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ODONTOPEDIATRIA

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CRESCIMENTO
Aumento normal da quantidade de substancia viva corresponde ao aspecto quantitativo do desenvolvimento. 
DESENVOLVIMENTO 
Pode ser definido como uma serie de eventos em sequencias normais entre a fecundação e o estado adulto. 
AVALIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO 
Avaliação de desenvolvimento fisiológico e feita com os indicadores de maturação óssea. 
Radiografia carpal (utilizada para avaliação de desenvolvimento esquelético) 
CRESCIMENTO DO CRÂNIO 
 
 
 
 
 
 
Curva de crescimento tipo Neural Representa o ritmo de crescimento do sistema nervoso central, do 
globo ocular e da coluna vertebral. 
Curva de crescimento tipo Geral Descreve o ritmo de crescimento do esqueleto de modo geral, 
músculos, sistema respiratório e digestório e parte do urinário. 
Curva de crescimento tipo Genital Descreve o ritmo de crescimento de todo aparelho sexual. 
Curva de crescimento tipo Linfoide Descreve o ritmo de crescimento do timo, das amidalas e dos tecidos 
linfáticos geral. 
Odontopediatria e Hebiatria 
* Entre a 5ª e 9ª semana de gravidez.
* Os Arcos Faríngeos, originários do mesoderma formam as estruturas faciais;
* A boca primitiva (estomódeo) ocorre no dobramento do embrião, formando o polo cefálico e caudal.
* Proeminências que formam a face:
 Frontonasal medial e lateral – formam o nariz, lábio superior e o palato primário;
 Maxilar – formam a maxila e o zigomático
 Mandibular – formam o lábio inferior, queixo e mandíbula;
 Placódes nasais – formam as fossas nasais
o Processo maxilar – dá origem ao maxilar, ao zigomático e à porção escamosa do osso temporal;
o Processo mandibular – forma a mandíbula
o Cartilagem (de Meckel)
o Músculos da mastigação
o Nervo trigêmeo.
o Músculos faciais;
o Nervo facial;
o Osso hioide;
* O palato secundário cresce durante a 7ª semana – ocorre um crescimento medial e fusão do plano mediano diante
do processo palatino mediano (palato primário) na 12ª semana e dão origem ao palato.
ODONTOGÊNESE 
O processo de desenvolvimento dos dentes começa na 6ª semana de vida intrauterina. 
Cavidade bucal revestida por epitélio com apenas duas ou três camadas de células que recobre um tecido que 
esta sendo invadido por células mesenquimais na crista neural. 
Cavidade bucal revestida por epitélio com apenas duas ou três camadas de células que recobre um tecido que 
esta sendo invadido por células mesenquimais na crista neural. 
FASE DE BOTÃO Caracterizada pela proliferação da lâmina dentária em brotos. 
FASE DE CAPUZ Epitélio sofre invaginação, dando continuidade a sua proliferação 
formando o órgão do esmalte. 
FASE DE CAMPANULA A lamina dentaria começa a se degenerar formando o germe dentário. 
FASE COROA O epitélio interno se transforma em ameloblastos e produz o esmalte. 
FASE RAIZ Colapso do esmalte, ocorre a formação da raiz. 
Processo de formação do esmalte dentário, começa 
em duas fases: 
1) A formação da matriz;
2) Mineralização (matriz organiza e Maturação).
- Ocorrer na fase de broto, onde a exposição do
embrião a teratógeno (drogas, vírus), durante esse
período pode causar grandes anomalias.
- Podem ocorrer distúrbios em relação ao número,
tamanho, á forma e a estrutura.
- Amelogênese imperfeita
Aparecimento do dente na cavidade bucal 
Corresponde a toda movimentação do dente no sentido oclusal 
PROCESSO DA ERUPÇÃO DENTÁRIA 
 Neonatais: Dentes que irrompem nos primeiros 30 dias de vida.
