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GRA 36 ATIVIDADE A2 05_06_2021

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GRA 36 ATIVIDADE A2
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	Descrição 
	
	Instruções
	
	Várias tentativas
	Não permitido. Este teste só pode ser feito uma vez.
	Forçar conclusão
	Este teste pode ser salvo e retomado posteriormente.
 Estado de Conclusão da Pergunta:
PERGUNTA 1
 
1- Catar feijão se limita com escrever:
joga-se os grãos na água do alguidar
e as palavras na da folha de papel;
e depois, joga-se fora o que boiar.
Certo, toda palavra boiará no papel,
água congelada, por chumbo seu verbo:
pois para catar feijão, soprar nele,
e jogar fora o leve e oco, palha e eco.
 
2- Ora, nesse catar feijão, entra um risco:
o de entre os grãos pesados entre
um grão qualquer, pedra ou indigesto,
um grão imastigável, de quebrar dente.
Certo não, quanto ao catar palavras:
a pedra dá à frase seu grão mais vivo:
obstrui a leitura fluviante, flutual,
açula a atenção, isca-a com o risco.
 
NETO, João Cabral de Melo. Disponível em: < https://www.recantodasletras.com.br/ >. Acesso em: 9 abr. 2019.
 
Com relação a sua estrutura, pode-se afirmar que “Catar feijão” é um poema
	
	
	descritivo com função conativa, isto é, o narrador tem a intenção de seduzir o leitor com a sua opinião.
	
	
	narrativo, pois o narrador conta como construir um poema, utilizando metáforas.
	
	
	descritivo e metalinguístico, pois usa um ato cotidiano (catar feijão) para descrever a construção do poema.
	
	
	injuntivo, pois instrui o leitor a como fazer algo e, para isso, usa um tom impessoal marcado por verbos infinitivos e imperativos.
	
	
	expositivo, pois explica ao leitor como se constrói um poema, por meio de uma analogia com o ato de escolher feijões.
1 pontos   
PERGUNTA 2
1. 
Disponível em: < https://www.ibge.gov.br/ >. Acesso em: 10 abr. 2019.
 
Considerando que os gráficos são, em geral, textos explicativos, a leitura dos gráficos acima permite afirmar que
	
	
	a taxa de realização de cuidados a moradores ou parentes entre os homens é inferior a um quarto em todos os níveis de instrução.
	
	
	a taxa de realização de afazeres domésticos entre os homens é diretamente proporcional ao nível de escolaridade deles.
	
	
	a taxa de realização de cuidados a moradores ou parentes aumenta continuamente de acordo com o nível de escolarização.
	
	
	a taxa de realização de afazeres domésticos, independentemente do gênero, não varia mais que 3% entre as pessoas com diferentes níveis de instrução.
	
	
	homens e mulheres com ensino médio completo e ensino superior completo são os que mais colaboram, uns com os outros, nos afazeres domésticos.
1 pontos   
PERGUNTA 3
1. A áudio-descrição é compreendida como um serviço cujo alvo são as pessoas cegas ou com baixa visão, o qual é caracterizado por uma narração adicional que comunica vestimentas, linguagem corporal, e piadas visuais numa apresentação visual. Assim, as descrições concisas e objetivas inseridas entre partes do diálogo ou canção ajudam os ouvintes a entender importantes elementos visuais. Neste sentido, distinguir o texto descritivo e a áudio-descrição é relembrar que o primeiro resulta sempre de um ato de escolha que engaja uma subjetividade enunciativa, manifestada através da explicitação de certos aspectos daquilo que se descreve, enquanto o segundo pressupõe objetividade, ética e habilidades linguísticas na materialização do pilar “descreva o que você vê”, exigindo, portanto, do áudio-descritor a efetivação da técnica e a omissão de impressões pessoais.          
SILVA, F.T.S. et al. Reflexões sobre o pilar da áudio-descrição: “descreva o que você vê”. Disponível em: <http://www.rbtv.associadosdainclusao.com.br/index.php/principal/article/view/58/83>. Acesso em: 27 mar. 2019 (adaptado).
Considere o texto apresentado e analise as informações a seguir.
I. Pode-se definir áudio-descrição como uma modalidade textual na qual se pretende processar as informações, permitindo a sua passagem de uma linguagem para a outra, procurando manter o maior nível de fidelidade entre o que está numa linguagem e o que é veiculado utilizando-se de outra.
II. A áudio-descrição é uma descrição regrada, adequada a construir entendimento sobre o que antes era impreciso ao interlocutor da áudio-descrição.
III. A áudio-descrição obedece a todos os parâmetros do tipo textual descritivo, convergindo, especialmente, no que se refere à subjetividade.
 
