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4
UNIVERSIDADE PAULISTA
EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA 
2010
	
“A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. (CONSTITUIÇÃO FEDERAL – 1988 – capítulo III – seção I art. 205)	
RESUMO
		Este trabalho apresenta a comparação entre Ead e a Educação Tradicional. O método utilizado foi, além de pesquisas bibliográficas, a análise de meu próprio trabalho, já que trabalho nas duas educações.
		Mostrar também, as vantagens e desvantagens nos dois métodos de ensino.
		De início, apresento um relato histórico para que possamos entender melhor tanto o surgimento, quanto o desenvolvimento de ambas.
		Após isso, concluir da melhor maneira possível que tanto a Ead como a Tradicional vem a se completarem.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO....................................................................................................8
RESUMO HISTÓRICO........................................................................................9
1. EDUCAÇÃO TRADICIONAL...........................................................................9
 1.1. Período Primitivo.......................................................................................9
1.2. Período Oriental......................................................................................13
1.3. Período Grego........................................................................................14
1.4. Período Egípcio......................................................................................15
1.5. Período Romano....................................................................................18
1.6. Período Medieval...................................................................................21
1.7. Período do Renascimento......................................................................22
1.8. Período Moderno...................................................................................24
2. EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA...........................................................................26
 2.1. Antiguidade.....................................................................................27
 2.2. Século XVIII............................................................................................27
 2.3. Século XIX..............................................................................................29
 2.4. Século XX ..............................................................................................30
 2.5. Atualmente.............................................................................................32
 2.6. EAD no Brasil.........................................................................................35
3. VANTAGENS E DESVANTAGENS ENTRE EAD E TRADICIONAL.............37
 3.1. Aspectos negativos no curso à distância................................................40
 3.2. Aspectos positivos no curso à distância.................................................40
 3.3. Aspectos negativos no curso tradicional................................................41
 3.4. Aspectos positivos no curso tradicional...................................................41
CONCLUSÃO....................................................................................................42
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................45
SITES CONSULTADOS....................................................................................46
APÊNDICE.........................................................................................................47
INTRODUÇÃO
 Este trabalho visa analisar as diferenças entre a educação à distância e o ensino tradicional relatando as vantagens, desvantagens, características de cada uma e ferramentas usadas.
Também dar uma visão geral e histórica entre os dois sistemas de ensino.
Relatar todos os aspectos acima citados e verificar tendências que um sistema vem cada vez mais, completar o outro, não esquecendo que o processo educativo, em todas as épocas, tem em sua base a necessidade.
O Objetivo principal é tentar comparar os dois sistemas nas suas vertentes principais. Irei começar pelo relato histórico de ambos e logo após, fazer comparações com suas vantagens e desvantagens, tanto na parte física como na intelectual.
Resumo Histórico
1. Educação Tradicional
	É a educação mais antiga que tem como alicerce fundamental o professor e seus alunos, situada em uma sala de aula onde é transmitido o conhecimento através de uma grade curricular já pré-determinada.
1.1. Período Primitivo
O homem das cavernas vivenciava essa educação que chamaremos de educação prática, devido à necessidade de sobrevivência. O treino para a obtenção de alimento, vestuário e abrigo são imposições da necessidade básica da vida primitiva. 
 	No período primitivo não existia educação na forma de escolas. O objetivo era ajustar a criança ao seu ambiente físico e social, através da aquisição das experiências.
No entanto, já existia a figura do professor e do aluno num processo educacional informal. 
Figura 1 – Idade da Pedra (www.peregrinacultural.files.wordpress.com/2010/01)
O sagrado se manifesta na explicação da origem divina da técnica, da agricultura, dos males e tudo gira em torno do divino. A ação do homem imita a ação dos deuses.
Mitos e ritos são transmitidos oralmente – por eles a tradição se impõe, permitindo a coesão grupal e repetindo os comportamentos considerados desejáveis. 
Figura 2 – Ritual (http://espacotempo.wordpress.com/2005/09/09/rituais-e-costumes)
 	Algumas pessoas especiais possuem o prestígio: o chefe guerreiro, o feiticeiro. São eles objetos de consideração e de respeito. 
 	 Portanto, o chefe é o porta-voz do desejo da comunidade como um todo.
Figura 3 - Chefe Guerreiro (www.omundodacorrida.com)
	A educação dos jovens, nesta fase, torna-se o instrumento central para a sobrevivência do grupo e a atividade fundamental para realizar a transmissão e o desenvolvimento da cultura. 
	O homem primitivo, que através da imitação, ensina ou aprende o uso das armas, a caça e a colheita, o uso da linguagem, o culto dos mortos, as técnicas de transformação e domínio do meio ambiente.
