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GUIA UNID 3_Tópicos Integradores I - ADM SER nathan

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UNIDADE III
TÓPICOS INTEGRADORES I 
ADMINISTRAÇÃO
2
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida ou transmitida de 
qualquer modo ou por qualquer outro meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação ou 
qualquer outro tipo de sistema de armazenamento e transmissão de informação, sem prévia autorização, 
por escrito, do Grupo Ser Educacional.
Edição, revisão e diagramação: 
Equipe de Desenvolvimento de Material Didático EaD 
__________________________________________________________________________
Ferreira Pereira, Márcia Rejane
Tópicos Integradores I ADM - Unidade 3 -
Recife: Grupo Ser Educacional, 2018.
 ___________________________________________________________________________
Grupo Ser Educacional
Rua Treze de Maio, 254 - Santo Amaro
CEP: 50100-160, Recife - PE
PABX: (81) 3413-4611
3
SUMÁRIO
PARA INÍCIO DE CONVERSA ...................................................................................... 4
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO ...................................................................... 5
I-Abordagem Clássica ........................................................................................................................ 5
II-Abordagem Humanística ............................................................................................................... 9
III-Abordagem Neoclássica ............................................................................................................... 9
IV - Abordagem Estruturalista .......................................................................................................... 12
4
TÓPICOS INTEGRADORES I ADM
UNIDADE III
PARA INÍCIO DE CONVERSA
Olá, caro (a) aluno (a)! Tudo bem?
Estou extremamente feliz em estarmos juntos para iniciar a terceira unidade da 
nossa disciplina “Tópicos Integradores I – Administração”.
A ideia é que possamos compartilhar os conhecimentos - constituído por um 
conjunto de assuntos interdisciplinares e compreender a sua importância para a 
formação acadêmica.
Lembre-se: O sucesso do seu aprendizado é resultado da dedicação e disciplina nos 
estudos.
Então, vamos começar?
Vamos lá.
ORIENTAÇÕES DA DISCIPLINA
Esse material é um guia para auxiliar o estudo da disciplina. Além dele, você terá muitos exercícios e 
leituras adicionais. Dessa maneira, você terá disponível:
§	Guias: um para cada unidade. Leia-os e releia-os, quantas vezes achar necessário;
§	 Vídeos: também um por unidade, sendo ferramenta importantíssima para seu estudo. Assista-o quan-
tas vezes achar interessante;
§	 Leituras complementares: indicações de leitura importantes para a compreensão dos temas;
§	 Fóruns: importante mecanismo de interação e troca de ideias acerca do conteúdo programático;
§	Atividades: por unidade, disponível no seu ambiente virtual;
§	 Vídeos complementares: apêndice importante para um melhor aprendizado;
§	 Tutores: Aproveite para tirar dúvidas com eles, sempre que preciso;
§	 Biblioteca virtual: disponível para pesquisas, importantes para o enriquecimento do seu aprendizado.
Pronto? Então, vamos lá! Vamos começar. 
5
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Bom, vamos estudar agora uma parte das Abordagens da Administração e continuaremos com as demais 
na unidade seguinte.
I-Abordagem Clássica 
1. Escola de Administração Científica 
A Administração Científica foi originada em 1856, a partir da experiência de Taylor nos Estados Unidos.
E quem foi Taylor? Vejamos.
A) Frederick Winslow Taylor 
O fundador da escola de Administração Científica era engenheiro, norte-americano, e tinha como foco 
o aumento da eficiência da indústria. Ok! Mas como fazer isso? Usando a racionalização do trabalho do 
nível operacional, conhecido por chão de fábrica. 
 A ideia de Taylor era descobrir a melhor maneira de executar as atividades, isso ficou conhecido como 
“the best way”. Ou seja, ele buscava o método de trabalho a partir do estudo dos tempos e movimentos 
padrões necessários para a execução de uma tarefa, de forma que ela fosse realizada da maneira mais 
eficiente.
Nessa escola, a gerência deve seguir os princípios do:
a) Planejamento;
b) Preparo;
c) Controle; e,
d) Execução.