Está correto o que se afirma em
	
	
	I e II, apenas.
	
	
	I, II e III.
	
	
	I e III, apenas.
	
	
	I, apenas.
	
	
	II, apenas.
1 pontos   
PERGUNTA 4
1. Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade. Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas.
Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou:
— Como não acaba? - Parei um instante na rua, perplexa.
— Não acaba nunca, e pronto.
Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas. Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. Eu que, como outras crianças, às vezes tirava da boca uma bala ainda inteira, para chupar depois, só para fazê-la durar mais. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível do qual já começara a me dar conta.
— Com delicadeza, terminei afinal pondo o chicle na boca.
— E agora que é que eu faço? - Perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver.
— Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar o gosto você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários.
— Perder a eternidade? Nunca.
O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola.
— Acabou-se o docinho. E agora?
— Agora mastigue para sempre.
Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da ideia de eternidade ou de infinito.
Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar.
LISPECTOR, Clarisse. Medo da eternidade. Disponível em: < https://claricelispectorclarice.blogspot.com/2008/02/medo-da-eternidade-clarice-lispector.html >. Acesso em: 2 abr. 2019.
A respeito do conto lido, analise as afirmações a seguir.
 
I. O texto pode ser classificado como narrativo-descritivo, e nele há a predominância de discursos diretos.
II. O trecho se dá no caminho da casa para a escola da menina, mas em certo ponto o tempo deixa de ser cronológico e passa a ser psicológico, com a personagem descrevendo seus pensamentos e sentimentos.
III. A frase “Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita" descreve um estado psicológico latente de embaraço, constrangimento – sentimento que persiste durante todo o trecho.
 
Está correto o que se afirma em
	
	
	II, apenas.
	
	
	I, apenas.
	
	
	I e II, apenas.
	
	
	III, apenas.
	
