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Monitoria de Direito Processual Penal I
Professor: Cláudio Lameirão
Monitora: Thayná Estrela Bezerra de Almeida
Inquérito Policial
· Seria o conjunto de diligências realizadas pela autoridade policial para obtenção de elementos que apontem a autoria e comprovam a materialidade das infrações penais investigativas, permitindo ao MP (crimes de ação penal pública) e ao ofendido (crimes de ação penal privada) o oferecimento da denúncia e da queixa-crime, com o objetivo de colher elementos de informação, que possibilitam a propositura da ação penal.
· Possui natureza administrativa, na medida em que instaurado pela autoridade policial. 
· Não é imprescindível ao ajuizamento da ação penal. 
· Não se sujeita à declaração de nulidade. Isto porque, despindo-se a sua confecção de formalidades sacramentais (a lei não estabelece procedimento específico para a sua feitura), não pode padecer de vícios que o nulifiquem. Isto não significa, obviamente, que uma determinada prova produzida no inquérito não possa vir a ser considerada nula no curso do processo criminal. Nessa hipótese, porém, a prova é que será nula e não o inquérito policial no bojo do qual foi ela realizada.
· TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência) ≠ IP: o TCO seria uma espécie de inquérito “reduzido.” É feito, geralmente, para crimes de pequeno potencial ofensivo (Lei 9.099/95). O B.O (Boletim de Ocorrência) é a notificação do crime para uma autoridade; a partir dele, é possível a instauração do inquérito. 
· Presidência do inquérito: pertence unicamente ao delegado de polícia. É importante destacar que, a previsão legal não implica a proibição de que outros órgãos realizem investigações criminais, como é o caso do MP. Entretanto, a lei deve ser interpretada no sentido de que a presidência do inquérito é de incumbência do delegado, e não que a atividade investigatória, em qualquer caso, seja exclusividade absoluta da polícia.
· OBS.: A vítima, caso perceba que a autoridade esteja procrastinando, por exemplo, poderá levar reclamação ao superior ou ao MP.
· Características:
1. procedimento escrito: todos os atos realizados no curso das investigações policiais serão formalizados de forma escrita e rubricados pela autoridade, incluindo-se, nesta regra, depoimentos, testemunhos, etc (art. 9°, CPP);
2. oficiosidade: ressalvadas as hipóteses de crimes de ação penal pública condicionada à representação e dos delitos de ação penal privada, o inquérito deve ser instaurado ex officio pela autoridade, sempre que tiver conhecimento da prática de um delito (art. 5°, I, CPP);
3. discricionariedade: a persecução, no inquérito policial, concentra-se na figura do delegado de polícia que, por isso mesmo, pode determinar ou postular, com discricionariedade, todas as diligências que julgar necessárias ao esclarecimento dos fatos. Cabe ao delegado proceder ao que tem sido chamado pela doutrina de juízo de prognose, a partir do qual decidirá quais providências são necessárias para elucidar a infração penal investigada;
4. inquisitorial: procedimento inquisitivo, voltado à obtenção de elementos que sirvam de suporte ao oferecimento da denúncia ou queixa-crime (função preparatória do inquérito);
5. indisponibilidade: uma vez instaurado o inquérito, não pode a autoridade policial, por sua iniciativa, promover o seu arquivamento (art. 17, CPP), ainda que venha a constatar a atipicidade do fato apurado ou que não tenha detectado indícios que apontem o seu autor. Em suma, o inquérito sempre deverá ser concluído e encaminhado a juízo;
6. sigiloso: no inquérito policial, é possível resguardar sigilo durante a sua realização (diferente do processo criminal que se rege pelo princípio da publicidade). Essa possibilidade inerente ao inquérito decorre, principalmente, do fato de que o êxito das investigações policiais prende-se, em muito, ao elemento surpresa nas diligências realizadas e ao fato de que as provas colhidas no inquérito são produzidas no estrépito dos acontecimentos, vale dizer, quando ainda não houve a possibilidade de o investigado maquiar os fatos, como muitas vezes ocorre na fase judicial. O sigilo não alcança o MP nem advogado, mesmo que sem procuração (salvo nas hipóteses de sigilo formalmente decretado) que tem o direito de examinar autos de flagrante e de investigação de qualquer natureza, terminados ou ainda em andamento (súmula 14, STF). 
