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GESTÃO DE PROCESSOS Fernanda Rocha de Aguiar Análise administrativa: comunicação organizacional Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deverá apresentar os seguintes aprendizados: Reconhecer a importância da comunicação organizacional. Identificar barreiras que interferem em uma comunicação eficaz. Indicar melhorias nos processos de comunicação organizacional. Introdução O processo comunicativo que ocorre no âmbito organizacional é influen- ciado por uma série de fatores ou variáveis que derivam das concepções políticas, econômicas, sociais e culturais e da visão de mundo dos parti- cipantes da organização em suas interações. Neste capítulo, você vai entender o que é a comunicação organiza- cional e como ela se aplica na estratégia das empresas. Você também vai verificar as principais barreiras da comunicação que impactam no resultado das instituições e como os processos de comunicação organi- zacional podem ser melhorados. A comunicação organizacional Devido às mudanças no cenário organizacional, ocasionadas pela chamada era do conhecimento e pela crescente revolução tecnológica, a comunicação empresarial vem passando por importantes transformações. O aumento da competitividade, as inovações tecnológicas e a facilidade de acesso às informa- ções têm exigido que as empresas reavaliem a sua comunicação, especialmente quanto ao prazo de respostas, à fl exibilidade e à adaptabilidade à inovação. Analisando a perspectiva norte-americana dos estudos sobre comunicação organizacional, percebe-se que, dos anos 1920 aos anos 1950, o trabalho era baseado e influenciado pelo interesse na comunicação empresarial. Após esse período, até meados de 1970, o ambiente empresarial sofria forte influência da escola de relações humanas. Destacavam-se, principalmente, as práticas de uma comunicação que partia do alto escalão gerencial, a precisão de relatórios e a eficiência dos diferentes meios de comunicação, conforme leciona Lima (2015). Na década de 1960, percebeu-se a necessidade de aprimoramento daquilo que seria denominado comunicação organizacional, conforme aponta Ribeiro (2010). Essa fase de transição foi marcada pelo entendimento da comunicação organizacional como um instrumento para a aproximação da organização com seus públicos, segundo Torquato (2009). Os anos seguintes reforçaram os novos prismas a respeito da comunicação organizacional, relacionando o contexto complexo das organizações e seus atores sociais. Logo, o caráter prescritivo da comunicação, com a mensagem centrada no emissor, passou a priorizar as práticas cotidianas, a interação entre as pessoas e os processos e pressupostos básicos de cultura nos contextos organizacionais. A partir da década de 1990 e dos primórdios dos anos 2000, a comunicação deixou de ser apenas uma “ferramenta” para alcançar os objetivos organiza- cionais, vinda do alto escalão das organizações, e passou a ser pensada de uma maneira planejada e estratégica. No entanto, para planejar e administrar a comunicação das organizações diante de um mercado competitivo, é necessário contar com conhecimentos que ultrapassam o nível das técnicas e a visão linear da implementação de roteiros, que muitas vezes ignoram condicionamentos externos e possíveis conflitos, conforme leciona Kunsch (2009). A comunicação organizacional, nesse sentido, é uma disciplina acadêmica que estuda como fenômeno comunicacional o agrupamento de pessoas que integram uma organização e que a ela se ligam em torno de uma cultura de objetivos comuns. Ou seja, trata-se de trabalhar a comunicação não de um ponto de vista meramente linear, mas de considerar, sobretudo, um processo relacional entre indivíduos, departamentos, unidades e organizações, conforme define Kunsch (2006). A organização é vista como um sistema aberto e complexo, sendo formada por pessoas, fluxos, meios, barreiras e diferentes níveis de comunicação. E, para que a organização possa alinhar os seus objetivos estratégicos e definir ações para o alcance dos resultados almejados, visando garantir a sua sustentabilidade diante dos cenários competitivos, é imprescindível que haja a integração dos seus processos comunicativos. Análise administrativa: comunicação organizacional2 A partir dessa abordagem de organizações complexas, a comunicação organizacional vem sendo considerada mais do que a transmissão de mensa- gens ou conhecimento, mas uma atividade prática que atua na formação de um relacionamento. A importância da comunicação organizacional A comunicação organizacional infl uencia a forma como o relacionamento da organização se estabelece. Quando bem gerida, ela traz grandes contribuições para