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RESPOSTA AGUDA DA LEPTINA SANGUÌNEA APÓS EXERCÍCIO INTERVALADO DE ALTA INTENSIDADE E EXERCICIO DE MODERADA INTENSIDADE

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1 
 
 
RESPOSTA AGUDA DA LEPTINA SANGUÌNEA APÓS EXERCÍCIO 
INTERVALADO DE ALTA INTENSIDADE E EXERCÍCIO CONTÍNUO DE 
MODERADA INTENSIDADE 
 
Alesson Rodrigues Furtado 
 
Resumo: 
O exercício físico Iinfluenciar os níveis de leptina de e desta forma contribuir para o 
controle da obesidade. O objetivo do estudo é analisar a resposta da leptina após exercício 
aeróbio contínuo de modererada intensidade (ECMI) e exercício aeróbio intervalado de 
alta intensidade (EAAI). Oito voluntários (6 homens e 2 mulheres) realizaram 3 visitas ao 
ambiente de coleta de dados para realizar: a) Teste incremental de corrida na esteira até a 
exaustão voluntária para identificação do pico de velocidade (PV); b) Exercício contínuo de 
30 minutos a 70% do PV; c) Exercício intervalado (5 x 2 min a 90% do PV com 2 minutos 
de recuperação passiva). A leptina foi significativamente reduzida após o EAI (1,66±0,55 
ng/ml vs 0,94±0,46 ng/ml; p=0,009) e não apresentou alteração significativa após o ECMI 
(1,52±0,77 ng/ml vc 1,18±0,53 ng/ml; p=0,12). 
 
Palavras-chave: Leptina. Exercício. 
1 INTRODUÇÃO 
Nos últimos anos, a prevalência dos índices de obesidade tem crescido no 
Brasil e no mundo de forma geral, estima-se que em 8 anos o Brasil será o quinto pais com 
mais problemas de saúdes ligados a obesidade no mundo.(ROMERO; ZANESCO, 2006). 
Um dos hormônios diretamente relacionados a obesidade em humanos é a 
leptina, dos quais apresentam características sacietógenos, e apresentam alta resistência em 
indivíduos com obesidade, o que inibe seus efeitos no sistema nervoso central. (BENATTI; 
LANCHA JUNIOR, 2007). 
Com o tempo, o exercício físico passou a ser diretamente relacionado ao 
controle da obesidade, com isto passou-se a investigar a relação do exercício físico e os 
2 
 
 
níveis plasmáticos de leptina no sangue, com isto, entender a relação de ambos com a 
obesidade. 
Em estudos realizados por Landtet et al (1997) e Tuoeminen et al (1997), foram 
observadas variações nas concentrações de leptina em indivíduos após treino aeróbico de 
longa duração de forma intensa. Já, Perusseet al (1997) e Kraemer et al (2003), observaram 
em seus estudos, mudanças nas concentrações do hormônio em indivíduos após sessões de 
treinamento aeróbico de curta duração e alta intensidade. Rosa, Mello e Dantas (2011), 
compararam as alterações do hormônio em dois tipos de exercício, resistido e aeróbico de 
longa duração em bicicleta ergométrica, com resultados positivos em ambos os exercícios, 
com pequena vantagem para o grupo que efetuou exercícios de longa duração. 
O presente estudo visa analisar quais alterações acontecem nos niveis 
plasmaticos de leptina após uma unica sessão de treinamento de ECMI e EAI, e por 
comparativo identificar quais estimuloas geram maior resposta a concentração do 
hormonio. 
2 MATERIAIS E MÉTODOS 
2.1 TIPO DE PESQUISA 
 
A presente pesquisa caracteriza-se como com uma abordagem quantitativa, onde os 
resultados são demonstrados em números e escores obtidos na pesquisa. Também é 
classificada como pesquisa descritiva quanto aos seus objetivos onde se descreve sobre a 
associação de um assunto já conhecido aplicado a uma população especifica. (THOMAS; 
NELSON; SILVERMAN, 2012). 
 
2.2 SUJEITOS DA PESQUISA 
 
A amostra foi composta por 8 jovens estudantes universitários e praticantes de 
esportes coletivos e individuais, que atenderem aos critérios de inclusão: Adultos entre 18 e 
30 anos; Praticar exercicios fisicos ao menos 3 vezes por semana com duração de 60 
minutos; Não apresentar lesões musuclo esqueleticas que prejudiquem o desempenho nos 
testes; Não apresentar nenhuma resposta positiva ao Questionário de Prontidão à prática de 
3 
 
 
Atividade Física (PARQ). 
 
