Buscar

APS nutrição esportiva

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Universidade Paulista – UNIP
Curso de Nutrição
Disciplina: Nutrição no Esporte
Modalidades Esportivas
Aline Takaessu Ferreira – N300990
Karina Cristina Câmara – D8385E4
Hugo Salmeron Lopes – N348968
Leticia Baptista Pastre – D64JBF3
Karolaine Aparecida de Souza – N237JH0
Ana Luiza Pizzo – D62FC0
Profa. Paula B. de Oliveira Sígoli
Araraquara / 2019
INTRODUÇÃO
Em 1895 Willian George Morgan criou o voleibol na cidade de Holioke, Estados Unidos, baseando-se no basquetebol e no tênis. No Brasil o voleibol é o segundo esporte mais praticado e nos últimos dez anos conquistou a condição de recordista mundial de títulos nas categorias de base, tornou-se bi-campeão olímpico no masculino e campeão olímpico no feminino, exigindo um nível cada vez melhor da condição física dos atletas praticantes dessa modalidade (CBV, 2009; FLORES et al., 2009).
	O voleibol é um esporte que alterna atividade aeróbica e anaeróbica, requerendo desempenho físico com força muscular e boa capacidade de energia. O atleta tem que possuir flexibilidade, força, potência, agilidade e condicionamento aeróbio para a realização do esporte. Para Vargas (1982), o voleibol caracteriza-se por uma modalidade intervalada com períodos explosivos, e se levar em consideração a sua duração total, também seria uma atividade prolongada, por tempo indeterminado. Segundo Simões (2007), esta modalidade é caracterizada por períodos de alternância de esforço intenso com curta duração e com períodos de repouso ou de esforço de menor intensidade (SIMÕES 2007).
Desde que surgiu até os dias atuais, o voleibol se transformou, várias regras se modificaram e a partir da “globalização” o esporte começou a sobressair pelo desempenho, com o surgimento das equipes nacionais e das consequentes disputas entre as mesmas (NETO, 2004). No entanto, a prática do voleibol também ocorre de forma recreativa e de lazer, além da profissional (BOJIKIAN, 1999). Andrade (2005) diz que apesar do voleibol ter sido criado para fazer parte do lazer de homens de meia idade, hoje em dia após as mudanças técnicas, táticas e físicas, ele se tornou um esporte cada vez mais exigente do ponto da preparação física.
Como destacado há́ cerca de 20 anos por Soares et al. existe consenso de que a orientação nutricional deve ser individualizada para cada atleta, devido à grande heterogeneidade das modalidades esportivas e de suas peculiaridades metabólico-energéticas, que selecionam o uso e as perdas de nutrientes específicos e, portanto, suas necessidades. Nesse sentido, faz-se necessário o ajuste nutricional especifico para diferentes modalidades esportivas, como é o caso do vôlei.
REGRAS DO JOGO
A bola se torna “em jogo” a partir do momento em que o sacador golpeia a bola, após a autorização de saque dada pelo 1º árbitro.
A bola se torna “fora de jogo” no momento em que há a ocorrência ou cometimento de uma falta e, na ausência desta, ao soar do apito.
A bola é “dentro” se, em qualquer momento de seu contato com o solo, alguma parte da bola toca a quadra de jogo, incluindo as linhas de delimitação. 
 Considera-se a bola “fora” quando: Todas as partes da bola que entram em contato com o solo estão completamente fora das linhas de delimitação da quadra.
Toca um objeto localizado fora da quadra de jogo, o teto ou uma pessoa que não esteja em jogo; Toca a antena, as cordas de sustentação da rede, os postes ou a parte da rede localizada além das faixas laterais.
Cruza o plano vertical da rede por fora do espaço de cruzamento, de forma total ou parcial, excetuando-se no caso da regra; cruza, completamente, o espaço inferior abaixo da rede.
Jogando a bola: Cada equipe deve atuar dentro dos limites de sua própria área de espaço de jogo. A bola pode, contudo, ser recuperada mesmo além de sua própria zona livre. 
Toques da equipe: Um toque é qualquer contato com a bola realizado por um jogador em jogo. Uma equipe terá direito a, no máximo, três toques (além do bloqueio) para enviar a bola ao adversário. Se mais de três são utilizados, a equipe comete a falta.