o mundo corporativo, abrangendo desde o processo de vendas até o relacionamento entre os funcionários e gestores. Para garantir o sucesso da comunicação, é necessário que o fl uxo dessa comunicação ocorra de maneira planejada, conforme lecionam Barros e Matos (2015). Baldissera (2008) salienta que é preciso pensar a comunicação organizacio- nal em um sentido amplo, que não compreende somente a estrutura física, os equipamentos e os recursos financeiros, mas que considera, principalmente, a relação das pessoas e suas interações no trabalho, com objetivos claros e específicos que não se restringem aos planos de negócios. Além disso, a comunicação organizacional se baseia na premissa de dar maior importância à imagem e à identidade corporativa, buscando o diálogo com todas as esferas da organização, incluindo colaboradores, clientes, for- necedores e stakeholders. Esse alcance de todos os públicos objetiva disponi- bilizar os objetivos e as estratégias da organização ao alcance dos diferentes níveis hierárquicos e de atuação. Quando bem realizada, essa comunicação garante a informação correta a todas as esferas da organização, mobilizando os envolvidos a construírem relacionamentos corporativos. Além disso, as práticas assertivas da comunicação organizacional promovem segurança e valorização às pessoas, que se sentem incluídas na formação da cultura que a organização constrói. A partir do entendimento da importância da comunicação para a ati- vidade exitosa de uma empresa, Kunsch (2003) defende que a empresa deve possuir um setor estratégico, capaz de agregar valores e facilitar os processos interacionais, visando ao relacionamento com os seus diferentes públicos, a sociedade em geral e as opiniões públicas. Torquato (2009) define essa ideia como uma possibilidade sistêmica capaz de reunir as modalidades de comunicação cultural, administrativa e social e os sistemas de informação. De acordo com Almeida (2000), uma comunicação eficiente exerce um efeito positivo sobre o ambiente interno e, consequentemente, sobre a imagem 3Análise administrativa: comunicação organizacional global da empresa. A comunicação, antes de mais nada, deve ser coerente e consistente e deve preocupar-se em passar uma boa imagem não só para o exterior, mas também para o seu público interno. Há diferenças entre comunicar e informar. A comunicação, quando efetiva, esta- belece conexão e empatia entre as pessoas e promove trocas — é a famosa “via de mão dupla”. Caso não haja essa interação, haverá apenas o valor informativo, que nem sempre é utilizado de forma adequada pelas pessoas. Mas como pro- mover a conexão entre as pessoas e fortalecer a comunicação organizacional? É fundamental que os profissionais de comunicação reflitam sobre a sobrecarga informativa presente nas organizações. Na maioria das vezes, há uma lacuna entre aquilo que é dito e o que é absorvido pelas pessoas no ambiente organizacional. E, para piorar, as organizações mais burocráticas e hierárquicas geralmente adotam posturas arcaicas, que dificultam o espaço para feedback, causando dúvidas e desconforto entre as pessoas. Logo, para que a comunicação organizacional não seja apenas uma transferência de informação, é necessário que haja consciência da importância do ato de comunicarpara a multiplicidade de ideias e para a construção da identidade corporativa. Barreiras à comunicação eficaz O processo de comunicação normalmente sofre bloqueios, que aparecem entre os emissores e os receptores. Chiavenato (2004) denomina esses problemas como barreiras à comunicação, que servem como obstáculos ou resistências à comunicação entre as pessoas. Quando isso acontece, a informação não chega completa ao receptor, pois a mensagem original sofre distorções. Para Chiavenato (2004, p. 315), há três tipos de barreiras à comunicação humana, conforme listado a seguir. Barreiras pessoais: são as interferências decorrentes das limitações, das emoções e dos valores de cada pessoa. No ambiente de trabalho, as mais comuns são a deficiência para ouvir, as percepções, as emoções e os sentimentos pessoais. Barreiras físicas: são as interferências presentes no ambiente onde ocorre o processo de comunicação; podemos citar como exemplos os Análise administrativa: comunicação organizacional4 ruídos de portas que são abertas no decorrer de uma aula ou palestra, a distância física ou um canal congestionado. Barreiras semânticas: são as limitações decorrentes dos símbolos, por meio dos quais a comunicação é feita. Essas barreiras podem ser verificadas não só por palavras, mas também por gestos, sinais, etc., os quais podem ter diferentes sentidos para as pessoas envolvidas no processo. Outro aspecto a se destacar