	
	I, II e III.
1 pontos   
PERGUNTA 5
1. A possibilidade de podermos nos expressar livremente é uma das coisas mais maravilhosas que existe, e os meios digitais elevaram isso a um patamar até então inimaginável. Mas o fato de podermos fazer qualquer coisa não nos dá o direito de abusarmos disso. No caso dessa chance de nos expressarmos, o exagero acontece na forma de discursos de intolerância e de ódio, pois afinal, “a minha opinião vale muito e é ela que tem que valer”.
[...]
Há exatamente dois anos, o filósofo e escritor italiano Umberto Eco disse que as redes sociais deram voz a uma “legião de imbecis” antes restrita a “um bar e depois de uma taçade vinho, sem prejudicar a coletividade”. E continuou: “eles (os imbecis) eram imediatamente calados, mas agora eles têm o mesmo direito à palavra que um Prêmio Nobel. […] O drama da internet é que ela promoveu o idiota da aldeia a portador da verdade”.
Eco carregou nas tintas, ao generalizar as opiniões que são publicadas na Internet com algo sempre rasteiro. Também foi infeliz ao sugerir no mesmo discurso, proferido quando recebeu o título de doutor honoris causa em comunicação e cultura na Universidade de Turim (Itália), que “especialistas” filtrem o que o resto das pessoas publiquem na Internet.
É verdade que qualquer um de nós pode falar besteiras em uma mesa de bar, e que agora essa mesa de bar tem alcance planetário. Só que simplesmente querer calar a multidão me parece uma espécie de censura prévia, promovida por uma aristocracia cultural. Além disso, trata-se de uma atitude inócua, pois as pessoas continuarão falando, e cada vez mais.
Portanto, ao invés de tentar silenciar as pessoas, deve-se trabalhar para que elas sejam conscientizadas do poder que suas palavras têm e que, portanto, pelo menos reflitam um pouco antes de emitir a sua opinião.
Perguntas simples, feitas antes de se publicar qualquer coisa, podem ajudar muito nesse processo. Por exemplo, “o que eu vou publicar é mesmo verdade ou só parece ser?” “O que estou prestes a dizer pode prejudicar ou ferir alguém?” “Eu preciso mesmo publicar isso?”
Não acho que o mundo seja formado por uma “legião de imbecis”, como disse Umberto Eco. Apenas algumas pessoas precisam de orientação. Pois poder exprimir a sua opinião é uma coisa maravilhosa, e os meios digitais são ferramentas incríveis para isso. Mas devemos sempre exercer esse direito com responsabilidade e consciência.
 
SILVESTRE, P. Quem aguenta tanta opinião (e intolerância) nas redes sociais? Estadão , jun. 2017. Disponível em: < https://brasil.estadao.com.br/blogs/macaco-eletrico/quem-aguenta-tanta-opiniao-e-intolerancia-nas-redes-sociais/ >. Acesso em: 10 abr. 2019.
 
Com base no texto lido, analise as afirmações a seguir.
 
I. Por ser um texto predominantemente argumentativo e ter como suporte o jornal, pode-se concluir que se trata de um artigo de opinião em que o autor usa como estratégia argumentativa a apresentação de um argumento para, em seguida, refutá-lo com um contra-argumento.
II. Em “discurso de intolerância e de ódio”, “de intolerância e de ódio” é um modalizador – termo usado como fator argumentativo. Também tem a mesma função a palavra “ruins” em “opinião carregada de sentimentos ruins”.
III. O autor conclui a sua análise com a proposta de uma solução para o problema apresentado.
 
Está correto o que se afirma em
	
	
	I, II e III.
	
	
	II e III, apenas.
	
	
	I e III, apenas.
	
	
	I, apenas.
	
	
	I e II, apenas.
1 pontos   
PERGUNTA 6
1. 
 
— Vejamos primeiro o que é que o traz aqui. O senhor tem um grande susto...
Camilo, maravilhado, fez um gesto afirmativo.
— E quer saber, continuou ela, se lhe acontecerá alguma cousa ou não...
— A mim e a ela, explicou vivamente ele.
A cartomante não sorriu: disse-lhe só que esperasse. Rápido pegou outra vez das cartas e baralhou-as, com os longos dedos finos, de unhas descuradas; baralhou-as bem, transpôs os maços, uma, duas, três vezes; depois começou a estendê-las. Camilo tinha os olhos nela curioso e ansioso.
— As cartas dizem-me…
ASSIS, M.  A cartomante. Várias histórias . São Paulo: Globo, 1997.
 
Com base no trecho lido, analise as afirmações a seguir.
 
I. A voz narrativa, apesar de não participar da história, tem um papel além de observadora: apresenta os fatos de modo parcial, o que é comprovado pelo uso de modalizadores como “maravilhado” e “ansioso”.
II. As reticências, além de indicarem interrupção, visam traduzir um suspense projetado na fala da personagem.
III. A escolha do uso de discurso direto ou indireto na narrativa é meramente estilística. Caso o discurso direto fosse transposto para o indireto, o leitor disporia do mesmo ponto de vista.
 
É correto o que se afirma em
	
	
	I, apenas.
	
