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PLANEJAMENTO DE EVENTOS Rosineide Maria de Lima Gestão financeira de eventos Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Descrever a estrutura financeira dos eventos. Identificar as fontes dos recursos financeiros de eventos. Analisar as despesas financeiras em eventos. Introdução A gestão financeira em eventos se articula com todo o planejamento realizado e cada evento apresenta características e peculiaridades úni- cas. Os recursos utilizados em um evento não serão os mesmos para o próximo evento, demandando, assim, novas ações que culminarão em eventos únicos. Dessa forma, as diversidades de eventos produzidos não possibilitam uma regra única no que diz respeito a despesas ou à legislação. Nas diferentes tipologias, como evento social, cultural, de negócios, corpo- rativo e outros, as despesas apresentam formas distintas. Outra questão relevante é a dimensão do evento, pois as despesas têm relação com a quantidade de pessoas. Neste capítulo, você vai conhecer a estrutura do planejamento finan- ceiro de um evento, utilizando ferramentas de gestão, como orçamento e fluxo de caixa. Você ainda vai compreender a importância do controle bancário, de contas a pagar e a receber, do patrocínio em suas diversas formas e, principalmente, das estratégias necessárias para sua captação. 1 Planejamento financeiro do evento O planejamento fi nanceiro de um evento deve ser realizado em conjunto com o planejamento geral do evento, visto que, para cada etapa, é preciso prever os custos necessários para sua realização. Desse modo, o detalhamento é essencial para o sucesso esperado do evento. Planejar significa pensar, anteceder e preparar, portanto, o planejamento financeiro se refere a questões que envolvem entradas e saídas de recursos financeiros para atingir as metas que foram traçadas. Assim, a estrutura financeira deve ser pautada nas despesas e nas receitas do evento. No caso do planejamento financeiro de um casamento, a estrutura financeira será composta por determinados itens. Se a realização for um show, por exemplo, a estrutura financeira será dispendiosa e dependerá de mais recursos e maior controle para sua realização. A receita de um evento pode ser gerada por venda de ingressos e de suve- nires e por patrocinadores. Já os gastos são chamados de custos de produção e custos relativos à empresa de eventos. Os custos de produção do evento dizem respeito a qualquer desembolso realizado pela empresa em função do evento, como, por exemplo: espaço físico para realização do evento, contratação dos recursos humanos, decoração, ações de marketing para promover o evento, entre outros. Por outro lado, os gastos relacionados à empresa acontecerão mesmo sem a realização do evento, como: aluguel do escritório, contas de luz, manutenção de equipamentos de tecnologia, salários dos funcionários do escritório, honorários para prestadores de serviço, entre outros. Além dos custos, o planejamento financeiro deverá prever as formas de controle de movimentação de todos os recursos financeiros do evento. Nessa etapa, ressalta-se a importância de definir quem irá ser o responsável pelas questões financeiras do evento e de que maneira isso irá ocorrer, pois pode ser por meio de uma comissão formada por pessoas (gerentes ou diretores da empresa), por associados (grupo de pessoas que representam uma associação) ou por um gestor que responda pela diretoria da empresa (WATT, 2007). O controle das despesas é tão importante quanto o registro da entrada dos recursos financeiros. Muitas vezes, a arrecadação de verbas para a realização do evento é alta, porém, não há discernimento e nem controle das saídas dos recursos, promovendo, assim, um desequilíbrio nas contas do evento. Uma ferramenta importante no controle das despesas é o orçamento, que, de acordo com Martin (2003, p. 127), “[...] é o demonstrativo do cálculo das receitas que se devem arrecadar e das despesas que deverão ser realizadas para um mesmo evento”. Na prática, é possível dizer que um orçamento pode apresentar superávit ou déficit. Superávit significa