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Farmacologia dos Anti-Hipertensivos UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI Campus de Divinópolis Professor: Carlos A C Dias Junior Graduação em Farmácia – 6º Período Farmacologia Clínica I • Entender como os principais fármacos anti-hpertensivos produzem os seus efeitos farmacológicos. Objetivo: • Hipertensão Arterial no Brasil • Revisão da Fisiopatologia da Hipertensão Arterial • Mecanismo de Ação dos Principais Anti-Hipertensivos • Classificação, Vantagens e Desvantagens • Conclusão Sumário : Hipertensão no Brasil A Hipertensão Arterial é um importante problema clínico Representou um custo global para o governo federal de R$ 1.323.775.008,28 Arq Bras Cardiol, 2006 É uma das principais causas de Hospitalização no Brasil, 600 mil pessoas (2000-2004) Hipertensão no Brasil Casos de Hipertensão Arterial Diagnosticados é assustador em algumas cidades brasileiras... Arq Bras Cardiol, 2006 % Pacientes Hospitalizados por cidade Araraquara 1990 S.Paulo 1990 Piracicaba 1991 P.Alegre 1994 Cotia 1997 Catanduva 2001 % 44 33 26 44 32 22 Cavenge 2003 R.G.Sul 2004 36 33 Aumento da Pressão Arterial conforme a idade... Arq Bras Cardiol, 2003 e ocorrência de Hipertensão Arterial conforme o sexo e idade: Idade (anos) P re s s ã o ( m m H g ) Sistólica Média Diastólica Sintomas da Hipertensão Arterial surgem freqüentemente após os 40 anos Homens Mulheres Pressões Ideais Sistólica (<120) e Diastólica (<80) Causa da Hipertensão Arterial pode ser multi-fatorial Arq Bras Cardiol, 2003 Fatores Fisiopatológicos mais freqüentes que podem ser responsáveis pelo desenvolvimento de hipertensão: - Idade e Sexo - Hábitos Alimentares (Sal, Etanol e Obesidade) - Genético (Genes Candidatos e Incidência Familiar) - Ambiental (Estresse) Classificação Clínica da Hipertensão Arterial OMS, 2000 - Leve - Moderada - Grave Sistólica 140-159 mmHg 160-179 mmHg 180 mmHg ou + Diastólica 90- 99 mmHg 100-109 mmHg 110 mmHg ou + Fisiopatologia da Hipertensão Arterial Se a Hipertensão não for tratada... Elevação Crônica da Pressão Arterial American Heart Association, 2002 Cerebral - AVC Acidente Vascular Cerebral Lesão Vascular Insuficiência Renal Insuficiência Cardíaca e Infarto do Miocárdio Afeta vasos do coração. cérebro, rins e retina. Conseqüências Cardiovasculares que podem ser atenuadas (ou evitadas) com a Terapia Farmacológica Anti-Hipertensiva American Heart Association, 2002 Vasculares Cardíaca Normal Insuficiência Cardíaca Hipertrofia VE Hipertrofia Média Normal Arteriosclerose Comprometimento do Débito Cardíaco Comprometimento na elasticidade vasos Terapia Farmacológica Anti-hipertensiva Reduziram a mortalidade dos hipertensos Homens Mulheres Número de óbitos / 100 mil habitantes Sec Mun. Campinas, 2006 Intervenções Farmacológicas Anti-hipertensivos tem como objetivo reduzir o risco cardiovascular Fatores Determinantes da Pressão Arterial = Pressão Arterial X Débito Cardíaco Res. Periférica Volume Sistólico Pré e Pós-Carga Contratilidade Freqüência Cardíaca SN Autônomo Catecolaminas Circulantes Diâmetro vaso Volume e Viscosidade Sangue Peptídeos vasoativos Catecolaminas Circulantes Passíveis de Intervenção Farmacológica ! Principais Classes de Anti-Hipertensivos SBC - Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2007 2 - Inibidores Adrenérgicos 3 - Bloqueadores Canais de Cálcio 4 - Inibidores da ECA (Enzima Conversora Ang II) 5 - Antagonistas do receptor AT-1 da Ang II 1 - Diuréticos Disponíveis para uso Clínico no Brasil 1 - Diuréticos Hidroclorotiazida (Tiazídicos) Furosemida (de Alça) Promovendo o aumento do fluxo urinário ! Diuréticos interferem na Função Renal Córtex Renal Néfron Aparelho Urinário Ureter Rins Uretra Bexiga Glomérulo Túbulo C Proximal Túbulo C Distal Alça de Henle Ducto Coletor Artéria Veia Este efeito é maior com Furosemida... Diuréticos diminuem a reabsorção dos íons Na+ 100% Cl- 100% Na+ 35% Cl- 40% TCP AAE TCD DC Na+ 10% Cl- 10% Na+ 3% Cl- 3% Na+ 0,1 -2% Cl- 0,1 -2% Interstício Hidroclorotiazida (Tiazídicos) Furosemida (de Alça) Furosemida apresenta eficácia maior na excreção de Sódio Efeito dependente da dose de Furosemida ou Hidroclorotiazida Sódio na Urina (mEq/kg durante 5 h) Pacientes com Hipertensão Arterial Moderada Pressão Arterial foi quase normalizada após 2 messes com Hidroclorotiazida em Hipertensos P re s s ã o A rt e ri a l M é d ia (m m H g ) Antes Após n=62 Tratados com Hidroclorotiazida 12,5 mg 1 dose /dia Rev Hipertensão, 1997 2 - Inibidores Adrenérgicos Inibidores Adrenérgicos - Ação Central Alfa-metildopa e Clonidina - Beta-bloqueadores Propranolol e Atenolol -Alfa-bloqueadores Prazosina Inibidores Adrenérgicos - Ação Central Alfa-metildopa e Clonidina - Beta-bloquadores Propranolol e Atenolol -Alfa-bloqueadores Prazosina Inibem a síntese ou a liberação de Noradrenalina Mecanismo de Ação Receptores α1 NA Exocitose Adenilato Ciclase Canal de Ca2+ NA NA α2 Tirosina Dapamina + NA Síntese Liberação - - Alfa-metildopa é psedo-substrato para Tirosina Alfa-metildopa e Clonidina Clonidina é Agonista α2 inibe a exocitose Receptores α1 NA Exocitose Adenilato Ciclase Canal de Ca2+ NA NA α2 Clonidina Tirosina Dapamina + Alfa-metildopa Alfa-metil-NA Alfa-metil-NA Mecanismo de Ação Alfa-metildopa atenuou a Hipertensão Arterial É necessário administrar 2 doses por dia de Alfa-metildopa para manter seu efeito Circulation, 2002 Sistólica Antes Após Diastólica Antes Após Alfa-metildopa Pressão Arterial (mmHg) Pacientes com Hipertensão Moderada Hipertensão Arterial controlada pelo uso contínuo de Clonidina foi responsável por maior sobrevida Arq Bras Cardiol, 1998 T a x a d e M o rt a li d a d e C u m u la ti v a ( % ) +/- Clonidina Anos após inicio do tratamento T a x a d e M o rt a li d a d e (% ) Interrupções +Clonidina Uso contínuo Inibidores Adrenérgicos - Ação Central Alfa-metildopa e Clonidina - Beta-bloquadores Propranolol e Timolol -Alfa-bloqueadores Prazosina Mecanismo de Ação β1 α2 Troponina Miofilamentos da Contração Membrana AC AC β-bloqueador Catecolaminas Compete com catecolaminas pela ligação ao receptor β-adrenérgico Mecanismo de Ação Ao se ligar ao receptor β-adrenérgico impede sua ativação β1 α2 Troponina Miofilamentos da Contração Membrana AC AC Catecolaminas Propranolol ou Timolol Traduzido de: N Eng J Med, 1985 β-bloqueadores reduzem a mortalidade após infarto do miocárdio Inibidores Adrenérgicos - Ação CentralAlfa-metildopa e Clonidina - Beta-bloquadores Propranolol e Atenolol -Alfa-bloqueador Prazosina Compete com catecolaminas pela ligação ao receptor β-adrenérgico α-bloqueador PLC Ca2+-Calmodulina Actina Miosina A C