 
Figura 4 – Luta (http://afluoxetina.wordpress.com)
Depois desta fase, entra-se (cerca de 8 ou 10 mil anos atrás) na época do Neolítico, na qual se assiste a uma verdadeira e própria revolução cultural. Nascem, as primeiras civilizações agrícolas: os grupos humanos se tornam sedentários, cultivam os campos e criam animais, aperfeiçoam e enriquecem as técnicas (para fabricar vasos, para tecer, para arar), cria-se uma divisão do trabalho cada vez mais nítida entre homem e mulher e um domínio sobre a mulher por parte do homem. 
A revolução neolítica é também uma revolução educativa. Nela temos uma divisão educativa paralela à divisão do trabalho. Há também a criação da autoridade e se produz o incremento dos locais de aprendizagem (oficinas artesanais).
1. 2. Período Oriental
Surge a escrita no período Oriental e notamos aqui a transição entre a sociedade primitiva e a civilização. Temos também, o surgimento das Cidades e dos Estados e se mantém ainda dominante a cultura através da educação.
  Nas civilizações orientais a educação era tradicional: dividida em classes, opondo cultura e trabalho, organizada em escolas fechadas e separadas para a classe dirigente. O conhecimento da escrita era restrito devido ao seu caráter esotérico. As preocupações com educação apareceram nos livros sagrados, que ofereceram regras ideais de conduta e enquadramento das pessoas nos rígidos sistemas religiosos. Nesse período surgiu o dualismo escolar, que destina um tipo de ensino para o povo e outro para os filhos dos funcionários, ou seja, grande parte da comunidade foi excluídada escola e restringida à educação familiar informal.
Figura 5 – Oriental (www.pedagogia.com.br/historia/oriental.jpg)
1.3. Período Grego
A educação no período Grego, sendo este considerado o berço da civilização, tendo como principais representantes: Sócrates[endnoteRef:1], Aristóteles[endnoteRef:2] e Platão[endnoteRef:3]. [1: 
 Sócrates – Nasceu em 470 ou 469 a.C., em Atenas, filho de Sofrònio, escultor, e de Fenáreta, parteira. Aprendeu a arte paterna, mas dedicou-se inteiramente à meditação e o ensino filosófico, sem recompensa alguma, não obstante sua pobreza.
] [2: Aristóteles – viveu entre 384 a.C. e 322 a.C., filósofo grego, aluno de Platão e professor de Alexandre , o Grande, considerado um dos maiores pensadores de todos os tempos e criador do pensamento lógico.
] [3: Platão – viveu entre 428 a.C. e 348 a.C, aproximadamente, filósofo e matemático da Grécia, autor de diversos diálogos e fundador da academia em Atenas, primeira instituição de educação superior do mundo ocidental. Juntamente com seu mentor, Sócrates, e seu pupilo, Aristóteles, Platão ajudou a construir os alicerces da filosofia natural, da ciência e da filosofia ocidental. Tinha ampla capacidade intelectual de tratar de diferentes temas, entre eles a ética, a política, a metafísica e a teoria do conhecimento
] 
Terá agora como princípio o desenvolvimento individual do ser humano, a preparação para o desenvolvimento intelectual da personalidade e a cidadania, idéias pautadas na liberdade política e moral.
Figura 6 – Educação Grega (http://michelinhabatista.pbworks.com/)
1.4. Período Egípcio
Indo agora ao antigo Egito, a educação ou o saber, não é democratizado e que cada setor só tem acesso a um determinado tipo de educação. Existem quatro grupos de pessoas que recebem um ensino diferenciado: o faraó e os senhores da corte, os escribas e todos aqueles que se dedicam às funções administrativas, os artesãos e, por último, os escravos. Cerca de 2.600 anos antes de Cristo, os filhos do faraó, seus futuros conselheiros e os nobres do Egito são educados para dominar a arte da palavra. Ao falar da instrução a eles destinada Ptahotep[endnoteRef:4] escreve: [4: Ptahhotep – Vizir abaixo do Rei Isesi da Quinta Disnatia, 1900 a.C - para seu filho, sobrevive até hoje em papiros, sendo uma coleção de máximas, abordando preceitos de relações humanas, principalmente virtudes de paz, bondade, justiça, verdade, moderação e autocontrole.
] 
“Se a sua boca procede com palavras indignas, tu deves domá-lo em sua boca, inteiramente... A palavra é mais difícil do que qualquer trabalho, e seu conhecedor é aquele que sabe usá-la a propósito. São artistas aqueles que falam no conselho... Reparem todos que são eles que aplacam a multidão e que sem eles não se consegue nenhuma riqueza”. (Citado in: MANACORDA, 1996: 14)
Mas a sociedade muda e força o ensino destinado aos faraós a adaptar-se às mudanças. Lá pelo ano 2.000 antes de Cristo os nobres do Egito conquistam a possibilidade de governar suas regiões num regime de maior autonomia em relação ao poder do faraó. O país é dividido em feudos e começa um período de desordem e agitação social. É neste contexto que o ensino destinado às elites incorpora uma formação mais aprimorada do homem político e a educação física como parte da preparação necessária para eventuais enfrentamentos nos campos de batalha.
