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Prova cirurgia-toracica-com-pre-requisito

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P O N T I F Í C I A U N I V E R S I D A D E C A T Ó L I C A D O P A R A N Á 
P R O C E S S O S E L E T I V O – E D I T A L N . º 1 4 / 2 0 1 8 
 
 
P R O V A O B J E T I V A 
R E S I D Ê N C I A M É D I C A – H U C / H M S B 
 
14 DE NOVEMBRO DE 2018 
 
PRÉ-REQUISITO EM CIRURGIA TORÁCICA 
L E I A A T E N T A M E N T E A S 
I N F O R M A Ç Õ E S E I N S T R U Ç Õ E S A B A I X O : 
 
1. Esta PROVA contém 40 questões numeradas de 01 a 40, 
sendo que cada uma equivale a 2,5 pontos. As questões 
numeradas de 01 a 30 apresentam 5 opções identificadas 
pelas letras A, B, C, D e E. Apenas uma responde correta-
mente à questão. As questões numeradas de 31 a 40 são 
questões de verdadeiro ou falso e se referem aos casos 
clínicos apresentados. Para essas questões marque no 
CARTÃO-RESPOSTA, no espaço correspondente o código 
V, caso julgue o item VERDADEIRO/CORRETO, ou o código 
F, caso julgue o item FALSO/INCORRETO. 
2. Confira se a sua PROVA contém a quantidade de questões 
correta e se corresponde à sua ESPECIALIDADE. Em caso ne-
gativo, comunique imediatamente ao fiscal de sala para a 
substituição da prova. 
3. Verifique, no CARTÃO-RESPOSTA, se os seus dados estão 
registrados corretamente. Caso encontre alguma divergên-
cia, informe imediatamente ao fiscal de sala. 
4. Após a conferência do CARTÃO-RESPOSTA, assine seu 
nome no local indicado. 
5. Para as marcações do CARTÃO-RESPOSTA, utilize apenas 
caneta esferográfica, com ponta grossa e tinta preta. 
6. Para o preenchimento do CARTÃO-RESPOSTA, observe: 
 
a. Para cada questão, preencher apenas uma resposta. 
b. Preencha totalmente o espaço compreendido no 
retângulo correspondente à opção escolhida para 
resposta. A marcação em mais de uma opção 
anula a questão, mesmo que uma das respostas 
esteja correta. 
 
 Preenchimento correto; 
 Preenchimento incorreto; 
 Preenchimento incorreto. 
7. O tempo disponível para esta prova é de 03 (três) horas, 
com início às 14 horas e término às 17 horas. 
8. Você poderá deixar o local de prova somente após as 15 
horas. 
9. O caderno de PROVA NÃO poderá ser levado pelo candidato. 
10. Você poderá ser eliminado da PROVA, a qualquer tempo, 
no caso de: 
 
a. ausentar-se da sala sem o acompanhamento do 
fiscal; 
b. ausentar-se do local de provas antes de decorrida 
1 ( uma) hora do início da PROVA; 
c. ausentar-se da sala de provas levando CARTÃO-
RESPOSTA da Prova Objetiva e/ou caderno de 
PROVA; 
d. ser surpreendido, durante a realização da PRO-
VA, em comunicação com outras pessoas ou uti-
lizando-se de livro ou qualquer material não 
permitido; 
e. fazer uso de qualquer tipo de aparelho eletrôni-
co ou de comunicação, bem como protetores 
auriculares sem a permissão da Comissão; 
f. perturbar, de qualquer modo, a ordem dos traba-
lhos, incorrendo em comportamento indevido; 
g. não cumprir com o disposto no edital do Exame. 
 
 
RESPOSTAS 
 
 
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
 


 
 
 
 
1. 
 
2. 
 
3. 
 
4. 
 
5. 
 
6. 
 
7. 
 
8. 
 
9. 
 
10. 
 
11. 
 
12. 
 
13. 
 
14. 
 
15. 
 
16. 
 
17. 
 
18. 
 
19. 
 
20. 
 
21. 
 
22. 
 
23. 
 
24. 
 
25. 
 
26. 
 
27. 
 
28. 
 
29. 
 
30. 
 
31. 
 
32. 
 
33. 
 
34. 
 
35. 
 
36. 
 
37. 
 