Como fortes características dessa escola estão os fundamentos da Organização racional do trabalho, 
conhecida também pela sigla ORT. São elas:
a) Análise dos tempos e movimentos;
b) Estudo da fadiga humana;
c) Divisão do trabalho e especialização do operário;
d) Desenho de cargos e tarefas;
e) Incentivos salariais e prêmios de produção;
f) Conceito de homem econômico (homo economicus)
Ou seja, o indivíduo é influenciado exclusivamente por recompensas materiais;
g) Condições ambientais (físicas) de trabalho como iluminação e conforto;
h) Padronização de métodos e máquinas;
i) Supervisão funcional.
6
B) Henry Ford 
O dono da Ford aplicou na administração dos seus negócios os princípios da administração científica 
através da linha de montagem. Então, sempre que pensar numa linha de montagem, utilizada até hoje em 
indústrias, por exemplo, pense em Ford. 
Essa escola sofreu algumas críticas:
1. Teoria mecanicista
Os críticos diziam que essa escola definia a organização como uma máquina, com um arranjo estático e 
rígido de peças.
2. Abordagem incompleta 
 Os críticos afirmam que a escola ignorou a vida social dos participantes, focando apenas nos aspectos 
formais da organização, ao trabalho no nível de execução.
3. Abordagem de sistema fechado 
Outro aspecto é que a escola pensava a empresa como se fossem autônomas, hermeticamente fechadas. 
Ou seja, não considerava as variáveis extrínsecas, como por exemplo, variáveis ambientais, econômicas, 
políticas e sociológicas.
2. Teoria Clássica
A) Henri Fayol
Fayol era engenheiro turco que foi radicado na França. Ele foi o pioneiro da teoria Clássica, no começo 
do século XX. A preocupação era aumentar a eficiência, mas por meio da forma e da disposição dos 
departamentos, verificando, inclusive, as suas interrelações estruturais. 
Nesta escola, a ênfase foi na estrutura, ou seja, na anatomia e, no funcionamento da organização, ou 
seja, na fisiologia.
Muito importante desta teoria é o estabelecimento das funções básicas para qualquer empresa: 
a) Técnicas;
b) Comerciais;
c) Financeiras;
d) De segurança;
e) Contábeis; e
f) Administrativas.
Ato administrativo
Além disso, nessa escola também temos a definição do ato administrativo como prever, organizar, 
comandar, coordenar e controlar. Inclusive, sendo definidas como funções do administrador.
7
Princípios gerais da Administração
Aqui foram estabelecidos os 14 princípios gerais da Administração:
1. Divisão do trabalho
2. Autoridade e responsabilidade
3. Disciplina
4. Unidade de comando
5. Unidade de direção
6. Subordinação de interesses individuais aos gerais
7. Remuneração de pessoal
8. Centralização
9. Cadeia escalar
10. Ordem
11. Equidade
12. Estabilidade do pessoal
13. Iniciativa
14. Espírito de equipe
Vamos entendê-los: 
1. Divisão do Trabalho
A ideia deste princípio é dividir o trabalho em tarefas especializadas e destinar responsabilidades a 
indivíduos específicos. 
2. Autoridade e Responsabilidade
Aqui a autoridade é o poder de dar ordens e o poder de se fazer obedecer. 
Sendo 
a) Estatutária, a das normas legais; e,
b) Pessoal, a projeção das qualidades do chefe. 
3. Disciplina
Significando tornar as expectativas claras e punir as violações.
4. Unidade de Comando
Neste princípio, cada agente para cada ação só deve receber ordens (a um único chefe; ou seja, um só se 
reportaria a um.
Perceba aqui que isso mudou muito ao longo dos anos, em algumas organizações é muito comum o duplo 
comando, ou seja, o colaborador receber ordens de mais de um gerente, por exemplo.
5. Unidade de Direção
Todos devem trabalhar na mesma direção, que é atingir os objetivos da empresa. Ou seja, os esforços dos 
empregados devem focar na meta da organização.
8
6. Subordinação
É a ideia de que os interesses gerais da organização devem prevalecer7. Remuneração do pessoal
A remuneração deve ser justa, de forma que não haja exploração. 