FALTAS AO JOGAR A BOLA
Quatro toques: uma equipe toca a bola quatro vezes antes de enviá-la ao adversário;
Toque apoiado: um jogador apoia-se em um membro de sua equipe ou em qualquer estrutura/objeto dentro da área de jogo para golpear abola;
Condução: a bola é retida e/ou lançada; ela não é rebatida com o toque do jogador;
Dois toques: um jogador toca a bola duas vezes consecutivas ou a bola toca, consecutivamente, várias partes de seu corpo. 
FALTAS COMETIDAS POR JOGADORES NA REDE
Um jogador toca a bola ou um adversário no espaço adversário, antes ou durante um golpe de ataque do adversário. Um jogador interfere na jogada do adversário quando penetra no espaço adversário sob a rede. Os pés de um jogador penetram, completamente, na quadra adversária.
Qualquer jogador próximo à bola que está sendo jogada, e aquele que esteja tentando joga-la, é considerado na ação de jogar a bola, mesmo que não haja nenhum contato com a mesma. No entanto, tocar a rede além das antenas não é considerado uma falta.
SAQUE
Saque é o ato de colocar a bola em jogo, executado pelo jogador de trás à direita, posicionado na zona de saque. O primeiro saque do 1º set, bem como o do set decisivo (o 5º set) é executado pela equipe determinada no sorteio. Os demais sets começarão com o saque da equipe que iniciou sendo a receptora no set anterior.
EXECUÇÃO DO SAQUE
A bola deve ser golpeada com uma mão ou qualquer parte do braço depois de ser solta ou lançada pelas mãos. Somente um lançamento ou soltura da bola é permitido. Quicá-la ou movê-la entre as mãos é permitido. O sacador deve golpear a bola dentro de 8 segundos após o 1º árbitro apitar para autorizar o saque. O saque efetuado antes do apito do árbitro é anulado e repetido.
FALTAS COMETIDAS DURANTE O SAQUE
· Viole a ordem de saque.
· Não execute o saque corretamente.
· Toca um jogador da equipe sacadora ou não cruza completamente o plano vertical da rede através do espaço de cruzamento.
· Vai fora ou passar sobre barreira.
BLOQUEIO
Bloquear é a ação dos jogadores próximos à rede para interceptar a bola vinda do adversário, estendendo-se acima do bordo superior da rede, não importando a altura que é feito o contato com a bola. Somente aos jogadores da linha de frente é permitido completar um bloqueio, desde que no momento do contato com a bola, parte do corpo esteja mais alta que o topo da rede. Contatos consecutivos (rápidos e contínuos) com a bola podem ocorrer entre um ou mais bloqueadores, desde que os contatos ocorram durante uma ação.
FALTAS DE BLOQUEIO 
 O bloqueador toca a bola no espaço adversário, antes ou durante o golpe de ataque do adversário. Um jogador da linha de trás ou um Líbero bloqueia ou participa de um bloqueio efetivo.
Contribuição metabólica e demanda energética
Os nutrientes nos alimentos que consumimos possuem três funções básicas: fornece energia, regular o metabolismo e promover o crescimento e o desenvolvimento. Embora todas elas sejam importantes para os atletas, a produção energética e o balanço energético são fatores essenciais.
Os músculos contêm diversas formas de depósitos de energia, cuja contribuição para a produção de energia muscular depende principalmente da intensidade do exercício; a hierarquia a seguir apresenta fontes de energia muscular, variando da maior para a menor intensidade do exercício:
1. Trifosfato de adenosina (ATP): fonte imediata de energia para o exercício de alta intensidade.
1. Fosfocreatina (PCr): restitui o ATP muito rapidamente durante o exercício anaeróbico de alta intensidade.
1. Glicogênio: restitui o ATP rapidamente durante o exercício anaeróbico de alta intensidade e de maneira moderadamente rápida durante o exercício de resistência aeróbica.
1. Ácidos graxos: restituem o ATP de maneira menos rápida durante o exercício de resistência aeróbica
O jogo de voleibol possui pausas que possibilitam uma recuperação metabólica em curtos períodos. A ressíntese de energia é mista, pois durante uma partida a reconstituição dos estoquesde adenosina trifosfato (ATP) é realizada em 40% pelo metabolismo anaeróbico alático, 10% pelo anaeróbico lático e 50% pelo metabolismo aeróbico.