38. 
 
39. 
 
40. 
 
 
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1. Em relação à anatomia e histologia brônquica, assinale a informação CORRETA: 
 
 A traqueia termina na carina, bifurcando-se em brônquio direito e esquerdo ao nível da sétima vértebra torácica. 
 O epitélio de revestimento das vias aéreas contém células endócrinas conhecidas como células de Kulchitsky ou 
células K. 
 O brônquio principal esquerdo é bastante curto e horizontalizado. 
 O brônquio segmentar posterior do lobo superior direito é um dos mais fáceis para acesso via broncoscopia. 
 O epitélio de revestimento da traqueia é psudoestratificado, com superfície celular lisa e o clareamento das 
partículas inaladas ocorre exclusivamente por secreção de muco. 
 
2. Ricardo, 53 anos, tabagista ativo há 25 anos, dá entrada em Unidade de Emergência com queixa de dificuldade respi-
ratória, cornagem e estridor há 24 horas com piora progressiva. Ao ser questionado refere que realizou uma cirurgia no 
ombro esquerdo há um mês em que foi submetido à anestesia geral e intubação orotraqueal. Nega febre, tosse ou dor 
torácica. Ao exame apresenta pressão arterial =160x100mmHg, frequência cardíaca=108 batimentos por minuto, tem-
peratura=36,6 graus Celsius, frequência respiratória=28 movimentos respiratórios por minuto e saturação arterial de 
oxigênio de 92%. Para diagnóstico e primeira medida terapêutica, as melhores opções são: 
 
 Broncoscopia flexível e 0,5 mg de adrenalina via subcutânea. 
 Broncoscopia flexível e terbutalina 0,5mg via subcutânea. 
 Broncoscopia flexível e oxigênio associado a hidrocortisona via endovenosa em dose máxima permitida. 
 Gasometria arterial e oxigênio e terbutalina 0,5mg via subcutânea. 
 Radiografia de tórax e nebulização com medicamento broncodilatador. 
 
3. Em relação ao diagnóstico dos tumores de mediastino anterior, assinale a alternativa CORRETA: 
 
 Na história clínica é comum queixas de sintomas de dor torácica anterior e sinais de compressão das estruturas 
mediastinais. 
 O PET – CT é atualmente o exame mais solicitado e o que mais contribui na avaliação destas lesões. 
 Os tumores de mediastino mais comum em adultos são os linfomas. 
 A dosagem de marcadores humorais como gonadotrofina coriônica - fração beta, hormônios tireoidianos pouco 
ajudam no diagnóstico diferencial entre os tumores de mediastino anterior. 
 A tomografia de tórax mostra as relações entre as estruturas, define com precisão a localização, as dimensões e 
a densidade das lesões, e, embora não permita determinar o diagnóstico histológico, aumenta a suspeita diag-
nóstica e pode dirigir uma biópsia por punção (citologia ou fragmento). 
 
4. Assinale o valor de VEF1 que permite a realização de pneumonectomia com segurança: 
 
 VEF1 > 1,0 L 
 VEF1 > 1,2 L 
 VEF1 > 1,5 L 
 VEF1 > 2,0 L 
 VEF1 > 1,8 L 
 
5. Sobre as lesões neoplásicas osteocartilaginosas de parede torácica, as mais comuns respectivamente, benignas e 
malignas, são: 
 
 Displasia fibrosa e Condrossarcoma. 
 Osteocondroma e Sarcoma de Ewing. 
 Granuloma Eosinofílico e Plasmocitoma. 
 Osteocondroma e Plasmocitoma. 
 Osteocondroma e Condrossarcoma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6. Paciente masculino, 26 anos, portador da Síndrome da Imunodeficiência Humana Adquirida (SIDA), apresenta-se no 
pronto atendimento com queixa de tosse seca e febre há 12 dias. A ausculta pulmonar evidencia redução do murmúrio 
vesicular em 1/3 superior direito e discretos estertores crepitantes. Além de exames laboratoriais, é solicitado como 
imagem inicial radiografia de tórax que evidencia opacidade em 1/3 superior de pulmão direito. Avançando a investiga-
ção, é solicitada tomografia computadorizada de tórax que apresenta a imagem a seguir. Assinale a alternativa 
CORRETA: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A broncoscopia flexível é um exame que pouco auxilia no diagnóstico e não deve ser realizado. 
 As hipóteses diagnósticas para o caso apresentado são pneumonia em imunossuprimidos, tuberculose e doen-
ças fúngicas. 
 O único meio para diagnóstico é a biópsia “a céu aberto” em lobo superior direito. 
 De acordo com aimagem apresentada é possível afirmar que se trata de uma consolidação de lobo médio. 
 É improvável que esse paciente apresente hemoptise em algum momento da evolução da doença. 
 
