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PORTIFÓLIO INTERDICIPLINAR 4o PERÍODO

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12
SEMIPRESENCIAL
SERVIÇO SOCIAL
ANA RAQUEL QUIXABA FERREIRA
FABIANA RODRIGUES DIMAS
MARIA MARCIANE GOMES DE JESUS
SANDRA PEREIRA DIAS
GOIÃNIA
2021
ANA RAQUEL QUIXABA FERREIRA
FABIANA RODRIGUES DIMAS
MARIA MARCIANE GOMES DE JESUS
SANDRA PEREIRA DIAS
exercício profissional do Assistente Social em tempos de pandemia
Trabalho Interdisciplinar em grupo apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial como requisito das disciplinas: Administração e Planejamento em Serviço Social; Comunicação na Prática do Assistente Social; Ética Profissional e Serviço Social; Fundamentos das Políticas Sociais e Políticas Sociais; Fundamentos Históricos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social III. 
Professores: Amanda Boza Gonçalves; Nelma Galli; Patricia Soares Alves da Silva; Paulo Sérgio Aragão
SUMÁRIO
1 - INTRODUÇÃO	3
2 - DESENVOLVIMENTO	.......4
2.1 - Administração e Planejamento em Serviço Social	4
2.2 - Comunicação na Prática do Assistente Social	6
2.3 - Ética Profissional e Serviço Social	7
2.4 - Fundamentos das Políticas Social e Políticas Sociais.........................................8
2.5 - Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social III:	10
3 - CONCLUSÃO	12
 REFERÊNCIAS	13
INTRODUÇÃO
Com o desenvolvimento do Portifólio, nos foi permitido refletir sobre o panejamento na pratica do assistente social como forte aliado no exercício profissional, entendendo que o ato de planejar é inerente do ser humano mesmo que imperceptível.
Entendemos que o plano de contingencia é um planejamento de caráter preventivo, pois atende a determinado evento inesperado e deveria ser feito antecipadamente para prevenção catastróficas.
Podemos através de pesquisas entender que a comunicação diária do assistente social é de suma importância para se descobrir as necessidades dos cidadãos, através de programas e projetos desenvolvidos para atender a população carente. Os assistentes sociais atuam no enfrentamento das desigualdades sociais no qual constitui-se objeto da intervenção profissional.
Compreendemos que a ética profissional tem o objetivo de dar visibilidade a população em relação a direção social da profissão do assistente social e a qualidade da execução da profissão. Durante um longo período no Brasil era apenas assistencialismo, após longos conflitos e reconceituação chega-se a uma nova fase de fortalecimento da profissão, levando a população menos favorecida, proteção social, urbanização, escola, posto de saúde, significando serviço público de acesso a população.
 Com a pandemia o profissional de assistência social precisa ocupar lugares estratégicos para sustentação do planejamento elaborado no plano de contingência, buscando manter o atendimento a população para que não sejam desamparadas nesse momento difícil de pandemia.
 
2 - DESENVOLVIMENTO
2.1 - Administração e Planejamento em Serviço Social
	O planejamento é um aliado de suma importância ao exercício do trabalho profissional, permitindo assim antecipar possíveis e certas mudanças do ambiente externo em que a sociedade está inserida continuamente. O planejamento deve ser tratado como um processo primordial ao trabalho profissional, pois é um método aplicado para a intervenção profissional, ou seja, o profissional deve investigar e analisar a realidade para assim propor uma intervenção eficaz. É uma ferramenta gerencial que proporciona a sensibilidade para identificar, ao longo do tempo, ações necessárias ao enfrentamento de refreamento e desafios institucionais que devem ser vencidos
O ato de planejar pode ser entendido como algo inerente à espécie humana. Pode-se dizer que o homem planeja suas ações, desde as mais simples até as mais complexas, isto é, “[...] tudo é pensado e planejado na vida humana.” (MENEGOLLA, SANT’ANNA, 1991, p. 15). Compartilhando dessa premissa, Barbosa (1991, p.17) afirma que:
[...] o planejamento é basicamente um processo de racionalidade, é indiscutível que todo homem é capaz de planejar, sendo inerente à sua natureza essa atitude, em si dialética, de tomar decisões em relação ao futuro.
