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TCC Decio Moraes Jr - OS BENEFÍCIOS DO MÉTODO PILATES NA LOMBALGIA E ESCOLIOSE - Finalizado docx

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CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO 
SENSU 
 
NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E 
EXTENSÃO FAVENI 
 
 
 
 
DECIO LUIZ CONSTANTE DE MORAES JÚNIOR 
 
 
 
 
 
 
 
OS BENEFÍCIOS DO MÉTODO PILATES NA LOMBALGIA E ESCOLIOSE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RONDONÓPOLIS - MT 
2020 
DECIO LUIZ CONSTANTE DE MORAES JÚNIOR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OS BENEFÍCIOS DO MÉTODO PILATES NA LOMBALGIA E ESCOLIOSE 
 
 
Artigo cientifico apresentado a FAVENI 
como requisito parcial para obtenção do 
título de Especialista em Pilates. 
 
 
 
 
 
 
 
 
RONDONÓPOLIS – MT 
2020 
OS BENEFÍCIOS DO MÉTODO PILATES NA LOMBALGIA E ESCOLIOSE 
Decio Luiz Constante de Moraes Júnior 1 
 
 
Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro 
também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido 
copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte 
além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do 
trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim 
realizadas para fins de produção deste trabalho. 
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais 
e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de 
plágio ou violação aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de 
Prestação de Serviços). 
 
RESUMO- A Lombalgia é comum na sociedade, incapacitando muitas pessoas de 
realizarem suas atividades diárias. As principais causas das dores estão relacionadas 
a má postura, sobrecarga profissional, traumas e idade. A escoliose, por sua vez, mais 
comum em mulheres e meninas entre a idade de 10-15 anos, trata-se de uma 
deformidade vertebral que pode ser herdada dos pais, ocasionada durante a gestação 
ou nascimento, como também por problemas neurológicos e até mesmo por causas 
desconhecidas. Mediante a isso, o presente trabalho, visa apresentar os benefícios 
da prática de Pilates para tratamento das dores lombares e deformidade vertebral, 
com base em pesquisas bibliográficas. 
 
 
PALAVRAS-CHAVE: Benefícios. Escolioses. Lombalgias. Pilates. Tratamento. 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
A nossa coluna vertebral constitui o eixo ósseo de nosso corpo, e está 
constituída de forma a nos oferecer a resistência de um pilar de sustentação, e 
também a flexibilidade necessária para a movimentação de nosso tronco. Desta forma 
ela protege nossa medula espinhal, alojada em seu interior, além de servir como pivô 
de suporte para nossa cabeça, assim como de mobilidade da mesma, permitindo 
ainda a mobilidade de diversas partes do tronco, e dar fixação a diversos músculos. 
Ela apresenta duas curvaturas naturais, visualizadas apenas quando olhamos 
lateralmente, o que chamamos de lordose e cifose. Porém, devido a diversos fatores 
 
1 E-mail: dmoraesjr@yahoo.com.br 
da vida cotidiana, muitas vezes acabamos por encontrar mudanças nestas curvaturas 
naturais de nossa coluna vertebral, causando por vezes muito desconforto e fortes 
quadros álgicos, e por vezes até incapacidade funcional em nossos pacientes, que 
são as patologias da coluna vertebral, dentre elas as lombalgias e as escoliose. 
Com isso, hoje em dia, muitas pessoas têm buscado a prática do Método 
Pilates, e têm se aproveitado e muito de seus benefícios, como a melhora de sua 
qualidade de vida, condicionamento físico e também, a sua reabilitação referente às 
patologias na coluna vertebral. 
Diante do exposto, a presente pesquisa intitula-se “Os benefícios do Método 
Pilates na Lombalgia e Escoliose”, objetivando assim, apresentar os benefícios da 
prática desse método no tratamento das dores lombares e deformidade vertebral. 
 