7. Sobre sedação e anestesia em broncoscopia, assinale a alternativa CORRETA: 
 
 A lidocaína é a droga mais utilizada para anestesia local por sua segurança, alta absorção, porém, a dose máxi-
ma de 7mg/kg deve ser respeitada. 
 Propofol é uma das drogas mais seguras para pacientes cardiopatas por não alterar a pressão arterial. 
 Cetamina não deve ser usado em pacientes asmáticos. 
 Benzodiazepínicos nunca devem ser usados como hipnóticos. 
 A ventilação pulmonar não é possível durante o exame de broncoscopia. 
 
8. A respeito da hemoptise, assinale a alternativa CORRETA: 
 
 Hemoptise maciça é definida como a perda de sangue proveniente das vias aéreas baixas acima de 2000ml em 
24 horas. 
 Neoplasia pulmonar e doenças autoimunes constituem as principais causas da hemoptise. 
 Dentre as principais medidas terapêuticas iniciais na hemoptise maciça encontram-se a codeína, hidratação 
endovenosa, decúbito lateral sobre o lado comprometido e proibição de fisioterapia respiratória. 
 O sangue que invade a árvore brônquica durante a hemoptise se origina exclusivamente do sistema arterial 
brônquico. 
 A broncoscopia rígida não deve ser utilizada em pacientes apresentando hemoptise maciça. 
 
9. As alternativas a seguir, referem-se a contraindicações para a biópsia transbrônquica, EXCETO: 
 
 Hipertensão pulmonar. 
 Proteinose Alveolar. 
 Trombocitopenia. 
 Uremia. 
 Hepatopatia grave com alteração das provas de coagulação. 
 
 
 
 
 
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10. A ultrassonografia endobrônquica é uma modalidade endoscópica minimamente invasiva que tem como fundamento a 
punção aspirativa de linfonodos mediastinais, com agulha guiada. Acerca desse exame, assinale a alternativa 
CORRETA: 
 
 A ultrassonografia endobrônquica não foi considerada avanço tecnológico para a Endocopia Respiratória nesta 
década. 
 A ultrassonografia endobrônquica apresenta inúmeras vantagens em relação à mediastinoscopia convencional 
pois, permite a realização da coleta de material para diagnóstico em ambiente ambulatorial, com o paciente sob 
sedação com rápida recuperação, porém, não pode ser repetida em reestadiamentos pois, desenvolve fibroses 
locais intensas. 
 A ultrassonografia endobrônquica permite acesso às cadeias ganglionares paratraqueais alta e baixa, subcari-
nais e hilares, porém não é possível alcançar linfonodos lobares e interlobares. 
 Apesar da semelhança com a broncoscopia convencional, as complicações são diferentes e muito frequentes. 
 As principais indicações são: diagnóstico e estadiamento de neoplasias pulmonares e mediastinais, reestadia-
mento após terapia neoadjuvante, diagnóstico de tumores pulmonares adjacentes às grandes vias aéreas e 
outras linfonodomegalias como na sarcoidose. 
 
 Leia a seguir para responder as questões 11 e 12. 
 
Catarina, 56 anos, inicia quadro de emagrecimento, dor torácica e dispneia há 1 mês. A radiografia de tórax evidencia 
derrame pleural à direita e a principal suspeita diagnóstica é o derrame pleural neoplásico. 
 
11. Nesse contexto, assinale a alternativa CORRETA: 
 
 A melhor conduta terapêutica neste momento é a toracocentese com biópsia pleural, bioquímica e citologia oncó-
tica do líquido pleural. 
 A melhor conduta terapêutica neste momento é a videotoracoscopia para visualização da pleura e biópsia. 
 A neoplasia primária mais comum em mulheres desta idade que desenvolvem derrame pleural são tumores de 
sitio desconhecido. 
 O PET -CT é o primeiro exame que deve ser realizado para rastreamento do tumor primário. 
 Além dos sintomas do quadro clínico apresentado, costumam estar presentes febre alta e bastonetose no hemo-
grama. 
 