Os testes de corrida até a exaustão podem apresentar riscos físicos para sujeitos 
sedentários e com alguma resposta positiva ao Questionário de Prontidão à Prática de 
Atividade (PARQ). Essas respostas positivas indicam possível risco de doença 
cardiovascular e, concomitantemente, maior risco de evento adverso durante a prática de 
exercício físico de moderada a alta intensidade. No entanto, todos os sujeitos do estudo serão 
adultos jovens, estudantes de graduação em educação física e praticantes de esportes 
coletivos e individuais e treinamento resistido e aeróbio em academias, com treinamento 
sistemático de, no mínimo 3 sessões semanais. Portanto, serão indivíduos familiarizados com 
exercício de alta intensidade. Além disso, o PARQ foi aplicado previamente para identificar 
possíveis restrições à realização dos testes físicos. Os sujeitos assinaram o termo de 
consentimento livre esclarecido apresentado pelo pesquisador. 
 
2.3 INSTRUMENTO DE PESQUISA 
 
A pesquisa ocorreu através de analises de sangue venoso, após realizar a sessão de 
treinamento, obtida através de coleta realizada por laboratório especializado e 
pesquisadores treinados, uma vez que, o manuseio de tais procedimentos por pessoas 
desqualificadas podem trazer danos ao participante e a pesquisa. 
Para a realização dos protocolos de EAI e ECMI foram utilizadas 3 esteiras 
ergométricas da marca Athletic, com velocidade máxima de 18 km/h e inclinação de 10%.. 
 
2.4 PROCEDIMENTOS DE COLETA DE DADOS 
 
Os 8 sujeitos da pesquisa se apresentaram na Academia de Musculação do 
Complexo Esportivo da Universidade do Sul de Santa Catarina, trajados para a prática 
esportiva e foram submetidos a 3 testes, em dias separados, com intervalo mínimo de 72 
horas entre cada um dos testes. 
Teste 1: Teste Progressivo em Esteira Rolante: Os participantes foram 
submetidos a um aquecimento composto por corrida na esteira a 7km/h durante 6 minutos. 
A seguir iniciaram o teste progressivo de corrida até a exaustão, com a velocidade inicial de 
4 
 
 
8 km/h e incrementos de 1 km/h a cada 1 minuto até a exaustão voluntária. O pico de 
velocidade (PV) foi considerado a maior velocidade sustentada pelo período de um minuto 
e, caso algum estágio não fosse completado pelo avaliado, o PV seria ajustado pelo tempo 
mantido no último estágio conforme proposto por Kuipers et al., (1985). 
Teste 2: Os participantes foram submetidos a um aquecimento composto por 
corrida na esteira a 8km/h durante 6 minutos. A seguir realizaram 5 séries de 2 minutos a 
uma velocidade correspondente a 90% do PV obtido no teste incremental (teste 1). 
Amostras de sangue foram coletadas antes do início do teste para identificar os valores de 
leptina em repouso. Após o término do teste os participantes repousaram em uma cadeira, 
no mesmo ambiente dos testes, e após 30 minutos novas coletas de sangue foram realizadas 
para identificar os valores de leptina pós exercicio intervalado. 
Teste 3: Os participantes foram submetidos a um aquecimento composto por 
corrida na esteira a 8km/h durante 6 minutos. A seguir realizaram 30 minutos de corrida a 
uma velocidade correspondente a 70% do PV obtido no teste incremental (teste 1). 
Amostras de sangue foram coletadas antes do início do teste para identificar os valores de 
leptina em repouso. Após o término do teste os participantes repousaram em uma cadeira, 
no mesmo ambiente dos testes, e, após 30 minutos novas coletas de sangue foram 
realizadas para identificar os valores de leptina pós-exercício moderado 
As amostras de sangue foram obtidas da veia antecubital por meio de técnica 
asséptica com material de punção venosa Becton Dicknson (BD). Nos testes 2 e 3, 10ml de 
sangue foram coletados em tubos com um gel separador parasoro (vacuetter, greinerbio-
One, Brasil) imediatamente antes o início da sessão, imediatamente após a sessão, e 30 min 
após o término da sessão. Durante os 30 min pós-exercício, os participantes permaneceram 
sentados. A Ingestão de alimentos e bebidas não foram permitidas. Contudo, eles foram 
autorizados a ler e usar dispositivos eletrônicos. O sangue foi centrifugado por 15 min a 
3.600 revoluções porminuto. O soro será então foi separado em alíquotas de 200 
microlitros e armazenado a −80◦C para análise. 
As amostras foram conservadas em tubos de ensaio e armazenadas em maleta 
específica para coletas e transportadas até o laboratório por meio de veículo motorizado. As 
amostras foram analisadas no Laboratório de Análises Clínicas Vital, Os níveis de Leptina 
foram avaliados por kit específico de enzima imunoensaio (ELISA) seguindo instruções do 
5 
 
