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Sistema respiratório

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ANATOMIA DO NARIZ 
 
Nariz: é a parte do trato respiratório, localizado na 
parte média da face – acima da cavidade bucal 
Possui um formato pirâmido-triangular. 
Dividido em nariz externo e a cavidade do 
nariz – direita e esquerda pelo septo nasal 
Dividido em raiz, dorso e ápice 
 
A superfície inferior do nariz é perfurada 
por duas aberturas piriformes – as narinas 
– que são limitadas lateralmente pelas 
asas do nariz e separadas uma da outra 
pelo septo nasal 
A parte externa do nariz consiste em 
partes ósseas e cartilgínea 
FUNÇÕES DO NARIZ: 
✓ Percepção olfativa 
✓ Aquecimento e umidificação do ar 
✓ Presença de vibrissas (pelos do nariz) – filtram o ar 
✓ Recepção de secreções dos seios paranasais e ductos lacrimonasais 
✓ Respiração 
ESQUELETO DO NARIZ EXTERNO 
 
 
Compostos por ossos e cartilagens 
o Ossos nasais 
o Processos frontais da maxila 
o Parte nasal do frontal 
o Duas cartilagens laterais, duas 
cartilagens alares e uma cartilagem septo nasal. 
• As cartilagens alares tem 
forma de U e são livres, dilatando ou 
estreitando as narinas quando os músculos que 
atuam no nariz se contraem 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Músculos que tem contato com o nariz: prócero, nasal, abaixador do septo nasal, levantador 
do lábio superior e da asa do nariz 
CAVIDADE NASAL 
O limiar do nariz separa a parte externa da parte interna do nariz 
Aberturas anteriores da cavidade são as narinas e apresenta posteriormente uma comunicação 
(coános) na parte nasal da faringe 
A túnica mucosa reveste as cavidades nasais, exceto o vestíbulo do nariz, que é revestido por 
pele (túnica mucosa é o nome dado ao revestimento dos órgãos ou passagens que se comunicam com a superfície do 
corpo. Uma túnica mucosa consiste essencialmente em uma lâmina de epitélio suportada por uma lâmina de tecido 
conectivo, a lâmina própria. Uma túnica mucosa pode ou não secretar muco na sua superfície). 
➢ A túnica mucosa do nariz está 
firmemente presa ao periósteo e ao 
pericôndrio dos ossos de sustentação 
e cartilagens do nariz 
➢ Ela é contínua com o revestimento de 
todas as câmaras com as quais as 
cavidades nasais se comunicam: a 
parte nasal da faringe posteriormente, 
os seios paranasais superior e 
lateralmente e o saco lacrimal e a 
túnica conjuntiva superiormente 
 
➢ Os 2/3 inferiores da túnica mucosa do nariz formam a parte respiratória, e o terço 
superior é a parte olfatória (os processos centrais dos neurônios receptores olfatórios, 
situados no epitélio olfatório, se unem para formar os feixes nervosos que passam 
através da lâmina cibriforme e entram no bulbo olfatório) 
 
 
Delimitação da cavidade nasal: 
• Anteriormente: inicia-se nas narinas 
• Posteriormente: termina nos coanos 
• Superiormente (teto): ossos frontal, etmoide e esfenoide (frontonasal, etmoidal e 
esfenoidal) 
• Inferiormente (assoalho): palato duro (processos palatinos da maxila e lâmina 
horizontal do palatino) 
• Lateralmente: as conchas nasais e meatos – irregular por conta das conchas (superior, 
média e inferior); as conchas se curvam inferomedialmente, cada uma formando um 
teto para um meato ou recesso 
• Medialmente: septo nasal (cartilagem do septo, osso vômer e lâmina perpendicular 
do osso etmoide) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REGIÕES IMPORTANTES: conchas (superior, média e inferior), meato nasal (superior, médio e 
inferior) 
Coanos: comunica o nariz com a faringe. Composto pelos ossos vômer, palatino, esfenoide 
 
 
 