É interessante reparar que o círculo dos nobres e da família do faraó não se preocupa em ensinar a seus filhos a escrever. Acontece que, nesta época, a escrita é apenas um instrumento que permite registrar os atos oficiais e administrativos. Por isso, a tarefa de escrever é deixada aos escribas que, em geral, aprendem esta arte com os pais. Além da escrita, as relações que se desenvolvem no interior dos círculos do poder impõem que o ensino destinado a estas pessoas incorpore o aprendizado de um profundo sentimento de obediência e submissão. Neste sentido, Amenemope[endnoteRef:5] escreve: [5: Amenemope – foi o quarto faraó da XXI dinastia. Governou o Egito durante o terceiro período intermediário entre 993 e 984 a.C. Embora fosse faraó, assumiu o título de sumo sacerdote de Amon, o que seria uma tentativa de evitar a influência sacerdotal no estado.
] 
“Quando erras perante o teu superior e teus discursos ficam desconexos, tuas adulações serão retribuídas com afrontas e tuas lisonjas com pancadas. Diga a verdade perante o nobre, para que não se torne dono de tua cabeça. Não escute as conversas de um magnata na sua casa e não as espalhes fora para outros. Não ofendas a quem é maior do que tu. Deixa que ele te bata enquanto a tua mão fica sobre o peito; deixa que ele te ofenda enquanto a tua boca cala: amanhã se estiveres na frente dele, te dará pão à vontade. O cão late para quem lhe dá pão, pois ele é o seu dono”. (Citado in id: 36)
No que diz respeito à instrução dos artesãos e das massas populares, Diadoro da Sicília nos traz uma informação razoavelmente confiável:
“O resto da multidão dos egípcios aprende dos pais e dos parentes, desde a idade infantil, os ofícios que exercerá na sua vida. Ensinam a ler e a escrever um pouquinho, não a todos, mas àqueles que se dedicam a um ofício”. (Citado in id.: 39) 
É fundamental observar que este “resto da multidão”, ao qual se ensinam as noções necessárias para o exercício da profissão e para os contatos sociais que ela supõe, não inclui a massa dos escravos. Para além da concepção de mundo assimilada no interior do clã ou do seu grupo social, o escravo terá o capataz como seu professor e o chicote como único recurso pedagógico que lhe ensinará com o sangue a trilhar o duro caminho da submissão e da dor.
 Em outras palavras, na civilização egípcia já podemos visualizar uma característica que vai se manter constante ao longo da história: há sempre uma relação direta entre o tipo de educação e a posição que o indivíduo ocupa na pirâmide social. 
   	O renascimento deu grande privilégio à matemática e às ciências da natureza. A exatidão do cálculo chegou até mesmo a influenciar o projeto estético dos artistas desse período. Desenvolvendo novas técnicas de proporção e perspectiva, a pintura e a escultura renascentista pretendiam se aproximar ao máximo da realidade. Em conseqüência disso, a riqueza de detalhes e a reprodução fiel do corpo humano formavam alguns dos elementos correntes nas obras do Renascimento. 
    	O Humanismo representou tendência semelhante no campo da ciência. 
O renascimento confrontou importantes conceitos elaborados pelo pensamento medieval. No campo da astronomia, a teoria heliocêntrica, onde o Sol ocupa o centro do Universo, se contrapunha à antiga idéia cristã que defendia que a Terra se encontrava no centro do cosmos. Novos estudos de anatomia também ampliaram as noções do saber médico dessa época. 
   	Os humanistas eram homens letrados profissionais, normalmente provenientes da burguesia ou do clero que, por meio de suas obras, exerceram grande influência sobre toda a sociedade; rejeitavam os valores e a maneira de ser da Idade Média e foram responsáveis por conduzir modificações nos métodos de ensino, desenvolvendo a análise e a crítica na investigação científica. 
1.8. Período Moderno
 	Duas instituições educativas, em particular, sofreram uma profunda redefinição e reorganização na Modernidade: a família e a escola, que se tornaram cada vez mais centrais na experiência formativa dos indivíduos e na própria reprodução (cultural, ideológica e profissional) da sociedade. As duas instituições chegaram a cobrir todo o arco da infância – adolescência, como “locais” destinados à formação das jovens gerações, segundo um modelo socialmente aprovado e definido.
   	A família, objeto de uma retomada como núcleo de afetos e animada pelo “sentimento da infância”, que fazia cada vez mais da criança o centro-motor da vida familiar. A moral da época impõe que se dê a todos os filhos, não só ao primogênito, e no fim dos anos seiscentos também as filhas, uma preparação para a vida. A tarefa de assegurar tal afirmação éatribuída à escola. 