 
fabricante Immunomat. As amostras de soro foram processadas em duplicata e lidas em 
espectrofotômetro marca Spectra Max 340 (Molecular Devices, Canadá) e o cálculo da 
absorbância de cada amostra será executado no software Soft Max (Molecular Devices, 
Canadá). 
O laboratório conta com 3 unidades dentro da Grande Florianópolis e atende em 
media 200 pacientes todos os dias. As amostras foram transportadas imediatamente após 
coleta para análises, sendo armazenadas em maletas específicas para coleta dentro de seus 
tubos de ensaio. 
 
2.5 ANÁLISE DE DADOS 
 
A normalidade dos dados foi analisada por meio do teste Shapiro-Wilk. Posteriormente, foi 
aplicada uma ANOVA 2x2 dentre os sujeitos para verificar efeitos do tempo (pré-exercício x 
pós-exercício), dos tipos de exercício (EAI x ECMI) e a interação entre os dois fatores sobre a 
leptina plasmática. Para verificar os possíveis efeitos simples foi utilizado o teste T para 
amostras repetidas. O nível de significância adotado foi p ≤ 0,05. 
 
 3 RESULTADOS 
Na tabela 1 são apresentadas as características físicas dos sujeitos. 
 
Tabela 1: Dados quantitativos obtidos durante o teste 1 
6 
 
 
 
Variável Média ± DP 
Idade 22,5 ± 3,46 
Massa Corporal (kg) 67,3 ± 9,51 
IMC 22,5 ± 1,83 
FCmáx 193 ± 3,29 
PV 14,9 ±1,43 
PSEmáx 10 ± 0 
70% PV 10, 43 ± 1,07 
90% PV 13,41 ± 1,35 
 
 
 Na tabela 2 podemos observar os resultados da ANOVA obtidos após 
os testes 2 e 3, quantificando os níveis séricos de leptina pré e pós sessão de treinamento. 
 
Tabela 2: ANOVA 2x2 entre sujeitos com os fatores exercício e tempo como 
independentes e leptina como variável dependente 
 
Exercício Pré (ng/ml) Pós (ng/ml) T de Student p 
EAAI 1,63 0,94 0,123 
ECMI 1,52 1,18 0,009* 
*p≤0,01 
 A leptina foi significativamente reduzida após o EAAI (1,66±0,55 ng/ml vs 
0,94±0,46 ng/ml; p=0,009) e não apresentou alteração significativa após o ECMI (1,52±0,77 
ng/ml vc 1,18±0,53 ng/ml; p=0,12). 
Figura 1 – Níveis de Leptina pré e pós EAI e ECMI 
7 
 
 
 
* Diferença significativa para pré-EAI e pré-ECMI 
 
 
 
 As respostas hormonais agudas recorrentes ao exercício podem estar associadas a 
manipulação das variáveis, tais como volume, intensidade e intervalo de repouso. 
 Para Benatti et al (2007), o desequilíbrio de energia induzida pelo esforço 
físico parece ser essencial para possíveis alterações agudas nas concentrações de leptina. 
 O presente estudo mostra que, o exercício físico, mesmo que de forma aguda trás 
relevâncias sob os níveis séricos de leptina circulante, acima disso, que a intensidade 
empregada a sessão de treinamento pode influenciar diretamente na redução dos níveis 
plasmáticos deste hormônio. 
 Segundo o presente estudo, há uma redução nos níveis de leptina para os dois estímulos dos 
quais foram submetidos os participantes da amostra, entretanto, com maior vantagem 
estatística para o grupo que realizou EAAI. 
 Os resultados do teste 2 são compatíveis com os resultados por Rosa et al(2001), onde os 
níveis de leptina sofreram reduções após treinamento de longa duração a 60% da Fcmáx. O 
mesmo ocorre pelos achados do estudo de Zaiferidis et al, 2000, onde o grupo que realizou 
sessão de ECMI em bicicleta ergonômica obteve reduções nos níveis plasmáticos de leptina. 
 Em contraponto, os resultados são contrários aos apresentados pelos estudos de Rosa et 
al(2011), Landt et al (1997) e Tuoeminen et al (1997) onde não houveram modificações nos 
8 
 