As conchas nasais: 
• Dividem a cavidade nasal em 4 passagens: recesso esfenoetmoidal, meato nasal 
superior, meato nasal médio e meato nasal inferior 
➢ O recesso esfenoetmoidal, situando-se superoposteriormente à concha nasal 
superior, recebe a abertura do seio esfenoidal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ O meato nasal superior é uma passagem estreira entre as conchas nasais 
superior e média (parte do etmoide), no interior ds quais os seios etmoidais 
posteriores se abrem por meio de um ou mais orifícios 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ O longo meato nasal médio é mais largo e mais profundo do que o superior. 
A parte anterosuperior leva ao infundíbulo etmoidal, uma abertura através da 
qual o infundíbulo se comunica com o seio frontal via “ducto frontonasal” (o 
hiato semilunar é um sulco semicircular dentro do qual o ducto frontonasal se 
abre). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ A bolha etmoidal, uma elevação arredondada localizada acima do hiato 
semilunar, é visível quando a concha nasal média é removida. A bolha é 
formada pelas células etmoidais médias, que formam os seios etmoidais. 
➢ O seio maxilar também se abre na extremidade posterior do hiato semilunar 
➢ O meato nasal inferior é uma passagem horizontal inferolateralmente à 
concha nasal inferior (um osso par independente) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ O ducto lacrimonasal, proveniente do saco lacrimal, se abre na parte anterior 
deste meato 
 
 
✓ A drenagem do seio frontal é feita pelo meato nasal médio (assim como a maioria das regiões) 
✓ A drenagem da lágrima é feita pelo ducto lacrimonasal 
✓ Ducto frontonasal: comunica o hiato semilunar e o seio frontal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SEIOS PARANASAIS: 
 
 
 
Seio frontal 
Seios maxilares 
Seio esfenoidal 
 
 
 
• São extensões cheias de ar da parte respiratória da cavidade nasal no interior dos 
seguintes ossos do crânio: frontal, etmoide, esfenoide e maxila 
 
Seios frontais: 
➢ Entre a lâmina externa e interna do frontal, posteriormente aos arcos 
superciliares e a raiz do nariz. Cada seio drena através do “ducto frontonasal” 
para o infundíbulo etmoidal, que se abre no hiato semilunar do meato nasal 
médio. Os seios frontais são inervados pelos ramos dos nervos supra orbitais 
Seios maxilares: 
➢ Os maiores dos seios paranasais. Grandes cavidades piramidais ocupam 
completamente o corpo das maxilas 
➢ O ápice do seio maxilar estende-se em direção ao zigomático e 
frequentemente chega até ele 
➢ A base do seio maxilar forma a parte inferior da parede lateral da cavidade 
nasal 
➢ O assoalho do seio maxilar é formado pela parte alveolar da maxila 
o Muitas vezes as raízes dos dentes maxilares, espeicialmente dos dois 
primeiros molares, produzem elevações cônicas, situadas no 
assoalho do seio maxilar 
➢ Cada seio drena por uma abertura, o óstio maxilar, para o meato nasal médio 
da cavidade nasal, através do hiato semilunar. Quando a cabeça está ereta, 
em virtude da localização superior dessa abertura, é impossível para o seio 
drenar até que esteja cheio 
➢ O suprimento arterial do seio maxilar é principalmente originário dos ramos 
alveolares superiores da artéria maxilar, entretanto, ramos da artéria palatina 
maior suprem o assoalho do seio 
➢ A inervação do seio maxilar provenientes dos ramos anterior, médio e 
posterior, dos nervos alveolares superiores, que são ramos do NC V2 
Seio esfenoidal: 
➢ Divididos irregularmente e separados por um septo ósseo, ocupam o corpo 
do esfenoide 
➢ Em função desses seios, o corpo do esfenoide torna-se frágil. Apenas lâminas 
finas de osso separam os seios de diversas estruturas importantes: o nervo e 
o quiasma ópticos, a hipófise, as artérias carótidas internas e os seios 
cavernosos. 
➢ As artérias etmoidais posteriores e o nervo etmoidal posterior suprem os 
seios esfenoidais 
Seios etmoidais (células): 
➢ Anteriores: drenam direta ou indiretamente para o meato nasal médio 
através do infundíbulo etmoidal 
➢ Médias: formam a bolha etmoidal, se abrem diretamente no meato nasal 
médio 
➢ Posteriores: se abrem diretamente no meato nasal superior. As células 
etmoidais são supridas pelos ramos etmoidais anterior e posterior dos nervos 
nasociliares 
 
