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Prática simulada civil II - UMC Peça 1

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AO JUIZO DA VARA DA FAMÍLIA DE ARACAJU – SE
(10 LINHAS)
FERNANDA (nome completo), brasileira, maior, solteira, desempregada, portadora da cédula de identidade registro geral (CIRG) N°..., inscrita no cadastro nacional de pessoas físicas Ministério da Fazenda (CPFMF) n°_, (endereço eletrônico), residente e domiciliada à rua...n°..., bairro...cidade...estado...cep..., por seu bastante procurador e advogado (procuração anexa) que a esta subscreve, com escritório profissional situadoa à Rua..., Número..., Bairro..., Cidade..., estado..., CEP..., endereço eletrônico..., vem respeitossamente à Vossa Excelência propor a presente 
AÇÃO DE ALIMENTOS GRAVÍDICOS CULMINADA COM PEDIDO DE ALIMENTOS PROVISÓRIOS 
Com fulcro nos artigos, 2° da Lei 11.804/2008; e, artigo 4° da Lei 5.478/1968, em face de CAIO (nome completo), brasileiro, maior, solteiro, empresário, portador da cédula de identidade registro geral (CIRG) N°..., inscrito no cadastro nacional de pessoas físicas ministério da fazenda (CPFMF) N°..., (endereço eletrônico), residente e domiciliado à rua...n°..., bairro..., cidade..., estado do Rio Grande do Sul, cep...; Conforme fatos e fundamentos a seguir consubstanciados: 
1. DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA 
A requerente declara não possuir condições de arcar com as custas e despesas processuais, fazendo jus ao benefício da justiça gratuita, nos termos do artigo 5°, LXXIV, da Constituição Federal de 1988, do artigo 98 do Codex Processessual Civil e do artigo 1°, §2 da Lei 5.478/1968; o qual analisamos abaixo: 
Conform
Artigo 1°(caput)
(...)
§2°	A parte que não estiver em condições de pagar as custas do processo, sem prejuízo do sustento próprio ou de sua família, gozará do benefício da gratuidade, por simples afirmativa dessas condições perante o juiz, sob pena de pagamento até o décuplo das custas judiciais.
2. DOS ALIMENTOS PROVISÓRIOS 
Conforme se verifica de depoimentos de amigos do ex casal, anteriormente formado pela requerente e pelo requerido; das fotografias e documentos apresentados pela requerente, restam suficientes os indícios de que o requerido possui a obrigação de prestar alimentos gravídicos à requerente, na condição de pai presumido do nascituro, vez que era namorado reconhecido da requerente até o momento em que soube da gravidez, nos termos do artigo 6° da Lei 11.804/2008.
Art. 6° Convencido da existência de indícios da paternidade, o juiz fixará alimentos gravídicos que perdurarão até o nascimento da criança, sopesando as necessidades da parte autora e as possibilidades da parte ré.
Faz-se imperioso, diante da comprovada obrigação do devedor, que os alimentos ora demandados, sejam pagos à requerente em caráter liminar, vez que o dispositivo citado acima, (lei 11.804/2008), conforme expresso em seu artigo 11°, possui a aplicação suplementar da lei 5.478/1968, a qual, em seu artigo 4°, traz a possibilidade de fixação provisória de alimentos a serem pagos pelo devedor. Vejamos:
Art. 4º Ao despachar o pedido, o juiz fixará desde logo alimentos provisórios a serem pagos pelo devedor, salvo se o credor expressamente declarar que deles não necessita.
 