• ERUPÇÃO ATRASADA
 Distúrbios hormonais
 Clima
 Síndrome
• DENTES NATAIS
 Presente no nascimento
• RIZÓLISE DOS DENTES DECÍDUOS
 Processo fisiológico pela qual os dentes decíduos são eliminados para cederem lugar á dentição
permanente e denominada esfoliação.
 A rizogenese dos dentes decíduos é completada entre 3 á 4 anos.
FASE PRE ERUPTIVA O germe dentário se movimenta de duas formas, uma parte do 
germe fica estacionada em quanto o restante continua crescendo. 
FASE ERUPTIVA Coincide com alterações significativas do desenvolvimento dentário, 
incluído a rizogênese e a formação do ligamento periodontal. 
FASE PÓS ERUPTIVA Movimento principal também ocorrer no sentido oclusal 
I.C 2ª 2ª 
I.L 3ª 3ª 
C 6ª 4ª 
1PM 4ª 5ª 
2 PM 5ª 6ª 
1 M 1ª 1ª 
2 M 7ª 7ª 
– 1M, IC, IL, 1PM, 2PM, C, 2M
-1M, IC, IL, C, 1PM, 2PM, 2M
I.C 1ª 1ª 
I.L 2ª 2ª 
C 4ª 4ª 
1 M 3ª 3ª 
2 M 5ª 5ª 
Ligamento periodontal tem sido o principal 
responsável pelo movimento axial do dente. 
A evolução normal da dentição humana depende 
do equilíbrio fisiológico de todo o organismo. 
O tempo durante o qual os dentes fazem sua 
aparição na cavidade bucal pode sofrer aceleração 
ou atraso decorrente de um distúrbio orgânico. 
Começa a erupção 
Rompe a crista alveolar 
ESTÁGIO 0 Ausência de Cripta 
ESTÁGIO 1 Presença de Cripta 
ESTÁGIO 2 Calcificação inicial (ponta de Cúspide) 
ESTÁGIO 3 1/3 da coroa formada 
ESTÁGIO 4 2/3 da coroa formada 
ESTÁGIO 5 Coroa quase completamente formada 
ESTÁGIO 6 Coroa completamente formada 
ESTÁGIO 7 1/3 da raiz formada 
ESTÁGIO 8 2/3 da raiz formada 
ESTÁGIO 9 Raiz incompleta formada (Ápice aberto) 
ESTÁGIO 10 Raiz completa formada (Ápice Fechado) 
FASE 1 Avaliação /Urgência (conhecer o histórico do paciente) 
FASE 2 Adequação do paciente (Higienização/Escovação) - Promoção de saúde 
FASE 3 Reabilitação do paciente (Restauração / Extração / Protético / Periodontais / Ortodôntico) 
FASE 4 Manutenção preventiva (Retornos) 
Espaçamento entre os dentes (diastemas) 
Espaçamento primata 
Falta de espaçamento entre os dentes 
Relação oclusal 
 Marcar no melhor horário
 Urgência: Não corre risco de vida / 24h
 Emergência: Risco de Vida
 As urgências mais frequentes na clinica de Odontopediatria
são as odontologias de varias causas, os traumatismo de 
dentes anteriores e os processos infecciosos. 
 Histórico de aspecto médico e odontológico
 Exame clinico geral e intrabucal
 Exame radiográfico (Técnica do Paralelismo)
A elaboração de um plano de tratamento demanda de um conhecimento prévio do que é considerado normal. 
Antes de iniciar o tratamento devemos conhecer o paciente. 
 Interessar e educar a criança e o adolescente quando á higienização
 Educar a criança para que aceite o tratamento
 Ajudar a criança e o adolescente para que aceite a responsabilidade pela saúde.
 Superidentificação
 Dominação da técnica
 Empatia
- Ajuda a conscientizar a criança com relação aos elementos do consultório, fara
associações mais positivas com os elementos odontológicos.
- Deve ser usada com pacientes que já possuem capacidade de compreensão e
colaboração (normalmente acima de 2 anos)
- Utilizar linguagem e conceitos que facilitem o entendimento, apresentar os
materiais e explicar sua finalidade;
- Utilização de outra criança que já esta condicionada, como modelo para o
paciente que apresenta resistência no atendimento.