	
	I e II, apenas.
	
	
	III, apenas.
	
	
	II e III, apenas.
	
	
	I, II e III.
1 pontos   
PERGUNTA 7
1. TEXTO I
 
A informação presente no texto expositivo não se apresenta estruturada sempre do mesmo modo. É possível observar distintas formas de organização discursiva, a saber: 
1- a descrição, que consiste no agrupamento de ideiaspoassociação; 2- a enumeração, que apresenta componentes organizativos referidos a uma determinada ordem ou gradação;3- a causa-efeito, que expõe as razões ou os fundamentos da produção de determinado acontecimento; 4- o problema-solução, que apresenta primeiro uma incógnita, seguindo-se dados pertinentes que permitem apontar possíveis soluções; 5- a comparação ou oposição. que apresenta semelhanças ou diferenças entre elementos diversos. Em cada uma destas formas organizativas da informação, os conectores discursivos desempenham um papel importante e contribuem de modo relevante para a coerência textual, orientando o receptor na interpretação dos enunciados, na construção das inferências.
SILVA, M. F. N. Da leitura à escrita: texto expositivo. Escola Superior de Educação de Lisboa, 2011. Disponível em: < https://repositorio.ipl.pt/bitstream/10400.21/1369/1/Da%20leitura%20%C3%A0%20escrita.pdf > (adaptado). Acesso em: 7 abr. 2019.
 
TEXTO II
De acordo com o texto I, pode-se concluir que o gráfico acima é uma representação da estrutura discursiva de
	
	
	descrição, pois contém informações sobre um tópico especificando seus atributos ou características.
	
	
	comparação, pois os elementos apresentados são comparados com base em suas respectivas semelhanças e diferenças.
	
	
	enumeração, visto que consiste em uma lista de elementos ligados entre si por um ponto comum.
	
	
	causa-efeito, pois o elemento do primeiro nível organizacional é a causa que implica nos demais elementos.
	
	
	problema-solução, pois o problema, no primeiro nível organizacional, é o antecedente da solução.
1 pontos   
PERGUNTA 8
1. Toda hora eu vejo, em jornais, revistas, televisão, e na rua, pessoas cada vez mais “livres” de preconceitos e... E, no entanto, todas estão convencidas de que a Terra gira em torno do Sol. Por quê?
Pergunte a elas e elas responderão: “Ué, Galileu provou isso há muito tempo”. Mas provou pra quem? Pode ser que tenha provado pros cientistas. O homem comum e mesmo nós, os pejorativamente chamados intelectuais, aceitamos e pronto. Sem pensar. “Preconceituosamente”. Como antes de Galileu aceitávamos que o Sol girava em torno da Terra. Mas, entre Galileu – de cujas “provas” nunca tomamos conhecimento, muito menos sabemos dizer quais são – e a realidade, que literalmente salta (gira) a nossos olhos, temos que acreditar é em nossos olhos. Nossos olhos veem, com absoluta certeza, que o Sol nasce ali (a leste, pra mim no Arpoador, no momento em que escrevo às 5h43 do dia) e morre do outro lado (a oeste, pra mim na Pedra da Gávea, às 7h53 da noite), girando em torno de uma terra absolutamente parada (terremotos à parte), sobre a qual caminhamos sem sentir o menor movimento.
De agora em diante, respondam com convicção: o Sol gira em torno da Terra e não quero mais papo sobre isso. O Millôr provou.
 
FERNANDES, MILLÔR. Preconceito muito pra frente. Disponível em: < http://www2.uol.com.br/millor/aberto/dailymillor/009/021.htm >. Acesso em: 7 abr. 2019.
 
