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Nome: Amanda Duro Marques R.A.: 92774 – a. Cérebro: Substância Cinzenta: possui alta concentração de corpos celulares e neurônios, sua ocorrência é no córtex cerebral, no córtex cerebelar e na parte central da medula espinal (H); - CORPOS CELULARES DOS NEURÔNIOS: contém o núcleo e as organelas que mantém a células, além de um núcleo e citoplasma circundante. É o centro metabólico do neurônio, responsável pela síntese de todas as proteínas neuronais; além disso, é o local de recepção de estímulos, através de contatos sinápticos; - CITOPLASMA PERINUCLEAR (PERICÁRIO) COM VÁRIOS CORPÚSCULOS DE NISSL: os corpúsculos de Nissl são os “pontinhos roxos” presentes no citoplasma perinuclear, eles são constituídos de aglomerados de RER e realizam muita síntese proteica (a fim de produzir neurotransmissores); - CÉLULAS DA GLIA: células de sustentação são células não condutoras, localizadas próximo aos neurônios. São designadas como células neurogliais ou, simplesmente, glia. O SNC contém quatro tipos de células gliais: oligodendrócitos (produzem a bainha de mielina), astrócitos (formam a barreira no SN), microglias (fagocitar microorganismos) e células ependimárias (movimentação do liquor); suas funções são: Suporte físico (proteção) para os neurônios Isolamento dos corpos e prolongamentos das células nervosas, facilitando a rápida transmissão dos impulsos nervosos Reparo de lesão neuronal Regulação do meio líquido interno do SNC Depuração dos neurotransmissores das fendas sinápticas Troca metabólica entre o sistema circulatório e os neurônios do sistema nervoso. - DENDRITOS E AXÔNIOS ENTRE AS CÉLULAS: os dendritos são processos ou projeções que transmitem impulsos para os corpos celulares dos neurônios ou para axônios, são especializados em receber estímulos. Já os axônios são os processos que transmitem impulsos que Nome: Amanda Duro Marques R.A.: 92774 deixam os corpos celulares dos neurônios ou dos dendritos, são especializados em gerar e conduzir o potencial de ação; Substância Branca: apresenta grande quantidade de prolongamentos de neurônios, principalmente de axônios; sua ocorrência se dá na parte central do cérebro e cerebelo e na parte periférica da medula espinal; - AXÔNIOS MIELINIZADOS: são axônios em grande calibre, indicando que há um grande número de voltas de bainha de mielina propagam o impulso nervoso de forma mais rápida); - CÉLULAS DA GLIA Substância cinzenta Substância branca → corpos de Neurônios; amielínicas; → muitas fibras nervosas mielínicas; → muitas fibras nervosas → algumas fibras nervosas amielínicas ; → algumas fibras nervosas mielínicas; → células da neuróglia (astrócito FIBROSO e as demais). → células da neuróglia (astrócito PROTOPLASMÁTIC O e as demais). → ocorrência: parte central do cérebro e cerebelo, parte periférica da medula espinal → ocorrência: córtex cerebral, córtex cerebelar, parte central da medula espinal (H) b. Cerebelo: a substância cinzenta é dividia em 3 camadas: - MOLECULAR: muitos axônios e dendritos; poucos corpos celulares de neurônios; algumas células da glia; - PURKINJE: corpos celulares de neurônios grandes; - GRANULOSA: corpo celular de neurônio; A função das células gliais é fornecer aos neurônios suporte estrutural e manter as condições locais para a função neuronal. a. Astrócitos: maiores e mais numerosas células da neuroglia; morfologia estrelada devido aos prolongamentos; núcleo grande, ovoide ou ligeiramente irregular, com cromatina frouxa e nucléolo central; comunicam uns com os outros (e com vasos e outros neurônios e com outras células da glia) através de junções gap; citoplasma contém proteína ácida fibrilar glial (GFAP) – um filamento intermediário exclusivo dessas células. Os astrócitos fibrosos são encontrados predominantemente na substância branca e têm longos prolongamentos delgados com poucas ramificações. Os astrócitos protoplasmáticos residem preferencialmente na substância cinzenta e têm prolongamentos mais curtos com muitas ramificações curtas. Os prolongamentos dos astrócitos terminam em expansões chamadas pés terminais. Uma das características distintivas dos astrócitos é a presença de um grande número de filamentos gliais (proteína ácida fibrilar glial). A proteína ácida Nome: Amanda Duro Marques R.A.: 92774 fibrilar glial é um marcador valioso para a identificação dos astrócitos por imunoistoquímica. Os núcleos dos astrócitos são grandes, ovoides e palidamente corados. A maioria dos capilares encefálicos e a superfície interna da pia-máter são completamente circundadas por pés terminais astrocíticos, formando a glia limitante (também denominada membrana glial limitante). A íntima associação dos astrócitos e dos capilares encefálicos sugere um papel na