- Eficaz ao recompensar comportamento desejados e fortalecer o retorno
desses comportamentos.
- Elas são recompensadas pelo bom comportamento durante a consulta.
- Pode ser verbal ou social, como elogios, demonstrações físicas, prêmios
simbólicos, adesivos, brindes.
- É uma forma de desviar a atenção do paciente do que possa ser percebido
durante um procedimento desagradável.
- Evitar o comportamento negativo ou de recusa;
- Aplicada nos momentos de birra e choro incontrolável
- Indicada para crianças de 3 anos ou mais.
- Restrição física dos movimentos impróprios do paciente.
- Ultima opção de escolha.
- Aplicada em crianças menores de 3 anos.
- Explicar o procedimento, elucidando de acordo para cada idade.
- Estabelecer dialogo de acordo com assuntos interessantes de cada idade;
 Construir uma relação de confiança
 Respeito a integridade e individualidade
 Prevenir e avaliar o medo e a ansiedade
Dimensão física e motora 
 Ganho de peso e altura / capacidade de mover-se 
Dimensão cognitiva 
 Capacidade de raciocinar 
Dimensão emocional 
 Capacidade de sentir 
Dimensão social 
 Capacidade de se relacionar 
Separação/Sono/Animal 
Escuro/Ruído/Separação 
Escuro/Barulho/Bichos 
Animais 
Críticas/Rejeição/Ferimentosocial 
Não ser querido/de ser deixado só 
Quando mais agitada a criança, mais 
alto e maior o grau do choro. 
Abundancia de lagrimas, a 
respiração e convulsiva e soluçante. 
Pode perde inteiramente o volume 
ou ser muito baixo. 
Não há lágrima e nem soluços. 
- Diminuir os níveis de ansiedade e medo
- Estabelecer uma boa comunicação
- Cooperação
- Relação de confiança
 Conhecimento da técnica
 Honestidade
 Ética
 Domínio da técnica
 Consentimento e autorização dos pais
A dor e um dos principais fatores responsável pelo comportamento do paciente frente ao tratamento. 
 Os recursos farmacológicos disponíveis para o controle da dor na clinica odontológica englobam os analgésicos, 
anti-inflamatório e anestésico locais. 
* Paracetamol e Dipirona (Analgésico)
* Ibuprofeno (menor irritação gástrica)
Manejo comportamental de adolescentes. 
Especialidade destinada ao estudo da juventude, inserindo o adolescente na faixa etária de 10 a 20 anos. 
O jovens se sente adulto e se entristece quando é tratado como criança 
HIPERATIVIDADE Os principais sintomas são agitação excessiva e inquietação. 
CONDUTA É a persistência forma de conduta, na qual os diretos fundamentais dos outros e as principais 
regras e normais sociais são violadas. 
ANSIEDADE Pode ocorrer em situações especificas, como separação ou retraimento. 
DISFORIA É a preocupação com que poderá ocorrer no futuro (ansiedade excessiva) 
RETRAIMENTO Retração excessiva no contato com pessoas não familiares. 
ANOREXIA NERVOSA Distúrbio alimentar caracterizado pela distorção da imagem corporal e busca constante da magreza 
BULIMIA NERVOSA Ingestão de grande quantidade de alimentos em curto prazo 
OBESIDADE Distúrbio em que o individuo é incapaz de atingir a saciedade e continua a se alimentar. 
PICA Ingestão de lápis, barbante, cabelos... 
VIGOREXIA É a buscar de um corpo considerado perfeito 
Mordida do lábio 
Parestesia 
Reações alérgicas 
Fratura da agulha 
Tem por finalidade permitir a 
punção atraumática da agulha. 
Fenômeno sensorial 
Recebe influencia psicológica e cultura atua como sistema de defesa 
Localização, intensidade, qualidade, duração e frequência. 
