APS- ANÁLISES CLINICAS III

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Centro Universitário IBMR
Bacharel em Biomedicina
Gustavo Amorim de Mello
2016200487
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA
ANÁLISES CLÍNICAS III
RIO DE JANEIRO, RJ.
2021
ATIVIDADE 3: O aluno deverá responder as questões:
1. Qual o princípio da técnica de citometria de fluxo?
A citometria de fluxo baseia-se no direcionamento de um feixe de luz a um meio líquido que é colocado em fluxo. Este feixe de luz possui apenas um único comprimento de onda e são colocados detectores que ficam apontados para o fluxo. Cada célula ou partícula que passa pelo fluxo dispersa a luz de maneira única e as demais substâncias presentes podem emitir frequências menores que o da fonte de luz, possibilitando a diferenciação das populações celulares. Os detectores que ficam na linha do feixe de luz se chamam Forward Scatter ou FSC e os que ficam perpendiculares a este, Side Scatter ou SSC. A combinação destes dois dados fornecidos é identificada pelo aparelho e, após algumas melhorias, é possível obter informações específicas sobre cada partícula ou célula.
O FSC identifica o volume celular e as separa por populações (ex: eritrócitos, linfócitos, plaquetas) e o SSC varia de acordo com a complexidade da partícula (ex: formato do núcleo, quantidade de grânulos citoplasmáticos).
2. Quais são as vantagens de se utilizar a técnica de citometria de fluxo comparada aos outros métodos de análise?
Além de ser um método rápido e de grande precisão, a citometria de fluxo consegue contar, analisar e classificar partículas microscópicas e ainda consegue fazer uma análise simultânea de diversos parâmetros ao mesmo tempo, como a presença de antígenos marcados em superfície, citoplasma ou núcleo.
3. O que podemos analisar através da citometria de fluxo?
Dentre as principais aplicações da citometria de fluxo, vale destacar a fenotipagem de leucócitos e células tumorais, análise de DNA, contagem de reticulócitos, detecção de disfunção plaquetária, quantificação de blastos, análise da função de neutrófilos, monitoramento de quimioterapia, além de outras aplicações não tão usuais como a oceanografia, análise de cromossomos e também na fisiologia vegetal.
4. Qual a relação entre citometria de fluxo e imunofenotipagem?
A metodologia de imunofenotipagem por meio da citometria de fluxo é um dos grandes diferenciais deste método, pois se trata de uma etapa fundamental no diagnóstico de doenças onco-hematológicas. Através da citometria de fluxo, podemos identificar todo o perfil imunológico de uma célula como, por exemplo, sua etapa de maturação e sua linhagem por meio da visualização dos antígenos de superfície, citoplasma ou núcleo com os anticorpos monoclonais marcados. Através desta metodologia é possível diferenciar células normais de células neoplásicas. 
5. O que significa a sigla “CD” muito utilizada em imunofenotipagem?
A sigla significa Antígeno de diferenciação celular (em inglês, (cluster of differentiation).
6. Qual a importância da citometria de fluxo no diagnóstico das doenças hematopatológicas?
Pela sua especificidade e precisão, a imunofenotipagem por citometria de fluxo se mostrou uma ferramenta importante no diagnóstico hematopatológico, pois se obteve um avanço no conhecimento da patogênese das neoplasias hematológicas e novos marcadores diagnósticos também foram descritos.
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REFERÊNCIAS
BIOMEDICINA PADRÃO. Citometria de fluxo. Disponível em: https://biomedicinapadrao.wordpress.com/2010/06/20/citometria-de-fluxo/. Acesso em: 20 mai. 2021.
FLEURY. Imunofenotipagem das neoplasias hematológicas. Disponível em: https://www.fleury.com.br/medico/manuais-diagnosticos/hematologia-manual/imunofenotipagem-neoplasias#:~:text=Uma%20vez%20aceitos%20por%20este,por%20diferentes%20clones%20de%20c%C3%A9lulas.. Acesso em: 20 mai. 2021.
INSTUTO BIOMÉDICO DE APRIMORAMENTO PROFISSIONAL. Citometria de fluxo: aplicações, vantagens e desvantagens. Disponível em: https://ibapcursos.com.br/citometria-de-fluxo-aplicacoes-vantagens-e-desvantagens/. Acesso em: 20 mai. 2021.