3. DOS FATOS
As partes mantiveram relacionamento afetivo por determinado período, de modo que a requerente, inclusive, sempre fora apresentada na qualidade de namorada, pelo requerido; em todos os lugares por onde este esteve em sua companhia.
O término da relação afetiva se deu logo após a requerente informar de sua gravidez ao requerido, o qual, prontamente se eximiu da parternidade e de todas as obrigações dela decorrentes, sob o único pretexto de não estar preparado para tal situação naquele momento de sua vida.
Importante frisar que o requerido, na qualidade de empresário próspero, em tese não teria qualquer dificuldade em auxiliar a requerente no custeio das despesas de sua gravidez. 
Assim, deixados à própria sorte; o nascituro e a requerente, a qual encontra-se desempregada e em gravidez de risco, conforme informação médica prestada, depositam suas expectativas de justiça, através do resguardo dos direitos básicos e fundamentais, seus, e da criança que há de vir ao mundo, na demanda que se propõe a este juízo. 
4. DO DIREITO
É sabido que o período de gestação implica numa sequência imprevisível de gastos, sobretudo, para se resguardar a saúde e bem estar da gestante, e da criança. 
Neste sentido, o artigo 2° da lei 11.804/2008, dispõe que é obrigação da parte requerida, prestar alimentos na quantia suficiente para cobrir tais despesas. Senão vejamos: 
Art. 2° Os alimentos de que trata esta Lei compreenderão os valores suficientes para cobrir as despesas adicionais do período de gravidez e que sejam dela decorrentes, da concepção ao parto, inclusive as referentes a alimentação especial, assistência médica e psicológica, exames complementares, internações, parto, medicamentos e demais prescrições preventivas e terapêuticas indispensáveis, a juízo do médico, além de outras que o juiz considere pertinentes.
O parágrafo único do artigo 6° do mesmo diploma legal, ainda dispõe que, após o nascimento com vida da criança, os alimentos gravídicos serão convertidos em pensão alimentícia a seu favor. Ipsis litteris: 
			Artigo. 6° (...)
			Parágrafo único. Após o nascimento com vida, os alimentos gravídicos ficam convertidos em pensão alimentícia em favor do menor até que uma das partes solicite a sua revisão.
5. DOS PEDIDOS
Diante de todo o exposto, requer-se à Vossa Excelência que: 
1. Inaudita altera pars, condene o requerido à prestação da quantia correspondente à R$ - PORCENTAGEM - de seus vencimentos mensais à requerente, valor que deve ser suficiente à auxiliar no custeio das despesas decorrentes do estado de gestação, nos termos do artigo 4° da lei 5.478/1968 e art. 2° da lei 11.804/2008. 
2. Determine que, após o nascimento do nascituro, sejam as prestações gravídicas automaticamente convertidas em pensão alimentícia em favor da criança, conforme dita o parágrafo único do artigo 6° da lei 11.804/2008.
3. Que seja deferido o benefício da assistência judiciária gratuita à requerente, nos termos do artigo 5°, LXXIV, da Constituição Federal de 1988, do artigo 98 do Codex Processessual Civil e do artigo 1°, §2 da Lei 5.478/1968
4. Que arque a parte contrária com todas as despesas e custas processuais, bem como honorários advocatícios, fixados no mínimo legal de 10% sob o valor da presente causa.
 
5. A intimação do requerido para apresentar resposta no prazo de 5 dias, sob pena de revelia.
6. Que seja intimado o Ministério Público acompanhar a presente lide, nos termos do artigo 201,III, do Estatuto da Criança e do Adolescente, e artigo 698 do CPC. 
6. DAS PROVAS
Requer-se provar o alegado por meio de todas as formas em Direito admitida, especialmente pelo depoimento pessoal do requerido, sob pena de confissão. Oitiva de testemunhas, e as demais que se fizerem necessárias.
7. DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO
A parte requerente declara, nos termos do artigo 319, VII
Dá-se a causa o valor de R$ (12 meses da quantia mensal pleiteada) 292, III Código de Processo Civil)
Termos em que,
Pede deferimento.
Cidade, Estado, dia, mês, ano
Advogado – OAB-UF
PROBLEMA DA AULA DE PRÁTICA SIMULADA II (PEÇA 1):
PEÇA PROFISSIONAL Enunciado: Fernanda, brasileira, solteira, natural e residente em Aracaju, no Sergipe, maior e capaz, conheceu Caio, brasileiro, solteiro, natural do Rio Grande do Sul, também maior e capaz. Caio era um próspero empresário que visitava Aracaju semanalmente para tratar de negócios, durante o ano de 2015. Desde então passaram a namorar e Fernanda passou a frequentar todos os lugares com Caio que sempre a apresentou como sua namorada. Após algum tempo, Fernanda engravidou de Caio. Este, ao receber a notícia, se recusou a reconhecer o filho, dizendo que o relacionamento estava acabado, que não queria ser pai naquele momento, razão pela qual não reconheceria a paternidade da criança e tampouco iria contribuir economicamente para o bom curso da gestação e subsistência da criança, que deveria ser criada por Fernandasozinha. Fernanda ficou desesperada com a reação de Caio, pois quando da descoberta da gravidez estava desempregada e sem condições de custear seu plano de saúde e todas as despesas da gestação que, conforme atestado por seu médico, era de risco. Como sua condição financeira também não permitia custear as despesas necessárias para a sobrevivência da futura criança, Fernanda decidiu procurar orientação jurídica. É certo que as fotografias, declarações de amigos e alguns documentos fornecidos por Fernanda conferiam indícios suficientes da paternidade de Caio. Diante desses fatos, e cabendo a você pleitear em juízo a tutela dos interesses de Fernanda, elabore a peça judicial adequada, a fim de garantir que Fernanda tenha condições financeiras de levar a termo sua gravidez e de assegurar que a futura criança, ao nascer, tenha condições de sobrevida. Considerando a situação hipotética acima, propor a medida judicial cabível, demonstrando os fundamentos jurídicos e legais que embasam a pretensão, sem inventar dados não informados, salientando que em Aracaju há Vara Especializada própria da família.

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