2 LOMBALGIA E ESCOLIOSE 
 
2.1 LOMBALGIA 
 
A Lombalgia, causada por entidades nosológicas e modificada por transtornos 
psicossociais, segundo estudos, afeta 50% a 90% de pessoas adultas em algum 
momento de suas vidas (IMAMURA, M. et al., 2001). 
Etiologicamente mecânica, a dor lombar decorre do esforço físico de uma 
pessoa, geralmente causada por anormalidades nos músculos posteriores, tendões e 
ligamentos, sendo atribuída a atividades como levantar peso, ficar sentado ou em pé 
por muito tempo (IMAMURA, M. et al., 2001). 
Segundo autores sobreditos, a Lombalgia pode durar dias e até meses. 
Através da duração das dores é que ela pode ser classificada em aguda, subaguda e 
crônica. A Lombalgia aguda apresenta um início súbito, com duração inferior a 6 
semanas. A subaguda apresenta duração de 6 a 12 semanas. A crônica, por sua vez, 
apresenta duração superior a 12 semanas. 
Tratando-se das dores, se aparecerem durante o dia ao movimentar-se, ou 
por ficar muito tempo em pé, tais estão ligadas às alterações mecânicas ou 
degenerativas. Quando há comprometimento sistêmico, as dores geralmente 
começam gradual e progressivamente, se distribuindo simétrica ou alternadamente, 
sem relação com movimento e sem melhora com repouso. Irradiando-se para a face 
anterior da coxa, sem ultrapassar os joelhos, trata-se de neuralgia crural. Quanto as 
dores de origem extra raquidiana, tais não apresentam relação com os movimentos 
da coluna, sendo sentidas mesmo no repouso. E a psicossomática, se refere a 
sensação de dores superficiais ou de distribuição não-anatômica, imprecisa, com 
irradiação bizarra para peito, coluna dorsal, abdômen e dramatização do quadro 
clínico (AMARAL, F. O. et al , 2004). 
Quanto aos tratamentos, têm a eficácia do repouso, porém, não pode ser 
muito prolongado. Descartando-se causas específicas para o quadro, é preciso iniciar 
o uso de medicamentos centrado no controle sintomático da dor, propiciando a 
recuperação funcional e rápida. Dependendo do grau da Lombalgia, a cirurgia é 
indicada (AMARAL, F. O. et al , 2004). 
 
2.2 ESCOLIOSE 
 
A Escoliose, segundo indícios, existe desde os tempos mais remotos, tendo 
como base as pinturas rupestres. Tratando-se de um desvio da coluna no plano frontal 
acompanhado de uma rotação e de uma gibosidade (DIMEGLIO, A. 1990 apud 
SAMPOL, L. A. V; SAMPOL, A. V, 2020), essa deformidade é muito comum e afeta 
principalmente adolescentes do sexo feminino. 
A Escoliose é classificada em não estruturada, estruturada transitoriamente e 
estruturada. Na classificação não estruturada têm a Escoliose Postural que se trata 
de curvas leves frequentes em adolescentes, desaparecendo por completo ao 
flexionar a coluna ou ao deitar-se; e a Escoliose Secundária e Dismetria, que se trata 
da obliquidade pélvica e curva vertebral ocasionada a diferente longitude dos 
membros inferiores – a curva desaparece quando a pessoa se senta ou, compensa a 
dismetria com a alça do sapato correspondente. Na classificação estruturada 
transitoriamente têm a Escoliose Ciática, secundária a uma hérnia discal pela irritação 
das raízes nervosas – a curva desaparece com a cura da lesão; a Escoliose Histérica 
que requer tratamento psiquiátrico; e a Escoliose Inflamatória, nos casos de apendicite 
ou bem abscessos peri nefrítico. E na classificação estruturada, têm a Escoliose 
Idiopática, hereditária em muitos casos (provavelmente multifatorial) e mais frequente; 
e a Escoliose Congênita, provavelmente não hereditária, e sim, o resultado de uma 
alteração ocorrida no período embrionário (SAMPOL, L. A. V; SAMPOL, A. V, 2020). 
Segundo autores supramencionados, a Escoliose é uma das lesões mais 
difíceis de se tratar. A variação no desenvolvimento e progressão de cada curva 
vertebral em cada idade exige do cirurgião especializado conhecimentos muito 
específicos para oferecer a cada pessoa o tratamento mais eficaz (PERICÉ, R. V et 
al.,1989 apud SAMPOL, L. A. V; SAMPOL, A. V, 2020). O tipo da curvatura anormal 
da coluna vertebral é classificada em “C” quando possui apenas uma curva, para 
direita ou a esquerda; e “S” quando possui duas curvas (VOLL PILATESGROUP, 
2020). 
O tratamento vai de exercícios a uso de coletes, que no caso seria o 
Milwaukee, para curvaturas entre vinte/quarenta graus e crianças acima de 4 anos; 
Boston, para escolioses lombares ou toracolombares, corrigindo não só o desvio mas 
também a rotação de coluna; e Risser, equivalente ao Milwaukee no sentido 
biomecânico, porém de baixo custo e permitir sua retirada várias vezes ao dia. Em 
situações extremas, é necessário a cirurgia. 
 