   	Ao lado da família, à escola: uma escola que instruía, formava, ensinava conhecimento que se articulava em torno da didática, da racionalização da aprendizagem dos diversos saberes, e em torno da disciplina, da conformação programada e das práticas repressivas (constritivas, mas por isso produtoras de novos comportamentos). Mas, sobretudo, uma escola que reorganizava suas próprias finalidades e seus meios específicos. Com a instituição do colégio (no século XVI), porém, teve início um processo de reorganização disciplinar da escola e de racionalização e controle de ensino, através da elaboração de métodos de ensino/educação – o mais célebre foi a Ratio Studiorum [endnoteRef:6] dos jesuítas – que fixavam um programa minucioso de estudo e de comportamento, o qual tinha ao centro a disciplina, o internato e as “classes de idade”, além da graduação do ensino/aprendizagem. [6: Ratio Studiorum – é uma espécie de coletânea privada, fundamentada em experiências acontecidas no Colégio Romano e adicionada a observações pedagógicas de diversos outros colégios, que busca instruir rapidamente todo jesuíta docente sobre a natureza, a extensão e as obrigações do seu cargo. Surgiu com a necessidade de unificar o procedimento pedagógico dos jesuítas diante da explosão do número de colegas confiados à Companhia de Jesus. Contém 467 regras cobrindo as atividades dos agentes ligados ao ensino e recomendações aos professores para que nunca se afastassem da filosofia de Aristóteles e da teologia de Santo Tomás de Aquino.
] 
Figura 11 – Ratio Studiorum – (www. fundacaovelocipedica.wordpress.com)
Também é dessa época a descoberta da disciplina: uma disciplina constante e orgânica, muito diferente da violência e autoridade não respeitada. A disciplina escolar teve raízes na disciplina religiosa; era menos instrumento de exercício que de aperfeiçoamento moral e espiritual, era buscada pela sua eficácia, como condição necessária do trabalho em comum, mas também por seu valor próprio de edificação.  
   	
2. Educação à Distância
A educação a distância tem uma longa história de sucessos e fracassos. 
Ela surgiu da necessidade do preparo profissional e cultural de milhões de pessoas que, por vários motivos, não podiam freqüentar um estabelecimento de ensino presencial, e evoluiu com as tecnologias disponíveis em cada momento histórico, as quais influenciam o ambiente educativo e a sociedade.
A educação a distância pode ter ou não momentos presenciais, mas acontece fundamentalmente com professores e alunos separados fisicamente no espaço e ou no tempo, mas podendo estar juntos através de tecnologias de comunicação.
2. 1. Na Antiquidade
Inicialmente na Grécia antiga e depois em Roma, existiam redes de comunicação que permitiam o desenvolvimento significativo da correspondência e, por conseqüência, a troca de informações ( cartas de Platão e das epístolas de São Paulo).
Figura 12 – Platão e Aristóteles (www.adrianobachega.files.wordpress.com)
2.2. Século XVIII 
Nas experiências de educação por correspondência iniciadas no final do século XVIII e com largo desenvolvimento a partir de meados do século XIX (chegando atualmente a utilizar várias mídias, desde o material impresso à simuladores online com grande interação entre o aluno e o centro produtor, quer fazendo uso de inteligência artificial, ou mesmo de comunicação síncrona entre professores e alunos).
Com a Revolução Científica iniciada no século XVII, as cartas comunicando informações científicas inauguraram uma nova era na arte de ensinar. Segundo Lobo Neto (1995), um primeiro marco da educação a distância foi o anúncio publicado na Gazeta de Boston, no dia 20 de março de 1728, pelo professor de taquigrafia Cauleb Phillips: 
"Toda pessoa da região, desejosa de aprender esta arte, pode receber em sua casa várias lições semanalmente e ser perfeitamente instruída, como as pessoas que vivem em Boston".
Figura 13 – Gazeta de Boston (www.fe.unb.br/catunesco/linha-do-tempo-2)
2.3. Século XIX
Em 1833, um anúncio publicado na Suécia já se referia ao ensino por correspondência, e na Inglaterra, em 1840, Isaac Pitman[endnoteRef:7] sintetizou os princípios da taquigrafia em cartões postais que trocava com seus alunos. No entanto, o desenvolvimento de uma ação institucionalizada de educação a distância teve início a partir da metade do século XIX. [7: Isaac Pitman (4 de janeiro de 1813 — 12 de janeiro de 1897), nomeado cavaleiro em 1894, foi um educador e inventor inglês. Em 1837, ele inventou um método de taquigrafia (ou estenografia), que ganhou divulgação à base de fichas e intercâmbio postal com seus alunos
] 
Em 1856, em Berlim, Charles Toussaint e Gustav Langenscheidt fundaram a primeira escola por correspondência destinada ao ensino de línguas. Posteriormente, em 1873, em Boston, Anna Eliot Ticknor criou a Society to Encourage Study at Home. Em 1891, Thomas J. Foster iniciou em Scarnton (Pensilvânia) o International Correspondence Institute, com um curso sobre medidas de segurança no trabalho de mineração.
Figura 14 – Ensino por Correspondência (www.medwiki.wikispaces.com)
Em 1891, a administração da Universidade de Wisconsin aceitou a proposta de seus professores para organizar cursos por correspondência nos serviços de extensão universitária. Um ano depois, o reitor da Universidade de Chicago, William R. Harper, que já havia experimentado a utilização da correspondência na formação de docentes para as escolas dominicais, criou uma Divisão de Ensino por Correspondência no Departamento de Extensão daquela Universidade.