8. Centralização
Aqui eu peço especialmente sua atenção, visto que, atualmente é comum o comando ser descentralizado. 
Especialmente quando a empresa vai ficando maior. Porém, perceba que este princípio traz a ideia, para 
a época, de único núcleo de comando centralizado, atuando de forma similar ao cérebro, que comanda o 
organismo. 
Neste momento, considera que centralizar é aumentar a importância da carga de trabalho do chefe e que 
descentralizar é distribuir de forma mais homogênea as atribuições e tarefas;
9. Hierarquia
Aqui importante perceber que era recomendado uma comunicação horizontal. E que a cadeia de comando 
era escalar;
10. Ordem
No sentido de ordenar as tarefas e os materiais para que possam auxiliar a direção da organização.
11. Equidade
Interessante perceber que já falavamos em disciplina e ordem justas como forma de melhorar o compor-
tamento dos empregados.
12. Estabilidade do Pessoal
Diferente do que tem acontecido nos dias de hoje, a ideia era promover a lealdade e a longevidade do 
empregado. 
Ou seja, o princípio traz a segurança no emprego, as organizações devem buscar reter seus funcionários, 
evitando o prejuízo/custos decorrente de novos processos de seleção, treinamento e adaptações. Hoje 
chamamos isso de reter talentos.
13. Iniciativa
Perceba que já nesta época a ideia era estimular em seus liderados a iniciativa para solução dos proble-
mas que se apresentem. 
14. Espírito de Equipe (União)
O princípio cultiva o espírito da harmonia e o entendimento entre os membros de uma organização.
9
II-Abordagem Humanística 
Teoria das relações humanas
Vejamos agora a Teoria das Relações Humanas, que surgiu na década de 30 devido ao desenvolvimento 
das ciências sociais.
O principal autor aqui é o Mayo, um sociólogo australiano que coordenou a experiência de Hawthorne, 
que estudou o impacto das condições do ambiente de trabalho na produtividade, tendo verificado as 
variáveis sociais e emocionais. Importante perceber que foi também uma decorrência das ciências 
humanas, especialmente da psicologia. 
A administração passa por uma reavaliação, tendo seu foco voltado para os aspectos humanos, 
especialmente a organização informal. Perceba que essa escola foi originada da necessidade de humanizar 
e democratizar a Administração, um contraponto dos conceitos rígidos e mecanicistas da Teoria Clássica.
 
Por isso, a escola transferiu a preocupação das tarefas e da estrutura para as pessoas.
O resultado da experiência trouxe muitas outras variáveis ao contexto organizacional, como:
a) Integração e comportamento social dos empregados;
b) Necessidades psicológicas e sociais;
c) Novas formas de recompensas e sanções não materiais;
d) Grupos informais e organização informal;
e) Ênfase nos aspectos emocionais e não racionais do comportamento das pessoas;
f) Importância do conteúdo do cargo para as pessoas que o ocupam.
Nessa escola surgiu o conceito de homem social e a importância do grupo sobre o desempenho dos 
indivíduos. 
Para Mayo, a organização informal é aquela não formalmente constituída, ela existe em paralelo à formal, 
que é constituída pela estrutura organizacional de órgãos, cargos, relações funcionais, níveis hierárquicos.
Algumas críticas
1. Oposição cerrada à Teoria Clássica.
2. Concepção ingênua e romântica do operário, pois considerou um trabalhador feliz, produtivo e integrado 
no ambiente de trabalho.
3. Abordagem incompleta, pois considerou apenas a organização informal.
III-Abordagem Neoclássica
A) Teoria Neoclássica
Para esta teoria, os administradores são essenciais a qualquer empresa dinâmica e bem-sucedida. Visto 
que, eles devem planejar, organizar, dirigir e controlar as operações do negócio. 
10
A ênfase desta teoria é a produção de resultados que são acompanhados com base no alcance dos 
objetivos. Com base nisso, a organização vai ser estruturada, dimensionada e orientada.
Assim, a Teoria Neoclássica considera os meios na busca da eficiência, mas enfatiza fortemente os fins e 
resultados, na busca da eficiência. 
