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Resumo - Métodos de Diagnóstico em Patologia

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Patologia Júlia Araújo Medicina 
→ DIAGNÓSTICOS BASEADOS EM: 
1- Microscopia óptica de campo claro: biópsias 
(pequenos fragmentos de tecido) e peças 
cirúrgicas (grandes tecidos), Citopatologia 
(células), Necrópsia 
2- Microscopia eletrônica (avalia a ultraestrutura 
dos tecidos) -> diagnóstico (principalmente 
patologias renais) + pesquisa 
3- Imuno-histoquímica e imunofluorescência 
(antígeno alvo “brilha no escuro” -> microscópio de 
campo escuro) -> objetivo de localizar antígenos ou 
estruturas teciduais através de anticorpos 
fabricados em laboratório 
4- PCR, Hibridização in situ e FISH 
→ BIÓPSIAS 
1- INCISIONAL -> retirado um fragmento da lesão e 
encaminha para análise 
 . Punch -> pinça específica para retirada de 
fragmentos de lesões de pele 
2- EXCISIONAL -> retirada de toda a lesão com uma 
margem de segurança 
3- CURETAGEM -> raspagem de uma cavidade 
4- VIA ENDOSCÓPICA -> endoscopia/ colonoscopia 
(via por onde é coletada) 
5- CONGELAÇÃO -> avaliação intraoperatória (no 
momento da cirurgia) -> benigna ou maligna e 
verificação da margem de segurança 
6- COM PINÇA SACO-BOCADOS 
 
- Tratamento ideal de biópsias de tecidos 
 . Imprints para a coloração histoquímica 
 . Amostra para cultura microbiológica – técnica 
estéril 
 . Exame ultraestrutura – fixador de glutaraldeído 
 . Amostras a fresco: PCR, imunofluorescência 
 . Método de congelação 
 . Formalina à 10% (fixador universal na patologia) 
 
→ CITOPATOLOGIA 
1- Esfoliativa -> raspagem de mucosa acessível (ex: 
colpocitologia oncótica) 
2- Exame de líquidos cavitários -> avaliação de 
derrames (pesquisa de células neoplásicas- líquido 
ascético, líquido pleural, etc) 
3- Punção aspirativa por agulha fina -> coleta de 
amostras pequenas por uma agulha fina, a fim de 
avaliar as células de uma lesão (mama, pâncreas, 
tireoide) 
→ NECRÓPSIA 
- Modalidades 
1- Acadêmico-científica -> investigação de 
pacientes que vão a óbito sem causa aparente ou 
a fim de pesquisa (documentação de doença rara 
ou surto, investigação) 
2- Médico-legais -> realizadas no IML, com a 
finalidade de emissão de certidão de óbito de 
pacientes que vão a óbito por causa externa ou 
violenta 
Patologia Júlia Araújo Medicina 
→ PASSOS PARA ANÁLISE 
1- Material processado (laboratório ou sala de 
cirurgia) 
2- Avaliado macroscopicamente 
3- Visualização da lâmina para determinar 
coloração ideal 
4- Imuno-histoquímica 
5- Diagnóstico 
→ ETAPAS DO PROCESSAMENTO DE MATERIAIS NA 
PATOLOGIA 
1 - Identificação/ registro do paciente na entrada 
(nome, idade, etc) -> número de identificação da 
peça 
2 - Macroscopia/ Clivagem -> após processamento 
do material/ seleção de fragmentos de interesse + 
descrição da peça (fixador, envio correto da peça- 
acondicionamento, peso, tamanho, características 
da superfície) + delimitação das extremidades/ 
margem da peça (coloração/ em casos 
oncológicos) -> Fragmentos selecionados para 
análise são acondicionados em cassetes 
histológicos 
3 - Processamento do tecido ->desidratação (6 
banhos sucessíveis de álcool) + clarificação (dois 
banhos em xilol -> auxiliam na impregnação da 
parafina) + impregnação com parafina líquida 
4- Inclusão (montagem) 
5- Microtomia (cortes finos) 
- Colorações especiais para cada tipo de 
patógeno/ células ou estruturas teciduais 
específicas* 
→ FIXAÇÃO - CITOLOGIA 
- Álcool absoluto ou álcool 95% 
- Solução fixadora líquida à base de polietilenoglicol 
e álcool a 95%, sob a forma líquida, para uso em 
gotas ou spray 
- Recomendações 
 . Fixação deve ser realizada de forma rápida e 
apropriada, a fim de evitar dessecamento com 
distorção celular e perda de afinidade tintorial 
 . Tempo de fixação varia, em média, de 10 a 60 
minutos. Entretanto, a amostra poderá permanecer 
na solução fixadora durante alguns dias sem que 
haja prejuízo 
 . Esfregaços devem estar totalmente imersos no 
recipiente que contém as soluções fixadoras 
 . Evitar fazer dobras do material 
→ COMO ENVIAR MATERIAIS PARA A PATOLOGIA 
- Informações clínicas, laboratoriais e radiológicas 
do paciente 
- Maior quantidade de informações possíveis a 
respeito do paciente e da peça a ser analisada 
(tratamento prévio) 
→ REVISÃO DE LÂMINA -> hipótese cínica não 
concerne com o diagnóstico da lâmina OU quando 
se busca- alguma informação adicional 
→ RECIPIENTE 
- Frasco deve conter 10 a 20x o peso da peça de 
volume de formol (peça submersa) 
Fixador -> FORMOL TAMPONADO 10% (para peças 
cirúrgicas)

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