A maior contribuição energética para a realização do trabalho mecânico nos momentos decisivos do jogo é proveniente do metabolismo anaeróbico alático. A capacidade aeróbica também é importante durante exercícios intermitentes de alta intensidade como o voleibol. O aumento da participação aeróbica no gasto energético total preserva os estoques de glicogênio e creatina fosfato, diminuindo a produção de ácido lático, prevenindo a queda do pH intramuscular e melhorando a recuperação durante e entre as partidas, uma boa nutrição é um dos fatores que podem melhorar o desempenho atlético e, quando bem equilibrada, pode reduzir a fadiga, permitindo que o atleta treine por um maior número de horas ou que recupere mais rapidamente entre as sessões de treinos.
Deficiências nutricionais podem reduzir a capacidade de executar exercícios. É importante que o cálculo das necessidades energéticas totais (NET) do dia seja realizado da forma mais precisa possível, para que as intervenções necessárias sejam feitas.
Estudos mostram que essas equações podem, de maneira geral, superestimar em até 20% o gasto energético basal (GEB), por isso recomenda-se a análise crítica dos resultados durante sua aplicação prática.
Uma das maneiras mais precisa de se medir o gasto energético no exercício é através do teste ergoespirometria, que mede o volume de oxigênio consumido (VO), ou por meio dos equivalentes metabólicos (MET) gastos. Os MET representam o consumo de oxigênio do indivíduo, considerando que 1 MET corresponde 3,5 mL/Kg/min de oxigênio consumido em repouso.
O gasto energético no exercício pode ser expresso em múltiplos de MET, ou seja, um exercício ou modalidade esportiva pode apresentar, por exemplo, um dispêndio energético de 4 MET, o que significa quatro vezes o gasto de energia em repouso.
	Valores de MET para a modalidade voleibol
	Modalidade
	MET
	Voleibol não competitivo, 6-9 jogadores
	3,0
	Voleibol competitivo em ginásio
	6,0
	Voleibol de praia
	8,0
Ao mensurar o gasto energético no voleibol, constatou-se que o gasto médio é de 650Kcal/H em uma sessão de treino de 55% do VO de pico e frequência cardíaca média foi de 133bpm. Sendo assim, pode-se dizer que um praticante de voleibol terá em média um gasto calórico de 1.700 calorias por treino ou jogo; dependendo, é claro, da intensidade e da duração destes.
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
A avaliação nutricional é o ponto de partida para conhecer os hábitos alimentares e detectar imperfeições. A anamnese clínica e alimentar é o melhor instrumento para detectar padrões alimentares incorretos, erros de conceito, alterações metabólicas e até mesmo possíveis transtornos alimentares. A anamnese deve ser detalhada, com dados sobre saúde atual e passada, histórico familiar, objetivos do cliente, atividade física, dados antropométricos, consumo de medicamentos, suplementos, ergogênicos e anabolizantes, e dados sobre o consumo alimentar. 
Para a Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte a anamnese criteriosa é a oportunidade de estabelecer vínculo entre o atleta e o profissional da saúde, o que permitirá mudanças favoráveis com o objetivo de otimizar seu desempenho esportivo, sem prejuízo à saúde, respeitando suas preferências e regras atuais, e permitindo que as transforme em rotina. 
A anamnese pode ser aplicada em um ou mais encontros e deve contemplar:
· Identificação do cliente;
· Objetivos do cliente;
· Saúde
· Exercício físico;
· Consumo de suplementos
· Medicamentos e ergogênicos;
· Anamnese alimentar;
· Dados antropométrico
O perfil antropométrico de um atleta pode ajudar o monitoramento de um treinamento, indicando possíveis deficiências e possibilitando corrigi-las ou minimizá-las (Carther e Heath, 1990). Estudos demonstraram que é possível encontrar características antropométricas e de aptidão física que componham um perfil para a modalidade. Os achados indicam que o jogador de vôlei deveria ser alto, ágil, ter boa envergadura, altura de alcance e possuir baixa gordura corporal (Silva e Colaboradores, 2003).