Seus principais autores forma são Peter Drucker, Harol Koontz e Cyril O’Donnell.
Características:
a) Ênfase na prática da Administração 
Importante aqui a ideia, utilizada até hoje, das funções administrativas, ou seja, das funções do processo 
administrativo.
São funções administrativas: planejamento, organização, direção e controle.
b) Reafirmação relativa, ou seja, não absoluta dos postulados clássicos.
c) Ênfase nos resultados e objetivos.
De forma mais prática, a teoria Neoclássica:
a) Também conhecida como Processo Administrativo surgiu com base nos conceitos válidos e 
relevantes da Teoria Clássica, excluindo exageros e disto e melhorando outros conceitos válidos 
e relevantes.
b) Enfatiza a prática da Administração levando em conta uma parte dos postulados clássicos, bem 
como, os princípios clássicos da administração. Sem perder de vista a Ênfase nos resultados e 
objetivos.
c) Essa teoria considera a Administração uma técnica básica e social, por isso, é necessário que o 
administrador conheça além da parte técnica do trabalho, sendo a parte da gestão de pessoas 
importante para o bom andamento das organizações.
d) As funções administrativas forma o processo administrativo, sendo funções de todo administrador. 
Quais sejam: Planejar, organizar, dirigir e controlar.
e) São características da organização formal: A divisão do trabalho; a especialização; a hierarquia, 
a amplitude administrativa e o racionalismo da organização formal.
f) A organização formal pode ser estruturada por três tipos basicamente: a linear; a funcional; e a, 
linha-staff.
g) A organização pode desenvolver especialização vertical ou horizontal, dependendo de como vai 
responder às exigências internas e externas.
h) Na especialização vertical há maior número de níveis hierárquicos, enquanto na especialização 
horizontal há maior número de órgãos especializados, também chamamos essa especialização de 
departamentalização.
i) A departamentalização é uma combinação ou um agrupamento das atividades necessárias da 
organização em departamentos. Por isso, ela pode ser de variados tipos. Entre eles, por funções; 
11
por produtos ou serviços; por localização geográfica; por projetos; ou por ajustamento funcional. 
Cabe salientar que já há autores que apresentam outros tipos de departamentalização, como as 
por processos, por exemplo.
d) Administração por objetivos (APO)
A ideia dessa teoria é o estabelecimento em conjunto de metas e objetivos entre líderes e subordinados. 
Também conhecida como Administração por resultados, é o modelo administrativo identificado com o 
espírito pragmático e democrático da Teoria Neoclássica. 
Apareceu em 1954, quando Peter F. Drucker publicou um livro sobre Administração por Objetivos, sendo 
considerado o pai da APO.
Perceba que a Administração por objetivos é, portanto, um processo em que os objetivos comuns são 
identificados pelos gerentes e seus colaboradores, em conjunto. De forma que depois de definidas as 
áreas de responsabilidade com seus resultados esperados, os objetivos servem de guias para realização 
da atividade.
Por isso, esse modelo de Administração é, ainda nos dias de hoje, a abordagem considerada amigável, 
democrática e participativa. Dessa forma, serve, inclusive, como base para avaliação do desempenho nas 
empresas, assim como, para remuneração variável e, ainda, para equalizar os objetivos organizacionais 
aos objetivos individuais das pessoas.
Vamos estudar as características desse modelo:
Características
a) Estabelecimento do conjunto de objetivos entre o gerente e seu superior.
b) Estabelecimento de objetivos para cada departamento ou posição.
c) Interligação entre os vários objetivos departamentais.
d) Ênfase na mensuração e no controle de resultados.
e) Contínua avaliação, revisão e reciclagem dos planos.
f) Participação atuante das gerências e dos subordinados.g) Apoio intensivo do staff.
Ciclo da APO
A APO envolve um processo cíclico, então o resultado de um ciclo permite correções e ajustamentos no 
ciclo seguinte, por meio de retroação proporcionada pela avaliação dos resultados.