 
níveis plasmáticos de leptina lgo após o ECMI, entretanto, a duração da sessão de treinamento 
fora composta por um tempo relativamente curto, de acordo com o PSE dos participantes, não 
foram realizadas até a exaustão. 
 Sugere-se, que as modificações nos níveis de leptina circulante sofrem alterações sob 
manipulação da variável de intensidade, sendo proposto que a magnitude do estresse imposto 
pelo exercício está diretamente relacionada com as alterações agudas ocasionadas pelo 
mesmo. 
 No teste 3, o presente estudo mostra uma redução estatística consideravelmente 
grande (42,25%) nos níveis séricos de leptina após a sessão de treinamento realizada de 
forma intensa. 
 Os resultados do teste 3 são contraditórios aos resultados apresentados por Kraemer 
et al (2003), no qual não foram observados aumentos nos níveis de leptina nos participantes 
do estudo, e nos estudos realizados por Perusse et al (1997), do qual, não foram encontradas 
modificações nos níveis de leptina após sessão de treinamento. 
 Os resultados obtidos por Rosa et al (2010) e Rosa et al (2011), se contrapõe aos 
resultados encontrados no presente estudo, visto que, em sua pesquisa, os estudos 
identificaram reduções estaticamente menores para o grupo que realizou o ECMI em 
comparativo ao grupo que realizou o EAAI, levando a uma maior redução dos níveis de 
leptina logo ao termino do teste. 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 Os resultados do presente estudo demonstram que podem ocorrer reduções nos níveis 
de leptina de forma aguda após uma única sessão de treinamento, sem que alterações 
dietéticas fossem impostas aos participantes. Há redução nos níveis de leptina após exercício 
aeróbio intervalo de alta intensidade a 90% do PV com séries de 2 minutos de esforço e 2 
minutos de pausa. Não foram encontradas alterações significativas nos níveis de leptina do 
grupo que realizou aeróbio moderado continuo por 30 minutos. 
 Em longo prazo, visando aplicações praticas sob o controle da obesidade o EAI se 
mostra uma opção mais benéfica, uma vez que, em obesos, a sensibilidade ao hormônio é 
dificultada, devido a isto, há uma maior secreção do organismo para tentar equilibrar a 
resposta ao hormônio. De acordo com o presente estudo, o EAI pode produzir uma maior 
9 
 
 
resposta aos níveis de leptina, desta forma, melhorando a sensibilidade ao hormônio, em 
indivíduos obesos, e assim, contribuindo para um melhor controle da ingesta alimenta, e 
conseqüentemente a longo prazo, melhora na composição corporal dos indivíduos e doenças 
ligadas a obesidade. 
 Futuros estudos são necessários para o tema, com uma maior amostra de 
participantes e controle dietético imposto, uma vez que, a quantidade de calorias ingeridas 
logo antes da sessão de treinamento pode ocasionar alterações nos níveis do hormônio em 
âmbito basal. 
 
REFERÊNCIAS 
BENATTI, Fabiana Braga; LANCHA JUNIOR, AntonioH.. Leptina e exercício físico 
aeróbio: Implicações da adiposidade corporal e insulina. RevBrasMed Esporte, 
Campinas, v. 13, n. 4, p.263-269, jul. 2007. 
 
KUIPERS, H. et al. Variability of aerobic performance in the laboratory and its physiological 
correlates. International Journal of Sports Medicine, v. 6, p. 197–201, 1985. 
 
KRAEMER, R et al. Effects of high-intensity exercise on leptin and testosterone 
concentrations in well-trained males. Lousiana, ago. 2003. 
 
Kraemer WJ, et al. Hormonal and growth factor responses to heavy resistance exercise 
protocols. J Appl Physiol 1990; 69(4): 1442-1450. 
 