- Técnicas de manejo de comportamento;
- Hipnose;
- Anestesia;
- Sedação;
- Anestesia Geral;
 3 dias;
 Paciente não alérgico;
 Disfusão gástrica (aumenta o sangramento, risco de
Síndrome de Reye e irritação gástrica);
 3 dias (menor irritação gástrica);
 A dose deve ser ajustada conforme a idade e o peso;
 Intoxicação / Superdosagem / Irritação gástrica / Em 
outros casos até levar a morte. 
 Deve-se preferir administração oral (líquidos com sabores agradáveis)
• Aspectos emocionais
• Expectativas de saúde
• Visão do belo.
Atuação preventiva com estimulo ao emprego racional de técnicas 
atraumaticas de remoção de tecido cariado. 
Cárie 
• Doença multifatorial, fortemente influenciada pelos carboidratos da dieta e da placa bacteriana.
• Resulta na destruição localizada dos tecidos dentários.
• O acumulo de biofilme sobre os dentes é considerado um fator necessário para o desenvolvimento da cárie.
• Fatores Biológicos podem modificar sua evolução.
• Dentes decíduos anteriores são normalmente os primeiros dentes a serem atingidos pela cárie precoce da
infância, devido a sua localização exposto ao contato direto com carboidratos.
PERFIL DE PACIENTES LIVRE DE CÁRIE 
Livre de cárie Ausência de sinais clínicos 
Atividade de cárie SEM necessidade 
de tratamento invasivo 
Lesão carioso incipientes em esmalte e dentina, 
cavitadas ou não e de natureza ativa 
Atividade de cárie COM necessidade 
de tratamento 
Lesão cariosa cavitada envolvendo a metade ou 
mais interna da dentina. 
SEM atividade de cárie, 
COM necessidade de tratamento. 
Razões funcionais ou estéticas 
SEM atividade de cárie, 
SEM necessidade de tratamento. 
Lesão cariosas incipientes em esmalte e dentina, 
cavitadas ou não e de natureza crônica. 
HALITOSE 
GENUÍNA É quando o individuo realmente possui mau odor bucal com nível acima do aceito 
socialmente. 
FISIOLÓGICA É o mau odor causado por processos de putrefação na cavidade oral, não estando associado 
á doença especifica ou outra patologia. 
PATOLÓGICA Causada por doenças, condições patológicas ou más funções dos tecidos orais ou alterações 
hepáticas, renais, respiratórias, trato digestivo, diabetes.... 
PSEUDO-HALITOSE É quando o individuo acredita que possui mau odor oral, mesmo que este esteja ausente. 
HALITOFOBIA Quando é feito o tratamento para halitose, mas o paciente persiste acreditando ter mau odor 
Sexo, idade e ambiente familiar; 
Escolaridade dos pais, renda familiar, acesso a serviços de saúde bucal; 
Praticas alimentares (introdução à sacarose, aleitamento materno, ingestão 
de carboidratos/sacarose, mamadeira) e de higiene bucal (idade de inicio, 
frequência de escovação, uso de fluoretos e supervisão dos pais); 
Biofilme (fatores retentivos de placa) e saliva; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Tumefação, fistulas ou mudanças de coloração.
- Testes térmicos e de percussão não são muito
indicados.
Os dentes decíduos com mais de um terço de raiz reabsorvida 
respondem mal aos processos reparativos. 
Assim, como é entendido, grande parte (a maioria) dos molares 
acudidos pelo clínico está nessa faixa ou com reabsorções radiculares 
mais avançadas. Essa situação é, no modo de ver desta clínica, contrária 
à tentativa do uso de medicamentos que necessitam de respostas 
pulpares reparadoras para o bom êxito do tratamento. 
• Possibilidade de restauração adequada
• Grau de desenvolvimento dentário
• Grau de dificuldade para realização do tratamento
• Possibilidade de colocação de mantenedor de espaço se pensarmos
em extração
• Presença de doenças que possam debilitar o paciente
• Dentes com mais de 2/3 da raiz esfoliada:
- Remanescente pulpar com intenso infiltrado inflamatório, podendo
apresentar desorganização das camadas e deposição do cemento..