 Compreende-se, portanto, que o planejamento é responsável e também decorrência do uso da razão pelo homem nos diferentes contextos e períodos históricos, isto é, no desenvolvimento da humanidade, é uma ação processual/continua; pensamento direcionado ao alcance de objetivos. Para o profissional do Serviço Social o planejamento deixa de ser um método e passa a ser um procedimento importante para a profissão, torna-se instrumento essencial para compreender a profissão que trabalha com a realidade, profissão esta que precisa repensar suas práticas para atender as mais diversas realidades e expressões da questão social que surgem no cotidiano profissional.
Os processos de planejamento são necessários para lidar com problemas, em especial os mais complexos, o que se supõe a atuação de diferentes atores. O processo de planejamento supõe-se, portanto, reconhecer a relevância de problemas e assumir acordos para enfrentá-los. Em vista de tal fator entendemos que não é apenas uma ação técnica, é essencialmente um ato público.
	O plano de contingência de um órgão público é um planejamento de caráter preventivo e alternativo. Ele tem a finalidade de atender determinado evento inesperado, como por exemplo o estado de calamidade pública. Identifica as ações necessárias para que o evento impacte o mínimo possível a oferta dos serviços à população. 
Plano de Contingência - PLANCON funciona como um planejamento da resposta e por isso, deve ser elaborado na normalidade, quando são definidos os procedimentos, ações e decisões que devem ser tomadas na ocorrência do desastre. Por sua vez, na etapa de resposta, tem-se a operacionalização do plano de contingência, quando todo o planejamento feito anteriormente é adaptado a situação real do desastre. (BRASIL, 2017, p. 21).
	A decretação do estado de calamidade pública devido a pandemia causada pelo novo coronavírus, na maioria dos municípios brasileiros, tornou o Plano de Contingência essencial para gestores e trabalhadores do SUAS. Sobretudo porque nesse contexto a Assistência Social foi considerada área essencial para o enfrentamento à pandemia. Isso porque a Assistência Social responde às necessidades imediatas e de sobrevivência da população. Especialmente da população mais vulnerável que vem sofrendo ainda mais os impactos da pandemia.
	O Plano de Contingenciamento, é um documento restringido ao desastre e obrigatório nestas situações para conseguir o devido financiamento e para dar visibilidade e transparência as ações. O entendimento é que, como se trata de uma situação anormal e de excepcionalidade, o orçamento também deve ser extraordinário.
	Em síntese, reafirmamos aqui a particularidade dos planos de contingenciamento em elaboração ou recentemente elaborados: buscam analisar cenários e tendências, para prever ações a serem desenvolvidas imediatamente, face as mudanças de cenário impostas pela evolução da epidemia. O plano de contingenciamento, que é visto como exigência de resposta, uma explicitação de resposta em uma leitura de contexto. Porém, em meio a pandemia, resolveu-se mudar este padrão, buscando fazer mais do que documento, um momento estratégico, de construção, entendimentos e coordenação de ações. Começar a “atender as emergências” de maneira ensaiada, articulada, se preparar. Levantar as prioridades para ter convicção dos problemas que serão resolvidos e de que maneira.
	 O diálogo entre as entidades envolvidas no desenvolvimento e na ação do planejamento é crucial. Constatar o que os profissionais sociais da linha de frente têm percebido e ouvido dos cidadãos é necessário para elaborar melhor os pontos do plano, pois somente quem usufrui e quem atende essas pessoas é que pode apresentar pontualidade e efetividade no que deve ser desenvolvido.	
	É de importância fundamental destacar que há um amplo trabalhoespecífico e próprio da Assistência Social que precisa estar à disposição de cidadãs e cidadãos e que diz respeito a combater incertezas e inseguranças relacionadas à segurança de sobrevivência, de convivência e de acolhida. 
2.2 - Comunicação na Prática do Assistente Social
A comunicação no dia-dia do assistente social é vital pois é através dela que se descobre se as necessidades dos cidadãos estão sendo supridas através daquele programa ou benefício, se a população está satisfeita com o atendimento, se entende a importância de cumprir os requisitos para continuar usufruindo, como veem o CRAS ou outro equipamento que faça o intermédio e etc. Além da criação de relatórios, laudos, entrevistas, visitas domiciliares, nos estudos sociais, pesquisas, reuniões de grupos e na própria interlocução com os usuários, onde as informações são passadas e debatidas, promovendo o esclarecimento do usuário.
