construída em contínua interrelação com o ambiente,
incluindo o seu ambiente social” (JUNQUEIRA; MARCONDES, 2012, p. 1). Os autores, ao apresentarem esse
método, organizam as ideias centrais dos estudos de Lazonov, as quais compilamos no quadro a seguir.
Quadro 3 - Apresentação das ideias centrais do método sugestopédico.
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Veja, agora, os elementos centrais do método sugestopédico.
VOCÊ QUER VER?
“O Sorriso de Mona Lisa” (NEWELL, 2003) é um filme americano de 2003, que conta a história
de uma professora recém-formada que é selecionada para lecionar História da Arte na
Wellesley College, uma escola só para mulheres. Como professora, ela confronta valores
ultrapassados da sociedade e da própria instituição.
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Quadro 4 - Apresentação dos elementos centrais do método sugestopédico.
Fonte: JUNQUEIRA; MARCONDES, 2012, p. 1.
Por meio desse método, o aluno é estimulado a aprender um idioma estrangeiro por meio do que ocorre em sua
volta, tendo o professor como elemento importante para o sucesso do processo de ensino-aprendizagem.
- -15
3.4 Métodos de Ensino de Línguas Parte II
Quando pensamos em ensino de línguas, temos que ter em mente que atuar com “línguas estrangeiras implica,
necessariamente, a discussão e o cotejamento de conceitos como aquisição e aprendizagem de línguas e língua
materna e língua estrangeira (com suas respectivas variantes terminológicas)” (ECKERT; FROSI, 2015, p. 199).
Temos que entender que o processo de ensino-aprendizagem de língua inglesa passa por alguns métodos que
auxiliam o aprendizado do idioma.
Dessa forma, neste último tópico, veremos alguns desses métodos.
3.4.1 Método CL: Cooperative Learning
Segundo Lopes, Silva e Rocha (2014, p. 15), a “[...] aprendizagem cooperativa é uma abordagem educativa que
envolve grupos de alunos que trabalham em conjunto na resolução de um problema, na conclusão de uma tarefa
ou na criação de um produto (Slavin,1995)”. Esses grupos devem ser heterogêneos e ter por “objetivo a
utilização da diversidade como potenciadora da aprendizagem” (LOPES; SILVA; ROCHA, 2014, p. 16).
Shuell (1996, apud LOPES; SILVA; ROCHA, 2014, p. 16), afirmam que “a aprendizagem cooperativa está
sobreposta conceitualmente com a concepção de aprendizagem, enquanto processo social, cultural e
interpessoal construtivo, regido tanto por fatores sociais e situacionais como por fatores cognitivos”, ou seja, o
uso do método para a aprendizagem é um ato social, natural, permitindo que os alunos interajam entre si,
assumindo o seu “papel de mediadores” entre seus pares. Esse método tende a permitir que o discente tenha o
controle da atividade de aprendizagem, além de auxiliar na compreensão das diferenças e diversidades que há
dentro do grupo (LOPES; SILVA; ROCHA, 2014, p. 16-17).
Esse método de aprendizagem colaborativa tem o aluno como o centro do processo de ensino-aprendizagem,
colocando em suas mãos a responsabilidade da construção do saber por meio das atividades em grupos.
3.4.2 Método TPR: Total Physical Response
Já o “se torna inviável para ser aplicado em sala de aula”, por causa da “suamétodo de resposta física total
exigência de um número reduzido de alunos por sala” que causa desmotivação nos alunos que possuem um
conhecimento em “um nível acima do básico”, e também por causa da “necessidade de um professor” ter uma
“boa imaginação para conseguir explicar conceitos por meio de comandos/gestos” (SALLES; PALLU; LOPES,
2017, p. 217). O que é esse método, afinal de contas? Arce (2015, p. 122) explica que esse método foi “elaborado
pelo psicólogo estadunidense James Asher, tem por característica fundamental o uso dos movimentos corporais
como mecanismos de aprendizagem de línguas”.
Nesse método, o uso de mímicas, gestos e de objetos pelo professor é importante para o desenvolvimento do
conhecimento, repetindo sentenças e estimulando os alunos a fazerem o mesmo, seja em grupo ou
individualmente. Em outras palavras, esse método utiliza os movimentos do corpo de maneira total para
proporcionar a aprendizagem, sem o uso da língua materna como base. Ele se fundamenta “no princípio de que o
adulto pode aprender a LE como as crianças aprendem a LM”, permitindo o professor usar a forma imperativa da
língua estrangeira, que normalmente é mais simples (FERRONI, 2011, p. 54).
- -16
3.4.3 Método CLL: Community Language Learning
Este método foi criado pelo psicólogo e padre jesuíta Charles Curran, e tem por objetivo a independência do
estudante “à medida que avance nos estudos”, além de ter o professor encorajando “os alunos a conversarem,
usando a língua-alvo e a língua materna se não souberem algo, procurando, assim, evitar que se sintam
ameaçados e ansiosos” (ARCER, 2015, p. 122). No CCL, o estudante tem o papel de cliente, o professor de
conselheiro, estimulando a cooperação, pois entende que o aluno é constituído de emoção e razão.