• Produção de dentina esclerótica: para diminuir
permeabilidade da dentina
• Formação de novo tecido dentinário: dentina terciária,
reacional ou reparadora
• Reações imunes e inflamatórias
• A polpa do dente decíduo e permanentes reage do
mesmo modo que outros tecidos conjuntivos do corpo:
- limita a extensão do dano
- Inicia a cura e/ou reparo
• Precisão do diagnóstico limitada às informações incorretas e/ou insuficientes da criança
• Colaboração dos pais às vezes é insuficiente
• História da dor:
 DOR PROVOCADA: sinal de que pode ser uma inflamação pulpar aguda reversível
 DOR ESPONTÂNEA: ou de duração longa, que já ocorreu antes ou que dói ao deitar (durante a noite)- sinal de degeneração
pulpar avançada, crônica.
• Sinais e sintomas clínicos
 Abscesso, fístula ou mobilidade patológica: degeneração irreversível
 Sensibilidade à percussão: normalmente inflamação aguda, deve-se avaliar fatores em conjunto como profundidade da cárie.
• Escolha correta do tratamento:
 Saúde, idade, comportamento do paciente
 Grau de rizólise
 Progressão da lesão de cárie
 Existência de rarefação óssea
• Se assemelham ao dente permanente, diferindo em alguns detalhes, como a camada de esmalte, e a dentina do decíduo é mais
delgada e menos calcificada que a do permanente, sendo assim o volume pulpar do decíduo é maior, consequentemente, na
evolução do processo carioso, a possibilidade de exposição pulpar é maior
• A topografia da câmara pulpar do decíduo, a curvatura das raízes, em especial nos molares, e a rizólise, que nem sempre
ocorre de forma homogênea, dificultam a manipulação e a obturação do canal.
• O assoalho da câmara pulpar dos dentes decíduos apresenta anatomia irregular, que, associado à rizólise, favorece a sua
trepanação por instrumentos endodônticos
• A região anatômica de maior relevância no tratamento pulpar de dentes decíduos é a da bifurcação, correspondendo à região
da bi ou trifurcação radicular e cerca de 4 mm em direção às raízes a configuração interna dos dentes
• Composta por inúmeroscanais secundários, acessórios, dispostos em toda a área radicular, são particularmente numerosos e
podem ser um fator de desencadeamento de problemas pulpoperiodontais, uma vez que o número de forames nessa região é
grande.
Possibilidades Terapêuticas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Criação de condições mais favoráveis para o processo de
cura: procedimentos e materiais que possam estimular o
fortalecimento do organismo do paciente.
• Terapia deverá ser não invasiva, para evitar interferência no
processo natural de defesa e não acrescentar mais
estímulos agressivos ao complexo dentina-polpa.
* Técnicas da Mínima Intervenção
• Remoção parcial de dentina cariada - escavação gradativa
• ART
• Capeamento indireto em sessão única
 
• É a remoção da polpa coronária
• Método conservador amplamente utilizado na terapia pulpar
de decíduos com grandes exposições acidentais da polpa e
exposição pulpar por lesão cariosa:
• Desvitalizado (mumificado)
• Preservação (mínima desvitalização, sem formação de tecido reparador)
• Regeneração (indução e reparação)
• Não é biológico;
• Insucessos após seu uso são relacionados à aceleração da rizólise dos decíduos e/ou lesões dos tecidos periapicais
• A fixação in vivo da polpa pode ser obtida parcialmente, após 48h, mas não ocorre em 5 minutos
• Não existe meio seguro para controlar profundidade da penetração de formocresol na polpa radicular
• À zona de tecido “fixado” pelo formocresol seguem-se na ordem, uma zona de necrose e uma zona de reação inflamatória
• Pode aumentar a frequência de rarefação óssea inter radicular (maior permeabilidade e menor espessura do assoalho)
• Formocresol diluído atenua, mas não elimina alterações pulpares.
• Embora tenha propriedades germicidas (bactericida e antisséptico), com ação fixadora, deve ser considerado um irritante.