12. Ainda considerando o caso clínico relatado na questão anterior, assinale a alternativa CORRETA: 
 
 Como terapêutica, toracocenteses de repetição costumam ser altamente efetivas no controle de derrames neoplá-
sicos. 
 Além da instilação de talco, existem outras substâncias que podem ser utilizadas, como o antibiótico claritromicina. 
 As diversas formas de pleurodeses são suficientes para o tratamento dos derrames pleurais e a quimioterapia sis-
têmica não tem interferência no sucesso desse tratamento. 
 Do ponto de vista terapêutico, a pleurodese por talco pela toracoscopia é um método efetivo para controlar os 
derrames pleurais malignos, com média de 90% de sucesso, porém, a seleção de pacientes é importante, tendo 
em vista a natureza invasiva do procedimento. 
 Após o advento da videotoracoscopia, a pleurectomia tem sido um dos tratamentos mais indicados. 
 
 
13. Sobre o mesotelioma, assinale a alternativa CORRETA: 
 
 O mesotelioma é um tumor secundário da pleura e seu sítio primário é normalmente o pulmão. 
 A exposição ao asbesto está associada ao desenvolvimento do mesotelioma. 
 O mesotelioma é um tumor exclusivo da pleura. 
 A grande maioria dos tumores de pleura são malignos. 
 A radioterapia é o tratamento de escolha para o mesotelioma maligno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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14. Adelcio, 32 anos, no primeiro pós-operatório de videotoracoscopia para tratamento de derrame pleural parapneumônico 
complicado, apresenta queixa de tosse produtiva com secreção esbranquiçada. Encontra-se eupnéico e com sinais 
vitais normais. Diante dessa história clínica e da imagem da radiografia de controle pós-operatório a seguir, assinale a 
alternativa que mostra a conduta mais apropriada: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fibrobroncoscopia. 
 Tomografia de tórax. 
 Videotoracoscopia. 
 Fisioterapia Respiratória. 
 Ventilação Pulmonar Não Invasiva. 
 
15. O exame padrão ouro para o diagnóstico topográfico de um tumor primário de partes moles da parede anterior do tórax é: 
 
 PET -CT. 
 Tomografia Computadorizada de Tórax. 
 Ressonância Nuclear Magnética. 
 Angiografia Torácica. 
 Tomografia Computadorizada de Tórax com reconstrução 3D. 
 
16. O tumor benigno de pulmão mais comum é: 
 
 Xantoma. 
 Amiloidoma. 
 Teratoma. 
 Condroma. 
 Hamartoma. 
 
17. Em relação à robótica na cirurgia torácica, assinale a alternativa CORRETA: 
 
 O advento da cirurgia robótica torácica no Brasil é realizado há mais de 20 anos e ainda não apresentou resul-
tados que se compare à VATS (cirurgia torácica vídeo-assisitida). 
 A cirurgia robótica é uma modalidade que representa a evolução de cirurgia minimamente invasiva pois nela 
convergem alguns avanços tecnológicos tais como: visão tridimensional, maior mobilidade e amplitude dos 
movimentos cirúrgicos, maior precisão dos movimentos e maior segurança em cirurgias em espaços anatômicos 
restritos. 
 A cirurgia robótica torácica é aplicada para a realização de ressecções pulmonares (lobectomias e pneumonec-
tomias) porém, não é aplicável para cirurgias em mediastino. 
 A cirurgia torácica vídeo-assistida (VATS) ainda é superior à cirurgia robótica, segundo estudos publicados. 
 A principal vantagem da cirurgia robótica é o conforto e a segurança do cirurgião. 
 
 
 
 
 
 
 
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18. Sobre o lavado broncoalveolar, assinale a alternativa CORRETA: 
 
 Sua aplicação é apenas nos diagnósticos das patologias pulmonares infecciosas. 
 Não tem aplicabilidade, nem tampouco vantagens no diagnóstico de neoplasias pulmonares. 
 Deve-se realizar a coleta de lavado broncoalveolar apenas em um segmento pulmonar para evitar hipoxemia. 
 Febre, sangramento e broncoespasmo constituem as principais complicações da coleta de lavado broncoalveolar. 
 Devido às novas tecnologias de análise laboratorial, hemácias e secreções em excesso não tornam a amostra 
insatisfatória. 
 