KUIPERS, H. et al. Variability of aerobic performance in the laboratory and its physiological 
correlates. International Journal of Sports Medicine, v. 6, p. 197–201, 1985. 
 
LANDT, Michael et al. Prolonged exercise decreases serum 
leptin concentrations. Metabolism., Washington Dc, v. 46, n. 10, p.1109-1012, out. 1997. 
 
MOTA, Gustavo R da; ZANESCO, Angelina. Leptina, Grelina eExercício Físico. 
ArqBrasEndocrinolMetab, Rio Claro, v. 51, n. 1, p.25-33, jan. 2007. 
 
PERUSSE, Louis et al. Acute and chronic effects of exercise on leptin levels in humans. 
Journal Of Applied Physiology, v. 83, n. 1, p.5-10, jul. 1997 
 
REPETTO, Giuseppe; RIZZOLLI, Jacqueline; BONATTO, Cassiane. Prevalência, Riscos e 
Soluções na Obesidade e Sobrepeso: Here, There, ArqBrasEndocrinolMetab, São Paulo, v. 
47, n. 6, p.633-635, dez. 
2003. 
10 
 
 
 
ROMERO, Carla E M; ZANESCO, Angelina. O papel dos hormônios leptina e grelina na 
gênese da obesidade. Revista de Nutrição. Pontifícia Universidade Católica de 
Campinas,v.19,n.1,p.85-912006. 
 
ROSA, Guilherme et al. Concentraciones séricas de leptina y zinc: efectos agudos de las 
distintas órdenes de ejecucióndelentrenamientoconcurrente. Archivos de Medicina del 
Deporte, Rio de Janeiro, v. 28, n. 146, p.414-421, jun. 2011. 
 
ROSA, Guilherme; MELLO, Danielli B; DANTAS, Estélio H. M..Níveis séricos de leptina 
em adultos submetidos a distintas ordens de execução de treinamento concorrente. Revista 
brasileira de atividade física & saúde, rio de janeiro, v. 16, n. 4, p.304-308, jun. 2011. 
 
THOMAS, Jerry R; NELSON, Jack K; SILVERMAN, Stephen J. Métodos de pesquisa em 
atividades físicas. Artmed, porto alegre,p.391-395,2012. 
 
TUOMINEN, J. A. Et Al. Serum Leptin Concentration And Fuel Homeostasis In Healthy 
Man. Eur J Clin Invest, Helsink, V. 27, N. 3, P.206-211, Mar. 1997. 
ZAFEIRIDIS A, GOLOI E, PETRIDOU A, DIPLA K, MOUGIOS V, KELLIS S. Effects of 
low- and high-volume resistance exercise on postprandial lipaemia. The british journal of 
nutrition. 2007;97(3):471-7. 
 
 
ANEXO A – TCLE 
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO 
 
Você está sendo convidado(a) como voluntário(a) a participar da pesquisa:RESPOSTA 
AGUDA DA LEPTINA SANGUINEA APÓS DIFERENTES TIPOS DE EXERCICIO DE 
ALTA INTENSIDADE: COMPARAÇÃO ENTRE EXERCICIO RESISTIDO E AEROBIO 
e que tem como objetivo analisar a resposta aguda da leptina sanguinea após diferentes tipos 
de exercicios de alta intensidade. Acreditamos que ela seja importante para associação dos 
exercicios de intensidade e sua correlação com o combate a obesidade. 
11 
 
