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Planejamento ReU 21 1 - Estatuto da Cidade

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Apresentar Os Princípios do MNRU; escolher três diretrizes entre aquelas elencadas no artigo
2 da lei 10.257 (Estatuto da Cidade) que você considera mais alinhadas com os princípios
(justifique); e considerando o Capítulo 2, seções I a XII da mesma lei escolher um
instrumento para explicá-lo, dando ênfase a sua aplicação.
Três diretrizes do Artigo 2:
II – gestão democrática por meio da participação da população e de associações
representativas dos vários segmentos da comunidade na formulação, execução e
acompanhamento de planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano;
VI – ordenação e controle do uso do solo, de forma a evitar: a) a utilização inadequada dos
imóveis urbanos; b) a proximidade de usos incompatíveis ou inconvenientes; c) o parcelamento
do solo, a edificação ou o uso excessivos ou inadequados em relação à infra-estrutura urbana;
d) a instalação de empreendimentos ou atividades que possam funcionar como pólos
geradores de tráfego, sem a previsão da infra-estrutura correspondente; e) a retenção
especulativa de imóvel urbano, que resulte na sua subutilização ou não utilização; f) a
deterioração das áreas urbanizadas; g) a poluição e a degradação ambiental; h) a exposição da
população a riscos de desastres naturais; (Incluído pela Medida Provisória nº 547, de 2011). h)
a exposição da população a riscos de desastres. (Incluído dada pela Lei nº 12.608, de 2012)
XIV – regularização fundiária e urbanização de áreas ocupadas por população de baixa renda
mediante o estabelecimento de normas especiais de urbanização, uso e ocupação do solo e
edificação, consideradas a situação socioeconômica da população e as normas ambientais;
Instrumento no Capítulo 2:
III – planejamento municipal, em especial: a) plano diretor; b) disciplina do parcelamento, do
uso e da ocupação do solo; c) zoneamento ambiental; d) plano plurianual; e) diretrizes
orçamentárias e orçamento anual; f) gestão orçamentária participativa; g) planos, programas e
projetos setoriais; h) planos de desenvolvimento econômico e social;
A lei sozinha não resolve os problemas de questão urbana e não contempla a todos pois tem
interesses patrimonialistas. Assim, o estatuto é uma lei que sempre está pressionada, seja por
aqueles que querem que ela valha, sendo uma luta legítima e da população, pelo direito à
cidade para todos, versus os segmentos da sociedade que não quer que ela valha. Quem
apoia que a lei valha e qual a visão institucional de determinados órgãos de controle externo
para além das iniciativas individuais que prima pelo interesse público? Isso determina a eficácia
plena da lei. Os fatores reais de poder e a capacidade de mobilização da sociedade. Toda vez
que o instrumento é aplicado não em benefício de um pequeno grupo sócio econômico da
cidade e sim em benefício de toda coletividade, o estatuto da cidade está valendo, pois a lei
molda a ação e o estatuto é o guia da ação e, sem a lei sendo motivadora, como obrigar o
gestor a ouvir a sociedade, pois institucionaliza o esforço pelo direito de cidade e cria
motivadores para a sociedade cobrar o cumprimento da lei e condicionar a ação do gestor
público, sem engessar a sociedade civil.
O estatuto da cidade vem de um amplo processo de tensionamento e disputa, de um debate
entre os que estão na zona benéfica de patrimonialismo e a parcela da sociedade não
beneficiada. Há duas visões de cidade dentro do estatuto e ela depende de quem aplica e, para
atender o interesse da sociedade, necessita-se de pressão popular, visto que só a luta faz a lei,
essa que de um lado tem a organização popular e de outro a conduta política da gestão
municipal.
As diretrizes são balizadoras da ação dos agentes públicos e privados (esses também sendo a
população enquanto não integrante do poder público) e pautam essas ações. Assim, no artigo
2, define-se as diretrizes que o município deve seguir para elaborar a política urbana, a fim de
garantir cidades justas e que todos possam se beneficiar.
Escolhido os pontos II, VI, XIV, tenho como visão garantir que seja regulamentado de forma
que a reforma urbana seja vista, que quebre o abismo que divide os espaços reservados aos
pobres e aos ricos, dando ênfase aos movimentos urbanos, abrangendo assim o ponto número
II das diretrizes. A partir disso, deve-se ter um ordenamento de como o solo é utilizado, pois os
recursos são finitos e com o uso incorreto do solo, não o indivíduo que se prejudica, mas toda
uma sociedade. No ponto XIV, a regularização se dá pois o processo de regularização fundiária
resulta em domínio pleno do local e no direito à moradia. Com essa regularização, o
proprietário que pode não estar adequado ao plano diretor, não tem acesso a energia elétrica,
sistema de esgoto, etc. Além de que urbanisticamente, há implementação de políticas de uso
de solo e urbanização.
O plano diretor é a chave para que possa organizar o Estatuto da Cidade, visto que seu
processo de elaboração respeita as peculiaridades do local, sem modelos técnicos pois as
localidades urbanas são heterogêneas. Assim, cada plano deve analisar abordagens que
servem às realidades. O plano deve conhecer as demandas específicas comunitárias e de
natureza abrangente, assim, se as demandas de uns estiverem de acordo com as demandas
de outros também, se tem uma percepção coletiva sobre a cidade, que é fragmentada, obtendo
maior legitimidade no processo participativo.

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