regulação do metabolismo encefálico. Os astrócitos circundam os neurônios e os prolongamentos neuronais em áreas desprovidas de bainhas de mielina (segmentos internodais), formando a matriz estrutural do sistema nervoso. Fornecem suporte físico e metabólico aos neurônios do SNC e contribuem para a manutenção da homeostasia. Secretam interleucinas e fatores de crescimento, como o fator de crescimento de fibroblastos (FGF), fator de crescimento epidérmico (EGF) e o fator de crescimento tumoral β (TNF- β). Capacidade proliferativa em cicatrizações após injúria; suporte estrutural e funcional aos neurônios. As extremidades dos prolongamentos dos astrócitos circundam os vasos sanguíneos como placas achatadas, os pés vasculares. Através deles, nutrientes são levados para os neurônios e neurotransmissores e íons em excesso, como o K+ decorrente da intensa atividade neuronal, são retirados do fluido extracelular. Os pés vasculares modificam a estrutura do endotélio, tornando-o bastante impermeável: estabelecem-se junções de oclusão e uma lâmina basal contínua. b. Oligodendrócitos: são menores que os astrócitos e seus núcleos são irregulares e densamente corados. O citoplasma contém um complexo golgiense extenso, muitas mitocôndrias e um grande número de microtúbulos. Uma das funções dos oligodendrócitos é a mielinização axonal. Vários prolongamentos de um único oligodendrócito envolvem os axônios únicos e formam uma cobertura semelhante a uma bainha. A formação dessa bainha é semelhante à das células de Schwann nos nervos periféricos. Vivem simbioticamente com os neurônios; responsáveis pela formação das bainhas de mielina do SNC; necessários para a sobrevivência dos neurônios; RER, ribossomos e mitocôndrias abundantes. Na substância cinzenta, os oligodendrócitos estão Nome: Amanda Duro Marques R.A.: 92774 próximos aos corpos celulares dos neurônios. Há uma interdependência no metabolismo dessas células: quando um estímulo provoca alterações químicas no neurônio, modificações químicas também ocorrem no oligodendrócito. Os oligodendrócitos ajudam a controlar o pH extracelular através da enzima anidrase carbônica. c. Micróglia: a micróglia corresponde a 12% das células no encéfalo. Predominam na substância cinzenta, com concentrações maiores no hipocampo, no telencéfalo olfatório, nos gânglios basais e na substância nigra. As células microgliais existem em estado de repouso, caracterizado por uma morfologia com ramificações citoplasmáticas. Em resposta à lesão encefálica ou à atividade imunológica, as células microgliais mudam para um estado ativado, caracterizado por uma morfologia ameboide acompanhada pela regulação positiva das moléculas de superfície celular, tais como CD14, receptores do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) e receptores de quimiocinas.Células microgliais ativadas participam do desenvolvimento encefálico através da remoção de células neurais em apoptose, eliminando detritos tóxicos e aumentando a sobrevivência neuronal por meio da liberação de fatores tróficos e anti-inflamatórios. No encéfalo maduro, a micróglia facilita o reparo pelo direcionamento da migração das células-tronco para o sítio da inflamação e da lesão. Células microgliais podem tornar-se superativadas e exercer efeito tóxico pela produção excessiva de substâncias citotóxicas, como a ROS, o óxido nítrico e o ligante do fator de necrose tumoral. As células microgliais ativadas estão presentes em um grande número de doenças neurodegenerativas (doença de Alzheimer, doença de Parkinson, esclerose múltipla, esclerose lateral amiotrófica, doença de Huntington), provocando hiperatividade microglial generalizada, uma condição denominada microgliose reativa. d. Células Ependimárias: as células ependimárias formam um epitélio cúbico simples, que reveste as cavidades ventriculares do encéfalo e o canal central da medula espinal. Essas células se diferenciam a partir das células germinativas ou ventriculares do tubo neural embrionário. O domínio apical das células ependimárias contém abundantes microvilosidades e um ou mais cílios. Desmossomos ligam as células ependimárias adjacentes. O domínio basal está em contato com os prolongamentos astrocíticos. Formam um epitélio simples cúbico que reveste o plexo coroide e o canal medular. Frequentemente apresentam cílios (movimento do líquor). Colocam-se lado a lado e são unidas por desmossomos. Possuem prolongamentos que se colocam no interior do tecido nervoso, Nome: Amanda Duro Marques R.A.: 92774 Plexo coroide: Possuem microvilos, pregas basais, numerosas mitocôndrias, zônulas de oclusão e lâmina basal. Transportam água, íons e proteínas, produzindo o líquor. Neurônio é a unidade funcional do sistema nervoso; consiste em um corpo celular e em vários