no ato de se comunicar é que fatores multicultu- rais têm potencial para aumentar as barreiras de comunicação. Robbins, Judge e Sobral (2010) apontam outras barreiras importantes do processo de comuni- cação, trazendo elementos da comunicação vista como um comportamento: Barreira de filtragem: quando a fonte manipula as informações para apresentá-las de uma forma mais atraente ao receptor. Barreira de percepção seletiva: quando o ser humano ouve e vê sele- tivamente, de acordo com suas necessidades e motivações. Barreira defensiva e de linguagem: quando as mesmas palavras e frases têm significados diferentes para pessoas de diferentes sexos, idades, educação e formação cultural. Robbins, Judge e Sobral (2010) demonstram a existência de barreiras culturais à comunicação utilizando como exemplo o fato de um mesmo gesto poder ser compreendido de maneira muito diferente, dependendo da cultura do receptor. Os autores chamam a atenção também para os seguintes fatos: pessoas que falam línguas diferentes percebem o mundo diferentemente; as mesmas palavras têm significados diferentes em diferentes línguas e culturas; existem línguas mais formais do que outras. Robbins, Judge e Sobral (2010, p. 342) afi rmam que “[...] quanto maior o número de níveis verticais na hierarquia da organização, mais oportunidades existem para a ocorrência de barreiras de comunicação organizacional”. Esse aspecto se refere ao quanto o receptor, no processo de comunicação, interpreta o que vê e ouve com base em suas necessidades, experiências e motivações pessoais. 5Análise administrativa: comunicação organizacional Os materiais disponíveis nos links a seguir oferecem informações extras sobre o assunto tratado neste capítulo. Acesse-os para complementar o seu aprendizado. A importância da comunicação eficaz dentro das empresas: https://qrgo.page.link/WUfmU Os três pilares da comunicação eficaz: https://qrgo.page.link/1UqKB Melhorias no processo de comunicação organizacional Chiavenato (2004) aponta dois aspectos para a melhoria da comunicação organizacional. Em primeiro lugar, deve-se investir energia em melhorar as mensagens; em segundo lugar, deve-se compreender o que as pessoas estão tentando comunicar. O autor apresenta algumas técnicas para alcançar uma comunicação organizacional efi caz. Veja-os a seguir. Acompanhamento: é necessário que se tenha certeza de que a mensa- gem foi compreendida. O emissor deve saber se o significado que está na mente do receptor é o mesmo que tentou transmitir. Retroação: é importante que o destinatário possa utilizar um canal para retroagir; assim, o emissor poderá se certificar de que a mensagem/ informação produziu o efeito desejado. Empatia: a forma de se comunicar depende do que se conhece do destinatário. É preciso que que se compreenda o processo de deco- dificação que envolve a percepção e o modo como a mensagem será filtrada pelas pessoas. Repetição: em comunicação, a repetição assegura que, se uma men- sagem não for compreendida, haverá outras oportunidades para que seja. Por exemplo, quando pessoas ingressam em uma organização ou mesmo quando estudantes ingressam na universidade, recebem as Análise administrativa: comunicação organizacional6 informações básicas de diversas maneiras — ou seja, a informação redundante garante que a comunicação seja assegurada. Simplificação da linguagem: a comunicação só existirá se o desti- natário compreender o significado da mensagem/informação que for transmitida; portanto, o codificador deve se preocupar em transmitir informações/mensagens, utilizando palavras, apelos e símbolos que tenham significado para o destinatário. Boa escuta: é preciso estar consciente de que, para se fazer entender, é necessário, também, que se saiba ouvir, compreendendo o que está sendo transmitido. Encorajamento da confiança mútua: o clima de confiança propicia o melhor acompanhamento e a melhor compreensão; portanto, a comu- nicação é melhor quando se baseia em confiança recíproca. Criação de oportunidades: devido à grande quantidade de mensagens existentes no dia a dia, muitas delas não são sequer decodificadas, pois não há tempo/oportunidade para que sejam levadas em conta; por isso, os emissores (organizações) agendam reuniões/encontros, para que a troca de ideias sobre assuntos importantes seja feita. Acesse o link a seguir e conheça as principais barreiras da comunicação empresarial e como superá-las. https://qrgo.page.link/ffNRK Os autores Cohen e Fink (2003) destacam alguns passos para que se assegure a eficácia na fala, na escuta e no entendimento. Veja-os a seguir. Escolha as suas palavras — deve-se ter o cuidado de utilizar palavras que façam sentido, que sejam claras para