A composição corporal é uma variável determinante em diversas modalidades esportivas, tanto em esportes que uma grande quantidade de massa muscular é importante para maior força e potência, quanto naqueles que a baixa porcentagem de gordura corporal é exigida para maior controle do próprio peso corporal ou ainda quando a estética do atleta e a plástica dos movimentos são fundamentais (Deminice e Rosa, 2009).
Em relação à gordura corporal, estudos mostraram que quanto maior a porcentagem de gordura corporal, pior o desempenho do indivíduo. Estes achados incluem desempenhos piores em testes de: velocidade, endurance, equilíbrio, agilidade e capacidade de salto foram associados à maior porcentagem de gordura corporal (Wilmore, 2001).
Pode ser estimada por diferentes métodos, entre eles a antropometria. Entre os métodos antropométricos, as dobras cutâneas são habitualmente utilizadas para determinação do percentual de gordura corporal, devido ao baixo custo operacional e à relativa simplicidade de utilização (Rezende e Colaboradores, 2006). Para relacionar a avaliação da composição corporal em indivíduos atletas com o desempenho nas diversas modalidades, o percentual de gordura corporal é o índice mais recomendado e fidedigno a ser utilizado (Piucco e Santos, 2009). 
Existem duas formas de utilização das dobras cutâneas, sendo que a primeira soma os escores de dobras cutâneas para indicar a adiposidade dos indivíduos e, na segunda, os valores das dobras cutâneas são incorporados a equações matemáticas específicas para determinadas populações, que permitem prever a densidade corporal ou percentual de gordura corporal (Deminice e Rosa, 2009).
HIDRATAÇÃO
Muitos voleibolistas atingem níveis significativos de desidratação, principalmente no voleibol de praia. A cor e o volume da urina são bons indicadores do estado de hidratação, devendo esta ser clara e inodora.
· HIDRATAÇÃO ANTES DO EXERCÍCIO
Para garantir uma correta hidratação durante treino e jogos, recomenda-se a ingestão de 5-7mL por kg de massa corporal, de água, sumos ou bebidas desportivas 4 horas antes do início da sessão. Se o atleta não produzir urina, ou esta esteja escura e muito concentrada, deve beber mais líquidos (3-5mL por kg de massa corporal) cerca de 2h antes do exercício.
· HIDRATAÇÃO DURANTE O EXERCÍCIO
Um voleibolista deve ingerir bebidas durante os treinos e jogos sempre que possível e limitar a perdas pelo suor para valores inferiores aos 2% da massa corporal. As bebidas desportivas são opções vantajosas para ser consumidas durante o exercício, já que para além de promoverem a hidratação, repõem os eletrólitos perdidos pelo suor.
HIDRATAÇÃO APÓS O EXERCÍCIO
A reposição de água e eletrólitos após o exercício é uma etapa fundamental para o processo de recuperação, sendo o principal objetivo repor as perdas de fluidos para que na próxima sessão de exercício o jogador se encontre idealmente hidratado. Assim, após o exercício um jogador deve ingerir uma bebida rica em eletrólitos e carboidratos, devendo conter sódio, e a ingestão deve ser 150% das perdas pelo suor.
SUPLEMENTOS
A alimentação é um fator que pode limitar o desempenho do atleta, uma boa alimentação pode melhorar o desempenho atlético, e quando bem equilibrada pode melhorar a fadiga, permitindo que o atleta treine por um número maior de horas e que se recupere mais rápido em sessões de treinos, quando não se atinge as recomendações dentro da dieta utilizados os suplementos, no caso dos atletas é recomendado para melhorar a força, desempenho e recuperação na maioria das vezes. 
SUPLEMENTOS MAIS USADOS
PROTEÍNA EM PÓ
O whey Protein é a proteína do soro do leite de maior qualidade e valor biológico existente no mercado, usado na intenção de ganho de massa muscular,ajuda na construção de músculos que serão exigidos no treinamento ou jogo de vôlei. 
Depois do exercício, ajuda na recuperação. Os aminoácidos contidos no whey são de rápida e fácil absorção e ele não pesa no estomago, é digerido de maneira fácil. 