A C Catecolaminas R-IP3 RS Ca2+ Mecanismo de Ação Prazosina ou Doxazosina Ao se ligar ao receptor α-adrenérgico impede sua ativação PLC Ca2+-Calmodulina Actina Miosina A C A C Catecolaminas R-IP3 RS Ca2+ Mecanismo de Ação Reduziu a Pressão Arterial Média dos Hipertensos e com doses maiores diminuiu a dos Normotensos Prazosina reduz Pressão Arterial Media - Normotensos Hipertenso Traduzido de: Am J Physiol, 2002 Prazosina não aumentou a sobrevida... Grupo tratado com Prazosina apresentou menor sobrevida comparado aos hipertensos que receberam Placebo ou Propranolol N Eng J Med, 1992 Porcentagem de Sobrevida Propranolol Placebo Prazosina Propranolol Prazosina Placebo Propranolol Prazosina Placebo 3 - Bloqueadores dos canais de Cálcio 1ª geração: Verapamil e Diltiazem 2ª geração: Nifedipina 3ª geração: Lercanidipina Bloqueadores dos canais de Cálcio impedem a entrada de Ca2+ para o interior da célula Mecanismo de Ação Contração Actina Miosina Calmodulina Ca2+-Calmodulina RS Canal Ca2+ regulado por Ligante Canal Ca2+ Tipo L Ca2+ Reduzem a concentração de Ca2+ intracelular Mecanismo de Ação Verapamil Diltiazem Nifedipina Lercanidipina Contração Actina Miosina Calmodulina Ca2+-Calmodulina RS Canal Ca2+ regulado por Ligante Canal Ca2+ Tipo L Ca2+ Nifedipina produziu efeito dependente da dose Nifedipina reduz a Pressão Arterial em 2 modelos de Hipertensão em ratos P re s s ã o A rt e ri a l M é d ia (m m H g ) L-NAME SHR Traduzido de: Brith J Pharmacol, 2004 SHR L-NAME Dose (mg/kg) 1 3 10 30 Infusão Doses crescentes 4 –Inibidores da ECA ECA – Enzima Conversora de Angiotensina II Captopril e Enalapril Ang I Bradicinina Angiotensinogênio ECA Ang II Renina Contração Vascular Ang II Receptor Aldosterona Como a Angiotensina II produz vasoconstrição ? Síntese da Angiotensina II Degrada Vasodilatador FC e Força Coração Retenção de líquidos Ang I Bradicinina Angiotensinogênio ECA Ang II Renina Contração Vascular Ang II Receptor Aldosterona Inibem a formação de Angiotensina II Inibidores da ECA Captopril Enalapril Retenção de líquidos FC e Força Coração Receptor de Angiotensina II (AT-1) Constriction Angiotensina II Bloqueador Receptor AT-1 RS Proteína G DAG Actina Contração Vascular Ca2+- Calmodulina Miosina Canal Ca2+ regulado por ligante Angiotensina II produz aumento Ca2+ intracelular Enalapril (inibidor da ECA) Enalapril reduziu o número de hospitalizações e a mortalidade de pacientes hipertensos Arq Bras Cardiol, 2004 5 –Antagonistas do Receptor AT-1 Losartan e Valsartan Bloqueadores do Receptor de Angiotensina II (AT-1) Constriction Angiotensina II Bloqueador Receptor AT-1 RS Proteína G DAG Actina Contração Vascular Ca2+- Calmodulina Miosina Losartan Valsartan Reduzem a concentração de Ca2+ intracelular Losartan (Bloqueadores do Receptor AT-1 da Angiotensina II) Pacientes Hipertensos tratados com Losartan apresentaram maior sobrevida Traduzido de: J Human Hypertension, 1999 S o b re v id a ( % ) Losartan Placebo 5 – Vasodilatador Direto Hidralazina Mecanismo de Ação da Hidralazina é Desconhecido Foi um dos primeiros anti-hipertensivos oralmente ativo comercializado nos EUA e que até hoje seu mecanismo de ação é desconhecido. Hidralazina provoca relaxamento direto do músculo liso arteriolar e não apresenta efeito dilatador sobre as coronárias e veias. Hidralazina