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EXAME FÍSICO
ESTADO GERAL
Dividido em 2 etapas: o exame físico geral, somatoscopia ou ectoscopia, por meio do qual são obtidos dados gerais e o exame dos
diferentes sistemas e aparelhos, com metodologia própria; são essenciais para um exame adequado: local adequado, iluminação
correta e posição do paciente, a área a ser examinada deve estar descoberta, sempre respeitando o pudor do paciente.
SEMIOTÉCNICA: paciente deve ser examinado nas posições de decúbito, sentada, de pé e andando, iniciando sempre pela posição
sentada e o examinador deve ficar de pé, em frente ao paciente, deslocando-se para os lados conforme necessário.
Avaliação subjetiva com base nos dados do paciente e
interpretados de acordo com a experiência de cada um, ou seja, a
aparência do paciente em sua totalidade, descrevendo-o em: bom,
regular ou ruim, para compreender até que ponto a doença atingiu
o organismo visto como um todo.
FALA E LINGUAGEM
A fala depende de mecanismos bastante complexos que
compreende o órgão fonador (laringe), os músculos da fonação e
a elaboração.
DISFONIA/AFONIA: alteração do timbre da voz causada por
problema no órgão fonador (voz rouca, fanhosa ou bitonal);
DISLALIA: alterações menores da fala (Ex.: troca de letras);
- disritmolalia: distúrbios no ritmo da fala (gagueira e a taquilalia).
DISARTRIA: decorre de alterações nos músculos da fonação,
incoordenação cerebral (voz arrastada, escandida), hipertonia no
parkinsonismo (voz baixa, monótona e lenta) ou perda do controle
piramidal (paralisia pseudobulbar);
DISFASIA: perturbação na elaboração cortical da fala, traduzindo
lesão do hemisfério dominante, podendo ser de recepção ou
sensorial (não entende o que é dito), de expressão ou motora
(estende mas não se expressa) ou misto;
OUTROS DISTÚRBIOS: retardo do desenvolvimento da fala na
criança, que pode indicar anormalidade neurológica, disgrafia
(incapacidade de escrever) e dislexia (incapacidade de ler).
NÍVEL DE CONSCIÊNCIA 
Avalia a percepção consciente do mundo exterior e de si mesmo,
resultante da atividade das áreas cerebrais coordenadas pelo
sistema reticulotalâmico.
PERCEPTIVIDADE: capacidade para responder a perguntas
simples ou informar aspectos corriqueiros;
REATIVIDADE: capacidade de reagir a estímulos inespecíficos,
podendo ser avaliada em relação à dor;
DEGLUTIÇÃO: capacidade de levar alimentos à boca e degluti-los;
REFLEXOS: resposta às manobras de alguns reflexos tendinosos,
plantares, cutâneos, abdominais e pupilares.
ESTADOS DE COMA
GRAU I: leve ou vígil, comprometimento leve da consciência,
atende a ordens simples, responde perguntas pessoais, reage de
modo apropriado à estimulação dolorosa e a deglutição normal;
GRAU II: médio, perda de consciência quase total, perceptividade
bastante reduzida, responde apenas à estimulação dolorosa
enérgica desapropriadamente, deglutição dificultosa e reflexos
tendinosos, cutâneos e pupilar preservados;
GRAU III: profundo ou carus, perda de consciência completa,
paciente não responde às solicitações externas, perceptividade
nula, não deglute água e não reage ao estímulo doloroso, observa-
se arreflexia tendinosa, cutânea e pupilar, relaxamento completo
da musculatura e incontinência esfinctérica;
GRAU IV: coma depassé, comprometimento das funções vitais,
ventilação mantida totalmente à custa de respiradores artificiais, é
quase sempre irreversível (o EEG revela silencia elétrico cerebral).
É muito usada a designação obnubilado quando o paciente
apresenta apenas distúrbios de ideação e certa confusão mental.
ESTADO DE HIDRATAÇÃO 
alteração abrupta do peso;
alterações da pele quanto a umidade, elasticidade e turgor;
alterações das mucosas quanto à umidade;
fontanelas (em crianças);
alterações oculares;
estado geral.
HIDRATADO: oferta de líquidos e eletrólitos supre as necessidades
do organismo e não há perda extras sem reposição adequada, pele
tem boa elasticidade, leve grau de umidade, mucosas úmidas, não
há alterações oculares nem perda abrupta de peso - em crianças,
fontanelas planas e normotensas, e o peso com curva ascendente.
