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Disciplina de Biologia Celular e Disciplina de Biologia Celular e MolecularMolecular ENZIMAS II � Compartimentalização; Mecanismos de Regulação da Atividade EnzimáticaEnzimática REGULAÇÃO DA ATIVIDADE ENZIMÁTICA � Controle da Concentração de enzimas Presentes: �Indução ou repressão da síntese da enzima - (Quantidade de enzimas)(Quantidade de enzimas) �Proteólise parcial – ZIMOGÊNIOS (irreversível). � Modificação Covalente (Reversíve)l: � Isoenzimas Alteração na Eficiência Catalítica Enzimas Constitutivas • Organismos possuem independente da constituição do meio REGULAÇÃO DA ATIVIDADE ENZIMÁTICA • Organismos sintetizam quando em presença do substrato Enzimas Induzidas ou Adaptativas Regulação da Atividade Enzimática Clivagem Proteolítica Pró-Enzimas Zimogênios Enzima Ativa Clivagem Proteolítica Zimogênios quimotripsinogênio quimotripsina ENZIMAS REGULAÇÃO � Enzimas reguladas pela modificação covalente reversível �Grupos químicos são ligados covalentemente e removidos da enzima reguladora por enzimas ≠, podem ser: fosfato, adenosina monofosfato, grupos podem ser: fosfato, adenosina monofosfato, grupos metil, etc. Regulação da Atividade Enzimática Modificação Covalente Fosforilação ATP ADP Quinase EX: Enzima-OH Enzima-OPO3- H2OHPO4- Fosfatase A fosforilação de uma enzima pode aumentar ou diminuir a sua atividade VIAS METABÓLICAS E FOSFORILAÇÃO Isoenzimas Lactato desidrogenase - LDH Lactato Piruvato NADox NADred Tetrâmero: subunidades M e H 5 isoenzimas Composição Tipo Localização MMMM M4 LDH5 Fígado e Músculo Esquelético MMMH M3H LDH4 Fígado e Músculo Esquelético MMHH M2H2 LDH3 Cérebro e Rim MHHH MH3 LDH2 Miocárdio e Hemácias HHHH H4 LDH1 Miocárdio e Hemácias � Enzimas alostéricas �Funcionam através da ligação não-covalente e reversível de um metabólito regulador chamado modulador; ENZIMAS REGULAÇÃO Alteração na Eficiência Catalítica de um metabólito regulador chamado modulador; �Moduladores podem ser negativos ou positivos; �São maiores e mais complexas, possuem duas ou mais cadeias polipeptídicas. Enzimas alostéricas possuem uma região diferente do sítio ativo onde se liga um efetor ou modulador alostérico. A mudança conformacional decorrente da ligação do efetor alostérico se propaga pela molécula e afeta o sítio ativo, ativando-o ou inibindo-o. Ativador alostérico Inibidor alostérico ENZIMAS REGULAÇÃO ENZIMAS ALOSTERICAMENTE IMPORTANTES E SEUS EFETUADORES 17 Subunidades catalíticas e reguladoras separadas INIBIÇÃO ENZIMÁTICA � Qualquer substância que reduz a velocidade de uma reação enzimática. INIBIDORES REVERSÍVEIS COMPETITIVOS NÃO-COMPETITIVOS IRREVERSÍVEIS NÃO-COMPETITIVOS INIBIÇÃO IRREVERSÍVEL � I se combina com um grupo funcional, na molécula da E, que é essencial para sua atividade. � Podem promover a destruição do grupo funcional � Forma-se uma ligação COVALENTE entre o I e a E. � V ↓� Vmax ↓ K2 EE + + PPEE + + SS EESS K1 EEII ++ II INIBIÇÃO IRREVERSÍVEL Os Inibidores Irreversíveis podem ser divididos em três categorias: � Reagentes específicos para grupamentos DIFP - diisopropilfosfofluoridato (Organofosforados) � ANÁLOGOS DE SUBSTRATOS � INIBIDORES SUICIDAS DIFP - diisopropilfosfofluoridato (Organofosforados) INIBIÇÃO IRREVERSÍVEL Inibidores irreversíveis: Tanto a acetilcolinesterase de insetos como de mamíferos são igualmente inibidas por essas drogas. . Acetilcolinesterase complexada com sarin ou “gás dos nervos” (dose letal 0,01 mg/kg, oral), um organofosforado altamente tóxico e volátil, que reage com o resíduo de Ser ativo da enzima. dose letal: 3-13 mg/Kg, oral Inseticidas organofosforados Inibição Enzimática Irreversível Ex: Inibição da enzima ciclooxigenase pelo acetilsalicilato Ciclooxigenase (COX) Prostaglandinas Processos fisiológicos, ex. sensação de dor Ácido araquidônico COX 1- constitutiva COX 2- induzida na inflamação- Análogos de substratos ou Antimetabólitos são “venenos” � Semelhantes aos substratos, � Geram produtos não aceitos pelas enzimas INIBIÇÃO IRREVERSÍVEL � Geram produtos não aceitos pelas enzimas da via � Interrompem a via AZT Análogos de substratos ou Antimetabólitos plantas Proteção contra insetos Câncer Aconitase Exemplo de Inibidor Suicida Reações do Ciclo de Krebs Oxalacetato + Acetil-CoA →→→→ Citrato → Isocitrato →→ Citrato Aconitase Oxalacetato + Fluoroacetato → Fluorocitrato Inibidor suicida Citrato Sintase INIBIÇÃO IRREVERSÍVEL Esse é o caso, por exemplo da proteína alfa1-antitripsina que age inibindo a ELASTASE. É conhecido por INIBIDOR SUICIDA pois, uma vez ligado à elastase, é degradado com a enzima. A deficiência em alfa1-antitripsina é uma doença congênita em que o resíduo de Glutamato (negativo) na posição 342 é trocado por uma Lisina (positivo), causando a agregação da proteína. Essa mutação, conhecida por mutação Z, leva a uma a agregação da proteína. Essa mutação, conhecida por mutação Z, leva a uma quadro de enfisema pulmonar hereditária. Isso ocorre porque a elastase causa danos aos alvéolos. alfa1-antitripsina (amarelo) ligada no sítio ativo da tripsina (rosa) Elastase: capacidade de hidrolisar as fibras de elastina no pulmão INIBIÇÃO COMPETITIVA INIBIÇÃO COMPETITIVA 1- sem inibidor 2- com inibidor na concentração [I1] 3- com inibidor na concentração [I2] > [I1] Inibição Competitiva FAD FADH2 CH2 – COOH CH - COOH CH2 – COOH CH - COOH Ácido Succínico Ácido FumáricoSuccinato - - Fumarato - - Succinato Desidrogenase Exemplo: inibidor do metabolismo energético Ácido Succínico Ácido Fumárico COOH CH2 COOH Ácido Malônico (inibidor) Succinato Fumarato Malonato - - inibidor competitivo Sulfa PABA Ácido fólico Diidropteroato sintetase bacteriana Essencial para o crescimento bacteriano Sulfanilamida Inibição Competitiva Exemplo:Tratamento de hipercolesterolemia Lovastatina Droga que inibe competitivamente a HMG-CoA redutase (hidroximetil glutaril-CoA redutase) Inibição Competitiva Exemplo:Tratamento de hipercolesterolemia Inibição Competitiva Intoxicação por Metanol Metanol Álcool URINA Formaldeído Álcool desidrogenase Causa lesão tecidual cegueria Etanol URINA fomepizol Inibidores competitivos Resistência ao metotrexato: células tumorais aumentam o número de cópias do DNA que codifica a enzima diidrofolato redutase: amplificação gênica 5-fluoroacil uracila 5-fluoroacil Base nitrogenada: RNA INIBIÇÃO NÃO-COMPETITIVA INIBIÇÃO NÃO-COMPETITIVA 1- sem inibidor 2- com inibidor na concentração [I1] 3- com inibidor na concentração [I2] > [I1] INIBIÇÃO NÃO-COMPETITIVA Exemplos: Metais pesados Hg2+, Pb2+Metais pesados Hg2+, Pb2+ e Ag+ – Reagem com grupos SH das Proteínas METABOLISMO DE PURINAS (A E G) TRATAMENTO DA GOTA HIPOXANTINA XANTINA ÁCIDO ÚRICO XANTINA OXIDASEXANTINA OXIDASE ALOPURINOL XANTINA OXIDASE ALOXANTINA (INIBIDOR NÃO COMPETITIVO) Enzimas e a Clínica Médica Além do papel central das enzimas na bioquímica, a atividade das enzimas no sangue fornece informações importantes para o diagnóstico de importantes para o diagnóstico de doenças. O perfil da atividade de enzimas no soro está relacionado à processos patológicos. Liberação de enzimas a partir de células normais e de células doentes ou expostas a um trauma Bibliografia � Bioquímica (Editora Guanabara Koogan) / Autor: Stryer � Princípios de Bioquímica (Editora Sarvier) / Autor: Lehninger � Manual de Química Fisiológica (Editora Atheneu) / Autor: Harper � Manual de Bioquímica com correlações clínicas� Manual de Bioquímica com correlações clínicas (Editora EdgarBlücher Ltda.) / Autor: Thomas M. Devlin � Bioquímica (Editora Artmed) / Autor: Mary K. Campbell � Bioquímica (Editora Artes Médicas) / Autores: D. Voet e Jg Voet lupthzG– pupipÇÉvGpujvtwl{p{p}h � Inibidor incompetitivo se liga reversivelmente, em um sítio próprio, ao complexo ES. I não tem semelhança estrutural com o Sestrutural com o S I favorece a formação do ES Km e Vmax da enzima lupthzG– pupipÇÉvGpujvtwl{p{p}h 1- sem inibidor. 2- com inibidor na concentração [I1] 3- com inibidor na concentração [I2] > [I1]
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