Esse método tem “uma abordagem com fortes características psicológicas, procura criar na classe a relação entre
paciente e terapeuta” (FERRONI, 2011, p. 54). Para CCL, o idioma não é “um conjunto de regras gramaticais, mas
[a língua] é vista em termos comunicativos e os conteúdos linguísticos são sugeridos pelos aprendizes, não
havendo um verdadeiro planejamento” (FERRONI, 2011, p. 54).
A presença da língua materna por parte do aluno é comum, pois será o professor que manterá a presença da
língua estrangeira em sala, já que ele detém a informação linguística e poderá, pelo exemplo, ensinar o aluno a
assimilá-la. O professor é o mediador da troca linguística entre os estudantes. “Atrás de uma abordagem como o
VOCÊ O CONHECE?
Georgi Lozanov foi um psiquiatra búlgaro que criou a Ciência Sugestológica e sua aplicação na
Pedagogia, desenvolvendo o Método Suggestiopedia, e que também fundou o Instituto
Sugestológico de Sofia, em 1966. Saiba mais sobre ele em:
< >.http://www.lozanov.org/index.php?option=com_content&view=article&id=48&Itemid=73
CASO
Uma escola queria produzir um material de estudos em língua inglesa que pudesse utilizar um
pouco de todos, ou quase todos, os métodos sobre o processo de ensino-aprendizagem, mas
fazendo-os dialogar uns com os outros, sem que fosse prejudicial à aprendizagem dos
estudantes. Para isso, a direção da escola, juntamente com a seção pedagógica e de ensino de
idiomas, decidiu que deveria tirar o que cada método tinha de melhor e montar um material
didático que favorecesse o processo de ensino-aprendizagem. Assim, eles elencaram os pontos
mais importantes de cada um como norte para a produção. Quais deveriam ser seus pontos
convergentes para a produção desse material?
Tendo isso em mente, a escola, por meio da direção e educadores, decidiu produzir um
material didático de ensino de língua estrangeira exclusivo, que pudesse ser reconhecido por
seu método de ensino, que não despreza as qualidades dos estudos feitos sobre o assunto e
busca conciliar suas ideias.
• Texto, conteúdo, professor e aluno como centrais, comunicação fluente 
(oralidade, competência comunicativa), sugestão, trabalhos em grupos 
heterogêneos, movimentos corporais, e tarefas focando nos sentidos.
•
http://www.lozanov.org/index.php?option=com_content&view=article&id=48&Itemid=73
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assimilá-la. O professor é o mediador da troca linguística entre os estudantes. “Atrás de uma abordagem como o
CLL, está a convicção de que somente quem comunica aprende a comunicar e de que a LM serve para alcançar
este objetivo” (FERRONI, 2011, p. 54).
3.4.4 Método TBLL: Task-based Language Learning
“O ensino de língua baseado em tarefas consiste numa abordagem para ensinar línguas segundas ou estrangeiras
que envolve os alunos na aprendizagem da língua, que usam para executar tarefas e obter informações, refletir e
dar a opinião” (PINTO, 2011 p. 3), Segundo esse autor, o TBLL tem como principal componente, para as aulas de
língua estrangeira, as tarefas, já que são elas que proporcionam as “melhores situações para ativar os processos
de aquisição dos alunos e promover a aprendizagem”.
Os alunos focam no sentido quando realizaram as tarefas, tendo a comunicação estimulada, já que as tarefas
devem estar próximas da vida real, expondo os estudantes às “características do discurso espontâneo” (PINTO,
2011 p. 4). Esse método privilegia o contexto social em que a língua pode ser usada, mas também não ignora a
forma da língua, já que ela é usada no contexto social, variando “de acordo com o contexto social, os propósitos e
as circunstâncias em que é usada” (PINTO, 2011, p. 4).
O TBLL permite que os alunos executem as tarefas em grupos, promovendo a interação, que auxilia no
desenvolvimento em língua estrangeira. As tarefas permitem que situações comunicativas sejam vividas para
que os alunos possam trocar experiências uns com os outros sobre os sentidos produzidos dentro de uma tarefa.
O TBLL “vê o processo de aprendizagem como uma aprendizagem pela realização; é por se ocupar
principalmente do sentido que o sistema do aluno é estimulado a desenvolver-se” (PINTO, 2011, p. 5).
3.4.5 Método CBI: Content based Instruction
Segundo Villalobos (2014), o CBI propõe uma abordagem em que os alunos aprendam a língua estrangeira por
intermédio do conteúdo que normalmente se refere à questão subjetiva sobre o que as pessoas aprendem ou
transmitem usando a língua. Os conteúdos para o ensino de língua estrangeira devem ser relevantes e
interessantes para os alunos, pois são mais do que uma estrutura linguística. O tema central dos conteúdos pode
ser baseado no interesse ou necessidade do aluno de língua estrangeira.