que houve um excedente após o pagamento de todos os custos. O déficit indica que as despesas são maiores que as entradas arrecadadas. Dessa maneira, o orçamento deve ser o mais preciso possível, mas, Gestão financeira de eventos2 muitas vezes, é melhor prever valores mais altos para as despesas, objetivando a saúde financeira do evento. De acordo com Watt (2007), os itens de um orçamento devem ser descritos no planejamento e apresentados em tabelas. Assim, para cada despesa devem ser informadas as possíveis receitas geradas. Além disso, outras ferramentas devem ser previstas no planejamento financeiro, como: livro de movimentação diária, balancete do evento, planilhas de fluxo de caixa, requisição de material e controle de estoque (ZITTA, 2012). Dessa forma, a estrutura financeira deve ser descrita no orçamento, possibilitando uma visão geral e detalhada das condições financeiras do evento e proporcionando, assim, clareza para tomada de decisões. Ao finalizar o evento, após os acertos finais de pagamentos e reembolsos (se houver), o orçamento é apresentado novamente aos gestores do evento com a finalidade de comparar a veracidade das contas e também verificar se houve superávit, ou seja, se o objetivo financeiro foi atendido. Caso tenha ocorrido déficit no evento, novas estratégias são traçadas e a estrutura financeira será analisada. Provavelmente, novas diretrizes serão adotadas por parte dos gestores do evento. Como exemplo de planejamento de orçamento, pode ser descrito o seguinte caso: tenho uma despesa para implementar uma quantidade de KWh para o centro de convenção; para o custo gerado, tenho o retorno da receita equivalente à venda dessa energia para o estande. 2 Recursos financeiros em eventos O recurso fi nanceiro é a receita produzida pelo evento, que pode ser própria da organizadora ou gerada por aplicação de recursos de terceiros. Os recursos têm origens variadas, podendo ser por meio de inscrição, por venda de cota de patrocínio, por parcerias, pela produção de outros eventos com o objetivo de angariar fundos fi nanceiros, por venda de espaço, publicidade, sorteios, doações, etc. 3Gestão financeira de eventos Para que o evento tenha sucesso na captação de recursos, é necessário que os objetivos sejam claramente definidos. Para isso, é preciso saber qual o tipo do evento, para quem será realizado, como será realizado, qual o retorno esperado e qual público ele irá atingir. Esses aspectos são essenciais para planejar e captar os recursos financeiros. Por outro lado, a alocação de recursos financeiros é tão importante quanto sua captação. O objetivo do destino desse recurso é o equilíbrio entre despesas e receita, o que deve ser previsto em orçamento. Toda despesa assumida deve constar no orçamento e, portanto, ter uma contrapartida. Como fonte de recurso, é possível destacar as inscrições, que podem ser cobradas para que o público tenha acesso ao evento. No planejamento finan- ceiro, são traçadas estratégias de como as inscrições irão compor os recursos financeiros do evento. Um modo bastante utilizado é partir de um valor com desconto e chegar ao valor cheio da inscrição. Por exemplo, no lançamento do evento, a inscrição irá custar R$ 220 e, conforme os prazos estabelecidos, no final, para fazer a inscrição no dia do evento, o valor será de R$ 380. Muitas vezes, são contratadas empresas terceirizadas para gerenciar as inscrições, principalmente, para eventos de grande porte, com o propósito de quantificar o retorno dessa ação. Os eventos paralelos, organizados com o objetivo de obter recursos, têm a função de fazer o público-alvo lembrar de que o evento principal está por vir, funcionando como um “save the date”. Além de auxílio na captação de recurso financeiro, os sorteios e a publicidade também funcionam como “savethe date”, pois, muitas vezes, são realizados em conjunto com a venda do in- gresso e, normalmente, o brinde oferecido proporciona a lembrança do evento. Para realizar um evento cultural, a receita pode provir da esfera pública, por meio das leis de incentivo à cultura. Para isso, o projeto do evento deve