CRÍTICAS
a) Coerção sobre subordinados
b) Aprovação de objetivos incompatíveis
c) Papelório em excesso
d) Focalização sobre resultados mais facilmente mensuráveis do que sobre resultados mais impor-
tantes
e) Perseguição rígida de objetivos que poderiam ser abandonados.
f) Como decorrência da abordagem neoclássica, definimos os tipos de estruturas organizacionais, 
ou tipos de organização.
12
IV - Abordagem Estruturalista 
Teoria da Burocracia
Para começar, vamos esquecer tudo que já ouvimos falar sobre a Burocracia. Sabe por quê? Comumente, 
quando falam em Burocracia, estão falando das suas disfunções, ou seja, dos seus pontos que foram 
distorcidos em sua essência. Já que a Burocracia foi criada para ser um modelo positivo. Vamos entender!
A ideia do modelo era eliminar o nepotismo, a parcialidade nas decisões e os julgamentos tendenciosos. 
A burocracia surge então por necessidade, ou seja, as organizações precisavam de ordem e de exatidão, 
além de tratamento justo imparcial para os trabalhadores. 
Desta forma, a burocracia passa a representar o século XX, visto que, passou a ser utilizada em todos os 
tipos de organizações.
Com isso, a visão que era estreita e limitada apenas aos aspectos internos da organização, passou a ser 
mais ampla, já que começa a observar as relações organizacionais dentro de uma sociedade maior. Ou 
seja, o enfoque deixa de ser apenas o intraorganizacional e passa a ser o interorganizacional. 
Importante aqui é percebermos que neste ponto a abordagem estruturalista se impõe sobre a Abordagem 
Clássica e sobre a Abordagem das Relações Humanas.
O sociólogo Max Weber é o principal teórico dessa escola, por isso, é comum ouvirmos falar na Burocracia 
de Weber. Ele estudou a organização sob o ponto de vista estruturalista, ou seja, estudou a racionalidade 
das organizações, bem como a relação entre os meios e recursos utilizados e os objetivos.
É ainda nesta escola que surge o conceito de homem organizacional além do surgimento da sociologia 
das organizações. 
Weber nos apresentou três tipos de sociedade, de onde derivam três tipos de autoridade:
a) Tradicional
Que é aquela naturalmente patriarcal e patrimonialista. Ex. A família.
b) Carismática
Aquela que possui características personalísticas, místicas ou arbitrárias. Ex. Partidos políticos, grupos 
espirituais, ditadores.
c) Legal, racional ou burocrática 
Neste tipo, há predominância das normas impessoais e racionalidade na escolha dos meios e dos fins. Ex. 
Exército, Estados modernos e grandes empresas.
13
Sendo ainda, segundo este mesmo autor, características da Burocracia:
1. Caráter legal das normas e regulamentos
A organização é uma estrutura social legalmente organizada, ou seja, ligada por normas e regulamentos 
estabelecidos previamente por escrito. 
2. Caráter formal das comunicações
A Burocracia é uma organização ligada por comunicações escritas. As regras, decisões e ações 
administrativas são formuladas e registradas por escrito.
3. Caráter racional e divisão do trabalho
Para atender uma racionalidade, há a sistemática divisão do trabalho. Sendo que cada participante deve 
saber qual é a sua tarefa, qual é a sua capacidade de comando sobre os outros e, especialmente, quais são 
os limites de sua tarefa, direito e poder, para não ultrapassar esses limites, não interferir na competência 
alheia e nem prejudicar a estrutura existente.
4. Impessoalidade das relações
A distribuição das atividades é feita impessoalmente, em termos de cargos e funções. Por isso, é comum 
ouvirmos que a burocracia é uma estrutura social impessoalmente organizada.
5. Hierarquia de autoridade
Não há cargos sem supervisão, por isso, os cargos são estabelecidos segundo o princípio da hierarquia. 
6. Rotinas e procedimentos padronizados
As atividades de cada cargo são desempenhadas segundo padrões definidos relacionados com os 
objetivos da organização.
Os padrões servem como excelente meio de avaliação de desempenho de cada participante.
7. Competência técnica e meritocracia
A escolha das pessoas é baseada no mérito e na competência técnica. A seleção, a admissão, a 
transferência e a promoção dos funcionários devem ser baseadas em critérios de avaliação e classificação 
válidos para toda a organização e não em critérios particulares.