3 MÉTODO PILATES 
 
3.1 ORIGEM 
 
O Método Pilates, que no seu início era chamado de Contrologia, foi criado e 
desenvolvido pelo Alemão Joseph Humbertus Pilates, que devido aos inúmeros 
problemas de saúde que teve em sua infância, dedicou-se ao aprimoramento de sua 
condição e forma física. 
Durante a Primeira Guerra Mundial, enquanto vivia na Inglaterra, ficou recluso 
no campo de concentração de Lancaster, onde atuou como enfermeiro, ajudando na 
recuperação de diversos feridos de guerra e treinando outros internos com os 
exercícios que criou, utilizando molas das camas hospitalares para fortalecer a 
musculatura de seus pacientes, antes mesmo deles poderem ficar de pé. E seu 
trabalho foi reconhecido, em 1918 durante a epidemia de Influenza. 
Esse método tem seis princípios básicos, que são essenciais para sua execução que 
são, segundo GALLARGHER e KRYZANOWSKA (2000), FRIED e EISEN (1980), 
HALL (1998), SILER (2000) e HUNGARO (2002): Concentração, controle, 
centralização, fluência, precisão e respiração. Porém para WINSOR E LASKA (1999), 
os princípios são: Respiração, relaxamento, concentração, controle, fluência e 
centralização. 
O Método Pilates, através de seus princípios básicos, busca desenvolver o 
equilíbrio do músculo-esquelético, a respiração correta e o alinhamento postural. Para 
isso, os exercícios combinam o controle da musculatura com o movimento e a 
concentração, principio defendido por Joseph Pilates na restauração do verdadeiro 
equilíbrio corporal (POWER PILATES TEACHER TRAINNING CERTIFICATION 
MANUAL, 2003 apud MARCO, A. De; PANELLI, C, 2006). 
Os exercícios do método seguem o modelo clássico, divididos nos níveis 
básico, intermediário, avançado e super avançado (Super Star). Todos os exercícios 
objetivam desenvolver essencialmente o centro de força (Power House), além do 
fortalecimento, da flexibilidade, da resistência, do alinhamento, do controle e da 
coordenação (MARCO, A. De; PANELLI, C, 2006). 
 