Por volta de 1895, em Oxford, Joseph W. Knipe, iniciou os cursos de Wolsey Hall utilizando o mesmo método de ensino. Já em 1898, em Malmo, na Suécia, Hans Hermod, diretor de uma escola que ministrava cursos de línguas e cursos comerciais, ofereceu o primeiro curso por correspondência, dando início ao famoso Instituto Hermod.
2.4. Século XX
 No final da Primeira Guerra Mundial, surgiram novas iniciativas de ensino a distância em virtude de um considerável aumento da demanda social por educação, confirmando, de certo modo, as palavras de William Harper[endnoteRef:8], escritas em 1896: [8: William Happer é um físico que se especializou no estudo da óptica e espectroscopia . Ele é o professor Eugene Higgins de física na Universidade de Princeton , onde detém o Cyrus Fogg Brackett cadeira de Física
] 
 "Chegará o dia em que o volume da instrução recebida por correspondência será maior do que o transmitido nas aulas de nossas academias e escolas; em que o número dos estudantes por correspondência ultrapassará o dos presenciais."
O aperfeiçoamento dos serviços de correio, a agilização dos meios de transporte e, sobretudo, o desenvolvimento tecnológico aplicado ao campo da comunicação e da informação influíram decisivamente nos destinos da educação a distância. Em 1922, a antiga União Soviética organizou um sistema de ensino por correspondência que em dois anos passou a atender 350 mil usuários. A França criou em 1939 um serviço de ensino por via postal para a clientela de estudantes deslocados pelo êxodo.
A partir daí, começou a utilização de um novo meio de comunicação, o rádio, que penetrou também no ensino formal. O rádio alcançou muito sucesso em experiências nacionais e internacionais, tendo sido bastante explorado na América Latina nos programas de educação a distância do Brasil, Colômbia, México, Venezuela, entre outros.
Do início do século XX, até a Segunda Guerra Mundial, várias experiências foram adotadas desenvolvendo-se melhor as metodologias aplicadas ao ensino por correspondência que, depois, foram fortemente influenciadas pela introdução de novos meios de comunicação de massa, principalmente o rádio, dando origem a projetos muito importantes, principalmente no meio rural.
Após as décadas de 1960 e 1970, a educação à distância, embora mantendo os materiais escritos como base, passou a incorporar articulada e integradamente o áudio e o videocassete, as transmissões de rádio e televisão, o videotexto,o computador e, mais recentemente, a tecnologia de multimeios, que combina textos, sons, imagens, assim como mecanismos de geração de caminhos alternativos de aprendizagem (hipertextos, diferentes linguagens) e instrumentos para fixação de aprendizagem com feedback imediato (programas tutoriais informatizados) etc..
. 
Figura 15 – Tecnologias – (www.mundosebrae.wordpress.com)
2.5. Atualmente
Atualmente, o ensino não presencial mobiliza os meios pedagógicos de quase todo o mundo, tanto em nações industrializadas quanto em países em desenvolvimento. Novos e mais complexos cursos são desenvolvidos, tanto no âmbito dos sistemas de ensino formal quanto nas áreas de treinamento profissional.
A educação a distância foi utilizada inicialmente como recurso para superação de deficiências educacionais, para a qualificação profissional e aperfeiçoamento ou atualização de conhecimentos.
Hoje, mais de 80 países, nos cinco continentes, adotam a educação à distância em todos os níveis de ensino, em programas formais e não formais, atendendo a milhões de estudantes. A educação à distância tem sido usada para treinamento e aperfeiçoamento de professores em serviço. Programas não formais de ensino têm sido largamente utilizados para adultos nas áreas da saúde, agricultura e previdência social, tanto pela iniciativa privada como pela governamental. No momento é crescente o número de instituições e empresas que desenvolvem programas de treinamento de recursos humanos através da modalidade da educação à distância. As Universidades Européias à distância têm incorporado em seu desenvolvimento histórico as novas tecnologias de informática e de telecomunicação. Um exemplo foi o desenvolvimento da Universidade à Distância de Hagen, que iniciou seu programa com material escrito em 1975. Hoje, oferece material didático em áudio e vídeo, videotexto interativo, e videoconferências. Tendências similares podem ser observadas nas Universidades Abertas da Inglaterra, da Holanda e na Espanha.