· Formas de instauração
1. ex officio;
2. requerimento (vítima);
3. requisição (MP/juiz);
4. portaria: 1° documento do inquérito, quando não há flagrante;
5. auto de prisão em flagrante.
· Início do inquérito:
O art. 5° do CPP contempla as formas de início do inquérito, as quais dependem, sobretudo, da natureza do crime a ser investigado. Independentemente destas variáveis, é certo que todas estas formas de início do inquérito decorrem de uma notitia criminis, a notícia da infração levada ao conhecimento da autoridade policial, que se classifica:
1. notitia criminis de cognição direta: a autoridade toma conhecimento do crime de forma direta, por meio de suas atividades funcionais rotineiras (exemplo - investigações, notícia na mídia, Disque-Denúncia, etc.), pela autoridade policial;
2. notitia criminis de cognição indireta: a autoridade toma conhecimento do crime por meio de algum ato jurídico de comunicação formal do delito (exemplo - requerimento da vítima, requisição do MP, etc.). Nesta hipótese, dependendo da forma como se revestir a notitia criminis, poderá ela dar ensejo a instauração de inquérito nos crimes de ação penal pública incondicionada, ação penal pública condicionada e ação penal privada (por terceiros);
3. notitia criminis de cognição coercitiva: ocorre na hipótese de prisão em flagrante, em que a autoridade lavra o respectivo auto. A prisão em flagrante é a forma de início de inquérito, independentemente da ação penal. Entretanto, nos crimes de ação penal pública condicionada e de ação penal privada sua lavratura apenas poderá ocorrer se for acompanhado, respectivamente, da representação ou do requerimento do ofendido (art. 5º, §§ 4º e 5º, do CPP).
· Espécies de ação penal
1. ação penal pública: ação penal formulada pelo MP.
- Incondicionada: é iniciada mediante denúncia do MP para apuração de infrações que interferem no interesse geral da sociedade. Sua dedução independe da manifestação de vontade da vítima, de seu representante legal, de seus sucessores ou de qualquer interessado;
- Condicionada: também relacionada ao interesse público, mas, devido a implicação de interesses da vítima, seu início dependerá, sempre, da manifestação da vontade do ofendido ou de quem legalmente o represente. É de iniciativa exclusiva do Ministério Público o ajuizamento da ação mediante denúncia. Todavia, ao contrário da ação penal pública incondicionada, nos crimes de ação penal pública condicionada vincula-se o MP à existência prévia de representação ou requisição do Ministro da Justiça. Um crime será de ação pública condicionada quando a lei expressamente determinar (em silêncio da norma penal, é considerado de ação pública incondicionada).
2. ação penal privada: intentada pelo particular.
- exclusiva: ação penal atinge profundamente os interesses da vítima, já prejudicada pelo crime e pode sentir-se ainda mais prejudicada pela exposição dos debates que ocorrem na esfera judicial. É intentada mediante queixa-crime, feita pela vítima, representante, cônjuge, etc; 
- personalíssima: a titularidade compete única e exclusivamente ao próprio ofendido, sendo seu exercício vedado até mesmo para seu representante, cônjuge, etc;
- subsidiária da pública: ação penal privada ajuizada em relação a crime de ação penal pública, justificando-se quando, esgotado o prazo do MP, este não ofereceu a denúncia.
3. ação penal popular:
Destinada a apurar crimes de responsabilidade cometidos por determinados agentes. Permite a qualquer pessoa do povo denunciar Presidente, Ministros, membros do STF e o Procurador-Geral da República perante o Poder Legislativo.
· Formas de instauração do inquérito policial:
	CRIMES DE AÇÃOPENAL PÚBLICA INCONDICIONADA
	CRIMES DE AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA
	CRIMES DE AÇÃO PENAL PRIVADA
	ex officio pela autoridade policial, por meio de portaria
	representação da vítima ou de quem legalmente a represente
	requerimento da vítima ou de quem legalmente a represente
	requerimento de qualquer interessado, independente da vontade da vítima
	requisição do juiz ou do MP, desde que acompanhada da representação da vítima ou da requisição do Ministério da Justiça, conforme o caso
	requisição do juiz ou do MP, desde que instruída com o requerimento da vítima ou de seu representante legal
	requisição do juiz ou do MP
	x
	x
	auto de prisão em flagrante
	auto de prisão em flagrante, desde que instruído com a representação da vítima ou de quem a represente	
	auto de prisão em flagrante, desde que contenha o requerimento da vítima ou de quem a represente
· Diligências investigatórias (art. 6° e 7°, CPP):
Determinadas providências que, sendo cabíveis e mostrando-se adequadas à espécie investigada, deverão ser adotadas com vistas à elucidação do crime. 