3.2 BENEFÍCIOS DO MÉTODO NA LOMBALGIA E ESCOLIOSE 
 
O Método Pilates é a arte do ser humano em realizar movimentos corporais, 
por meio da aplicação de conhecimentos e do domínio do funcionamento da estrutura 
do próprio corpo (KOLYNIAK, E. G. G. et al., 2004; MARÉS, G. et al., 2012; NETTO, 
C. M. et al., 2008 apud FARIA, M. B. M; FARIA, W. C, 2013). 
Sendo uma técnica muito valorizada atualmente, pode ser realizado para 
reabilitação e condicionamento físico. Quanto a sua execução, pode ser no solo (Mat 
Pilates), como também em aparelhos específicos dotados de molas com diferentes 
resistências, em sessões com duração média de 60 minutos, duas a três vezes 
semanais (BERTOLLA, F. et al., 2007; CAMARÃO, T, 2004; FERREIRA, C. B. et al., 
2007; MEIRA, S. S. et al., 2012; NETTO, C. M. et al., 2008; SILVA, A. C. L. G. et al.; 
2009 apud FARIA, M. B. M; FARIA, W. C, 2013). 
O método trabalha a respiração associada à contração da musculatura central 
do corpo. Os exercícios, realizados principalmente na posição deitada, propicia a 
diminuição do impacto e maior estabilidade da coluna lombar, auxiliando na prevenção 
de lesões e no alívio de sintomas (ARAÚJO, L. M. et al., 2010; KOLYNIAK, E. G. G. 
et al., 2004; MARÉS, G. et al., 2012 apud FARIA, M. B. M; FARIA, W. C, 2013). 
No caso da Lombalgia, uma condição clínica de dor moderada ou intensa que 
acomete a porção lombar da coluna vertebral, muitas pessoas recorrem ao Método 
Pilates na tentativa de diminuir as dores e tensão muscular. (FERREIRA, M. S; 
NAVEGA, M. T, 2010 apud FARIA, M. B. M; FARIA, W. C, 2013). 
Nas sessões de Pilates voltadas para a Lombalgia, além de exercícios para 
todo o corpo, busca-se fortalecer a musculatura abdominal, a paravertebral, a 
mobilidade e a flexibilidade da coluna. De acordo com o progresso da pessoa no 
executar dos exercícios, são introduzidos outros de extensão do tronco (PEREIRA, C. 
M. et al.,2013 apud FARIA, M. B. M; FARIA, W. C, 2013). 
Muitos estudos demonstraram a eficácia do Método Pilates. Segundo Meira, 
Vilela e Pinto (2012), o método obteve resultados positivos na melhora da Lombalgia 
por restaurar a função da coluna lombar pelo ganho de força, alongamento, 
mobilidade e proporcionar a melhora do desempenho motor, do alinhamento postural 
do tronco, da resistência e amplitude de movimento (MEIRA, S. S. et al., 2012 apud 
FARIA, M. B. M; FARIA, W. C, 2013). 
Eficaz na melhoria da Lombalgia, o Método Pilates também auxilia no 
tratamento da Escoliose. 
A curvatura da coluna vertebral é vertical, mantendo o alinhamento quando a 
pessoa curva o tronco. De perfil a coluna apresenta curvas fisiológicas anteriores e 
posteriores (lordose cervical, cifose torácica, lordose lombar, cifose sacral) – as 
lordoses permitem maior movimentação e as cifoses a função de proteger os órgãos 
do corpo. Tais curvas permitem que a coluna aumente a sua flexibilidade e capacidade 
de receber os choques, enquanto mantém a tensão e estabilidade adequada das 
articulações intervertebrais. Aumentando ou eliminando as curvaturas da coluna, uma 
pessoa predispor-se-á ao risco de dor nas costas, podendo ter uma contratura 
muscular (HAL, J. S, 2000 apud SAMPOL, L. A. V; SAMPOL, A. V, 2020). 
Vista no plano frontal, a coluna deve manter-se alinhada, sem curvas. 
Alterações da curvatura normal da coluna vertebral devem ser determinadas 
precocemente, para que sejam tratadas o quanto antes sem recorrência a cirurgia. 
Com um programa de exercícios específicos e o uso de colete, as curvas ganharão 
mais flexibilidade, facilitando a sua correção (PERICÉ, R. V et al.,1989 apud SAMPOL, 
L. A. V; SAMPOL, A. V, 2020). 
Com a prática do Método Pilates na reabilitação da Escoliose, consegue-se 
aumentar a flexibilidade e promover o relaxamento de alguns grupos musculares, 
aliviando as tensões e reduzindo o agravamento da curvatura. Também é necessário 
que a pessoa em tratamento aprenda a centralizar a força, para que o Power 
House seja usado em seu máximo, pois a estabilização da coluna é uma das funções 
mais importantes do reto abdominal, oblíquos e transverso. 
Para uma reabilitação eficiente, precisa-se seguir fielmente aos princípios do 
Método Pilates, focando nos desequilíbrios musculares, promovendo o alongamento, 
fortalecimento e aumento de tônus muscular, e acrescentando ainda uma melhora da 
mobilidade da coluna como um todo. Também é necessário ter muito cuidado quanto 
as restrições, como por exemplo, pessoas com encurtamentos e fraqueza muscular e 
pessoas operadas (VOLL PILATES GROUP, 2020). 
 