Mas o verdadeiro salto dá-se a partir de meados dos anos 60 com a institucionalização de várias ações nos campos da educação secundária e superior, começando pela Europa (França e Inglaterra) e se expandindo aos demais continentes. Walter Perry e Greville Rumble (1987,4) citam as experiências que mais se destacaram. Em nível do ensino secundário: Hermodsnki Skolen, na Suécia; Radio ECCA, na llhas Canárias; Air Correspondence High School, na Coréia do Sul; Schools of the Air; na Austrália; Telesecundária, no México; e National Extension College, no Reino Unido. Em nível universitário: Open University, no Reino Unido; FernUniversitat, na Alemanha; Indira Gandhi National Open University, na India; Universidade Estatal a Distância, na Costa Rica. As quais podemos acrescentar a Universidade Nacional Aberta, da Venezuela; Universidade Nacional de Educação a Distância, da Espanha; o Sistema de Educação a Distância, da Colômbia; a Universidade de Athabasca, no Canadá; a Universidade para Todos os Homens e as 28 universidades locais por televisão na China Popular, entre muitas outras. Hoje é crescente o número de instituições e empresas que desenvolvem programas de treinamento de recursos humanos através da modalidade da educação a distância. 
Figura 16 – Mundo Moderno – (www. jornale.com.br)
2.6. EAD no Brasil
No Brasil, desde a fundação do Instituto Rádio Monitor, em 1939, e depois do Instituto Universal Brasileiro, em 1941, várias experiências foram iniciadas e levadas a termo com relativo sucesso. As experiências brasileiras, governamentais e privadas foram muitas e representaram, nas últimas décadas, a mobilização de grandes contingentes de recursos. Os resultados do passado não foram suficientes para gerar um processo de aceitação governamental e social da modalidade de educação a distância no Brasil, entretanto, a realidade brasileira já mudou e nosso governo criou leis e estabeleceu normas para a modalidade de educação à distância em nosso país.
As experiências brasileiras, governamentais, não governamentais e privadas, são muitas e representaram, nas últimas décadas, a mobilização de grandes contingentes de técnicos e recursos financeiros nada desprezíveis. Contudo, seus resultados não foram ainda suficientes para gerar um processo de irreversibilidade na aceitação governamental e social da modalidade de educação a distância no Brasil. Os principais motivos disto são a descontinuidade de projetos, a falta de memória administrativa pública brasileira e certo receio em adotar procedimentos rigorosos e científicos de avaliação dos programas e projetos.
O desenvolvimento da EaD pode ser descrito basicamente em três gerações, conforme os avanços e recursos tecnológicos e de comunicação de cada época.
· Primeira geração: Ensino por correspondência, caracterizada pelo material impresso iniciado no século XIX. Nesta modalidade, por exemplo, o pioneiro no Brasil é o Instituto Monitor, que, em 1939, ofereceu o primeiro curso por correspondência, de Radiotécnico. Em seguida, temos o Instituto Universal Brasileiro atuando há mais de dezenas de anos nesta modalidade educativa, no país;
· Segunda geração: Teleducação/Telecursos, com o recurso aos programas radiofônicos e televisivos, aulas expositivas, fitas de vídeo e material impresso. A comunicação síncrona predominou neste período. Nesta fase, por exemplo, destacaram-se a Telescola, em Portugal, e o Projeto Minerva; 
· Terceira geração: Ambientes interativos, com a eliminação do tempo fixo para o acesso à educação, a comunicação é assíncrona em tempos diferentes e as informações são armazernadas e acessadas em tempos diferentes sem perder a interatividade. As inovações da World Wide Web possibilitaram avanços na educação a distância nesta geração do século XXI. Hoje os meios disponíveis são: teleconferências, chat, fóruns de discussão, correio eletrônico, weblogs, espaços wiki, plataformas de ambientes virtuais que possibilitam interação multidirecional entre alunos e tutores. 
3. Vantagens e Desvantagens entre EaD e Tradicional
	A EAD não tem a pretensão de substituir o ensino presencial e sim, se tornar uma nova e ágil alternativa, também, um complemento dispondo de uma metodologia comprovadamente eficiente. (Rivera, 2000)
	Ela tem como algumas vantagens principais:
· Diminuir distâncias;
· Possui um incontido processo tecnológico;
· Aspiração crescente de qualificar pessoas que não tiveram oportunidades;
· Diminuir custos para o aluno;
· Influência da organização educacional (planejamento, sistematização, plano, projeto, organização dirigida, etc.); 
· Utilização de técnicos de comunicação, usualmente impressos, para unir o professor ao aluno e transmitir os conteúdos educativos;
· Possibilidade de encontros ocasionais com propósitos didáticos e de socialização;
· Participação de uma forma industrializada de educação;
· Acesso ilimitado aos conteúdos;
· Uma qualidade consistente;
· Medição de resultados automática a atualização da informação fácil
· Custos básicos
· Resposta imediata a novas necessidades da sociedade.
· Métodos pedagógicos objetivista e construtivista;
· Horário preferencial e flexível;
· O professor se tornar um orientador ou facilitador.
A implementação de processos desta natureza (EAD) enfrentam obstáculos que resultam do contexto de atuação, e da própria natureza das estratégias de ensino à distância. 