O método CBI está baseado nos princípios comunicativos de ensino de língua, já que envolve os estudantes na
troca de conteúdos. Esse método está fundamentado em dois princípios importantes: primeiro, as pessoas
aprendem de forma bem-sucedida uma língua estrangeira quando elas precisam usar o idioma para conseguir
informações; segundo, esse método reflete melhor as necessidades dos estudantes que querem aprenderuma
língua estrangeira (VILLALOBOS, 2014).
Os conteúdos, portanto, são usados como uma forma de mostrar as necessidades das pessoas diante de várias
situações diárias, usando a língua-alvo como ferramenta para aprender sobre eventos cotidianos (VILLALOBOS,
2014). Confira, agora, os cinco fundamentos do método CBI!
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Quadro 5 - Apresentação das ideias centrais do método CBI.
Fonte: VILLALOBOS, 2014, p. 73.
Diante de tudo o que foi apresentado até aqui, especialmente sobre os métodos mais conhecidos para o ensino
de língua estrangeira, é necessário sistematizar as características e os pontos mais marcantes de cada método, o
que fizemos no quadro a seguir!
Figura 2 - Apresentação dos métodos para o processo de ensino-aprendizagem.
Fonte: Elaborado pela autora, 2019.
Vimos, neste capítulo, um pouco sobre as teorias da aprendizagem, seus conceitos e os métodos mais conhecidos
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Vimos, neste capítulo, um pouco sobre as teorias da aprendizagem, seus conceitos e os métodos mais conhecidos
sobre o ensino-aprendizagem. Foi possível entender que os estudos sobre aquisição de língua estrangeira não
são recentes e têm passado por transformações para facilitar a aprendizagem de idiomas estrangeiros. Isso tudo
só é possível porque “a capacidade para aprender a ler e a escrever é exclusiva da espécie humana” (COSTA;
PEREIRA, 2009, p. 52), o que permite nos adaptarmos às mudanças sociais e educacionais que temos vivido.
Os estudos sobre a melhor forma de aprender um idioma estrangeiro contribuem para o desenvolvimento de
materiais didáticos e a abertura de novas pesquisas na área. Não é possível afirmar que um método é melhor do
que outro; embora possamos dizer que um é mais usado do que outro. No entanto, cada método responde as
necessidades de determinados grupos de estudantes que se identificam com suas ideias e objetivos. Lembre-se
que a principal ideia dessa gama de estudos está em encontrar opções que levarão os estudantes a desejarem
aprender um novo idioma.
Percebemos que as respostas para os questionamentos lançados na introdução deste capítulo resumem-se à
valorização do conhecimento que se adquire para entender os processos de ensino-aprendizagem que
vivenciamos. Só assim podemos compreender o que melhor contribui para nosso aprendizado de um
determinado assunto dentro de uma disciplina.
Síntese
Chegamos ao final deste capítulo, que apresentou a aprendizagem de língua estrangeira, suas teorias, seus
conceitos e seus métodos. Para uma melhor sintetização do que estudamos, faremos uma ordenação do que você
aprendeu aqui.
Neste capítulo, você teve a oportunidade de:
• entender que as bases teóricas para a compreensão da aprendizagem humana tiveram sua origem na 
Psicologia em especial, e que depois foram utilizadas dentro da Linguística;
• compreender as diferenças entre abordagens, métodos e técnicas;
• aprender sobre os diferentes tipos de métodos que existem para o ensino de LE;
• refletir sobre a diferenças entre os métodos e como eles são úteis para o ensino de LE;
• entender que não é preciso se ater a apenas um método para aprender uma língua estrangeira.
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UCHÔA, B. H. Inatismo de Conceitos, Evolucionismo e Teísmo. , São Paulo, 2014.Revista Fides Reformata
Disponível em: <https://cpaj.mackenzie.br/fidesreformata/arquivos/edicao_36/artigos/260.pdf>. Acesso em:
15/03/19.
VILLALOBOS, O. B. Content-Based Instruction: A Relevant Approach of Language Teaching. INNOVACIONES
, ano XV, n. EDUCATIVAS 20, 2013-2014, p. 73 74.
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https://cpaj.mackenzie.br/fidesreformata/arquivos/edicao_36/artigos/260.pdf
	Introdução
	3.1 Teorias de aprendizagem
	3.1.1 Definição: teoria
	3.1.2 As principais teorias de aprendizagem da atualidade
	3.1.3 O ensino e as teorias de aprendizagem no Brasil
	3.2 Conceitos essenciais de aprendizagem
	3.2.1 Definições: abordagem, método e técnica
	3.3 Métodos de ensino de línguas – Parte I
	3.3.1 Método tradução e gramática
	3.3.2 Método direto
	3.3.3 Método de abordagens comunicativas
	3.3.4 Método áudio lingual
	3.3.5 Método Suggestopedia
	3.4 Métodos de Ensino de Línguas Parte II
	3.4.1 Método CL: Cooperative Learning
	3.4.2 Método TPR: Total Physical Response
	3.4.3 Método CLL: Community Language Learning
	3.4.4 Método TBLL: Task-based Language Learning
	3.4.5 Método CBI: Content based Instruction
	Síntese
	Bibliografia

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