8. Especialização da administração
A ideia é que quem administra é quem é especialista no assunto, ou seja, não obrigatoriamente o dono 
será o dirigente da empresa. 
14
9. Profissionalização dos participantes
A Burocracia, entre outras coisas, é caracterizada pela profissionalização dos participantes. Cada 
funcionário é um profissional, pois:
I. É um especialista, ou seja, o funcionário é especializado nas atividades do seu cargo. Sua espe-
cialização varia conforme o nível hierárquico.
a) É assalariado, visto que, os funcionários participam da organização e, para tanto, recebem 
salários correspondentes ao cargo que ocupam.
b) É ocupante de cargo, ou seja, o funcionário é uma ocupante de cargo e seu cargo é sua principal 
atividade dentro da organização. O funcionário não ocupa um cargo por vaidade ou honraria, mas porque 
é seu meio de vida, o seu sustento.
c) É nomeado pelo superior hierárquico, isto é, o funcionário é um profissional selecionado e escolhido 
pela sua competência e capacidade, admitido, assalariado, promovido ou demitido da organização pelo 
seu superior hierárquico.
d) Seu mandato é por tempo indeterminado, significa que, um funcionário ocupa um cargo dentro 
da burocracia, o tempo de permanência no cargo é indefinido e indeterminado.
10. Completa previsibilidade do funcionamento da organização
A consequência desejada da burocracia é a previsibilidade do comportamento dos seus membros.
Legal, vimos então as características, agora vamos estudar as vantagens do modelo.
II - Vantagens da burocracia:
a. Racionalidade em relação ao alcance dos objetivos da organização;
b. Precisão na definição do cargo e na operação;
c. Rapidez nas decisões, pois cada um conhece o que deve ser feito e por quem, bem como, as 
ordens e os papéis tramitam através de canais estabelecidos anteriormente;
d. Univocidade de interpretação garantida pela regulamentação específica e escrita;
e. Uniformidade de rotinas e procedimentos que favorece a padronização, a redução de custos e 
erros, pois as rotinas são definidas por escrito;
f. Continuidade da organização por meio da substituição do pessoal que é afastado. Os critérios de 
seleção e escolha do pessoal devem ser baseados na capacidade e na competência técnica;
g. Redução do atrito entre as pessoas, visto que, cada funcionário conhece o que é exigido dele e 
quais os limites entre suas responsabilidades e as dos outros;
h. Constância, pois os mesmos tipos de decisão devem ser tomados nas mesmas circunstâncias;
i. Confiabilidade, já que o negócio é conduzido através de regras conhecidas, e os casos similares 
são metodicamente tratados dentro da mesma maneira sistemática. As decisões são previsíveis e o 
processo decisório, por ser despersonalizado no sentido de excluir sentimentos, elimina a discriminação 
pessoal;
15
j. Benefícios para as pessoas na organização, pois a hierarquia é formalizada, o trabalho é dividido 
entre as pessoas de maneira ordenada, as pessoas são treinadas para se tornarem especialistas, 
podendo fazer carreira na organização em função de seu mérito pessoal e competência técnica.
Disfunções (st)
Vamos estudar um pouco as disfunções da Burocracia, segundo Robert King Meron, sociólogo norte-
americano. Lembre que falei no começo do nosso estudo sobre Burocracia que muitas vezes o modelo é 
confundido por suas disfunções. Vejamos quais são.
g) Internalização das regras e apego aos regulamentos
As normas e regulamentos passam a se transformarde meios em objetivos, ou seja, elas passam a ser 
absolutas e prioritárias.
h) Excesso de formalismo e papelório
Uma das maiores e mais difundidas disfunções da burocracia. A necessidade de documentar e de formalizar 
todas as comunicações dentro da burocracia pode conduzir a tendência ao excesso ao formalismo e ao 
papelório.
i) Resistência às mudanças
O ser humano é naturalmente resistente às mudanças, seja em qualquer parte da sua vida. A zona de 
conforto é comum e natural. Como tudo é baseado em rotinas, padronizado, previsto com antecipação, 
o funcionário geralmente se acostuma a uma completa estabilidade e repetição. Por isso, evita mudar.