Assim, podem-se verificar as seguintes desvantagens (Santos, 2000):
· A reduzida confiança neste tipo de estratégias educativas por parte de educadores, aprendizes, responsáveis de instituições e até alguns grupos-alvo mais conservadores e resistentes à inovação;
· Não gera reações imprevistas e imediatas;
· A necessidade de alterar as políticas de trabalho tradicionais de ensino;
· Não proporcionam uma relação humana de uma sala de aula;
· A imagem do ensino à distância ainda necessita de ser alterada;
· Investimento alto para a instituição que deseja fornecer a EAD;
· Custo de acesso a Internet elevado por parte do aluno;
· Diálogo entre educador e aluno quase nula.
·Depender do acesso a computador e internet fazendo com isso, um encarecimento financeiro para o aluno;
· Todo feedback será assíncrono via fórum de discussão, e-mail;
· Acesso ao material didático em formato eletrônico de acesso livre, disponibilizado pelo professor;
· Componentes tecnológicos em rápida desatualização.
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Já, no ensino tradicional, o aluno fica em contato direto com o professor. 
Temos algumas vantagens:
· Diálogo entre aluno e educador com imediata resposta;
· Métodos pedagógicos experientes e testados em décadas de ensino;
· Temos na figura do professor o expositor, o centro do saber, o especialista;
· Feedback no momento da aula, imediato, através do contato visual e verbal;
· Recursos utilizados: o discurso oral e a exposição visual através de quadros, retro-projetores, livros, transparências, entre outros recursos;
· Material didático adotado no início do período escolar, tornando assim, a visão de conteúdos com antecipação
Assim, como em EAD, também teremos algumas desvantagens na 
 educação presencial, tais como:
· Acesso limitado ao professor;
· Medição de resultados manual;
· Atualização da informação morosa;
· Horário pré-fixado pela instituição.
· Não há possibilidade de rever uma aula perdida.
Vimos através da exposição acima sobre as vantagens e desvantagens que não podemos qualificar como uma sendo melhor ou pior que a outra. 
3.1. Aspectos negativos do curso à distância 
Foram apontados queda da conexão durante as aulas (90%) como maior dos problemas. Outros aspectos como relacionamento interpessoal entre alunos considerado restrito, distância entre professores e alunos, não poder fazer pergunta diretamente ao professor (é feito através de chat durante a teleconferência, algumas perguntas são selecionadas e respondidas durante as aulas, posteriormente o aluno recebe a resposta por e-mail), o plantão de dúvidas não é feito pelo professor titular, acompanhamento do aprendizado é pouco personalizado, avaliação impessoal e restrita.
3.2. Aspectos positivos do curso à distância
90% apontaram a qualidade do corpo docente comentando que os professores são mais competentes, 80% apontaram como mais atualizados. Para 90%, a flexibilidade de horário e local é muito positiva. 80% indicam que há mais silêncio dos alunos em sala de aula, para 50% existe a economia de tempo. 50% apontam como um curso mais direto e objetivo. 60% indicam melhor aproveitamento do tempo pelos professores e 40% melhor rendimento dos alunos. Para 60%, atenção concentrada dos alunos durante o tempo todo e para 20%, explicações e respostas à questionamentos é unificada e fornecida a toda a turma.
3.3. Aspectos negativos do curso tradicional 
Foram apontados como aspectos negativos do curso presencial: para 90% alunos dispersivos e barulhentos, para 60% perde-se muito tempo para entrar, fazer chamada, colocar limites, fazer silêncio e para 20% quando o resultado da aula não é satisfatório o professor sabe que poderá voltar ao tema no outro dia.
As características apontadas no presencial são notadas devido a presença do professor em sala de aula possibilitando que ele retome assuntos ministrado durante os momentos que os alunos estão dispersos.
A liberdade que os alunos têm em sala de aula fica clara com a possibilidade de retomada de temas ministrados, com isso aumentado a duração de um curso.
3.4. Aspectos positivos do curso tradicional
Em relação ao curso presencial os aspectos positivos apresentados foram: para 90% o professor sente as dificuldades da turma e muda o desenvolvimento do conteúdo a ser ministrado, para 60% se o aluno falta a aula posteriormente ele pode tirar dúvidas pessoalmente num outro dia, para 40% existe a possibilidade de improvisar ou adaptar conteúdos, para 40% existe contato direto com o professor e para 10% a facilidade de estar acostumado com o ensino presencial.
CONCLUSÃO GERAL
 Ensino à Distância vs Ensino Tradicional
Uma das maneiras de podermos expor uma comparação entre EAD e a educação tradicional seria como uma partida de futebol, a educação tradicional seria como você ir ao campo de futebol para assistir uma partida e a EAD ver a gravação e neste caso, poderíamos ver o replay em lances dúbios.
A EAD vai ao aluno, sendo o oposto ocorrendo na tradicional.
	Há também uma vantagem econômica em se fazer EAD. Temos alguns cursos que chegam até a ser 60% mais baratos que o tradicional.
	A educação a distância é um recurso de incalculável importância como modo apropriado para atender a grandes contingentes de alunos de forma mais efetiva que outras modalidades e sem riscos de reduzir a qualidade dos serviços oferecidos em decorrência da ampliação da clientela atendida.