 FUNÇÃO DOS SEIOS PARANASAIS: 
Estrutural: 
▪ Reduzem o peso do crânio 
▪ Protegem a órbita e crânio de traumas 
▪ Participam do crescimento facial 
Funcional: 
▪ São “caixas de ressonância” da voz 
▪Aquecimento e umidificação 
▪ Contribuem para a secreção de muco 
▪ Isolamento térmico do encéfalo 
▪ Equilibram a pressão nasal 
▪ São coadjuvantes na olfação 
▪ Produção e armazenamento de óxido nítrico (dilatação das vias aéreas superiores) 
VASCULARIZAÇÃO DA CAVIDADE NASAL 
Artéria esfenopalatina 
Artérias etmoidais anteriores 
Artérias etmoidais posteriores 
Artéria palatina maior 
Ramos nasais laterais da artéria facial 
• Um rico plexo venosos submucoso drena profundamente a túnica mucosa para as 
veias oftálmicas, esfenopalatina e facial 
• Infecção na região do nariz pode causar meningite, pois toda a drenagem é feita para 
as meninges 
 
 
Anastomose entre elas “área de Kiesselbach” 
 
INERVAÇÃO DA CAVIDADE NASAL 
▪ A parte póstero-inferior do nariz: 
Nervo nasopalatino – septo 
Ramos laterais posteriores do palatino maior – lateral 
▪ A parte ântero-superior: 
Nervos etmoidais anterior e posterior 
 
✓ O espirro é um ato reflexo 
RINITE E SINUSITE: 
Rinite: a mucosa fica intumescida e inflamada – infecções e reações alérgicas. Podem se espalhar para 
fossa anterior do crânio (pela lâmina cibriforme), para a parte nasal da faringe, orelha média (tuba 
auditiva), seios paranasais e aparelho lacrimal e túnica conjuntiva 
Sinusite: seio inflamado 
 