ÓLEO DE PEIXE
Há várias formas de ácidos graxos ômega 3, as três formas mais abundentes são o ácido alfa-linolênico (ALA), o ácido eicosapentaenóico (EPA) e o ácido dososahexaenóico (DHA). O óleo de peixe é a combinação de DHA E EPA referente as fontes dos animais marinhos. 
O ALA é um ácido graxo essencial, ou seja, o corpo precisa dele para funcionar, mas não é sintetizado pelo corpo por conta própria, depois que o ala é consumido, ele é transformado ele EPA E DHA, sendo uma conversão extremamente baixa, é por isso que os peixes como sardinha e salmão ou a suplementação tem sido a base de alimentos de muitos atletas. 
Potente ação anti-inflamatória. Melhora o desempenho atlético: Efeito anabólico do treinamento e neutraliza a perda muscular. Reduz a ansiedade: Benéfico para reduzir a ansiedade nas pré-competições. Aumento de massa magra: O óleo de peixe tem sido associado ao aumento de massa magra livre de gorduras, devido ao aumento direto da resposta anabólica ao corpo. 
SUPLEMANTOS VERDES
Dificilmente os atletas ingerem a quantidade adequada de vegetais, o que pode gerar uma dificuldade na construção dos músculos, além disso o atleta também pode sentir cólicas e um cansaço maior que o normal. O suplemento pode ser consumido com um liquido, ou pó, mas geralmente são usadas capsulas pela facilidade. 
CREATINA
Aumento da intensidade do treino e massa corporal, melhora a síntese de glicogênio, tem maior tolerância ao treinamento e aumento da capacidade de trabalho durante os esforços máximos. 
AMINOÁCIDO DE CADEIA RAMIFICADA (BCAA)
É um metabólico natural da leucina, o principal objetivo é aumentar o desempenho e a massa muscular. Aumento da síntese proteica e hipertrófica, força e potência. Construção e recuperação muscular. 
CAFEÍNA
Um dos principais fatores para o praticante de voleibol é a boa impulsão. Para isso, ele precisa sempre manter a boa forma, a ação termogênica ajuda no aumento da oxidação da gordura e redução da utilização do glicogênio e também potencializa a contração muscular. Ajuda na perda de peso. 
VITAMINA D 
Aumenta a força muscular resistência e ganho de desempenho. A deficiência de vitamina d causa riscos de fraturas por estresse. Enfraquecimento do sistema imunológico e lesões do sistema muscular. Aumentar o desempenho atlético. Pesquisas preliminares mostram que a suplementação com a vitamina pode melhorar a força muscular, o poder e o tempo de recuperação.
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS E COMPARAÇÕES 
ALIMENTAÇÃO DO VOLEIBOISTA
Deve ser pensada de acordo com seu rendimento esportivo, sem negligenciar a cultura, gostos pessoais e bem-estar de cada atleta. 
Compreender a fisiologia do voleibolista, bem como os seus principais substratos energéticos durante o exercício, é fundamental para a adequação da estratégia nutricional a aplicar em função das características individuais.
ENERGIA GASTA PELO ATLETA DURANTE O EXERCÍCIO
Em relação ao voleibol, um jogador gasta 8 kcal/kg/h durante o jogo, tanto no jogo de pavilhão, quanto no voleibol de praia.
RECOMENDAÇÕES DE NUTRIENTES
· CARBOIDRATOS
A ingestão deste nutriente tem como principal objetivo manipular o conteúdo muscular de glicogênio. Cada jogador deve adequar esta ingestão às características do seu programa de treino e exigências competitivas. Os CHO são o combustível de um voleibolista. Em média, estes atletas devem ingerir entre 6 a 8g.kg.dia de CHO.
· CARBOIDRATOS ANTES DO EXERCÍCIO
É recomendada a ingestão de aproximadamente 100g de carboidratos 1 hora antes do início do exercício, desde que não provoque desconforto gastrointestinal, fornecendo uma quantidade de glicose que fica disponível para ser usada durante o exercício.
· CARBOIDRATOS DURANTE O EXERCÍCIO
O consumo de carboidrato durante o exercício aumenta o rendimento, retarda a fadiga e auxilia na manutenção da glicemia e na preservação do glicogênio muscular.