I. Despersonalização do relacionamento
Uma das características da burocracia é a impessoalidade no relacionamento. Enfatizando os cargos e não 
as pessoas que o ocupam. Perceba que a consequência disso é uma redução das relações personalizadas 
entre os membros da organização. As pessoas passam a ser conhecidas pelos títulos dos cargos que 
ocupam ou pelo número de registro, por exemplo.
II. Categorização como base do processo decisório
A burocracia tem como forte fundamento uma rígida hierarquização da autoridade. Por isso, quem toma 
decisões em qualquer situação será aquele que possui a mais elevada categoria hierárquica, independente 
do seu conhecimento sobre o assunto. Quem decide é sempre o de posto hierárquico mais alto, mesmo 
que não saiba nada a respeito do problema a ser resolvido.
III. Superconformidade às rotinas e procedimentos
Perceba que a burocracia é baseada em rotinas e procedimentos como meio de garantir que as pessoas 
façam exatamente o previsto, então, com o passar do tempo, as regras e rotinas viram verdades absolutas 
para os funcionários.
16
IV. Exibição dos sinais de autoridade
É muito marcante na teoria a tendência de utilização intensiva dos símbolos ou de sinais de status para 
demonstrar a posição hierárquica dos funcionários, como o uniforme, a localização da sala, banheiro, 
refeitório, tipo de mesa e similares, como meio de identificar quais são os principais chefes da organização.
V. Dificuldade no atendimento a clientes e conflitos com o público.
Com tudo que já estudamos, concluímos que o funcionário tem como foco cumprir as normas e 
regulamentos internos, ou seja, o foco do trabalho passa a ser o cumprimento das rotinas. Além disso, 
todos são atendidos de forma padronizada, ou seja, não há personalização. Muito pelo contrário, há 
impessoalidade, tratamento igual para todos. Como consequência, o cliente entende como descaso com 
os problemas pessoais dele. 
Importante perceber que o Princípio da Impessoalidade tem base neste modelo.
PARA RESUMIR
1 – A Teoria da Burocracia surgiu na Teoria Geral da Administração, por volta da década de 40, quando a 
Teoria Clássica e a Teoria das Relações Humanas brigavam por espaço nas teorias.
2 – A burocracia, o capitalismo e a ciência moderna constituem três formas de racionalidade que surgiram 
a partir das mudanças religiosas do protestantismo. Sendo que há três formas de dominação: a tradicional, 
a carismática e a burocrática.
3 – O modelo burocrático de Max Weber foi estudado e analisado em todas as suas características, no 
sentido de se buscar a inspiração para uma nova teoria administrativa.
4 – O modelo proposto por Weber é um modelo ideal de burocracia e não o modelo absoluto, de forma 
que, há diversos graus de burocratização nas organizações.
5 – Ao analisar criticamente, alguns autores concluíram que, apesar de todas as limitações e restrições, 
a burocracia é uma das melhores alternativas para a organização. 
Perceba que é possível, nos dias de hoje, encontrar empresas que ainda utilizam a burocracia, se não 
totalmente, mas em alguma parte da sua organização. Do mesmo modo que é possível visualizar nas 
empresas utilização de várias teorias por partes das organizações. 
17
PALAVRAS DO PROFESSOR
Olá, aluno (a)!
Chegamos ao término do conteúdo da nossa terceira unidade. Espero que os conhecimentos estudados 
tenham contribuído para ajudá-lo (a) na sua formação acadêmica. 
Vamos finalizar essa unidade, lembrando da importância de realização dos exercícios e caso precise, não 
deixe de esclarecer suas dúvidas com o seu tutor. 
Utilize também a biblioteca virtual. Esse conjunto de ferramentas, juntamente com esse guia, só ajudará 
a ampliar os seus conhecimentos sobre o assunto.
Na próxima unidade estudaremos a Teoria Estruturalista.
Até lá!
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	Para início de conversa
	TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
	I-Abordagem Clássica 
	II-Abordagem Humanística 
	III-Abordagem Neoclássica
	IV - Abordagem Estruturalista

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