 
FRATURA DO NARIZ: 
• Deformidade do nariz 
• Sangramento ocorre normalmente – epistaxe 
• Luxação em fraturas graves – rompimento de ossos e cartilagens 
• Fratura da lâmina cibriforme – laceração das meninges cranianas – rinorréia (risco de 
meningite) 
ANATOMIA DA LARINGE 
Formada por cartilagem hialina e uma cartilagem elástica 
Órgão de fonação (produz apenas sons) 
Mede cerca de 3,5 a 5 cm 
❖ Triângulo anterior: anterior ao M. esternocleidomastoideo 
❖ Triângulo posterior: posterior ao m. esternocleidomastoideo 
• Acima da laringe: sistema respiratório superior 
• Abaixo da laringe: sistema respiratório inferior (começo da traqueia) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pulmão esquerdo: divido em superior e inferior 
Pulmão direito: dividido em superior, medial e inferior 
ESQUELETO DA LARINGE: 
Formado por cartilagens: 
• Tireoide (ímpar) 
- Corno superior direito e esquerdo 
- Corno inferior direito e esquerdo 
- Incisura tireóidea inferior e superior (incisura laríngea, em cirurgia) 
- Lâmina direita e esquerda 
-Tubérculo tireóideo superior 
- Cartilagem hialina 
• Cricoide (ímpar) 
- Lâmina posterior 
- Arco superior 
- Cartilagem elástica 
- Se encaixa embaixo da tireóidea 
- Os cornos inferiores da tireoide articulam-se com a cricoide 
• Epiglote (única elástica) 
- Elástica 
- Flexibilidade à epiglote 
- Posteriormente à raiz da língua e anteriormente ao ádito da laringe 
- A grande extremidade superior da cartilagem epiglótica é livre e sua extremidade inferior, 
afilada 
O osso hióide não faz parte 
da anatomia da laringe 
• Aritenoide 
- Direita e esquerda 
• Corniculada 
- Fica na parte superior da aritenoide 
- Clinicamente, chama-se cartilagem de santorini 
• Aritenoidea 
- Estruturas piramidais pares, de três lados que se articulam com as partes laterais da margem 
superior da lâmina da cartilagem cricoidea 
- Possui processo vocal direito e esquerdo 
- Cada cartilagem tem um ápice superior, um processo vocal anteriormente e um grande 
processo muscular, que se projeta lateralmente a partir de sua base 
➢ Ápice: sustenta a cartilagem corniculada e se fixa à prega ariepiglótica 
➢ Processo vocal: fixação posterior para o ligamento vocal 
➢ Processo muscular: alavanca à qual estão fixados os músculos cricoaritenoideos 
posterior e lateral 
• Cricoaritenoidea 
- Entre as bases da aritenoide e as faces superolaterais da lâmina da cartilagem cricoidea 
- Tornam possíveis que as cartilagens aritenoides deslizem, aproximando-se ou afastando-se 
uma da outra, inclinem-se para frente e para trás e girem (esses movimentos são importantes 
para a aproximação, tensionamento ou relaxamento das pregas vocais) 
➢ Os ligamentos vocais elásticos estendem-se da junção das lâminas da cartilagem 
tireóidea anteriormente, até o processo vocal da cartilagem aritenoidea 
posteriormente – formam o esqueleto submucoso das pregas vocais; são margens 
superiores, espessadas e livres do cone elástico (membrana cricovocal) 
➢ O ligamento cricotireoideo lateral se estende lateralmente entre as pregas vocais e a 
margem superior da cartilagem cricoidea 
➢ O cone elástico e a túnica mucosa sobrejacente fecham a abertura da traqueia, exceto 
a rima da glote central (abertura entre as pregas vocais) 
➢ O ligamento hioepiglotico fixa a superfície anterior da cartilagem epiglótica ao hioide 
➢ A membrana quadrangular é uma lâmina submucosa fina de tecido conjuntivo que se 
estende as faces laterais das cartilagens aritnoide e epiglótica (sua margem inferior 
forma o ligamento vestibular que é coberto por uma túnica mucosa para formar a 
prega vestibular) 
 
• Cuneiforme 
 
 
Nome clínico da incisura tireoidea: laringea 
Criqueostomia: abertura da cartilagem cricoide para passagem de ar 
MEMBRANA TIREO-HIOIDEA: composto por tecido conjuntivo denso, liga o osso hioide à 
cartilagem tireóidea. Possui dois orifícios: direito e esquerdo; tem passagem do nervo laríngeo 
superior (inerva parte da musculatura da laringe) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ligamento traqueal: une os anéis da traqueia 
Músculo vocal: se liga no ligamento vocal 
 
O INTERIOR DA LARINGE: 
A cavidade da laringe se estende do ádito da laringe (“entrada” da laringe), por meio da qual se 
comunica com a parte laríngea da faringe, até o nível da margem inferior da cartilagem cricoide 
O vestíbulo da laringe está entre o ádito da laringe e as pregas vestibulares 
A parte média da cavidade da laringe (via respiratória) se encontra entre as pregas 
vestibulares e as vocais 
O ventrículo da laringe, recesso que se estende lateralmente a partir da cavidade média da 
laringe, entre as pregas vestibulares e as locais. 
O sáculo da laringe é uma bolsa cega que se abre em cada ventrículo, revestida por glândulas 
mucosas 
A cavidade infraglótica, cavidade inferior da laringe, se estende entre as pregas vocais até a 
margem inferior da cartilagem cricoidea 
 
As pregas vocais: 
o Cordas vocais verdadeiras, que produzem sons. Cada prega vocal 
contém: 
1. Um ligamento vocal, formado por tecido elástico espesso 
2. Um músculo vocal, fibras musculares muito finas, que 
ocupam uma posição imediatamente lateral aos ligamentos 
vocais 
o Produzem sons quando as pregas vocais estão justapostas (mas não 
comprimidas) 
o Também atuam como esfíncter da laringe, quando fechadas 
completamente impedem a passagem do ar 
 