• Curativo com corticoide e antibiótico nas 48h antes do HC: minimiza reação e impede proliferação bacteriana
• Irrigação: soro fisiológico por não alterar a reatividade tecidual
• Melhora visualização
• Evita formação de coágulo (substrato para proliferação bacteriana)
• Remove raspas de dentina (corpo estranho-induzem resposta inflamatória)
• Indicado em grandes exposições pulpares
• Quadro de hiperemia ou inflamação pulpar suave
• Pequenas exposições por cárie
• Reduz a inflamação pulpar
• Bons resultados;
• Selamento biológico e reparação;
• Antibacteriano;
• Aplicação de agente protetor em exposição do tecido pulpar,
protegendo a polpa de irritação adicional e mantendo a vitalidade
• Selamento da exposição pela formação de barreira mineralizada
(ponte de dentina), conservando a polpa dentro de suas
características normais
• Indicação: pequenas exposições pulpares traumáticas ou
mecânicas acidentais
• Dente: sem alteração de cor, sem mobilidade, tecido pulpar vital
e em condições de normalidade (sangramento com coloração
normal e facilidade de hemostasia)
• Tecidos moles sem alteração de cor ou volume
• RX: sinais de normalidade
• Contra-indicado em estágio final de rizólise
 
• Zona de necrose: abaixo da pasta de HC
• Zona granulosa superficial: granulações grosseiras de sais de cálcio
• Zona granulosa profunda: granulações finas
• Zona de proliferação celular: numerosas células conjuntivas em
proliferação
• Zona da polpa dentária adjacente: abaixo da zona de proliferação
celular. Características morfológicas e histoquímicas semelhantes à
polpa hígida.
Deve ser: 
 Bactericida,
 Bacteriostático,
 Apresentar estabilidade de desinfecção,
 Anti-inflamatório,
 Inerte ao tecido periapical,
 Reabsorvível,
 Biocompatível,
 Radiopaco,
 Possibilitar condição de reparo.
PULPECTOMIA 
• Indicação quando as alterações pulpares degenerativas estão avançadas ou levaram à necrose total.
• A morfologia dos molares decíduos deverá ser considerada
Contra-indicações
• Reabsorção radicular superior à metade do comprimento da raiz: risco de trepanação e lesão do germe permanente
• Grande destruição coronária
• Lesão de cárie, destruindo assoalho da câmara na área de bifurcação radicular
• Lesões periapicais ou inter-radiculares extensas com grande mobilidade dental
• Descontinuidade da lâmina dura do saco folicular do sucessor permanente
• Abcessos volumosos
• Alveólise
• Pouca saúde do paciente
Odontometria e preparo biomecânico
• Rizólise fisiológica inicia-se pela palatina ou lingual
• As tomadas radiográficas feitas com lima dentro do canal não
orientam os limites
• Prolongamento da sessão de obturação: fator complicador
• Molares: processo de rizólise se inicia pelas faces internas
• Odontometria não confiável
• A técnica não requer o uso de RX no trans-operatório
• Preparo biomecânico com limas Kerr 21mm
- Dentes anteriores: 45-80 (2ª série)
- Dentes posteriores: 14-40 (1ª série)
• Instrumentação:
- Irrigação/aspiração: água de HC ou soro fisiológico (polpa vital) ou líquido de Milton (polpa necrótica)
• Curativo de demora: HC
• Pasta obturadora
- Fagocitado simultaneamente à rizolise;
- Biocompatibilidade;
- Fácil inserção e retirada;
- Atividade antimicrobiana;
- Radiopaco;
- Boa adesão;
- Não ser solúvel em agua;
- Não manchar;
- Tempo de presa favorável;
Hidróxido de Cálcio:
- Bons resultados;
- Selamento biológico e reparação;
- Antibacteriano;
- Não mancha;
- Induz a formação de dentina;
- Não possui radiopacidade, viscosidade e pode passar através de agulhas
- Induz reparação pulpar: reduz a reação inflamatória;
- Promove desnaturação proteica superficial
• Deverá ser realizada por no mínimo 2 anos
• Observar alteração de cor, mobilidade, alterações do
tecido mole adjacente, ausência de sintomas.