prolongamentos de comprimento variável e são especializadas em receber estímulos de outras células e em conduzir impulsos elétricos para outras partes do sistema por meio de seus prolongamentos. Os contatos especializados entre neurônios que possibilitam a transmissão da info rmação de um neurônio para o seguinte são denominadas sinapses. a. Neurônios Sensitivos (aferentes); recebem estímulos sensoriais do meio ambiente e do próprio organismo e os conduzem ao SNC para o processamento. São neurônios pseudounipolares; b. Neurônios Motores (eferentes): se originam no SNC e conduzem os impulsos para outros neurônios, glândulas ou músculos. São neurônios multipolares; c. Interneurônios: localizados no SNC e estabelecem conexões entre os neurônios. Podem ser neurônios multipolares. d. Neurônios Multipolares: apresentam um axônio e dois ou mais dendritos. A direção dos impulsos ocorre do dendrito para o corpo celular para o axônio ou do corpo celular para o axônio; e. Neurônios Bipolares: apresentam um axônio e um dendrito; f. Neurônios Pseudounipolares (unipolares): apresentam um prolongamento, o axônio, que se bifurca próximo do corpo celular em dois ramos axônicos longos. Um ramo estende¬-se até a periferia, enquanto o outro se estende até o SNC. Os dois ramos axônicos são as unidades de condução. Os impulsos são gerados nas arborizações (ramos) periféricas do neurônio, que constituem as porções receptoras da célula. Cada neurônio pseudounipolar desenvolve-se a partir de um neurônio bipolar à medida que seu axônio e dendrito migram a partir do corpo celular e se fundem em um único prolongamento. g. Nervos: fazem parte do sistema nervoso periférico e são separados em três categorias: nervos cranianos, nervos espinais e nervos periféricos; todos esses conduzem impulsos a partir do SNC (nervos motores ou eferentes) e de volta para ele (nervos sensitivos ou aferentes); A barreira hematoencefálica, representada pelas junções de oclusão que fecham o espaço intercelular endotelial. Obstrução do movimento do LCE ou defeitos de absorção levam a um acúmulo de líquido nos espaços ventriculares e ao redor do encéfalo. A barreira hematoencefálica representa um obstáculo à metástase das células cancerígenas. Contudo, em geral, as metástases no encéfalo estão em uma localização perivascular, uma condição conhecida como cooptação vascular da vasculatura preexistente. Na ausência de angiogênese, a metástase se desenvolve e progride. Nome: Amanda Duro Marques R.A.: 92774 O plexo coroide produz o líquido cerebroespinal (LCE). Durante o desenvolvimento, a camada de células ependimárias entra em contato com a pia-máter altamente vascularizada, formando a tela coróidea no teto do terceiro e do quarto ventrículos e ao longo da fissura coróidea dos ventrículos laterais. Essas células se diferenciam em células secretoras, que, juntamente com os vasos sanguíneos meníngeos, formam o plexo coroide. As células do plexo coroide são altamente polarizadas. O domínio apical contém microvilosidades e junções de oclusão conectam as células adjacentes. O domínio basolateral forma pregas interdigitantes e a célula repousa sobre uma lâmina basal. O LCE flui dos ventrículos laterais do encéfalo para o terceiro ventrículo pelo forame interventricular. O LCE desce para o quarto ventrículo através do aqueduto, alcançando o encéfalo e o espaço subaracnóideo espinal pelas aberturas mediana e lateral. Parte do LCE desce através do forame magno, alcançando a cisterna lombar em até 12 horas. Após entrar no espaço subaracnóideo, o LCE flui externamente ao SNC para o sangue, no seio sagital superior. O LCE é transportado através do epitélio aracnóideo em grandes vacúolos. O epitélio do plexo coroide representa uma barreira entre o sangue e o LCE. Várias substâncias podem deixar os capilares do plexo coroide, mas não podem entrar no LCE. O LCE protege o encéfalo e a medula espinal de forças externas aplicadas no crânio ou na coluna vertebral (efeito amortecedor). Além disso, o LCE permite a remoção de resíduos metabólicos por drenagem contínua das cavidades ventriculares e do espaço subaracnóideo. O volume de LCE varia de acordo com o volume sanguíneo intracraniano. A comunicação livre do LCE entre compartimentos protege contra as diferenças de pressão. A punção lombar é um procedimento que coleta uma amostra de LCE para análise bioquímica e medida de pressão. O LCE é coletado por meio de uma agulha obliquamente inserida através do ligamento interespinoso entre a terceira e a quarta (L3 e L4) e a quarta e a quinta (L4 e L5) vértebras lombares. Em um adulto, o volume total de LCE é em torno de 120 mL. Nome: Amanda Duro Marques R.A.: 92774 Nome: Amanda Duro Marques R.A.: 92774
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