a outra pessoa. Procure fazer com que sua mensagem não seja ambígua, antecipando as diversas interpretações que a mensagem transmitida possa receber, pois nem sempre o que se quer dizer significa a mesma coisa para o receptor. No lugar de agir emocionalmente, deve-se optar pela espontaneidade e franqueza, pois a manifestação de ideias e sentimentos deixa o outro 7Análise administrativa: comunicação organizacional mais à vontade ao receber a mensagem. Portanto, fale o que pensa, mas pense em falar o que está sentindo. Escute as mensagens não verbais — deve-se prestar atenção a aspectos como tom de voz, expressões faciais e postura corporal, para apreender o que eles estão transmitindo além da mensagem verbal. Certifique- -se de que seu tom de voz, seu ritmo, etc., estão combinando com as palavras que utiliza e estão refletindo seus sentimentos. Se captar algo que esteja perturbando a outra pessoa e que não se refira ao que está sendo dito, considere a possibilidade de trazer isso à tona. Oportunidade e situação — deve-se procurar não tratar de questões “pesadas” quando a outra pessoa não possui tempo disponível para tratar do assunto de forma adequada ou esteja preocupada. É importante também que se avalie se o ambiente é adequado para se tratar de um assunto, pois pode provocar mal-entendidos. Deve-se procurar focar no tema principal, ignorando as minúcias de que você discorda. Além disso, deve-se evitar rodeios ou argumentos sobre pequenos erros. É necessário que se tente cuidar dos problemas enquanto são pequenos, isto é, buscar lidar com as tensões e contestações em seus primeiros estágios. Teste a compreensão — é sempre oportuno convidar o outro a expor o que foi transmitido, pois isso traz a oportunidadede se certificar de que a mensagem ficou clara. Da mesma forma, procure repetir, com suas próprias palavras, o que lhe foi passado, confirmando, assim, que você entendeu a mensagem completamente. Preserve a relação — é necessário que haja a oportunidade de a outra pessoa ser ouvida; portanto, não se deve monopolizar o tempo. Deve-se procurar não interromper quando o outro fala, tentando não se concentrar tanto na resposta a ser dada, pois isso faz com que não se preste atenção ao que está sendo dito. É importante que se reconheça o que vale a pena reter da mensagem transmitida, mesmo que se discorde da mensagem básica. Por fim, se a pessoa faz uma observação significativa, deixe que ela saiba que você reconheceu isso — dê um retorno. A comunicação está diretamente ligada à cultura organizacional. Os meios escolhidos para a disseminação das informações, de maneira geral, fazem parte de todo o planejamento. Um diretor executivo de uma empresa multinacional que tem colaboradores de diversas nacionalidades evidencia que “é preciso que se leve sim em consideração a cultura, os valores, missão e objetivos das empresas, mas o mais importante é que a informação consiga contribuir para melhorias e para o alcance dos ideais da empresa”. Não se pode dizer que existe Análise administrativa: comunicação organizacional8 uma coesão entre opiniões sobre o cenário das empresas brasileiras; assim, ainda é preciso estudar muito os elementos simbólicos e o que eles significam para as organizações no país. A cultura organizacional é um desses fatores simbólicos. São esses elementos que guiam as empresas, que criam as esferas de poder e os processos empresariais, e isso tudo depende da comunicação. ALMEIDA, V. A comunicação interna na empresa. Lisboa: Práxis, 2000. BALDISSERA, R. Por uma compreensão da comunicação organizacional. In: BALDISSERA, R. (org.). O diálogo possível: comunicação organizacional e paradigma da complexidade. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2008. BARROS, D. M. L.; MATOS, N. S. A importância da comunicação organizacional interna e dos feedbacks gerenciais. Revista de Administração, [s. l.], v. 13, n. 23, p. 3-20, 2015. CHIAVENATO, I. Comportamento organizacional: a dinâmica do sucesso das organizações. São Paulo: Thomson, 2004. COHEN, A. R.; FINK, S. L. Comportamento organizacional: conceitos e estudos de casos. 7. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2003. KUNSCH, M. M. K. (org.). Comunicação organizacional: histórico, fundamentos e pro- cessos. São Paulo: Saraiva, 2009. v. 1. KUNSCH, M. M. K. Comunicação organizacional: conceitos e dimensões dos estudos e das práticas In: MARCHIORI, M. Faces da cultura e da comunicação organizacional. São Caetano do Sul: Difusão Editora, 2006. KUNSCH, M. M. K. Planejamento de relações públicas na comunicação integrada. 4. ed. São Paulo: Summus Editorial, 2003. LIMA, M. D.; ABBUD, M. E. 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