 
DESIDRATAÇÃO: diminuição de água e eletrólitos totais do
organismo, sede, diminuição abrupta do peso, pele seca, com
elasticidade e turgor diminuídos, mucosas secas, olhos afundados
(enoftalmia) e hipotônicos, fontanelas deprimidas no caso de
crianças, estado geral comprometido, excitação psíquica ou
abatimento e oligúria.
EXAME FÍSICO
DESENVOLVIMENTO FÍSICO 
desenvolvimento normal;
hiperdesenvolvimento;
hipodesenvolvimento;
hábito grácil: constituição corporal frágil e delgada, ossatura
fina, musculatura pouco desenvolvida, altura e peso abaixo
dos níveis normais;
infantilismo: persistência anormal das características infantis
na idade adulta.
MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS 
peso;
musculatura;
panículo adiposo;
desenvolvimento físico;
estado geral;
pele, pelos e olhos.
Grau 1: déficit de peso > 10%;
Grau 2: déficit de peso > 25%;
Grau 3: déficit de peso > 40%.
EXCESSO DE PESO: peso acima do normal, panículo adiposo acima
do normal e o desenvolvimento físico está acima dos valores
máximos considerados em relação à etnia, ao sexo e à idade;
DESNUTRIÇÃO: ou hiponutrição, condição na qual o peso está
abaixo dos valores mínimos, musculatura hipotrófica, panículo
adiposo escasso, pele seca e rugosa (aspecto de lixa), olhos com
sequidão da conjuntiva bulbar, perda do reflexo à luz, falta ou
diminuição das lágrimas, fotofobia e dificuldade de acomodação
em ambiente pouco iluminado - relacionadas a avitaminose A
(xeroftalmia). 
- desnutrição proteica: cabelos e pelos mudam de cor, finos, secos
e quebradiços, nas mais graves, pode-se arrancar tufos de pêlo
com suas raízes. Segundo o critério de Gomez:
FÁCIES 
Dados exibidos na face do paciente, resultante dos traços
anatômicos mais a expressão fisionômica.
NORMAL: atípica, deve atentar-se para sinais de tristeza,
ansiedade, medo, indiferença e apreensão;
HIPOCRÁTICA: olhos fundos, parados e inexpressivos, lábios
adelgaçados, "batimentos das asas do nariz", suor, palidez
cutânea e cianose labial - doença grave;
RENAL: edema ao redor dos olhos e palidez cutânea;
LEONINA: pele espessa com lepromas, em maior número na
fronte, supercílios caídos, nariz espesso e largo, lábios grossos e
proeminentes, bochechas e mento deformados pelo aparecimento
de nódulos e barba escassa - mal de Hansen;
ADENOIDIANA: nariz pequeno e afilado e boca entreaberta -
comum em indivíduos portadores de hipertrofia das adenoides;
PARKINSONIANA: cabeça inclinada para frente imóvel, supercílios
elevados e fronte enrugada (expressão de espanto) - comum na
síndrome de Parkinson;
BASEDOWIANA: olhos salientes e brilhantes, rosto magro, aspecto
de espanto e ansiedade e bócio, indica hipertireoidismo;
MIXEDEMATOSA: rosto arredondado, nariz e lábios grossos, pele
seca, espessada com acentuação dos sulcos, pálpebras infiltradas
e enrugadas, supercílios escassos, cabelos secos e sem brilho,
expressão de desânimo e apatia - hipotireoidismo ou mixedema;
ACROMEGÁLICA: saliência das arcadas supraorbitárias,
proeminência das maçãs do rosto e maior desenvolvimento do
maxilar inferior, aumento do tamanho do nariz, lábios e orelhas;
CUSHINGOIDE: arredondamento do rosto, atenuação dos traços
faciais e aparecimento de acne - síndrome de Cushing por
hiperfunção do córtex suprarrenal, e uso de corticoides;
MONGOLOIDE: presença da fenda palpebral, rosto redondo, boca
quase sempre entreaberta e expressão fisionômica de pouca
inteligência - síndrome de Down;
ESTADO DE NUTRIÇÃO 
Avaliar o tamanho, forma e composição do corpo humano, refere-
se ao peso, altura, circunferência abdominal e cefálica.