Analise as afirmações a seguir, a respeito do texto apresentado.
I. “Pejorativamente” e “absolutamente parada” são modalizadores, cuja função é revelar as ideias apresentadas no texto.
II. O autor defende sua ideia argumentando que só pode ser comprovado o que é visto e, por isso, a afirmação de Galileu é refutável, enquanto o que seus olhos veem é confiável.
III. O humor do texto é devido à fragilidade proposital do argumento que o autor utiliza para nos convencer de que é o Sol que gira em torno da Terra e não o contrário.
IV. O argumento do autor é insustentável, uma vez que as hipóteses do geocentrismo foram posteriormente confirmadas pela observaçãoespacial por meio de tecnologias como o telescópio.
 
Está correto o que se afirma em
	
	
	I, II, III e IV.
	
	
	I, III e IV, apenas.
	
	
	II e III, apenas.
	
	
	I e II, apenas.
	
	
	IV, apenas.
1 pontos   
PERGUNTA 9
1. O tema da velhice foi objeto de estudo de brilhantes filósofos ao longo dos tempos. Um dos melhores livros sobre o assunto foi escrito pelo pensador e orador romano Cícero: A Arte do Envelhecimento [...]. Cícero nota, primeiro, que todas as idades têm seus encantos e suas dificuldades. E depois aponta para um paradoxo da humanidade. Todos sonhamos ter uma vida longa, o que significa viver muitos anos. Quando realizamos a meta, em vez de celebrar o feito, nos atiramos a um estado de melancolia e amargura. "Todos os homens desejam alcançar a velhice, mas ao ficarem velhos se lamentam", escreveu Cícero. "Eis aí a consequência da estupidez." Ler as palavras de Cícero sobre o envelhecimento pode ajudar a aceitar melhor a passagem do tempo. "Os velhos inteligentes, agradáveis e divertidos suportam facilmente a idade, ao passo que a acrimônia, o temperamento triste e a rabugice são deploráveis em qualquer idade."
Permanecer intelectualmente ativo é uma forte recomendação de Cícero. "A memória declina se não a cultivamos ou se carecemos de vivacidade de espírito", disse. "Os velhos sempre se lembram daquilo que os interessa: promessas, identidade de seus credores e devedores etc”. Cícero lembra que Sófocles em idade avançada ainda escrevia suas tragédias. No fim da vida, Sócrates aprendeu a tocar lira. Catão, na velhice, descobriu a literatura grega. Machado de Assis, para citar um brasileiro, aprendeu alemão também na velhice, na qual aliás escreveu seus melhores romances. "Acaso os adolescentes deveriam lamentar a infância e depois, tendo amadurecido, chorar a adolescência? A vida segue um curso preciso e a natureza dota cada idade de suas qualidades próprias", escreveu Cícero. "Por isso, a fraqueza das crianças, o ímpeto dos jovens, a seriedade dos adultos, a maturidade da velhice são coisas naturais que devemos apreciar cada uma em seu tempo." Ler Cícero vale mais que qualquer Botox.
NOGUEIRA, P. Ler Cícero vale mais que aplicar Botox. Época . Disponível em: < http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG83340-8055,00-LER+CICERO+VALE+MAIS+QUE+APLICAR+BOTOX.html >. Acesso em: 7 abr. 2019.
 
Qual estratégia de argumentação o texto lido apresenta?
	
	
	Argumento com base em provas concretas, pois apresenta provas e faz citação de fatos comprovados para defender seu ponto de vista.
	
	
	Argumento com base no consenso, ao apoiar-se em máximas consideradas verdadeiras para a sociedade em geral.
	
	
	Argumento com base em raciocínio lógico, com afirmações que levam a deduções lógicas e coerentes.
	
	
	Argumento de autoridade, com a citação de autores renomados, especialistas no assunto em questão.
	
	
	Argumento por exemplificação, pois apresenta exemplos que comprovem a sua opinião.
1 pontos   
PERGUNTA 10
1. Senhor Trump, crianças não vivem em jaulas!
 