ser submetido à Secretaria Especial da Cultura do Ministério da Cidadania e receber a chancela da Lei de Incentivo à Cultura. São considerados eventos culturais shows, mostras de cinema, exposições, feiras literárias, entre outros. Patrocínio De acordo com Allen (2003), o patrocínio é utilizado por um ou mais grupos de públicos-alvo a fi m de atingir objetivos específi cos. Ele é considerado uma transação comercial, podendo ser atribuído em forma de pagamento direto em espécie ou com o fornecimento de serviços ou produtos da instituição. Com o grande número de eventos, a procura por patrocínio aumenta anualmente. Watt Gestão financeira de eventos4 (2007) sugere de que maneira os organizadores de eventos devem proceder para ter sucesso na captação de patrocínio: Um orçamento detalhado e preciso deve ser fornecido aos patrocinadores potenciais; patrocinadores potenciais são conquistados em eventos anteriores; é necessário equilíbrio nos valores do patrocínio; os possíveis patrocinadores devem ter afinidade com o público-alvo do evento; a busca por informações é essencial para captar bons patrocinadores e não se deve subestimar nenhum contato na busca por patrocínio (WATT, 2007, p. 74). O autor descreve que patrocínio é o relacionamento entre a empresa que está promovendo o evento e a organização que recebe o evento (WATT, 2007). Nota-se que a busca assertiva de um patrocínio está intimamente ligada com o público de interesse. No entanto, detalhar o projeto em questão também é essencial para a captação de patrocínio. O documento deve ser formal e bem redigido e os objetivos do evento devem ser claros e responder quais serão os benefícios para o patrocinador. O plano de patrocínio deve ser orientado pelos recursos necessários para a realização do evento. Assim, o patrocínio pode ser dividido em cotas denomi- nadas de acordo com o valor do patrocínio, remetendo sempre ao valor pago pelos benefícios recebidos. Sugere-se que o valor necessário para a realização do evento seja dividido em três ou quatro categorias. A partir desse ponto, são nomeadas as cotas, como, por exemplo, Platinum, Gold, Silver, entre outros. Os benefícios oferecidos podem ser quantificados em escala de maior para menor, ou seja, recebe mais quem entra com mais verba para o evento. Por outro lado, quem paga menos tem menos exposição no evento. Como exemplo de benefício, pode ser citada toda exposição e aproximação do patrocinador com o público do evento. Essa aproximação pode ser pela cessão do mailing do evento, por chamadas do patrocinador durante o evento, pelo logotipo do patrocinador no material impresso e nos brindes do evento, por credenciais, pela participação em palestras e em outras atividades do evento. Outra forma de patrocínio é o que se chama de apoio, no entanto, isso não tem o envolvimento de dinheiro em espécie e, normalmente, uma entidade ou um órgão governamental apoia o evento. Esse apoio gera credibilidade. Desse modo, são cedidos materiais e acessórios com o nome do apoiador atrelado ao nome do evento a fim de demonstrar que acredita e confia no evento. O apoio é um tipo de patrocínio muito comum entre a esfera pública. Por exemplo, a Prefeitura de São Paulo apoia a Couro Modas, uma feira na área de calçados, ou seja, o órgão público acredita no evento. Essa exposição do nome de uma 5Gestão financeira de eventos prefeitura gera credibilidade, pois demonstra que a entidade pública tem muito cuidado ao expor o nome no evento. Outra forma de patrocínio é a permuta, entendida como a troca de produto de interesse do evento por uma necessidade do evento (welcome coffee, coffee break, material do evento), por inscrições ou algo de interesse do fornecedor. Para saber mais sobre a captação de recursos para eventos culturais, acesse o site da Lei de Incentivo à Cultura do governo federal e clique na seção “Como funciona?”. 