1. dirigir-se ao local para que não se alterem o estado e a conservação das coisas, até a chegada do perito; 
2. apreender objetos que tiveram relação com o fato, após liberados pelos peritos; 
3. colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias;
4. ouvir o ofendido;
5. ouvir o indiciado;
6. proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e acareações: por reconhecimento de pessoas compreende-se o ato pelo qual não apenas vítimas e testemunhas, mas também acusados e investigados, quanto ao reconhecimento de coisas, é ato relacionado à identificação dos instrumentos empregados no crime e, por fim, a acareação é o procedimento que consiste em colocar frente a frente pessoas que já prestaram depoimentos em momento anterior, para que esclareçam, mediante confirmação ou retratação, aspectos que se evidenciaram contraditórios (o fundamento da acareação está no constrangimento);
7. determinar, se for o caso, que se proceda exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias;
8. ordenar identificação pelo processo datiloscópico, se possível: coleta de material biológico para a obtenção do perfil genético do indivíduo;
9. averiguar a vida do indiciado;
10. colher informações sobre a existência de filhos, idades, se possuem deficiências, nome e contato de responsável (dado pela pessoa presa). 
· Indiciamento: 
- Ato privativo do delegado de polícia, por meio do qual atribui a alguém a condição de autor ou partícipe de uma infração penal, indicando as circunstâncias de sua ocorrência. Não exige a comprovação efetiva do envolvimento do indivíduo, o que será objeto de apuração no curso da instrução criminal, após o oferecimento da denúncia ou queixa-crime. 
- O indiciamento “não é ato arbitrário nem discricionário, visto que inexiste a possibilidade legal de escolher indiciar ou não”. Isso quer dizer que o indiciamento pressupõe elementos que apontem ao investigado a autoria ou participação em infração penal devidamente materializada. Ausentes esses elementos, deve o delegado abster-se de indiciar o suspeito.
- Na prática, o indiciamento ocorre ao final do inquérito, quando a este já incorporados os elementos que permitam o delegado, apreciando o conjunto das providências adotadas, decidir se indicia ou não o indivíduo.
- O indiciamento, quando abusivo, poderá ser obstado por meio de habeas corpus.
- O indiciamento não vincula o MP ou ofendido em relação ao oferecimento da denúncia ou da queixa. Neste viés, ainda que tenha o delegado deixado de indiciar o investigado, poderá ser ajuizada ação penal contra ele. Juiz ou MP não podem requisitar indiciamento, já que se trata de ato privativo de autoridade policial.
· Conclusão
- Esgotadas as investigações, o delegado deverá encerrar o inquérito. Esse encerramento não significa, necessariamente, que tenham sido dirimidas todas as dúvidas a respeito do fato investigado e elucidada de forma inequívoca a infração penal que gerou o procedimento, mas apenas que, a juízo da autoridade policial, todas as diligências possíveis para a respectiva apuração já foram realizadas.
- O CPP determina que autoridade faça um relatório do que houver apurado, encaminhado, a seguir, os autos do procedimento a juízo (art. 10, § 1°, CPP) juntamente com os instrumentos e objetos que interessarem à prova (art. 11, CPP). No relatório, a autoridade deverá declinar as providências realizadas, resumir os depoimentos, mencionar os resultados das diligências, indicar testemunhas, e, a partir de tudo isso, expor seu entendimento acerca da tipicidade do delito, bem como de sua autoria e materialidade. O relatório é, ainda, o momento adequado para que o delegado de polícia proceda à classificação do crime, apontando o dispositivo penal violado pelo indiciado.