• Contra-indicada a abertura do dente para verificação da
formação de barreira de tecido duro
• RX: integridade dos tecidos periapicais e interradiculares,
ausência de reabsorção externa e interna patológica,
integridade da lâmina dura.
• Ausência de dor, alteração de cor e alterações dos
tecidos moles.
• Imagem radiográfica compatível com normalidade
– ação irritante aos tecidos periapicais e baixa capacidade
de ser reabsorvida; 
– ação antimicrobiana, rápida absorção pelo organismo
dentro dos canais. 
Reabsorvida em caso de extravasamento.
– inerte, boa fluidez e radiopacidade.
– dá escoamento, adesividade, corpo e endurecimento a pasta.
– biodegradável, insolúvel, atua no crescimento e
mineralização óssea e liberação lenta de cálcio e hidroxila 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Na compreensão da etiopatogenia da doença,
• No tratamento de acordo com as características da sua
manifestação no indivíduo
• Prevenção da recorrência da doença
• Mudança paradigmática
• Possibilidade de controle de doenças endêmicas como cárie
• Se baseia no tratamento da necessidade presente +
prevenção da recorrência.
Avanços a respeito da função e organização das células e 
moléculas vão modificar diagnóstico de doenças infecciosas 
(cárie), crônicas (doença periodontal) ou neoplásicas 
(carcinomas orais) no complexo craniofacial. 
Nós ficamos doentes quando as células estão doentes. 
“Nós não poderemos encontrar cura para as doenças se não 
soubermos o que acontece dentro de nossas células”. 
• Interações entre odontoblastos e ameloblastos são mediadas por moléculas
• FGF-4: produzido por ameloblastoS, estimulando os odontoblastos
• Odontoblastos estimulados ativam fator de transcrição cbfa-1
• Cbfa-1 adere ao promotor e ativa expressão de DSPP
• DSPP participa na formação e crescimento dos cristais de hidroxiapatita na mineralização da dentina.
• Dentinogênese: relacionada à mutações no gene DSPP, causando formação de proteína defeituosa.
• No futuro: tratamento da dentinogênese por meio de terapia genética.
• Imunização ativa e passiva
• Ativa: inoculação de antígenos e síntese de anticorpos pelo paciente (risco: endocardite)
• Passiva: anticorpos sintetizados em laboratório e aplicados topicamente nos dentes e mucosa bucal
• Utilização de lactobascillus zeae
• Necessidade de desenvolvimento de métodos biológicos de proteção do complexodentino-pulpar
• Utilização terapêutica de proteínas que participam do processo de odontogênese como indutores de diferenciação de
odontoblastos e mineralização da dentina.
• O fator indutor da reparação é biológico e o material utilizado para restauração é dentina
• BMP-7 (Proteína óssea morfogenética): proteína presente na dentina, com importante papel indutor
• Os receptores para essa proteína estão presentes na polpa dental de dentes irrompidos (RT-PCR) (Gu, 1996)
• Quando BMP-7 é aplicada em áreas de exposição pulpar: migração de células da polpa e diferenciação de odontoblastos que
organizam a ponte de dentina na área de exposição pulpar (Rutherford, 1995)
• A ponte apresenta-se 70% mineralizada após 1 mês e 100% após 4 meses
• O volume de dentina formado é proporcional à quantidade de proteínas aplicada na área de exposição.
• Rutherford, 2001: terapia genética para a administração de BMP-7
• Utilização de adenovírus como vetor para administrar o gene (DNA)
• O vírus introduz o gene BMP-7 dentro das células
• As células farão transcrição do gene BMP-7 em RNA e posteriormente em proteínas.
	Reações de Proteção à Polpa
	Contra Processo Carioso
	Prognóstico do Tratamento
	Sucesso do Tratamento Endodôntico
	Odontometria e preparo biomecânico
	Sucesso da terapia
	Modelo de Promoção de Saúde
	Promoção de saúde:
	• Mudança paradigmática
	Estratégias biológicas para prevenção da recorrência
	Informação genética
	Odontogênese
	Terapia genética

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