 
Participação do estudo – A minha participação no referido estudo será de participar das 
sessões de treinamento propostos para analise do estudo, o qual levará o tempo de 4 semanas 
nas dependencias do Complexo Aquatico Unisul (CAU). 
Riscos e Benefícios – Fui alertado que, da pesquisa a se realizar, posso esperar um benefícios 
tal como, indices dos niveis do hormonio leptina presente no organismo, avaliuação fisica 
detalhada sob os parametros de VO2. Recebi, também que é possível que aconteçam os 
seguintes desconfortos ou riscos, embora que minimos, como perfuração para coleta de 
amostras sanguineas, entretanto, fico ciente que todos os instrumentos utilizados no estudos 
estão esterilizados, manuseados por profisional competente e serão descartados após a coleta. 
Sigilo e Privacidade – Estou ciente de que a minha privacidade será respeitada, ou seja, meu 
nome ou qualquer dado ou elemento que possa, de qualquer forma, me identificar será 
mantido em sigilo. Os pesquisadores se responsabilizam pela guarda e confidencialidade dos 
dados, bem como a não exposição dos dados da pesquisa. 
Autonomia – É assegurada a assistência durante toda a pesquisa, bem como me garantido o 
livre acesso a todas as informações e esclarecimentos adicionais sobre o estudo e suas 
consequências, enfim, tudo que eu queira saber antes, durante e depois da minha participação. 
Declaro que fui informado de que posso me recusar a participar do estudo, ou retirar meu 
consentimento a qualquer momento, sem precisar justificar, e de, por desejar sair da pesquisa, 
não sofrerei qualquer prejuízo à assistência que venho recebendo. 
De igual maneira, caso ocorra algum dano decorrente da minha participação no estudo, seja 
ele de carater fisico, psiquico e emocional, serei devidamente amparado pela equipe 
pesquisadora. 
Devolutiva dos resultados – Os resultados dos estudos serão entregues em relatorio digital, 
sob o formato PDF via enedereço eletronico a todos os participantes que completarem o 
estudo até seu desfecho final. 
Contatos -Pesquisador Responsável: Leonardo de Lucca 
Telefone para contato: 55 48 996128252 
E-mail para contato: leonardodelucca57@gmail.com 
 
Pesquisador: Alesson Rodrigues Furtado 
Telefone para contato: 55 48 988672552 
12 
 
 
E-mail para contato: emaildoalesson@gmail.com 
 
Comitê de Ética – O Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos (CEP) é composto por 
um grupo de pessoas que estão trabalhando para garantir que seus direitos como participante 
sejam respeitados, sempre se pautando das Resoluções 466/12 e 510/16 do CNS. Ele tem a 
obrigação de avaliar se a pesquisa foi planejada e se está sendo executada de forma ética. 
Caso você achar que a pesquisa não está sendo realizada da forma como você imaginou ou 
que está sendo prejudicado de alguma forma, você pode entrar em contato com o Comitê de 
Ética da UNISUL pelo telefone (48) 3279-1036 entre segunda e sexta-feira das 9 às 17horas 
ou pelo e-mail cep.contato@unisul.br. 
 
Declaração – Declaro que li e entendi todas as informações presentes neste Termo e tive a 
oportunidade de discutir as informações do mesmo. Todas as minhas perguntas foram 
respondidas e estou satisfeito com as respostas. Entendo que receberei uma via assinada e 
datada deste documento e que outra via será arquivada por 5 anos pelo pesquisador. Enfim, 
tendo sido orientado quanto ao teor de todo o aqui mencionado e compreendido a natureza e o 
objetivo do já referido estudo, eu manifesto meu livre consentimento em participar, estando 
totalmente ciente de que não há nenhum valor econômico, a receber ou pagar, por minha 
participação. 
 
Nome e Assinatura do pesquisador responsável: ______________________________ 
 
Nome e Assinatura do pesquisador que coletou os dados: ______________________ 
 
 
 
Eu, _______________________________, abaixo assinado, concordo em participar desse 
estudo como sujeito. Fui informado(a) e esclarecido(a) pelo pesquisador 
_____________________________ sobre o tema e o objetivo da pesquisa, assim como a 
maneira como ela será feita e os benefícios e os possíveis riscos decorrentes de minha 
participação. Recebi a garantia de que posso retirar meu consentimento a qualquer momento, 
sem que isto me traga qualquer prejuízo. 
mailto:cep.contato@unisul.br
13 
 
 
 
 
Nome por extenso: _______________________________________________ 
 
RG: _______________________________________________ 
 
Local e Data: _______________________________________________ 
 
Assinatura: _______________________________________________ 
ANEXO B – Parecer CEP 
14 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
Agradeço ao Prof. Leonardo de Lucca msc, orientador do Trabalho de Conclusão 
do Curso, pela partilha de conhecimentos, orientações e sugestões. 
À Profª Elinai Freitas msc, pela sua disponibilidade e atenção despendidas, sem 
reservas. 
15 
 
 
Um especial agradecimento ao Sr Carlos Nyander Theiss, representante do 
Laboratório Vital, por patrocinar e apoiar meu estudo com todo material necessário para as 
amostras. 
 Aos nossos pais poucas palavras, mas de mais valia, por toda educação e carinho 
desprendido a mim em minha formação e serem, desde sempre, meus maiores apoiadores.