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Fibra efetiva para vacas leiteiras aspectos práticos

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Última atualização: 1 de dez de 2020
Fibra efetiva para vacas leiteiras:
aspectos práticos
Fibra efetiva para vacas leiteiras: aspectos
práticos
Marina A. Camargo Danés
Vacas leiteiras de alta produção são desafiadoras. São animais exigentes, sobretudo quanto às
condições de ambiência e alimentação. Precisam de conforto e alimentos de alta qualidade em
dietas bem balanceadas para expressar o potencial produtivo e serem eficientes economicamente.
No artigo anterior, destacamos as razões de uma exigência mínima de fibra por vacas leiteiras e o
desafio de atender a alta demanda energética desses animais sem risco de acidose ruminal e
prejuízo à saúde como um todo.
A fibra é quimicamente analisada como fibra em detergente neutro (FDN) na nutrição de
ruminantes, mas nem toda fonte de fibra é aproveitada da mesma forma ou exerce as mesmas
funções na fisiologia digestiva de vacas leiteiras. A FDN oriunda de concentrados não é fisicamente
efetiva, ou seja, não participa na formação do MAT ruminal, que é responsável pelas funções de
ruminação, mastigação e motilidade. A fibra de forragens finamente moídas ou peletizadas tem
efetividade reduzida. Assim, o conceito de fibra fisicamente efetiva (FDNfe) abrange características
químicas (teor de FDN) e físicas (tamanho de partículas) do alimento.
Foi proposto que vacas leiteiras têm exigência mínima de FDNfe para a manutenção das funções e
ambiente ruminal normal, e consequentemente, melhor aproveitamento das dietas. Zebeli et al.
(2012) propôs que entre 14,8 e 19,6% da MS de FDN com tamanho acima de 8 mm seria a faixa
segura de formulação para FDNfe. Nessa faixa, os animais mantêm um pH ruminal que permite a
sobrevivência da microbiota responsável pela digestão da fibra no rúmen, sem prejudicar o
consumo de alimentos.
Mas, como aplicar o conceito de fibra fisicamente efetiva no dia a dia de fazendas leiteiras? Para tal,
é necessário entender a fisiologia do ruminante e a necessidade de fibra e, além disso:
1) Saber como avaliar a quantidade de FDNfe das forragens utilizadas na fazenda;
2) Aplicar essa avaliação na formulação de dietas;
3) Entender como o processamento na colheita de silagens interfere na quantidade de FDNfe e sua
relação com a disponibilidade do amido dos grãos;
4) Conhecer fontes de fibra longa que podem ser utilizadas na fazenda.
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