A escolha da modalidade da educação a distância, como meio de dotar as instituições educacionais de condições para atender às novas demandas por ensino e treinamento ágil, célere e qualitativamente superior, tem por base a compreensão de que, a partir dos anos sessenta, a educação a distância começou a distinguir-se como uma modalidade não convencional de educação, capaz de atender com grande perspectiva de eficiência, eficácia e qualidade aos anseios de universalização do ensino e, também, como meio apropriado à permanente atualização dos conhecimentos gerados de forma cada mais intensa pela ciência e cultura humana.
 Temos neste tema um longo período de debates em congressos internacionais, traduzindo a oposição que, então, se estabelecia entre uma e outra estratégia de ensino. Porém, não se pode comparar ensino à distância com ensino tradicional (também designado como ensino presencial), porque ensinar à distância é muito diferente de ensinar presencialmente. 
Hoje, busca-se na educação em geral um processo interativo que deve ser caracterizado pelo modelo no qual todos ensinam e todos aprendem. O aluno deve ser fundamentalmente agente de construção do seu saber e o professor o mediador, responsável por facilitar a transformação das informações em conhecimento.
O papel do professor não é ensinar, mas ajudar o aluno a aprender, não é transmitir informações, mas criar condições para que o aluno adquira informações, não é fazer brilhantes preleções, mas organizar estratégias para que o aluno conheça e construa o próprio conhecimento. Isto exige dos docentes e discentes contínuas mudanças.
A relação ensino-aprendizagem que se estabelece em cursos a distância fica geralmente exposta e registrada. É diferente do universo das salas de aula tradicionais, onde raramente pessoas que ali não estejam no momento do encontro saibam em detalhes o que acontece. Essa exposição na EaD pode ser incômoda por revelar boas práticas e outras não tão adequadas assim. (SATHLER, 2008, p. 8).
Concluindo, crescer profissionalmente é o objetivo de mais de meio milhão de estudantes em EAD.
O crescimento de alunos em EAD foi de mais de 600% entre 2005 e 2008. (revista Època).
As instituições tradicionais do país estão se adequando para esse tipo de graduação. 
Para mim, a principal diferença entre Ead e Tradicional é o esforço exigido do aluno, tornando-o mais ativo e disciplinado em relação aos estudos.
Portanto, não vejo uma concorrência entre os dois métodos de educação, a tradicional e à distância, mas sim, uma estará onde a outra não pode chegar, uma completando a outra e vice-versa.
Referências Bibliográficas
ALVES, R. Entre A ciência e a sapiência. O dilema da educação. 15. ed. São Paulo: Loyola, 2006.148 p.
CERVO, A. L. ; BERVIAN, A. P. Metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002, 242 p.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia. Saberes necessários à prática educativa. 35. ed. São Paulo: Paz e Terra. 1996. 148 p.
LIBÂNEO, J. C. Democratização da escola Pública: a pedagogia crítico social dos conteúdos. 20. ed. São Paulo: Loyola, 2005.
MOORE, Michael G., KEARSLEY, Greg. Educação a Distância: uma visão integrada. São Paulo: Thomson Learning, 2007. 398 p.
MORETTO, V. P. Construtivismo: a produção do conhecimento em aula. 3. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. 124 p.
MORIN,E. Os sete saberes necessários á educação do futuro. São Paulo: Cortez, 2000.
PAROLIN, I. Professores formadores: a relação entre a família, a escola e a aprendizagem. Curitiba: Positivo, 2005. 160 p.
SATHLER, Luciano. JOSGRILBERG, Fabio. AZEVEDO, Adriana Barroso de. Educação a Distância: uma trajetória colaborativa. São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São Paulo, 2008. 167 p.
KELLER, F.(1943) "Estudos sobre o Código Morse Internacional: um novo método para ensinar a recepção do código" IN: Kerbaury, Rachel R.(org) Keller. Coleção Grandes Cientistas Sociais, 41. São Paulo, Atica, 1983, pp. 5968.
Sites Consultados
www.virtual.epm.br/material/tis/enf/apostila
http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil
http://ead2.uab.ifmt.edu.br/moodle/
http://www2.abed.org.br/visualizaDocumento.asp?Documento_ID=38
http://www.slideshare.net/daniela.arriada/educao-a-distncia-1329892
http://jcconcursos.uol.com.br/Concursos/Noticiario/metodo-de-ead-ignora-as-barreiras-geograficas-22037
http://www.abed.org.br/seminario2003/texto12.htm
http://www.rau-tu.unicamp.br/nou-rau/ead/document/?view=3
http://www.virtual.epm.br/home/resenha.htm#introducao
http://www.youtube.com/watch?v=CgbA98quDv0
www.pedagogia.com.br
http://www.virtual.epm.br/material/tis/enf/apostila
htpp://www.rbep.inep.gov.br/index.php/emaberto/article/view/.../950
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