19. Dentre as indicações e contraindicaçõesda broncoscopia e seus efeitos funcionais a seguir, assinale a alternativa 
CORRETA: 
 
 Os efeitos hemodinâmicos deste exame são redução da frequência cardíaca, redução da pressão arterial e do 
débito cardíaco. 
 Os efeitos pulmonares deste exame são aumento do volume expiratório forçado do primeiro segundo (VEF1) e 
inalteração da saturação arterial de hemoglobina. 
 Asma brônquica constitui indicação mandatória da broncoscopia. 
 A broncoscopia pode ser usada como terapêutica em casos de nódulos pulmonares e bronquiectasias. 
 Arritmias cardíacas podem contraindicar a realização de broncoscopia. 
 
 
20. Analise as afirmativas a seguir sobre o tratamento endoscópio de enfisema pulmonar: 
 
I. Além das válvulas unidirecionais, existe um método de redução volumétrica biológico que consiste na aplicação de 
espuma e líquido em espaço endobrônquico causando reação inflamatória seguida de remodelamento e conse-
quente redução volumétrica. 
II. A redução volumétrica obtida pela instalação endoscópica de válvulas unidirecionais independe da existência de 
cissura completa nos lobos a serem tratados. 
III. Consiste em etapa primordial para o sucesso desta terapêutica a seleção detalhada dos pacientes, baseada na 
avaliação clínica pulmonar e sistêmica, função pulmonar e planejamento com exames de imagem. 
 
Assinale a alternativa CORRETA: 
 
 Somente I e III estão corretas. 
 Somente I e II estão corretas. 
 Somente II e III estão corretas. 
 Somente I, II e III estão corretas. 
 Somente III está correta. 
 
21. Ronaldo, 19 anos, dá entrada do pronto atendimento com queixa de dor torácica à direita de início súbito tipo pontada, 
enquanto dormia, e discreta dificuldade respiratória. Ao ser questionado sobre sua história mórbida pregressa nega do-
enças previas, tabagismo e etilismo. Ao exame físico apresenta sinais vitais normais e estáveis, ausculta cardíaca sem 
alterações e ausculta pulmonar com redução do murmúrio vesicular à direita. Considerando o caso clínico apresentado, 
a conduta apropriada neste momento é a realização de: 
 
 radiografia de tórax, pois a hipótese diagnóstica provável é pneumotórax espontâneo secundário. 
 radiografia de tórax, pois a hipótese diagnóstica provável é pneumotórax traumático. 
 radiografia de tórax, pois a hipótese diagnóstica provável é pneumotórax espontâneo primário. 
 de radiografia de tórax, pois a hipótese diagnóstica provável é pneumotórax espontâneo catamenial. 
 punção no bordo superior da segunda costela à direita, pois a hipótese diagnóstica provável é pneumotórax 
hipertensivo. 
 
22. Em relação ao pneumotórax, assinale a alternativa CORRETA: 
 
 Trata-se de uma doença descoberta e descrita há aproximadamente 100 anos e que teve grande evolução em 
sua terapêutica nos últimos 2 anos. 
 Nódulos pulmonares metastáticos não constituem uma provável causa de pneumotórax. 
 Todo pneumotórax iatrogênico tem seu tratamento é idêntico ao do pneumotórax espontâneo primário. 
 As principais consequências fisiológicas do pneumotórax dependem da sua magnitude, da condição do pulmão 
subjacente e do nível tensional, que ocasionam restrição à ventilação pulmonar. 
 A tomografia computadorizada de tórax pouco auxilia no diagnóstico e planejamento terapêutico. 
 
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23. Sobre o tratamento do pneumotórax, analise as afirmativas a seguir: 
 
I. As principais finalidades do tratamento do pneumotórax são, remover o ar do espaço pleural, restabelecendo a fun-
ção pulmonar, e diminuir a probabilidade de recidiva que é de aproximadamente 30% a partir do primeiro episódio 
e 60% a 80% após o segundo episódio. 
II. A indicação de procedimentos cirúrgicos que previnam a recidiva para pacientes com pneumotórax espontâneo 
primário, no primeiro episódio, e que foram submetidos a medidas terapêuticas conservadoras ainda é assunto 
controverso na literatura. 
III. Os pacientes que estão em regime de ventilação mecânica com pressão positiva devem, obrigatoriamente, ser 
submetidos à drenagem torácica em selo d’agua. 
 