EXAME FÍSICO
dorsal: pernas fletidas sobre coxas e estas sobre bacia,
observado nos processos inflamatórios pelviperitoneais;
ventral: comum nos portadores de cólica intestinal, o paciente
deita-se de bruços;
INVOLUNTÁRIAS: independem da vontade do paciente;
passiva: posição em que é colocado, sem contratura muscular;
ortótono: tronco emembros rígidos, sem se curvarem;
emprostótono: corpo forma uma concavidade voltada para diante,
observado no tétano, meningite e raiva;
pleurostótono: corpo se curva lateralmente, observado no tétano,
na meningite e na raiva;
posição em gatilho: hiperextensão da cabeça, flexão das pernas
sobre as coxas e encurvamento do tronco com concavidade para
diante, encontrada na irritação meníngea;
torcicolo e mão pêndula da paralisia radial: atitudes involuntárias
de segmentos do corpo.
lateral: dor de origem pleurítica, reduz a movimentação dos
folhetos pleurais do lado sobre o qual repousa, se deitando
sobre o lado da dor;
Posição adotada pelo paciente no leito ou fora dele, por
comodidade, hábito ou com objetivo de conseguir alívio para
algum padecimento.
VOLUNTÁRIAS: paciente adota por sua vontade;
ortopneica: sentado à beira do leito com os pés no chão ou em
banqueta, mãos apoiadas no colchão para aliviar a falta de ar
decorrente de insuficiência cardíaca, asma brônquica e ascites
volumosas;
genupeitoral: posiciona-se de joelho, tronco fletido sobre coxas,
face anterior do tórax em contato com o solo ou colchão e rosto
descansa sobre as mãoS apoiadas no solo ou colchão, facilita o
enchimento do coração nos casos de derrame pericárdico;
posição de cócoras: observada em crianças com cardiopatia
congênita cianótica, proporciona alívio da hipoxia generalizada em
decorrência da diminuição do retorno venoso para o coração;
parkinsoniana: de pé, semiflexão da cabeça, tronco e membros
inferiores e, ao caminhar, corre atrás de seu eixo de gravidade;
decúbito: prefere ficar no leito por hábito ou para obter alívio de
algum padecimento, pode ser:
PELE, MUCOSAS E FÂNEROS 
ATITUDE E DECÚBITO NO LEITO 
DEPRESSÃO: cabisbaixo, olhos com pouco brilho e fixos em ponto
distante ou voltados para o chão, sulco nasolabial acentuado,
canto da boca rebaixado (indiferença, tristeza e sofrimento moral)
- transtornos de humor;
PSEUDOBULBAR: súbitas crises de choro ou riso, involuntárias,
mas conscientes, aspecto espasmódico - paralisia pseudobulbar;
PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA: face assimétrica, impossibilidade
de fechar as pálpebras, repuxamento da boca para o lado e
apagamento do sulco nasolabial;
MIASTÊNICA: ou de Hutchinson, ptose palpebral bilateral,
franzimento da testa e levantamento da cabeça - miastenia gravis;
DEFICIENTE MENTAL: traços faciais apagados e grosseiros, boca
entreaberta, olhar desprovido de objetivo, olhos se movimentam
sem se fixarem em nada, meio sorriso sem motivação e voz grave;
ETÍLICA: olhos avermelhados, ruborização da face, hálito etílico,
voz pastosa e sorriso meio indefinido;
ESCLERODÉRMICA: pouca mobilidade facial, pele apergaminhada,
endurecida e aderente aos planos profundos, com repuxamento
dos lábios, afinamento do nariz e imobilização das pálpebras,
fisionomia inexpressiva, parada e imutável.
TECIDO CELULAR SUBCUTÂNEO E
PANÍCULO ADIPOSO 
MUSCULATURA 
MOVIMENTOS INVOLUNTÁRIOS 
ENFISEMA SUBCUTÂNEO 
EXAME DOS LINFONODOS 
VEIAS SUPERFICIAIS 
CIRCULAÇÃO COLATERAL 
EDEMA 
Excesso de líquido acumulado no espaço intersticial ou no interior
das próprias células, importante quando ocorre infiltração de
líquido no espaço intersticial dos tecidos da pele e da tela celular
subcutânea (edema cutâneo).
localização e distribuição: localizado (1 segmento do corpo) ou
generalizado, atentando-se a face e a região pré-sacra;
POSTURA OU ATITUDE EM PÉ
EXAME FÍSICO
intensidade: com a polpa digital do polegar o do indicador, faz-se
compressão, firme e sustentada, de encontro a uma estrutura
rígida subjacente à área em exame, quando há edema, ao ser
retirado o dedo vê-se uma depressão, no local comprimido
(fóvea), cuja profundidade é graduada em cruzes (+ a ++++).