A glote é um aparelho vocal da laringe, compreende as pregas e os processos vocais, junto com 
a rima da glote, a abertura entre as pregas vocais. A variação na tensão e no comprimento das 
pregas vocais, na largura da rima da glote e na intensidade no esforço expiratório, provoca 
mudanças na altura da voz 
As pregas vestibulares são cordas vocais falsas que tem pouca ou nenhuma participação na 
produção da voz e apresentam função protetora 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÚSCULOS INTRÍNSECOS DA LARINGE 
▪ Movem as partes laríngeas, alterando o comprimento e a tensão das pregas vocais e o tamanho 
e o formato da rima da glote 
▪ Todos são inervados pelo ramo terminal do nervo laríngeo recorrente (ramificação do nervo 
vago), com exceção do músculo cricotireoideo, que é inervado pelo ramo externo do nervo 
laríngeo superior 
FACE POSTERIOR: 
➢ Abaixo: músculo cricoaritenoideo posterior (se prende na cartilagem cricoidea e na 
aritenoidea) 
➢ Acima deste, fica o musculo aritenoide transverso – une as duas cartilagens 
aritenoides e evita que se afastem uma das outras 
➢ Parecendo um X, tem-se o aritenoideo oblíquo – em cima do transvero; continua-se 
superiormente como músculo ariepiglotico – é o mesmo que o oblíquo, maspassa a 
ter esse nome ao subir em direção à epiglote 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FACE LATERAL: 
➢ Cricotireoideo: possui dois ventres, um vertical e um oblíquo 
➢ Cricoaritenoideo lateral 
➢ Tireoaritenoideo: a parte medial é o músculo vocal (vibras as cordas vocais), se prende 
na parte interna da cartilagem da tireoide e no processo vocal da aritenoide 
 
Os músculos extrínsecos vimos nos músculos do pescoço – dão maior movimento à laringe 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NERVOS DA LARINGE 
• Nervo laríngeo recorrente: 
- Seu lado direito é variável 
- Inerva o músculo vocal 
- Ramo do nervo vago (acompanha a artéria carótida comum de cada lado) 
- 10º par de nervos craniano 
- Entre a traqueia e o esôfago (sulco traquesofágico) 
• Nervo laríngeo superior: 
- Se origina do gânglio inferior do nervo vago 
- Se divide em 2 ramos terminais dentro da bainha carótica: ramo interno (sensitivo e 
autônomo) e ramo externo (motor) 
➢ Ramo interno: maior ramo terminal do nervo laríngeo superior, perfura a membrana 
tireo-hioidea com a artéria laríngea superior, fornecendo fibras sensitivas para a 
túnica mucosa da faringe, do vestíbulo da laringe e da cavidade laríngea média 
➢ Ramo externo: situa-se sobre o músculo constritor inferior da faringe, em seguida, 
perfura o músculo, contribuindo para a sua inervação e continua para suprir o músculo 
cricotireoideo 
 
Anel linfático de Waldeyer: protege toda a região do nariz e da boca 
 
 
 
VASOS DA LARINGE 
As artérias laríngeas, ramos das artérias tireóideas superior e inferior, irrigam a laringe 
➢ Artéria laríngea superior: acompanha o ramo interno do nervo laríngeo pela 
membrana tireo-hioidea e se ramifica para suprir a face interna da laringe 
➢ Artéria laríngea inferior: ramo da artéria tireóidea inferior, acompanha a parte 
terminal do nervo laríngeo recorrente e supre a túnica mucosa e os músculos situados 
na parte inferior da laringe 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rima da glote: espaço entre as duas pregas vocais verdadeiras 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Músculo cricotireoideo 
Glândula tireoidea 
 
 
 
 
 
 
 