Assinale a alternativa CORRETA: 
 
 Apenas III está correta. 
 Apenas I e II estão corretas. 
 Apenas II e III estão corretas. 
 Apenas I e III estão corretas. 
 Apenas I, II e III estão corretas. 
 
24. Elizabeth, 79 anos, sofreu queda de mesmo nível ao tropeçar em tapete e chega ao pronto socorro com queixa de dor 
ventilatório dependente em face anterolateral do hemitórax esquerdo e dor à palpação das costelas nesse local. Radio-
grafia de tórax e arcos costais demonstram fraturas sem desvio das costelas em sexta, sétima e oitava costelas à 
esquerda. Acerca desse quadro, assinale a alternativa CORRETA: 
 
 Este tipo de fratura é raro em pessoas dessa idade e a paciente deve ser encaminhada para investigação de 
provável doença sistêmica com acometimento ósseo. 
 A fratura do esterno ainda é mais comum do que as fraturas de costelas. 
 O tratamento cirúrgico de fixação de costelas é mandatório pois as complicações podem ser altamente prejudiciais. 
 O tratamento ideal engloba analgésicos potentes como opióides, fisioterapia respiratória, deambulação e radiogra-
fias de controle. 
 Além das complicações mais comuns como hemotórax e pneumotórax, instabilidade torácica e insuficiência respira-
tória são bastante comuns nesse tipo de fratura. 
 
25. Referente ao diagnóstico e tratamento do empiema pleural no adulto, assinale a alternativa CORRETA: 
 
 A definição correta da fase do empiema (aguda ou exsudativa / fase de transição / crônica) e a correlação 
adequada entre os métodos disponíveis e a fase evolutiva representam o sucesso terapêutico. 
 O uso indiscriminado de antimicrobianos não influenciam no espectro bacteriológico. 
 As micobacterias ainda são bastante comuns como etiologia. 
 Na maioria das vezes ecografia torácica é superior à tomografia computadorizada de tórax para a definição da 
fase evolutiva. 
 A videotoracoscopia é a única opção terapêutica eficiente que pode ser utilizada nas 3 fases evolutivas. 
 
26. São indicações clássicas e frequentes do transplante pulmonar, EXCETO: 
 
 Hipertensão Pulmonar Primária Idiopática. 
 Enfisema Pulmonar com ou sem deficiência de alfa-1-antitripsina. 
 Fibrose Cística. 
 Fibrose Pulmonar Idiopática. 
 Nódulos pulmonares difusos em decorrência de colagenoses como artrite reumatoide. 
 
27. A respeito das estenoses traqueais, assinale a alternativa CORRETA: 
 
 Estenose traqueal pós-intubação traqueal é a mais comum em nosso meio, seguindo em segundo lugar as 
doenças autoimunes como a granulomatose de Wegener . 
 O tubo em T de silicone de Montgomery é um método seguro e eficiente para o tratamento temporário da este-
nose de traqueia e subglótica. Pode ser utilizado durante o preparo para o tratamento definitivo com a ressecção 
cirúrgica e reconstrução, nos pacientes sem indicação cirúrgica, e para recuperar uma via aérea, após uma 
cirurgia de reconstrução com complicações. 
 Os pacientes podem ser assintomáticos ou sintomáticos quando há acometimento a partir de 60-70% da luz 
traqueal e estes sintomas são mais comumente tosse seca e disfonia. 
 
 Residência Médica – HUC/HMSB – Edital n° 14/2018 
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 A endoscopia respiratória, a tomografia computadorizada de pescoço e tórax e o PET-CT são fundamentais para 
planejamento terapêutico de estenoses traqueais mais complexas com as severas e as longas. 
 A laringoscopia é dispensável na grande maioria das vezes durante o planejamento do tratamento cirúrgico das 
estenoses de traqueia. 
 