Pode-se avaliar a retenção hídrica pesando o paciente 1 vez/dia
e/ou medindo-se o perímetro da região edemaciada;
consistência: grau de resistência encontrado ao se comprimir a
região edemaciada, classificando-o em edema mole (facilmente
depressível) e edema duro (maior resistência para formação da
fóvea, traduzindo a existência de proliferação fibroblásticas);
elasticidade: sensação percebida pelo dedo que comprime e pela
volta da pele à posição primitiva quando se termina a compressão.
- elástico: retorno imediato (edemas inflamatórios);
- inelástico: demora a voltar à posição primitiva;
temperatura da pele circunjacente: usa-se o dorso dos dedos ou
as costas das mãos, comparando a pele da vizinhança e da região
homóloga: temperatura normal, quente (edema inflamatório) e fria
(comprometimento da irrigação sanguínea);
sensibilidade da pele circunjacente: doloroso quando pressão
desperta dor (inflamatório), ou indolor;
outras alterações da pele adjacente: 
- coloração (palidez - transtorno de irrigação sanguínea; cianose -
perturbação venosa localizada; vermelhidão - inflamação)
- textura e espessura (lisa e brilhante - edema recente e intenso;
espessa - edema de longa duração; enrugada - edema sendo
eliminado).
TEMPERATURA CORPORAL 
BIOTIPO OU TIPO MORFOLÓGICO 
MARCHA 
TÉCNICAS
 Exploração feita com visão, investiga a superfície corporal e
partes mais acessíveis das cavidades em contato com o paciente
realizando-se "inspeção geral". A "inspeção direcionada" pode ser
panorâmica ou localizada, a olho nu ou com auxílio de uma lupa.
BIOSSEGURANÇA 
1. mãos devem ser lavadas antes e após o exame físico;
2. uso de luvas quando o paciente tem lesões cutâneas e ao exame
na cavidade bucal;
3. uso de jaleco e calçados fechados, com solado antiderrapante e
de fácil limpeza;
4. o uso de EPI quando houver possibilidade de contato com
líquidos corporais;
5. os profissionais da área de saúde devem se vacinar para
prevenir hepatite B, tétano e influenza A (H1N1).
INSPEÇÃO 
SEMIOTÉCNICA 
A inspeção direcionada exige boa iluminação, exposição da região
a ser inspecionada e uso ocasional de instrumentos para melhorar
o campo de visão e ter em mente as características normais da
área a ser examinada.
- iluminação: luz natural oblíqua ou luz artificial branca, e, para a
inspeção das cavidades, usa-se foco luminoso (lanterna);
- inspecionar por partes, desnudando-se somente uma região;
- conhecimento das características da superfície corporal e da
anatomia topográfica permite reconhecer anormalidades;
- olhar de frente a região a ser examinada (inspeção frontal) ou
observá-la tangencialmente pesquisando movimentos mínimos;
- posição: paciente senta-se à beira do leito ou da mesa de exame
e o examinador fica de pé diante do paciente, movimentando-se de
um lado para o outro.
Por meio do tato e da pressão, fornece impressões sobre partes
mais profundas e pode perceber modificações de textura,
temperatura, umidade, espessura, consistência, sensibilidade,
volume, dureza, além da percepção de frêmito, elasticidade,
reconhecimento de flutuação, crepitações, vibração, pulsação e
verificação da existência de edema e etc.
PALPAÇÃO 
SEMIOTÉCNICA 
Recomendado que o examinador aqueça as mãos antes de iniciar,
geralmente, o paciente fica em decúbito dorsal e o examinador de
pé, à direita do paciente. Pode ser realizada: 
- com a mão espalmada, toda palma de uma ou ambas as mãos;
- com uma das mãos superpondo-se uma à outra;
- usando apenas as polpas digitais e a parte ventral dos dedos;
- com a borda da mão;
- usando-se o polegar e o indicador (pinça);
- com o dorso dos dedos ou das mãos para avaliar temperatura;
EXAME FÍSICO
DIGITOPRESSÃO: com a polpa do polegar ou do indicador,
comprime uma área para pesquisar a existência de dor, avaliar a
circulação cutânea, detectar se há edema;
PUNTIPRESSÃO: comprimir com um objeto pontiagudo um ponto
do corpo para avaliar a sensibilidade dolorosa e analisar
telangiectasias tipo aranha vascular;
VITROPRESSÃO: uma lâmina de vidro é comprimida contra a pele,
analisando-se a área através da própria lâmina para distinção
entre eritema e púrpura;
FRICÇÃO COM ALGODÃO: fricciona uma mecha de algodão
levemente em um segmento cutâneo paraavaliar sensibilidade;
PESQUISA DE FLUTUAÇÃO: aplica o dedo indicador da mão
esquerda sobre um lado da tumefação, e o da outra mão no lado
oposto, exercendo sucessivas compressões perpendicularmente à
superfície cutânea, havendo líquido, aparecerá um rechaço do
dedo da mão esquerda (flutuação);
PALPAÇÃO BIMANUAL COMBINADA: usada no exame das
glândulas salivares quando o dedo indicador da mão direita é
introduzido na boca e as polpas digitais da mão esquerda fazem a
palpação externa na área de projeção da glândula e, no toque
ginecológico combinado com a palpação da região suprapúbica.