As imagens abomináveis de crianças e bebês aos prantos atrás de cercas de arames, gaiolas e depósitos, largadas à própria sorte, gritando pelos pais, recebendo reprimendas de policiais, chocaram o planeta e ecoaram como uma das atitudes mais vergonhosas levadas a cabo pelos EUA. Jornalistas americanos choraram ao vivo na TV ao noticiarem os episódios. [...] Trump extrapolou os limites da decência. Cruzou perigosamente a fronteira que separa civilidade de barbárie e flertou de maneira aberta com o nazi-fascismo dos tempos repugnantes de Hitler e Mussolini. Repulsivo, desumano, intolerável, o show de crueldade do senhor Trump chegou ao ponto do xingamento aberto aos forasteiros. Ele batizou de “infestação” – como a comparar pessoas a insetos – o que considera um desembarque em massa de imigrantes nos EUA e pressionou o Congresso por mais recursos para erguer o famigerado muro e a favor de medidas ainda mais restritivas como a deportação pura e simples de hordas de estrangeiros. Quem ouviu as gravações dos choros inconsoláveis não conteve a indignação. O plano de manter famílias confinadas em campos de custódia é, para dizer o mínimo, imoral. [...] No atual contexto de suas ações condenáveis faz todo o sentido. Ao menos duas mil crianças (49 delas brasileiras), boa parte com menos de cinco anos de idade, foram desgarradas da atenção materna nos últimos meses, jogadas atrás das grades, por deliberação do próprio presidente. Ficaram sob a tutela de guardas que vigiam e reclamam a toda hora dos pequenos indefesos, enquanto esses só choram e lamentam a falta do convívio familiar. Psicólogos alertam para os danos psíquicos devido à separação. Apontam que o trauma trará problemas incalculáveis e, na maioria dos casos, irreparáveis. Em um dos mais recentes episódios envolvendo brasileiros, uma avó foi separada do neto autista, que necessita de cuidados especiais, após os dois entrarem sem visto em solo americano. Várias nações inconformadas com algo tão abjeto reclamaram formalmente, enquanto Trump seguiu inclemente aos apelos. Com alegações falsas e tom agressivo, Trump teve a ousadia de convocar uma coletiva para tripudiar do destino dado a quem ousasse afrontar suas regras: “eles vêm aqui dizendo que estão sofrendo em seu país, blá-blá-blá e nunca mais saem”. A reação foi imediata em um país predominantemente construído por imigrantes. Uma quase rebelião de senadores entornou o caldo. Assessores do presidente foram hostilizados por onde passavam nas ruas. Uma pesquisa mostrou que 66% dos americanos ficaram contra Trump e ele teve que finalmente recuar. Capitulou, cancelando de maneira temporária a segregação, mas foi para cima dos parlamentares exigindo contrapartidas à “concessão”. Seu intuito de varrer do território os ilegais, mesmo diante do drama global que vem provocando hordas de migração para todos os lados, está só no início. O mal que esse senhor vem construindo para a humanidade é um passaporte seguro para colocá-lo no clube dos mais odiados da história.
MARQUES, C. J. IstoÉ , 22 jun. 2018 (Editorial). Disponível em: < https://istoe.com.br/senhor-trump-criancas-nao-vivem-em-jaulas/ >. Acesso em: 10 abr. 2019.
 
A respeito do texto lido, é possível afirmar que
	
	
	a falta de planejamento do texto é evidenciada pela a ausência da estrutura introdução, desenvolvimento e conclusão.
	
	
	trata-se de um texto descritivo, visto que é composto apenas de um parágrafo que descreve detalhadamente uma situação ocorrida nos Estados Unidos.
	
	
	a presença do vocativo no início do título confere a ideia de uma “chamada de atenção”, como comumente faz-se com crianças que fazem manha.
	
	
	faltam argumentos embasados do autor para sustentar os problemas relatados no artigo.
	
	
	a população americana, em sua grande maioria, se mostrou a favor das medidas tomadas pelo presidente.

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