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MEDICINA ingrid marques Regulação da Pressão arterial a longo prazo Fisiologia O circuito cardiovascular Uma combinação de fatores relacionados as leis da física que envolvem a interação entre pressão, volume, velocidade e resistência explicam o fluxo unidirecional de sangue no sistema cardiovascular. As arteríolas são mais musculares fazem aumenta da resistência vascular periférica Veias não são vasos de resistências, são vasos de capacitância que conseguem armazenar grande quantidade de sangue, tem menos elastinas, menos músculos. Determinantes da pressão arterial média: - Volemia: - Volemia: determinado pela quantidade de líquido que é ingerido e quanto perde de fluído por via urinaria ou transpiração e respiração. - Débito cardíaco é determinado pela frequência e contração para ejetar para o coração - Resistência Vascular Periférica – Diâmetro das arteríolas (se o raio for grande, a resistência é menor) - Distribuição relativa – Os vasos venosos podem armazenar volumes de sangue. MEDICINA ingrid marques Débito Cardíaco (DC) DC = VS X FC O estímulo neural modula a frequência cardíaca através do sistema nervoso autônomo simpático e parassimpático. Volume sistólico é determinado pela pré- carga, contratilidade intrínseca da fibra muscular e pós-carga. Débito cardíaco é o volume sanguíneo bombeado por um ventrículo por unidade de tempo. O débito cardíaco é igual à frequência cardíaca vezes o volume sistólico. O débito cardíaco médio em repouso é 5 L/min. Alterações homeostáticas no débito cardíaco são produzidas por variações na frequência cardíaca, no volume sistólico, ou em ambos. A atividade parassimpática diminui a frequência cardíaca; a atividade simpática a aumenta. A adrenalina e a noradrenalina atuam nos receptores B1 para acelerar a taxa de despolarização do marca-passo. A acetilcolina ativa os receptores muscarínicos para hiperpolarizar os marca-passos. Pré-Carga Todo volume de sangue que entra no coração antes da sístole é a pré-carga. Esta relacionada ao retorno venoso para o coração. Quanto mais o músculo é distendido, mais contração vai ocorrer chegando mais fácil no seu destino. Se mais sangue chegar ao ventrículo, as fibras musculares se estiram mais, aumentando a força de contração, ejetando mais sangue. O grau de estiramento do miocárdio antes do início da contração é chamado de pré-carga sobre o coração, pois esse estiramento representa a carga colocada sobre o músculo cardíaco antes que ele contraia. O débito sistólico é proporcional ao volume diastólico final. Quando mais sangue chega ao coração, ele se contrai com mais força e ejeta mais sangue. Essa relação é conhecida como lei de Frank-Starling do coração. Isso significa que, dentro dos limites fisiológicos, o coração ejeta todo o sangue que chega até ele. Se super estirar a fibra perde a efetividade de contratilidade. Quanto mais cálcio mais forte a contratilidade. Proteína que faz a superposição é a titina que melhora a contratilidade. O volume diastólico final e a pré-carga são determinados pelo retorno venoso. O retorno MEDICINA ingrid marques venoso é afetado pelas contrações do músculo esquelético, pela bomba respiratória e pela constrição das veias em decorrência da atividade simpática. Pós-Carga: Resistência Vascular Periférica Faz a força do coração após a sístole. É a força que o ventrículo necessita vencer para promover a ejeção do sangue. Em outras palavras é a resistência vascular oferecida ao esvaziamento ventricular Para ejetar sangue do ventrículo, o coração deve gerar força para deslocar o sangue para a aorta, empurrando-o ainda mais adiante. A carga combinada do sangue no ventrículo (o VDF) e da resistência durante a contração ventricular é chamada de pós-carga. O aumento da pós-carga é visto em várias situações patológicas, incluindo a pressão sanguínea arterial elevada e a perda da distensibilidade (complacência) da aorta. Para manter constante o volume sistólico quando a pós-carga aumenta, o ventrículo deve aumentar sua força de contração. Isso, então, aumenta a necessidade de oxigênio e de produção de ATP para o músculo cardíaco. Se o aumento da pós-carga se torna uma situação crônica, as