4 METODOLOGIA 
 
A metodologia adotada no trabalho é de cunho bibliográfico, em aproveitamento 
aos conhecimentos e informações já organizados e trabalhados por outro (s) autor 
(es), tratando-se do Método Pilates e de seus benefícios na Lombalgia e Escoliose 
(MATTOS, R. J e BLECHER, 2003; DANTAS e CAVALCANTE, 2006). 
Muitos trabalhos foram pesquisados, com o objetivo de conhecer mais sobre o 
assunto proposto. Através dessas pesquisas foi possível observar a eficácia da prática 
de Pilates em tratamentos/reabilitações, considerando as experiências e resultados 
positivos relatados em estudos de casos. 
 
4 CONCLUSÃO 
 
O Pilates se popularizou. Muitas pessoas têm recorrido a essa prática, não 
necessariamente sendo para tratamentos/reabilitações. Muitas delas se rendem ao 
Pilates por conta da idade, ou na busca de eliminar gordura corporal e ter/manter um 
corpo torneado (famosos, atletas...). 
A adesão dessa práticaé maior entre as mulheres, mas também traz 
excelentes resultados para os homens. A sua popularização criou uma concorrência, 
sendo necessário rever o custo das sessões. 
Tratando-se da saúde, o Pilates é um método completo e benéfico. As 
sessões auxiliam no tratamento da Lombalgia e Escoliose, e também em outros 
quadros clínicos corporal/neurológicos, como tendinites, leucemia, Parkinson, 
Alzheimer, etc. 
A saúde corporal e o condicionamento físico também fortalecem a saúde 
mental. Quem pratica Pilates, percebe progressos em sua qualidade de vida. 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
AMARAL, F. O. et al. Diagnóstico e Tratamento das Lombalgias e 
Lombociatalgias. Rev Bras Reumatol. v. 44. n. 6. p. 41 9-2 5. nov,fdez .. 2004. 
 
VOLL PILATES GROUP. Saiba como o Pilates na reabilitação da Escoliose pode 
ser um ótimo aliado. Disponível em < https://blogpilates.com.br/pilates-na-
reabilitacao-da-escoliose-um-otimo-aliado/> Acesso no dia 25/11/2020. 
 
DÂNGELO, J. G; FATINI, C.A. Anatomia humana sistêmica e segmentar: para o 
estudante de medicina – 2ª Edição – 4ª Reimpressão – São Paulo: Editora Atheneu, 
2000. 
 
FARIA, M. B. M; FARIA, W. C. O efeito do método Pilates no tratamento da dor 
lombar crônica inespecífica: uma revisão de literatura. Conexão ci.: r. cient. 
UNIFOR-MG, Formiga, v. 8, n. 1, p. 75-84, jan./jun. 2013. 
 
 
IMAMURA, M; IMAMURA, S. T; KAZIVAMA, H. H. S. Lombalgia. Rev. Med. (São 
Paulo), 80(ed. esp. pt.2):375-90, 2001. 
 
JUNIOR, E. A. de B; GABRIEL, J. F; TAMANINI, G. Pilates nas lombalgias: revisão 
bibliográfica. Ling. Acadêmica, Batatais, v. 7, n. 6, p. 69-75, jul./dez. 2017. 
 
MARCO, A. De; PANELLI, C. Método de Pilates de condicionamento do corpo – 
Um programa para toda vida. São Paulo: Editora Phorte, 2006. 
 
MATTOS, R. J e BLECHER, 2003; DANTAS e CAVALCANTE, 2006 (adaptado). 
Metodologia da Pesquisa Científica. Disponível em < 
https://clinicajorgejaber.com.br/novo/wp-content/uploads/2019/07/jul_20_manha.pdf> 
Acesso no dia 23/11/2020. 
 
SAMPOL, L. A. V; SAMPOL, A. V. A Escoliose e suas formas de tratamento. 
Disponível em < 
http://t.r4.com.br/imagens/arquivos/104/ESCOLIOSE%20E%20SUAS%20FORMAS
%20DE%20TRATAMENTO.pdf> Acesso no dia 23/11/2020.

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