28. São indicações clássicas da simpatectomia torácica, EXCETO: 
 
 Síndrome do QT Longo. 
 Síndromes Dolorosas Pós-Traumáticas de Membros Superiores. 
 Síndrome de Horner. 
 Hiperidrose Essencial ou Primária. 
 Isquemia de Extremidades de Membros Superiores. 
 
29. A respeito do estadiamento do câncer de pulmão, assinale a alternativa CORRETA. 
 
 O PET-CT não apresenta boa acurácia na investigaçãode metástases provenientes de neoplasia pulmonar 
maligna. 
 Muitos estudos têm sido publicados apontando diferença significativa entre as mortalidades dos pacientes classi-
ficados inicialmente nos estadios IIA e IIB 
 A presença de um tumor de 5 cm no seu maior diâmetro que invade a pleura visceral, associado ao estadiamen-
to linfonodal negativo e a investigação de metástases à distância negativa, constituem o estádio T2N0M0 – 
EC IIA. 
 O envolvimento de gânglios supraclaviculares ipsilateral N3 nos tumores de Pancoast classificado como T3 
apresenta pior prognóstico que o envolvimento N2. 
 Um paciente que apresente um tumor de 2,5cm em sulco superior de pulmão direito com invasão de pleura 
visceral e parede torácica será diagnosticado com Tumor de Pancoast estadio T1. 
 
30. Em relação às neoplasias pulmonares, assinale a alternativa CORRETA: 
 
 O câncer de pulmão ocupa hoje o terceiro lugar em causas mais frequentes de óbito por doenças malignas no 
mundo. 
 O carcinoma brônquico de pequenas células apresenta-se na forma disseminada no momento do diagnóstico em 
um percentual reduzido dos pacientes. 
 O local mais comum de sítio de metástases de carcinoma de pequenas células é o osso. 
 Um paciente com um adenocarcinoma de pulmão de 5 cm no lobo superior esquerdo e gânglio hilar ipsilateral 
comprometido, e que, adicionalmente, apresenta outra lesão de 2 cm no lobo inferior esquerdo, deve ter seu 
tumor classificado como T4N1M0, estadio IIIB. 
 A cirurgia de mestastasectomia pulmonar deve presumir ressecabilidade completa da totalidade da doença 
metastática, função pulmonar que permita ressecção planejada, tumor primário controlado e não haver evidên-
cias de metástases extrapulmonares. 
 
 
CASO CLÍNICO 1 
 
Paciente masculino, 34 anos, previamente hígido, trabalha em escritório de contabilidade, submetido à exodontia eleti-
va de terceiros molares inferiores. Apresentou calafrios e drenagem de secreção purulenta no sítio operatório dentário 
após três dias do procedimento. Procurou pronto-socorro (PS), obtendo diagnóstico de infecção dentária pós-
operatória. Prescrito antibioticoterapia (ampicilina e sulbactam) e retorno com seu dentista. 
Cinco dias após, apresentou dor torácica, febre e dispneia, fez uso de sintomáticos e apenas no sexto pós-operatório 
da drenagem periamigdaliana retornou ao PS. Apresentava quadro de tosse produtiva, dispneia aos pequenos esfor-
ços, dor torácica ventilatório-dependente, febre e astenia. Ao exame físico estava hipocorado (++/IV), taquipneico (22 
movimentos respiratórios/minuto), pressão arterial de 90 × 60 mmHg, frequência cardíaca de 124 batimentos por minu-
to com edema e hiperemia cervical, murmúrio vesicular reduzido em terços médio e inferior bilateral, mas sem altera-
ções à ausculta cardíaca. 
Exames laboratoriais mostravam leucocitose (16.000/µL), com 9% de bastões e 81% de neutrófilos, trombocitose 
(610.000/µL), proteína C reativa de 201 mg/L). 
A radiografia de tórax mostrava alargamento mediastinal superior e aumento de área cardíaca. Solicitado tomografia 
cervicotorácica, que evidenciou coleções com conteúdo gasoso iniciando na região cervical, seguindo pela bainha caro-
tídea esquerda e estendendo-se para o mediastino anterior e médio. 
 