células miocárdicas hipertrofiam, resultando em um aumento da espessura da parede ventricular. A pós-carga é a carga colocada sobre o ventrículo quando ele contrai. A pós-carga reflete a pré-carga e o esforço requerido para empurrar o sangue para dentro do sistema arterial. A pressão arterial média é um indicador clínico da pós-carga. Pré e Pós-Carga Vasos linfáticos traz mais substâncias para o sangue. Toda vez que o sangue chega nos rins ele é filtrado e perde líquido que influência na volemia e influência no volume sistólico. Os mecanismos ao longo prazo da pressão arterial mexem com ganho ou perda de liquido, que modula a pressão arterial. Papel das Veias na Circulação Sanguínea: Retorno Venoso A veia tem valvas Ação propulsora da panturrilha e da coxa As válvulas venosas e a atividade muscular da panturrilha e da coxa são fundamentais para o RV, tanto na posição ortostática deambulação. A bomba músculo esquelética, linfa e a respiração ajuda na circulação dos grandes vasos que ajudam ao retorno venoso MEDICINA ingrid marques Insuficiência Venosa - Varizes Fatores que contribuem para o surgimento das varizes: • Fatores genéticos • Exposição crônica às altas pressões • Postura • Sedentarismo Estase venosa, o sistema de válvula começa a ficar insuficiente, forma pequenos trombos e pode causar infarto em diversas regiões. Sistema Renina-angiotensina-aldosterona é ativado em casos de hipovolemia que aumentará a pressão arterial Regulação a PA Locais • Miogênicos • Metabólicos (O2, CO2, pH, K+, osmolalidade etc.) • Parácrinos/autócrinos (PG, histamina, 5-HT etc.) • Fatores endoteliais (EDRF/EDCF) • Temperatura Neurais • Mecanorreceptores arteriais • Quimiorreceptores arteriais • Receptores cardiopulmonares • Aferentes vagais mielinizados • Aferentes vagais não mielinizados • Aferentes que trafegam com o simpático • Outros receptores (aferentes renais, termorreceptores, musculares esqueléticos etc.) Hormonais • Catecolaminas (epinefrina, norepinefrina) • Sistema renina-angiotensina-aldosterona • Vasopressina (ou hormônio antidiurético) • Peptídio atrial natriurético Mecanismo feedback • Rim/líquidos corporais (balanço ingestão/excreção de água e sais) Mecanismos rápidos de modulação da PA, ocorre em segundos e minutos: quimiorreflexos, barorreflexos e isquemia central e envolve sistema nervoso Mecanismos intermediários como relaxamento por estresse, mecanismo miogênico Mecanismos ao longo prazo que dura depois de algumas horas ou dias, envolve o rim como o órgão efetor, sistema renina- angiotensina-aldosterona e todos os outros mecanismos neurais ou hormonais que mexam na função renal. MEDICINA ingrid marques Relação entre Função Renal e Pressão Arterial • Variações na pressão arterial por aumento da volemia promove alterações no débito urinário (diurese de pressão). Com experimento foi descoberto que é de grande importância o rim na regulação da pressão arterial após a injetar soro fisiológico, aumentando o volume de fluido, aumentou a volemia, o debito cardíaco do animal aumentou o debito urinário. Modulação da pressão arterial via renal é por causa da excreção que ele consegue fazer. Beber água aumenta o líquido extracelular do intestino, aumenta o volume, vaipara o sangue, aumenta a pressão de preenchimento, principalmente, o venoso, aumenta a pré-carga, aumenta o debito cardíaco, faz efeito diversos nos rins e aumenta o debito urinário. MEDICINA ingrid marques Ingestão de Sal, Função Renal e Pressão Arterial O controle dos rins quando ingere sal modifica a função dos rins, quando ingere muito sal, o consumo de sal aumenta a pressão arterial de forma aguda. O sal aumenta a osmolaridade do sangue, as células doam água para o sangue, porque está salgado, desidrata as células, aumenta a volemia por desidratação e aumenta a retenção de liquido, aumenta a volemia. Aumenta o debito urinário de sal. Macula densa – são células sensitivas que detecta a quantidade de fluido Rins: Efetor da ação de Hormônios e SNA na Regulação da PA Atividade Simpática Renal Peptídeos Natriuréticos (ANP, BNP) Renina-angiotensina-aldosterona Ativado quando o rim percebe que tem baixa perfusão de liquido
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