3 Despesas em eventos As despesas devem ser previstas no orçamento aprovado pelos gestores do evento, portanto, o orçamento é a ferramenta principal quando se trata dos gastos do evento. Por outro lado, as despesas devem ser separadas no pla- nejamento fi nanceiro por áreas ou setores do evento, como infraestrutura, planejamento, operacionalização, divulgação e outros. As despesas de um evento são divididas em duas linhas distintas: custo de produção e custo da estrutura. Desse modo, todo custo direcionado para a realização do evento é denominado de custo de produção, enquanto o custo da estrutura diz respeito aos custos da empresa que irá realizar o evento. Dessa forma, é possível sintetizar que os custos de produção apenas irão ocorrer quando o evento acontecer. Entretanto, os custos de estrutura, também deno- minados de custos fixos, irão acontecer mesmo sem a realização do evento. De acordo com os valores de mercado, os itens que compõem um evento têm um percentual nos gastos do evento. Por exemplo, o percentual mais alto em um evento social é destinado à locação do espaço e a alimentos e bebi- das, enquanto os demais itens dessa tipologia de evento somam os menores percentuais. Assim, pode-se afirmar que a locação do espaço para uma festa contribui com 35% dos gastos, enquanto alimentos e bebidas com 40% e os itens de infraestrutura, decoração, equipe de trabalho, impostos e taxas com 25%. Já em um show o gasto maior é com a contratação dos músicos e a mon- tagem do evento. No entanto, esses valores são referências e podem variar de acordo com a localização, a época do ano, a tipologia do evento, entre outros. Gestão financeira de eventos6 Em eventos, tributos, impostos e taxas devem ficar entre 8 a 12% do valor final do evento e também irão variar de acordo com a tipologia do evento. Tributos são os impostos, as taxas e as contribuições destinados à União, aos estados e municípios. Os impostos são os valores pagos às esferas federal, estadual e municipal para as despesas de administração e investimento dos governos. As taxas se diferem, pois são valores fixos, por exemplo, taxa de fiscalização, taxa de limpeza, entre outras (PORTELLA, 2018). Geralmente, o setor de eventos está categorizado em “serviços de diver- sões, lazer, entretenimento e congêneres”, portanto, contribui com o Imposto Sobre qualquer Serviço (ISS). A pessoa física que presta serviços nesse tipo de evento também deve contribuir com o ISS. Em relação aos eventos musicais, quando se contrata um cantor que se apresentará cantando músicas de autoria de outros artistas, ou até mesmo quando se escolhe um repertório que será reproduzido durante o evento, deve-se contribuir com o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (ECAD) (ZITTA, 2012). Outros impostos são: PIS (Programa de Integração Social); CSLL (Contri- buição Social sobre o Lucro Líquido), INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social); COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social); Imposto de Renda (IRPJ) (PORTELLA, 2018). As taxas são mais comuns quando a empresa de eventos solicita um serviço à prefeitura local, como, por exemplo, taxa de realização de eventos em espaço público, taxa de vistoria do Corpo de Bombeiros para liberação de alvará, taxa sobre anúncios (CADAM), entre outras. O segmento de evento é bastante amplo, portanto, as peculiaridades são inúmeras: buffet tem serviço de alimentos, enquanto o centro de convenção e a empresa que organiza feiras provavelmente não irão trabalhar com alimentos e bebidas; uma empresa que organiza show irá pagar o ECAD, enquanto uma empresa que organiza um congresso não irá pagar essa contribuição. Ou seja, consultar sempre um especialista na área será o melhor caminho para ficar em dia comos órgãos públicos. Outra área dentro do segmento de evento que contribui bastante para o aumento das despesas é o departamento de marketing (propaganda e comuni- cação), pois um evento bem planejado tem o objetivo de alcançar o público-alvo e, para isso, há a necessidade de conduzir eficientemente a comunicação. Muitas empresas aderem à pesquisa de marketing a fim de encontrar o público-alvo do evento em questão. As estratégias devem ser pontuais, portanto, o custo é inevitável e, muitas vezes, há necessidade de realizar um evento menor para permitir a aproximação com o