 
 Residência Médica – HUC/HMSB – Edital n° 14/2018 
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Com base no caso clínico apresentado, assinale V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas: 
 
31. ( V ) O diagnóstico sindrômico do paciente é sepse e medidas terapêuticas imediatas devem ser tomadas entre elas 
reposição volêmica, coleta de hemoculturas (02 amostras), antibioticoterapia de largo espectro conforme protocolo 
institucional nos primeiros 60 minutos após a identificação da sepse. 
 
32. ( V ) Baseado nos resultados laboratoriais e de imagem as principais hipóteses diagnósticas são de abscesso cervical 
e mediastinite descendente necrosante e o tratamento cirúrgico deve ser emergencial. 
 
33. ( F ) Apesar do quadro clínico, exames laboratoriais e radiológicos apresentados sugerirem o diagnóstico acima, a 
história previa de exodontia não constitui fator de risco comum para esta patologia. 
 
34. ( F ) Com o advento da tecnologia e desenvolvimento de antibióticos de amplo espectro, a mortalidade caiu mais de 
60%, não sendo mais uma patologia preocupante do ponto de vista de mortalidade. 
 
35. ( V ) Além da cervicotomia imperativa nesta situação, a intervenção torácica minimamente invasiva com auxílio da vi-
deotoracoscopia tem se disseminado pois oferece ao paciente com infecção sistêmica grave menor trauma cirúrgico, 
menor liberação de citocinas inflamatórias e menos dor no pós-operatório, fazendo da videotoracoscopia um método de 
abordagem seguro e eficaz na resolução do quadro quando bem indicado. 
 
 
CASO CLÍNICO 2 
 
Paciente feminina, 52 anos, procura o pronto-socorro com queixa de astenia, dispneia aos médios esforços, dor abdo-
minal difusa e inespecífica e um pico febril. Tem diagnóstico de linfoma mediastinal e está em tratamento quimioterápi-
co há 3 semanas. Nega outras patologias previas. Ao exame físico encontra-se hipocorada (++/IV), pressão arterial de 
90x60mmHg, frequência respiratória de 22 movimentos respiratórios por minuto, saturação O2 de 90% em ar ambiente, 
frequência cardíaca de 120 batimentos por minuto, nível de consciência normal. 
Exames laboratoriais demonstravam Hb=10g/dL, Leucócitos=800 cél/ mm³ e contagem diferencial impossível de ser 
realizada, plaquetas= 53.000, proteína C Reativa= 227mg/L e parcial de urina com leucocitúria. Radiografia de tórax 
demonstrava derrame pleural à esquerda. Iniciado imediatamente protocolo de sepse com coleta de hemoculturas, 
reposição volêmica e antibioticoterapia. Além das primeiras condutas, realizado toracocentese com drenagem pleural 
fechada à esquerda em que o aspecto do líquido era turvo e encaminhado o líquido para análise e cultura. 
 
Com base no caso clínico apresentado, assinale V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas: 
 
 
36. ( V ) Apesar do quadro clínico evidente de sepse pulmonar e neutropenia febril, a análise do líquido pleural deve incluir 
dosagem de triglicerídeos, bem como deve ser realizada pesquisa de outros focos de infecção como por exemplo foco 
urinário. 
 
37. ( F ) A dosagem de triglicerídeos no líquido pleural pouco auxilia neste caso pois o diagnóstico de empiema pleural é 
evidente e não há dúvidas quanto ao foco de infecção pleuropulmonar. 
 
38. ( V ) A dosagem de triglicerídeos em líquido pleural deve ser solicitada quando da hipótese de quilotórax. Este repre-
senta diagnóstico diferencial importante a ser considerado visto que a paciente se encontra em tratamento de linfoma 
mediastinal. 
 
39. ( F ) Diante do quadro clínico apresentado, se o nível de triglicerídeos for superior a 110 mg/L, confirma-se o diagnósti-
co de quilotórax. Resultados inferiores a 110 mg/L descartam completamente o diagnóstico mesmo diante de fatores 
que aumentem a suspeita como aspecto do líquido e presença de neoplasia mediastinal. 
 
40. ( V ) Caso se confirme o diagnóstico de quilotórax, deve-se iniciar dieta hipogordurosa rica em triglicerídeos de cadeia 
média ou jejum e nutrição parenteral, manter a drenagem pleural fechada pois uma porcentagem considerável dos 
casos costuma ter boa evolução com abordagens conservadoras. 
 
 
 
 
 
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