Mas a comunicação não se dá somente pessoalmente. Tendo em vista a pandemia que já dura meses, todos os serviços tiveram que se render totalmente ao mundo online e digital, fazendo o profissional acrescentar mais uma habilidade de comunicação, a não-presencial. O que certamente exigiu e continua exigindo uma maior empatia, atenção aos detalhes, reforço de informações e tato para detectar se de fato o cidadão teve todas suas necessidades atendidas.
Em nossa sociedade tem-se presenciado um novo modelo de comunicação que se baseia na troca em rede, como afirma Cardoso (2010, p. 43):
[...] o modelo comunicacional da nossa sociedade é moldado pelos processos de globalização comunicacional mundial, juntamente com a articulação em rede massificada e a difusão de mídias pessoais, e em consequência o aparecimento da mediação em rede. A organização de usos e a ligação em rede das mídias dentro desse modelo comunicacional parecem estar diretamente ligadas aos diferentes graus de uso de interatividade que as mídias atuais permitem.
Outro fator na comunicação surge quando usuários são questionados se entendem seus direitos, o que está sendo oferecido a eles e como eles veem isso. Alguns se comunicam de forma mais direta e formal, limitando a interpretação das respostas e outros são mais expansivos, acrescentando muitos detalhes, o que facilita a coleta de dados. Para Barroco (2007) agir eticamente, sem seu sentido mais profundo, é agir com liberdade, ou seja, poder escolher conscientemente entre alternativas, ter condições objetivas para criar alternativas e escolhas.
2.3 - Ética Profissional e Serviço Social: 
Ao explicar suas funções sociais e os padrões éticos seguidos pelos assistentes sociais, a identidade profissional ganhou legitimidade social. A ética profissional objetiva dar visibilidade à sociedade acerca da direção social da profissão e da qualidade do exercício profissional (BRITES, 2007).
A questão social tem sido colocada, na nova proposta de reformulação curricular, como objeto do Serviço Social. Resgatar a concepção de questão social como forma de entender sobre a possibilidade de a questão social, ou, as expressões da questão social, se constituir em nosso objeto profissional
Segundo Netto (2012) o que precisa ser tornado expressamente claro é que o tema da ética profissional não é um aspecto secundário ou pontual da vida dos assistentes sociais, limitado à formal construção e cumprimento de um Código. A ética está presente no cotidiano do profissional, onde todos os dias são tratados como urgentes e ainda mais em períodos onde se exige muito mais deste profissional, como em uma pandemia. Reconhecendo que a liberdade é um valor moral fundamental e requisitos políticos inerentes - autonomia, emancipação e a plena expansão dos indivíduos sociais. Defender o aprofundamento da democracia socializando a participação política e a riqueza gerada socialmente.
	No Brasil, a desigualdade social e econômica e a busca por justiça social se confundem com a própria história do país. História que permitiu que a política pública de assistência social seja hoje um direito garantido pela Constituição Federal.
2.4 - Fundamentos das Políticas Social e Políticas Sociais: 
Durante muito tempo no Brasil, a assistência aos pobres não foi merecedora de atenção do poder público. O Estado era um mero distribuidor de isenções clientelistas a grupos privados e religiosos e estes concentravam o atendimento à população vulnerável. A pobreza era tida como uma fatalidade e a assistência deixada à iniciativa da igreja, o que hoje é conceituado como assistência esmolada.
Na era Vargas, o Brasil conheceu a força do Governo Federal no cenário político. O período pós-revolucionário baseava-se no estado de compromisso. Foi criado o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio e a Consolidação das Leis do Trabalho – CLT. Em 1938 criou-se o Conselho Nacional de Serviço Social que estava vinculado ao Ministério da Educação e Saúde. O Estado voltou-se aos excluídos do sistema da previdência social. O amparo passou a ser dirigido aos que não conseguiam garantir sua sobrevivência. Foi criada e LBA (Legião Brasileira de Assistência) e o CNSS (Conselho Nacional de Serviço Social). A primeira percorreu o país com criação de comissões municipais, estimulando o voluntariado feminino. O modelo assistencial baseado na caridade e na benemerência foi aprofundado e ampliado.