A quantidade de carboidrato a ser oferecida durante os treinos/jogos é de 30 a 60 g/h, sendo a melhor estratégia oferecer soluções contendo água, eletrólitos e 5 a 8% de carboidrato, como a maltodextrina.
· CARBOIDRATOS APÓS O EXERCÍCIO
A ingestão, imediatamente após o exercício, de alimentos ricos em CHO com Índice Glicémico (IG) moderado a alto aparenta ser mais vantajosa do que de alimentos com CHO de baixo IG na promoção da síntese de glicogênio. Esta ingestão é particularmente valiosa quando o tempo entre sessões é limitado. 
Uma rápida recuperação das reservas de glicogênio durante as primeiras horas de recuperação pode ser atingida por uma ingestão total de hidratos de carbono de 1,0-1,2g.kg.h nas primeiras 4h, talvez em pequenas merendas a cada 15-30 minutos.
· PROTEÍNAS
As recomendações de ingestão proteica diária para um voleibolista variam entre 1,0 a 1,5g por kg de peso corporal. No que concerne à ingestão proteica, importa ter em conta, além de quantidade, os momentos de ingestão e a composição das proteínas em aminoácidos.
A ingestão de aminoácidos essenciais (6 a 12g) conjuntamente com CHO na primeira hora após o exercício estimula a síntese proteica muscular e favorece a reposição de glicogênio, o que é uma opção proveitosa para o atleta.
· GORDURAS
As recomendações de ingestão de gordura são de 20 a 25% do valor energético diário. Nestas quantidades, a gordura é um componente necessário de uma dieta, através do fornecimento de energia e da associação com nutrientes, nomeadamente as vitaminas lipossolúveis (vitaminas A, D, E e K). Lembrando que dietas muito baixas ou muito altas em gorduras, podem ser prejudiciais ao atleta.
· VITAMINAS E MINERAIS 
É assumido que as recomendações elaboradas para a população em geral por organizações de referência (Food and Nutrition Board) são adequadas para atletas.
COMPARAÇÕES ENTRE VOLEIBOLISTAS E NÃO ATLETAS
Quanto ao consumo energético, é claro que o atleta consome mais energia, até porque gastam muito mais também em relação aos não atletas. Quanto a carboidratos, o mínimo de um não atleta é de 2g/kg/dia, já mínimo de um voleibolista é de 6g/kg/dia. O limite máximo varia bastante, mas em comparação, vemos que voleibolistas necessitam de uma quantia mais alta em CHO.
Quanto a proteínas, sabemos que em não atletas, uma dieta a cima de 1,2g/kg de peso em proteína já pode ser considerada hiperproteica, então este valor depende muito do atleta, pois como descrito acima, as recomendações para os voleibolistas são de 1 a 1,5g/kg de peso, podendo assim ser normo a hiperproteica. A quantia de gordura comparada com um adulto que não pratica o esporte é bem parecida, mas o limite superior é um pouco mais baixo nestes atletas.
CONCLUSÃO
Desse modo pode-se concluir que, para essa modalidade esportiva tanto profissionais de elite e amadores, o habito alimentar deve seguir os princípios de uma alimentação saudável e equilibrada, assim como o uso de suplementação nutricional em casos específicos quando o indivíduo não atinge as necessidades diárias recomendadas ou devido a alguma deficiência e também para melhorar a performance e rendimento.
Além disso, é de suma importância um nutricionista nas equipes de voleibol, porque o mesmo auxilia na potencialização da performance e favorece que a equipe tenha um perfil antropométrico adequado.
REFERÊNCIA
https://avviseu.pt/pt/wp-content/uploads/2016/02/Alimentacao-e-Nutricao-Voleibolista-Nivel-1.pdf
https://cbv.com.br/pdf/regulamento/quadra/REGRAS-DE-QUADRA-2017-2020.pdf
GUERRA, Isabela; BIESEK, Simone; ALVES, Letícia Azen. Estratégias de Nutrição e Suplementação no Esporte. 2ª Ed. São Paulo: Manole. 2010.
HIRSCHBRUCH, Márcia Daskal; CARVALHO, Juliana Ribeiro de. Nutrição Esportiva: uma visão prática. 2ª Ed. São Paulo: Manole. 2008.

Continue navegando