atenuou a Hipertensão Arterial Rev Bras Hipertensão, 2002 Pacientes Hipertensos monitorados após 30 dias apresentaram menor Pressão Arterial Média P re s s ã o A rt e ri a l M é d ia (m m H g ) 170 160 150 Fármacos Anti-Hipertensivos Reduzem a Pressão Arterial Ação Central Débito Cardíaco Resistência Periférica Volume α-metildopa e Clonidina Prazosina Nifedipina Enalapril Losartan Hidralazina Propranolol e Timolol Hidroclorotiazida Principais Efeitos Colaterais - Podem comprometer a aderência do paciente ao tratamento Efeitos Colaterais dos Inibidores Adrenérgicos - Ação Central Clonidina - Beta-bloqueador Propranolol -Alfa-bloqueador Prazosina Receptores α1 NA Exocitose Adenilato Ciclase Canal de Ca2+ NA NA α2 Clonidina Tirosina Dapamina + Alfa-metildopa Alfa-metil-NA Alfa-metil-NA Clonidina Clonidina perde sua seletividade com pequenos acréscimos na dose e pode causar hipotensão postural Efeitos Vasculares Constrição Noradrenalina P L C Ca2+-Calmodulina Actina Miosina A C A C Propranolol (bloqueador β não-seletivo) Pode causar constrição de vasos das extremidades (cutâneos) Pode comprometer a recuperação da crise de hipoglicemia Propranolol AC Glicogênio Glicose Glicogênio Glicose Triglicerídios Ácidos Graxos Adrenalina β2 β3 -β2 Glicogenólise Hepática Glicoênio em Glicose - β3 Lipólise do Tecido Adiposo Triglicerídio em Ácido Graxo Concentrações Plasmáticas Efeitos Pulmonares Bloquear os receptores β2 presentes no músculo liso brônquico (Evitar em pacientes Hipertensos com Asma) Antes Depois Propranolol Broncoconstrição Efeitos Colaterais dos Inibidores da ECA Captopril Ang I Bradicinina Angiotensinogênio ECA Ang II Renina Contração Vascular Ang II Receptor Aldosterona Tosse que ocorre em 10% dos pacientes pode ser explicada, em parte, pelo efeito em inibir a degradação da Bradicinina Considerações Importantes - Alguns casos especiais que se beneficiam e outros que necessitem da substituição do anti-hipertensivo Vantagens e Desvantagens Inibidores adrenérgicos α-metilpoda Não B.Placentária Clonidina Hipotensão Postural Prazosina Hipotensão Postural Propranolol Anti-Anginoso Asma e Diabéticos Bloqueador Canal Ca2+ Nifedipina Efeito imediato 15% edema pés Inibidor da ECA Captopril Ins. Cardíaca 10% negros hipo-reninêmicos Diurético Hidroclorotiazida Poucos Ef. Colat Freq. Combinado Classe do fármaco Exemplos Posologia (dose mg/ dia) Contra-indicações/ Precauções Diuréticos Tiazídicos Hidroclorotiazida Clortalidona 6,25 a 50 mg/1 a 2X dia 25 a 50 mg/1X dia Diabetes, Dislipidemia, Hiperuricemia, Gota, HipopotassemiaDe Alça Furosemida Ácido Etacrínico 40 a 80 mg/ 2 a 3X dia 50 a 100 mg/ 2 a 3X dia Antagonista da Aldosterona Espironolactona Eplerenona 25 a 100 mg/ 1 a 2X dia 50 a 100 mg/ 1 a 2X dia Insuficiência Renal, Hiperpotassemia Retenção de K+ Amilorida Triantereno 5 a 10 mg/ 1 a 2X dia 50 a 100 mg/ 1 a 2X dia Fármacos Anti-hipertensivos Classe do fármaco Exemplos Posologia (dose mg/ dia) Contra-indicações/ Precauções Simpaticolíticos Β-bloqueador Cardiosseletivos Atenolol Metoprolol 25 a 100 mg/1 X dia 25 a 100 mg/1 a 2X dia Não-seletivos Propranolol Propranolol LA 40 a 160 mg/ 2 X dia 60 a 180 mg/ 2 X dia Asma, DPOC, Bloqueio caríaco de 2º e 3º graus, Diabéticos α/β bloqueador (combinado) Labetalol Carvedilol 200 a 800 mg/ 2X dia 12,5 a 50 mg/ 2X dia