ANATOMIA DA FARINGE 
Canal muscular que se situa atrás da cavidade nasal e bucal 
Formada por músculo estriado esquelético (porém involuntário), inervado pelo sistema nervoso 
autônomo 
SE DIVIDE EM TRÊS PARTE: atrás da cavidade nasal (nasofaringe), bucal (bucofaringe/orofaringe) e 
atrás da laringe (laringofaringe) 
• O esôfago é um músculo liso que só se afasta para 
a passagem de líquidos ou alimentos 
• Torus tubal: formado por cartilagem hialina, saem 
dois músculos que forma duas pregas – 
salpingopalatina e salpingofaringea 
• Óstio faríngeo da tuba auditiva = tuba de 
Eustáquio (nome clínico) 
• Músculos constritores da faringe: 
➢ Estriado, que não depende da nossa 
vontade 
➢ Constritor médio, inferior e superior da 
faringe 
• Divertículo de Zenker = divertículo 
faringoesofágico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANATOMIA DA TRAQUEIA 
É a continuação da laringe 
Inicia-se a nível de C6 no bordo 
inferior da cartilagem cricoide 
(grande anel-cone elástico) e segue 
até a bifurcação em brônquios 
principais ao nível de T5/T6 – ângulo 
esternal 
Tem entre 9 a 15 cm de 
comprimento por 2 cm de diâmetro 
o Carina da traqueia – 
extremidade superior dos 
brônquios 
Formada por uma série de 15 a 20 
aneis em forma de C ligadas entre si 
pelos ligamentos anulares 
o Parede membranosa da 
traqueia – parte que não 
contém cartilagem 
(músculo liso) 
Está dividida em parte torácica e 
cervical (meio a meio) 
Apresenta uma forma cilíndrica, achatada em ¼ da sua circunferência (posterior) 
 
 
RELAÇÕES: 
Anteriormente: temos os músculos infra-hioideos, aorta e tireoide 
Posteriormente: temos o esôfago 
Lateral: temos as carótidas (braquiocefálica esquerda), nervo laríngeo-recorrente (derivado do 
vago, faz uma curva abaixo do arco da aorta e sobe para a laringe) e vago (começa na epiglote e 
desce até o ânus) 
IRRIGAÇÃO E INERVAÇÃO: 
IRRIGAÇÃO: artéria tireiodeia inferior, mas também a superior, bronquiais e torácica interna 
DRENAGEM: veia tireoideia inferior, esofágica, mediatinais – ázigos 
INERVAÇÃO: parassimpática pelo vago 
 
 
 
 
 
 
ANATOMIA DOS BRÔNQUIOS 
Estende-se desde a bifurcação da traqueia até o hilo pulmonar 
Os brônquios principais passam ínfero-lateralmente da bifurcação da traqueia no nível do 
ângulo do esterno para os hilos dos pulmões 
Esquerdo: mais oblíquo, longo (5cm) e de menor calibre 
Direito: mais curto (2,5cm), mais largo e posição mais vertical (quase em linha reta 
com a traqueia) 
O brônquio principal direito vai dividir-se em brônquios lobares superior, médio e inferior; o 
principal esquerdo apenas em superior e inferior 
 
 
 
 
 
 
 
Ramificam-se em brônquios lobares (secundários) para depois dividirem-se dicotomicamente 
(divide-se de 2 em 2) em brônquios segmentares (terciários), daí outras 20 a 25 gerações de 
ramos até bronquíolos (1mm ou menos de diâmetro), bronquíolos respiratório, ducto alveolar, 
saco alveolar e alvéolo 
IRRIGAÇÃO: vasos bronquiais 
 
 
 
 
➢ O alvéolo é a unidade estrutural básica de troca gasosa no pulmão. Novos alvéolos 
continuam a se desenvolver até aproximadamente 8 anos de idade 
TROCAS GASOSAS: 
1. Veia pulmonar 
2. Artéria pulmonar 
3. Bronquíolo respiratório 
4. Hematose (oxigenação do sangue) 
5. Alvéolo 
6. Saco alveolar 
 