Ao golpear um ponto do corpo, originam-se vibrações com
intensidade, timbre e tonalidade, que dependem da estrutura
anatômica percutida, observa-se o som obtido e a resistência
oferecida pela região golpeada.
PERCUSSÃO 
PUNHO-PERCUSSÃO: mantendo-se a mão fechada, golpeia-se com
a borda cubital a região e averigua-se se há dor;
PERCUSSÃO COM A BORDA DA MÃO: dedos estendidos e unidos,
golpeando-se a região desejada com a borda ulnar, procurando
observar se há dor;
Ambos usados no exame físico dos rins, os golpes são dados na
área de projeção (regiões lombares) e a dor sugere lesões
inflamatórias das vias urinárias altas (pielonefrite).
 
PERCUSSÃO POR PIPAROTE: com uma das mãos o examinador
golpeia o abdômen com piparotes, enquanto a outra, espalmada
na região contralateral, procura captar ondas líquidas chocando-
se contra a parede abdominal - pesquisa de ascite.
SEMIOTÉCNICA 
todos os dedos, exceto o dedo médio, ficam estendidos;
o polegar e o indicador semiestendidos, o mínimo e o anular
fletidos para que suas extremidades quase alcancem a palma
da mão, o dedo médio na forma de martelo.
 DIRETA: golpeia-se diretamente com as pontas dos dedos fletidos
como um martelo e os golpes secos e rápidos são feitos pela
articulação do punho;
DIGITODIGITAL: golpeia-se com a borda ungueal do dedo médio
ou indicador da mão direita (plexor) a superfície dorsal da 2a
falange do dedo médio ou indicador da outra mão (plexímetro), a
movimentação da mão acompanha o punho, com cotovelo fixo,
fletido a 90 graus e o braço em semiabdução.
O plexímetro é o único a tocar a região examinada, os outros ficam
suspensos rentes à superfície, a borda ungueal cairá em leve
obliquidade. Deve-se executar 2 golpes seguidos, secos e rápidos,
levantando o plexor imediatamente após o 2o golpe.
TIPOS DE SONS OBTIDOS 
SOM MACIÇO: regiões desprovidas de ar;
Ex.: percutindo a cabeceira da cama, tampo de mesa, madeira, etc.
SOM SUBMACIÇO: existência de ar em quantidade restrita;
SOM TIMPÂNICO: percutindo sobre os intestinos ou no espaço de
Traube; qualquer área com ar, recoberta por membrana flexível;
Ex.: percutindo colchão de mola, livro grosso sobre a mesa.
SOM CLARO PULMONAR: quando se golpeia o tórax normal,
depende da existência de ar dentro dos alvéolos e demais
estruturas pulmonares.
Ex.: percutindo uma caixa vazia ou tambor pequeno.
Ouvir os sons produzidos pelo corpo, em sua maioria, são muito
suaves e devem ser canalizados através de um estetoscópio.
AUSCULTA 
SEMIOTÉCNICA 
ambiente silencioso, pois os ruídos cardíacos e
broncopulmonares são de pequena intensidade;
médico e paciente devem colocar-se comodamente no
momento da ausculta; 
AUSCULTA DO CORAÇÃO: paciente em decúbito dorsal, sentado
com o tórax ligeiramente inclinado ou em decúbito lateral
esquerdo, e o examinador em pé, à direita do paciente;
AUSCULTA DOS RUÍDOS RESPIRATÓRIOS: paciente sentado,
pouco inclinado para frente e o examinador à direita para ausculta
anterior e à esquerda para a posterior;
AUSCULTA DO ABDOME: paciente em decúbito dorsal com o
examinador em pé à direita do paciente.

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