Com a Constituição de 1988, a assistência social passou a ser reconhecida como política integrante da seguridade social, ao lado das políticas de saúde e previdência social. A proteção social foi reconhecida como direito do cidadão e dever do Estado. O que antes era visto como problema individual passou a ser visto como coletivo.
Foi a Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS), que regulamentou os artigos da CF/88 que trataram da assistência social, garantindo o modelo de gestão e de controle social de forma descentralizada e participativa, deixando para trás a ideia de “política de favor” para política de direito de implantação em território nacional tão diferente, repleto de desigualdades regionais.
O Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) foi instituído pela Lei Orgânica da Assistência Social (Loas), em 1993, com a missão de promover o controle social da política pública de assistência social e contribuir para o seu permanente aprimoramento, a partir das necessidades da população brasileira. Ao criar o CNAS, o governo regulamentou a filantropia e ao fazer isso, passou para as entidades privadas a responsabilidade via transferência de tributos de atender a população pobre da maneira que melhor fosse para essas entidades, pois essas entidades tinham o poder de decidir quem e como atenderiam, nada na perspectiva de direito.
Chegado o ano de 2003, o SUAS, Sistema Único de Assistência Social foi implantado, trazendo o Brasil para uma nova fase de fortalecimento do Estado e de defesa dos direitos socioassistenciais. Foram instituídos serviços, programas, projetos e benefícios de transferência de renda, como o Bolsa Família, fazendo o SUAS representar um avanço para a organização descentralizada e participativa da política pública de assistência social.
	Quando o serviço social chega, leva toda a proteção social: urbanização, possibilidade da escola, do posto de saúde e do CRAS, significando serviço púbico de acesso à população. Sendo propulsor dessa população, para que a mesma use a cidade.
2.5 - Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social III
O Serviço Social, uma profissão regulamentada pela Lei nº 8.662/93, por meio da Resolução nº 218 de 06/03/1997, do Conselho Nacional de Saúde (CNCS), que se enquadra no campo de atuação da saúde.
Observa-se que o Sistema Único de Saúde (SUS), mesmo que não tenha sido implantado na sua plenitude como garante a Constituição de 1988, como política descentralizada, com a execução de serviços, prioritariamente, pelos municípios, constitui-se, dentro da Seguridade Social, a única política pública universal, mantendo Conselhos de Saúde funcionando nos três níveis do sistema e financiamento, ainda que não respeitados,garantidos legalmente (BRAVO, 2000, p. 49).
No contexto, pode-se observar a precariedade do SUS, no qual tem-se como resultado a ausência de atendimento digno, os usuários do Sistema Único de Saúde são dia-após-dia sacrificados pelo mau funcionamento do órgão que não consegue atender a demanda do atendimento exigido pela grande procura da população.
As precárias condições do SUS denota a fragilidade da saúde pública no Brasil, outrossim as/os assistentes sociais enfrentam no seu cotidiano condições precárias de trabalho que constituem barreiras em suas ações.
 Este profissional é tido como porta-voz dos direitos aos usuários, trazendo acessibilidade aos serviços. Deve ter conhecimento primordial dos serviços existentes e disponíveis para a população. Atua também como mediador, envolvendo a família do paciente no processo de tratamento e incentivando o mesmo a prosseguir. Espera-se que o assistente social deve conhecer suas atribuições específicas e ser apto para passar as informações adiante da melhor maneira possível. Além de se certificar que o paciente vai ser atendido no local certo.
Além das atribuições supracitadas, o sistema de saúde faz com que o profissional tenha capacidade e autonomia de organizar os espaços, reunindo os profissionais para discussão de casos, para dialogar a respeito do tratamento e etc.
Nos hospitais o assiste social atua conscientizando, orientando, acolhendo o paciente e os familiares por entender que os pacientes possuem núcleos familiares que também sofrem com a situação.
Com a pandemia, o profissional de serviço social precisa ocupar lugares estratégicos para a sustentação do planejamento feito para lidar com essa quarentena que ainda não acabou, buscando manter os atendimentos e acompanhamentos para que a população não seja desamparada nesta hora que mais necessita, mostrando que os profissionais honram seus juramentos e os governos, seus compromissos pré-estabelecidos.