PLEURAS DO PULMÃO 
Saco seroso, completamente fechado que reveste os pulmões (visceral) e paredes torácicas 
(parietal) – espaço virtual com líquido pleural 
PARIETAL – mediastinal, costal, diafragmática e cervical, refletindo-se no hilo 
pulmonar para tornar-se visceral; reveste as cavidades pulmonares 
VISCERAL – reveste os pulmões, incluindo as faces dentro das fissuras horizontal e 
oblíqua; ela não pode ser separada dos pulmões 
A pleura visceral reveste intimamente o pulmão e é aderente a todas as suas faces. 
Proporciona ao pulmão uma superfície lisa e escorregadia, permitindo que ele se mova 
livremente sobre a pleura parietal. Os lobos do pulmão também são revestidos por ela. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLEURA PARIETAL: 
1. Parte costal: cobre as faces internas da parede torácica 
➢ Separada da face interna da parede torácica pela fáscia endotorácica 
➢ Forma um plano de clivagem natural para a separação cirúrgica da parte costal da 
parede torácica. Também forma uma lâmina fina de tecido conectivo entre o 
diafragma e a parte diafragmática 
2. Parte mediastinal: cobre as faces laterais do mediastino (massa de tecidos e órgãos que 
separam as cavidades pulmonares e seus sacos pleurais) 
➢ Contínua com a parte costal anterior e, posteriormente com a parte diafragmática 
inferiormente, e com a cúpula da pleura superiormente nas linhas de reflexão pleural 
➢ Acima da raiz do pulmão: essa parte é uma lamina contínua entre o esterno e a 
coluna vertebral 
➢ Hilo do pulmão: passa lateralmente, onde envolve as estruturas que abrangem a raiz e 
torna-se contínua com a pleura visceral 
➢ Inferior à raiz do pulmão: passa lateralmente como uma lâmina dupla, imediatamente 
anterior ao esôfago até o pulmão, onde ela é contínua com a pleura visceral como o 
ligamento pulmonar 
3. Parte diafragmática: cobre as faces superior ou torácica do diafragma de cada lado do 
mediastino 
➢ Parte da pleura parietal que cobre a face superior do diafragma, exceto ao longo de 
suas inserções costais e onde ele é coberto pelo pericárdio, a membrana fibrosserosa 
que envolve o coração 
➢ A fáscia frenicopleural une a parte diafragmática com as fibras musculares do 
diafragma 
 
As linhas relativamente abruptas ao longo das quais a pleura parietal muda de direção de uma 
parede da cavidade pleural para outra são as linhas de reflexão pleural 
➢ Linha esternal de reflexão pleural: é acentuada ou abrupta e ocorre ondea parte 
costal torna-se contínua com a parte mediastinal anteriormente 
➢ Linha costal de reflexão pleural: também é acentuada e ocorre onde a parte costal 
torna-se contínua com a parte diafragmática inferiormente 
➢ Linha vertebral de reflexão pleural: reflexão gradual, muito arredondada, onde a 
parte costal torna-se contínua com a parte mediastinal posteriormente 
 
BORDAS DA PLEURA: 
Borda anterior da pleura: reflexão de costal para mediastinal 
Borda posterior da pleura: reflexão ao nível dos corpos vertebrais 
Ligamento pulmonar: ou triangular do 
pulmão – camada dupla de pleura que se 
estende desde o diafragma até o hilo 
Recesso retro esofágico: reflexão atrás do 
esôfago 
Membrana supra pleural (fáscia de Sibson) – 
cúpula da plaura que recebe um 
espessamento da fáscia endotorácica (união 
da pleura parietal com a fáscia do músculo 
intercostal interno) e vai se inferir na borda 
interna da primeira costela e no processo 
transverso de C7 
RECESSOS PLEURAIS: 
Áreas onde não encontramos tecido 
pulmonar 
1. Recesso costofrênico: junção da pleura costal 
com a frênica (diafragmática) 
2. Recesso costomediastinal: junção da pleura 
costal com a mediastinal (anteriormente) 
 