público. Todavia, a tecnologia 7Gestão financeira de eventos proporciona uma comunicação mais ágil com o consumidor. Consideradas eficientes e de baixo custo, as redes sociais se tornaram o braço direito do departamento de marketing. Porém, a tecnologia também consome parte do custo do evento, assim como os equipamentos utilizados, como redes de alta performance e drones. Os recursos humanos representam um número significativo no evento, pois, independentemente da tecnologia, os eventos são idealizados e realizados por pessoas, as quais devem ser capacitadas. A contratação, normalmente, é realizada por meio de uma agência que irá assumir as despesas com os impostos dos contratos. A contratante paga um valor e a agência repassa ao colaborador, já descontados os impostos. Além disso, outras despesas são oriundas da contratação de uma equipe de trabalho, como alimentação, uni- forme e transporte. Quanto maior o evento, maior o envolvimento dos recursos humanos. Eventos de grande porte, como Copa do Mundo e olimpíadas, traçam estratégias diferenciadas de recursos humanos, como o processo seletivo de voluntários, diminuindo, assim, as despesas. A logística que inclui todo o fluxo do evento também representa uma despesa alta. Muitos gestores trabalham em função de diminuir os custos de logística. É comum o custo com a montagem e a operacionalização do evento ser atribuído como despesa logística. Um percentual da receita deve ser direcionado para gastos extras, como hospedagem e transporte dos sócios, jantar com clientes, brindes a gestores públicos, entre outros. O entretenimento, qualquer que seja a tipologia do evento, deve acontecer com o objetivo de deixar o público mais próximo do evento. Pocket show, show de mágica, stand-up, apresentação de danças regionais e outras atividades devem ser consideradas no orçamento do evento. A contratação de fornecedores específicos, como equipe médica, bombeiros e assessor de imprensa, é necessária para eventos de médio a grande porte. O número de pessoas, a faixa etária, o tempo de evento e o tipo de evento influenciarão no custo final. Por exemplo, em eventos com mais de 1500 pessoas, é obrigatório, por lei, a presença de uma ambulância e uma equipe médica composta de médico, dois enfermeiros e motorista. Gestão financeira de eventos8 Você encontrará o detalhamento da logística de um evento, especificamente de uma formatura, no artigo Logística em evento: estudo de caso de uma comissão de formatura localizada no interior do sul de Minas Gerais, de Letícia Silva Ferreira, Daniela Meirelles Andrade, Luciana dos Santos Vieira e Vinicius Batista Gonçalves (2019). ALLEN, J. et al. Organização e gestão e eventos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. MARTIN, V. Manual prático de eventos. São Paulo: Atlas, 2003. PORTELLA, A. Legislação tributária. Salvador: UFBA, 2018. (Componente Curricular do Curso Bacharelado em Ciências Contábeis na modalidade EAD – DIR06). Disponível em: https://educapes.capes.gov.br/retrieve/173823/DIR06_Legisla%C3%A7%C3%A3o%20 Tribut%C3%A1ria_Andr%C3%A9%20Portella.pdf. Acesso em: 16 abr. 2020. WATT, D. C. Gestão de eventos em lazer e turismo. Porto Alegre: Bookman, 2007. ZITTA, C. Organização de eventos: da ideia à realidade. 4. ed. Brasília: SENAC, 2012. Leituras recomendadas FERREIRA, L. S. et al. Logística em evento: estudo de caso de uma comissão de formatura localizada no interior do sul da Minas Gerais. 2019. Disponível em: https://even3.blob. core.windows.net/anais/141340.pdf. Acesso em: 16 abr. 2020. LEI de Incentivo à Cultura. Disponível em: http://leideincentivoacultura.cultura.gov. br/. Acesso em: 16 abr. 2020. 9Gestão financeira de eventos Os links para sites da web fornecidos neste capítulo foram todos testados, e seu fun- cionamento foi comprovado no momento da publicação do material. No entanto, a rede é extremamente dinâmica; suas páginas estão constantemente mudando de local e conteúdo. Assim, os editores declaram não ter qualquer responsabilidade sobre qualidade, precisão ou integralidade das informações referidas em tais links. Gestão financeira de eventos10