α-bloqueador Prazosina Doxazosina Terazosina 2 a 20 mg/ 2 a 3X dia 1 a 16 mg/ 1X dia 1 a 10 mg/ 1 a 2X dia Hipotensão Postural Centrais Clonidina Adesivo de Clonidina Metildopa Reserpina 0,1 a 0,6 mg/ 2X dia 0,1 a 0,3 mg/ 1 X semana 250 a 1000 mg/ 2X dia 0,05 a 0,25 mg/ 1 X dia Fármacos Anti-hipertensivos Classe do fármaco Exemplos Posologia (dose mg/ dia) Contra-indicações/ Precauções Inibidor da ECA Insuficiência Renal, Estenose de Artéria Renal Bilateral, Gravidez, Hiperpotassemia Captopril Lisinopril Ramipril 25 a 200 mg/2 X dia 10 a 40 mg/1X dia 2,5 a 20 mg/1 a 2X dia Antagonistas da Angiotensina II Losartana Valsartana Candesartana 25 a 100 mg/1 a 2X dia 80 a 320 mg/ 1X dia 2 a 32 mg/ 1 a 2X dia Fármacos Anti-hipertensivos Classe do fármaco Exemplos Posologia (dose mg/ dia) Contra-indicações/ Precauções Antagonista do Cálcio Diidropiridinas Nifedipina 30 a 60 mg/1 X dia Longa ação Insuficiência Cardíaca Bloqueio caríaco de 2º e 3º graus Não-diidropiridinas Verapamil Diltiazem 120 a 360 mg/1 a 2X dia 180 a 420 mg/1X dia Vasodilatadores Diretos Hidralazina Minoxidil 25 a 100 mg/ 2X dia 2,5 a 80 mg/ 1 a 2X dia Doença Arterial Coronariana Grave Fármacos Anti-hipertensivos Intervenções -Abordagens Não-Farmacológicas Podem contribuir para atenuar a Hipertensão Arterial e são aconselháveis como conduta inicial no tratamento dos pacientes hipertensos: -Redução do peso; -Restrição de sal e moderação no consumo de álcool; -Prática regular de exercícios físicos e -Incentivo ao abandono do tabagismo. Podem melhorar a eficácia da Terapia Farmacológica Perspectivas Estudos Clínicos comparando a eficácia de novos Fármacos Anti-hipertensivos: - Diurético Tiazídico (Clortalidona) - Inibidor da ECA (Lisinopril) e Renina (Aliskiren) - Bloqueador Canal Ca2+ (Anlodipina) - Bloqueador α1-seletivo (Doxazosina) Estes ensaios clínicos estão avaliando os efeitos sobre eventos vasculares oclusivos, hipertrofia ventricular e mortalidade. - Breve histórico do desenvolvimento Fármacos Antagonistas Simpáticos - Fármacos competem com catecolaminas endógenas por receptores adrenérgicos - Têm efeitos principalmente cardiovasculares - α- bloqueadores foram utilizados no tratamento da Hipertensão e Hiperplasia Prostática Benigna - β- bloqueadores devem ser usados com cautela em pacientes diabéticos ou asmáticos - São muito úteis no tratamento da angina, hipertensão arterial, arritmias cardíacas e infarto do miocárdio - A seletividade β1 de alguns é perdida quando usados em altas doses Conclusão 1 – FAUCI, A. S; BRAUNWALD, E.; ISSELBACHER, K. J. et al. Harrison – Principios de Medicina Interna. 16 ed. Madri:McGraw Hill. 2v. 2006. 2 - GOODMAN, L. S., GILMAN, A. As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 9 ed. New York: McGraw Hill. 2002 3 - KATZUNG, B. G. Farmacologia Básica e Clínica. 6 ed. Guanabara Koogan. 2005. 4 – DIPIRO, J. T.; TALBERT, R. L.; YEE, G. C; MATZKE, G. R.; WELLS, B. G.; POSEY, L. M. Pharmacotherapy – a patohphysiologic approach. 6a ed. New York: Appleton & Lange. 2005, 2440p. 5- RANG, H. P., DALE, M. M., RITTER, J. M., GARDEN. P. Farmacologia. 4 ed. Editora Guanabara. 2001. 6 - USP DI - Drug information for the heath care professional. 27a ed. Massachucetts: Micromedex, 2007 Referências Bibliográficas:
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