ANATOMIA DO PULMÃO 
São órgãos brilhantes, moles, esponjosos e 
elásticos, de cor rosa claro que passa para uma cor 
acizentada ou azulada com a idade 
Sua função principal é oxigenar o sangue 
o Raiz do pulmão: formada por estruturas 
que entram e emergem do pulmão no seu 
hilo (brônquios, vasos pulmonares) – está 
inclusa no manguito pleural (lâminas 
parietal e visceral da pleura) – conecta o 
pulmão com o coração e a traqueia 
o Hilo do pulmão: área na face medial de 
cada pulmão, ponto no qual as estruturas que formam a raiz entram e saem do 
pulmão 
Árvore brônquica: ramificação dos brônquios dentro dos pulmões 
O pulmão direito é mais curto devido a cúpula diafragmática ser mais alta (lobo hepático) e 
mais largo (coração à esquerda) – possui três lobos; o pulmão esquerdo possui dois lobos 
Cada pulmão apresenta um ápice, uma base e três faces (costal, medial e diafragmática), e três 
bordas (anterior, posterior e inferior) 
Modo de fixação: apenas pelo hilo 
o Língula: processo fino e linguiforme do lobo superior, se estende abaixo da incisura 
cardíaca e desliza para dentro e para fora do recesso costomediastinal durante a 
inspiração e expiração 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HILO PULMONAR: 
Também denominado de raíz do pulmão 
Brônquio principal 
Irrigação: Artérias e veias pulmonares 
➢ Artérias e veias brônquicas 
➢ Vasos e nódulos linfáticos 
Plexo nervoso pulmonar (simpático e parassimpático – vago) 
De frente para trás: veia, artéria e brônquio 
CARACTERÍSTICAS DOS PULMÕES: 
Brônquios lobares se dividirão em 20 a 25 gerações até bronquíolos terminais, que dará origem 
a várias gerações de bronquíolos respiratórios 
Cada respiratório dará origem a 2-11 ductos alveolares, que darão origem a 5-6 sacos 
alveolares que darão origem a 300 milhões de alvéolos nos 2 pulmões que se desenvolvem até 
os 8 anos de idade 
o Se a superfície das membranas alveolares de um pulmão fosse estendida como um 
tapete, ele teria o tamanho de uma quadra de tênis, por volta de 130 m2 
Irrigação: artérias brônquicas 
Drenagem: veias brônquicas para as porções não respiratórias e veias pulmonares para as 
respiratórias 
SEGMENTOS BRONCOPULMONARES: 
São segmentos de forma piramidais com seus ápices voltados para a raiz do pulmão 
As menores subdivisões de um lobo, cirurgicamente ressecáveis 
Separados dos segmentos adjacentes por septos de tecido conjuntivo 
Suprido independentemente por um brônquio segmentar e um ramo terciário da artéria 
pulmonar 
Designados de acordo com o brônquio segmentar que os suprem 
Drenados por partes intersegmentares das veias pulmonares 
Geralmente 10 no direito e 8-10 no esquerdo 
 
 
 
 
 
 
 
 
MEDIASTINO: 
É o espaço compreendido entre os dois pulmões (pulmão está fora). É o compartimento 
central do tórax e contém todas as vísceras e estruturas torácicas, exceto os pulmões 
Estende-se desde a abertura superior do tórax até o diafragma; e do esterno até os corpos 
vertebrais 
As estruturas aí localizadas estão unidas por tecido conjuntivo frouxo e gordura 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUPERIOR: 
o Localizado atrás do manúbrio 
o Superiormente: abertura superior do tórax 
o Inferiormente: desde o ângulo esternal até o disco T4/T5 
o Contém os grandes vasos, partes do timo, da traqueia e do esôfago, nervos vago, 
frênico e laríngeo recorrente esquerdo e o ducto torácico 
INFERIOR: 
o Este é subdividido pelo pericárdio em anterior, médio e posterior 
o No médio, encontramos o coração e os grandes vasos, raíz do pulmão, arco da ázigos e 
nervos frênicos 
o No anterior, encontramos um tecido areolar atrás do esterno, vasos e nódulos 
linfáticos 
o No posterior, encontramos a aorta, ázigos, hemiázigos, nervo vago, ducto torácico, 
vasos e nódulos linfáticos

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