	É de suma importância fixar aqui que a presença dos assistentes sociais na saúde é indispensável, uma vez que, conforme Costa (1998), a inserção destes profissionais no conjugado dos métodos de trabalho, destinados a produzir serviços para a população é mediatizada pelo reconhecimento social da profissão, e por um conjunto de necessidades que se definem, a partir das condições históricas, sob as quais a saúde pública se desenvolveu no Brasil.
3 - CONCLUSÃO
Este trabalho teve como objetivos atender às questões exigidas, tais como: o significado do planejamento para o serviço social, como o assistente social contribui na construção de plano de contingência, como o assistente social atua na pratica de intervenção nas situações cotidianas, quais os princípios da ética profissional à luz da problemática do trabalho do assistente social em tempos de pandemia, destacando o princípio da liberdade e democracia com respeito à autonomia profissional, perfazendo um resgate histórico das políticas sociais, no contexto brasileiro.
Imbuídos em demonstrar que o projeto ético-político do Serviço Social tem como núcleo o reconhecimento da liberdade e está vinculado a um projeto social, visando a construção de nova ordem social.
	 Refletir sobre o posicionamento ético profissional em períodos de exceção, refletir sobre os processos históricos do Serviço Social, junto com a sociedade, dentre outros, para que a importância da profissão seja compreendida devidamente.
Percebemos que a demanda do trabalho do assistente social é estabelecida tanto pelo conceito de saúde dominante no SUS, como pelas circunstâncias da população que usufrui dos serviços disponíveis, o que um lugar plural e de práticas interdisciplinares é ocupado por este profissional. Ainda mais durante a pandemia que o covid-19 trouxe há alguns meses, o profissional é mais exigido e se faz presente através de acompanhamentos online e presenciais, tanto para os pacientes quanto para as famílias dos usuários do sistema único de saúde, que tem lidado com vários tipos de informações e situações.
REFERÊNCIAS
A atuação da/o assistente social em face da pandemia da covid19: orientações
técnicas elaboradas pelo conjunto CFESS/CRESS – comitê SUAS/SC – covid19: em
defesa da vida. Disponível em: http://comitesuassccovid19.
Consulta em 12/04/2021
ABRAMIDES, Maria Beatriz Costa. Lutas sociais e desafios da classe trabalhadora: reafirmar o projeto profissional do serviço social brasileiro. Serviço Social & Sociedade, n. 129, p. 366-386, 2017. Disponível em:
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-
66282017000200366&lng=pt&nrm=iso. Consulta em 05/04/2021
BEHRING, Elaine Rosseti; BOSQUETTI, Elaine. Política Social: fundamentos e
história. São Paulo: Cortez, 2016. Disponível em:
http://www.unirio.br/cchs/ess/Members/renata.gomes/2020.1/estagiosupervisionado-
ii/Bibliografia/complementar/Politica%20social%20-%20fundamentos%20e%20historia%20-%20BEHRING-%20ELAINE.pdf/view
Consulta em 11/04/2021
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Política Nacional de Assistência Social (PNAS). Brasília: MDS, 2004
BRASIL, Ministério da Integração Nacional. Elaboração de Plano de Contingência. Modelo Base. Brasília, Ministério da Integração Nacional, 2017.
BRAVO, M. I. S. Política de Saúde no Brasil. In: Serviço Social e Saúde: Formação e Trabalho Profissional. As Políticas de Seguridade Social Saúde. In: CFESS/CEAD. Capacitação em Serviço Social e Política Social. Módulo III: Política Social. Brasília: UnBCEAD/ CFESS, 2000.
FERREIRA, Lucélia da Silva – Administração e planejamento do serviço social Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017.
O direito à comunicação pública das/os usuárias/os da Política de Assistência
Social: uma urgência acirrada pelo Covid-19. Disponível em:
http://www.intercom.org.br/sis/eventos/2020/resumos/R15-2261-1.pdf. Consulta
em 12/04/2021
Planos de Contingência em razão da pandemia de Covid-19: Subsídios para elaboração. Disponível em: https://suassccovid19.files.wordpress.com/2020/07/textoplanosdecontingecc82ncia_dssufsc1.pdf. Acesso em 12/04/2021
Serviço Social e o SUS: Desafios na prática do Assistente Social. Disponível em:
https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/sss/article/view/8634923.Consulta em 01/04/2021.

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