· Prazo de conclusão do inquérito
· Destino do inquérito policial chegando a juízo:
- Preceitua o art. 10, § 1º, do CPP que o inquérito policial, uma vez concluído e relatado, deverá ser encaminhado pela autoridade policial ao juiz competente, contudo, que há parcela da doutrina considerando que o referido dispositivo não foi recepcionado pela CF, pois esta, no art. 129, incisos I e VIII, estabelece, dentre as funções institucionais do Ministério Público, o ingresso da ação penal pública e a requisição de diligências investigatórias e de inquérito policial. Aportando o inquérito a juízo e tratando-se de investigação de crime de ação penal pública, deverá o magistrado determinar vista imediata ao Ministério Público, para deliberação quanto às providências cabíveis – oferecimento de denúncia, pedido de arquivamento ou realização das diligências que se fizerem necessárias. Sendo, opostamente, inquérito policial instaurado para apurar crime de ação penal privada, uma vez finalizado, não poderá permanecer na delegacia de polícia, devendo, igualmente, ser remetido ao fórum. Nesse caso, regularmente distribuído o inquérito, ainda que não haja previsão legal nesse sentido, deverá o procedimento investigatório ser encaminhado ao Ministério Público para que este verifique se, efetivamente, o crime investigado é de ação penal privada e, ainda que o seja, se não há, também, evidências da prática de crime de ação penal pública que possa dar margem ao oferecimento de denúncia. Nada disso ocorrendo, uma vez devolvido a juízo pelo Ministério Público, o inquérito aguardará, em cartório, a iniciativa do ofendido quanto ao ajuizamento da competente queixa-crime (art. 19, 1ª parte, do CPP) pelo prazo improrrogável de seis meses contados do dia em que tomou ele ciência da autoria do crime (art. 38 do CPP), sob pena de decadência do direito de ação. No período em que o inquérito permanecer em cartório, a vítima poderá solicitar que lhe sejam entregues os respectivos autos para fins de análise, deixando apenas a cópia do expediente em juízo (art. 19, 2ª parte, do CPP). Deduzida a queixa no prazo legal, o inquérito policial ser-lhe-á apensado. Caso decorra o prazo decadencial sem que a ação penal tenha sido ingressada, o juiz, ouvido o Ministério Público, determinará o arquivamento da investigação e, em consequência, a extinção da punibilidade com base no art. 107, IV, do Código Penal.
· Arquivamento
- O arquivamento do inquérito policial somente se dará por decisão da autoridade judiciária. É ato do juiz, que determinará o arquivamento de forma motivada somente se houver pedido do Ministério Público que é o titular da ação penal pública (art. 129, I, CF).
- A autoridade policial, verificando a ausência de justa causa, deverá/poderá deixar de instaurar o IP, mas uma vez já o tendo instaurado, não poderá arquivá-lo, conforme disposto no art. 17, CPP, devendo remeter os autos ao MP para que este decida.
- O arquivamento do inquérito policial é um ato administrativo complexo que depende de sucessivas manifestações de vontade do membro do Ministério Público e depois do juiz. Havendo discordância quanto ao pedido de arquivamento (CASO O JUIZ NÃO CONCORDE COM O ARQUIVAMENTO),o juiz deve remeter os autos ao Procurador Geral, nos termos do art. 28, CPP.
MAPA MENTAL SOBRE O ASSUNTO NO FINAL
· Desarquivamento
- A atribuição para desarquivar o Inquérito Policial é do Ministério Público. Surgindo fatos novos, deve a autoridade policial representar neste sentido, mostrando-lhe que existem fatos novos que podem dar ensejo a nova investigação. (Sumula 524 STF).
- Em regra, o arquivamento do I.P faz apenas coisa julgada Formal. Pode ser desarquivado e rediscutir o assunto, desde que surjam novas provas (requisito obrigatório). Em exceção, faz coisa julgada Material, de forma que não poderá ser desarquivado, nem que surjam novas provas, e não poderá ser ofertada denúncia pelo mesmo fato, seja na mesma ou em outra relação processual. Segundo STJ e Doutrina Majoritária: O Arquivamento que faz coisa julgada material nos casos de:
1) Atipicidade da conduta
2) Extinção da Punibilidade
3) Excludentes de Ilicitude
OBS:STF NÃO reconhece que excludente de ilicitude faça coisa julgada material!
- Exceção: Quando o pedido de arquivamento de IP partir do próprio PGR, não caberá controle jurisdicional sobre esse ato, devendo ser prontamente atendido. Se membro do MPF, atuando no STJ, requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informação que tramitem originariamente perante esse Tribunal Superior, este, mesmo considerando improcedentes as razões invocadas, deverá determinar o arquivamento solicitado, sem a possibilidade de remessa para o Procurador-Geral da República, não se aplicando o art. 28 do CPP.

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